D. SANCHO II



D. Sancho II
Monarca de Portugal

D. Sancho II, rei de Portugal

Ordem: 4.º Monarca de Portugal
Cognome(s): O CAPELO
Início do Reinado: 25 de Março de 1223
Término do Reinado: 4 de Dezembro de 1248
afastado da governação a partir de 24 de Julho de 1245
Aclamação: Coimbra, 1223
Predecessor(a): D. Afonso II
Sucessor(a): D. Afonso III
Pai: D.Afonso II
Mãe: D. Urraca de Castela
Data de Nascimento: 8 de Setembro de 1209
Local de Nascimento: Coimbra
Data de Falecimento: 4 de Janeiro de 1248
Local de Falecimento: Toledo, Castela
Local de Enterro: Catedral de Santa Maria, Toledo
Consorte(s): D. Mécia Lopes de Haro
Príncipe Herdeiro: Infante D. Afonso (irmão)
Dinastia: Borgonha (Afonsina)

D. Sancho II (cognominado O Capelo por haver usado um enquanto criança; alternativamente, é também conhecido como O Pio ou O Piedoso), quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra a 8 de Setembro de 1209, filho do rei Afonso II de Portugal e da rainha D. Urraca de Castela.


Vida antes do reinado

Sancho II viria a chefiar um reino que atravessava uma profunda crise económica que já se tinha feito sentir nos tempos do seu avô Sancho I, devido a uma série de factores conjunturais e locais, como as más colheitas e consequente subida de preços e fome, ou a escassez dos frutos de pilhagens e saques a potências inimigas nos últimos anos do seu reinado. Daí que em 1210 tenhamos registo de Sancho I, juntamente com Vasco Mendes terem recorrido à pilhagem da quinta de um dos seus próprios paisanos, Lourenço Fernandes da Cunha, para enriquecer os cofres reais. Esta acção não parece ter sido isolada, e virá a repetir-se, seguindo o exemplo real.

Neste ano conturbado crê-se ter nascido Sancho II (1210), provavelmente entre os dois últimos meses. O jovem Sancho esteve, pelo menos durante esses primeiros anos do reinado de Afonso, debaixo da tutelagem dos seus vassalos Martim Fernandes de Riba de Vizela e Estevainha Soares da Silva, casal nobre ligado por parentesco aos Sousa e aos de Lanhoso. Martim tinha sido alferes do rei em 1203, posição que manterá até à morte deste, para subir, com Afonso II, ao mordomado, no mesmo ano em que este assume a Coroa. Parece contudo morrer em 1212, deixando Sancho, que não podia ter mais de 2 anos, a cargo de sua mulher Estevainha. Em 1213, através de uma doação feita por Estevainha a um mosteiro, sabemos que o jovem Sancho se encontrava doente. Embora não se saiba ao certo, é provável que Sancho tenha sido criado em Coimbra, na região do Entre Douro e Minho, e que sua ama tenha sido Teresa Martins, filha de Estevainha.

No verão de 1222, Afonso II "já não confirma os diplomas por sua mão, uma manifestação inequívoca de incapacidade", e Sancho, o infante herdeiro, estava ainda a um ou dois anos da idade da róbora. Numa perspectiva destas, o futuro do reino português era, a um ano da coroação de Sancho II, incerto, pelo menos o da linha de Afonso II. Façamos referência ainda a Martim e Pedro Sanches, um o filho bastardo de Sancho I; o outro seu meio-irmão. O primeiro tinha feito uma investida militar contra Braga e Guimarães, desbaratando a hoste real em 1220 e assim dando o exemplo para que, em Junho de 1222, Afonso IX de Leão tomasse o castelo de Santo Estêvão de Chaves, o segundo foi promovido ilimitadamente na corte leonesa aquando da morte do seu irmão Afonso II. Ambos foram revestidos de tenências de terras muito perto das fronteiras portuguesas, e ambos representaram uma ameaça permanente nesta conjuntura para a sobrevivência independente do então ainda jovem reino português.

Reinado

Sancho subiu ao trono em 1223 e foi sucedido pelo irmão Afonso III em 1248 (embora tenha abdicado em 1247, só após a sua morte Afonso se declarou rei).

Por altura da sua coroação, Portugal encontrava-se envolvido num sério conflito diplomático com a Igreja Católica. Seu pai, o rei Afonso II, havia sido excomungado pelo Papa Honório III, pelas suas tentativas de reduzir o poder da Igreja dentro do país. Sancho II assinou um tratado de 10 pontos com o Papa, mas não fez muita questão em passá-lo à prática, dando mais atenção à Reconquista da Península Ibérica. Sancho II conquistou várias cidades no Algarve e no Alentejo tendo, para tal, muito contribuído a acção da Ordem de Santiago. Esta Ordem militar recebeu como pagamento dos serviços prestados diversas povoações, tais como Aljustrel, Sesimbra, Aljafar de Pena, Mértola, Aiamonte e Tavira.

Sancho II provou ser um general capaz e eficiente, mas no campo administrativo mostrou-se menos dotado. O rei manteve-se sobretudo interessado pelo lado militar do seu reinado e assim abriu o flanco para disputas internas e intrigas da nobreza. Com a situação da Igreja bastante comprometida, o bispo do Porto Martinho Rodrigues fez uma queixa formal ao Papa, que no século XIII detinha poder de colocar e retirar coroas conforme os seus interesses. No concílio de Lião de 1245, o Papa Inocêncio IV, através da bula Inter alia desiderabilia e Grandi non emmerito' excomungou e depôs Sancho II, considerando-o um «rex innutilis» (ou seja, que não sabia administrar a justiça no seu reino), tendo ordenado aos Portugueses que escolhessem um novo rei para substituir o herege.

Em 1246, o irmão mais novo de Sancho, Afonso, então a viver em França como Conde de Bolonha, foi convidado a ocupar o trono real. Numa assembleia de prelados e nobres portugueses, reunida em Paris, D. Afonso jurou que guardaria e faria guardar todos os privilégios, foros e costumes dos municípios, cavaleiros, peões, religiosos e clérigos seculares do reino. Afonso abdicou imediatamente das suas terras francesas e marchou sobre Portugal. Apesar de não ter perdido nenhuma das batalhas contra o seu irmão, a pressão da Santa Sé levou Sancho II a abdicar em 1247 e a exilar-se em Toledo onde morreu a 4 de Dezembro de 1248. Julga-se que os seus restos mortais repousem na catedral de Toledo.

Descendência

Sancho parece ter sido consorciado (segundo a historiografia tradicional, nunca casado, dado não ter havido dispensa papal da consanguinidade, pelo que o casamento seria sempre nulo) com uma nobre biscainha, Mécia Lopes de Haro, da qual não gerou filho algum — de resto, a historiografia esforçou-se por afirmar que o rei era inapto não apenas para o exercício do governo, como também do ponto de vista físico, dizendo ser impotente. Por não haver gerado filho legítimo algum que lhe sucedesse, a coroa acabou necessariamente por recair num colateral — neste caso seu irmão mais novo Afonso III.

WIKIPÉDIA

2 - ABADIA DE ALCOBAÇA

POLÍTICA DE POVOAMENTO

Independentemente desta ocasião excepcional, a entrega aos mosteiros de terras conquistadas aos mouros durante a Reconquista correspondia a uma política de povoamento geral, destinada a pacificar o território ocupado e a converter os novos súbditos. Desta forma, na luta pela independência, D. Afonso Henriques entregou em 1127 Vimieiro à congregação beneditina de Cluny; em 1128, entregou Soure aos Templários; em 1131, fundou o Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra; entregou Tomar aos Templários em 1159 bem como, em 1169, um terço do território conquistado no Alentejo. Por fim, no ano de 1172, a Ordem de Santiago obteve o Castelo de Arruda na localidade de Évora.

MOSTEIRO DA IDADE MÉDIA

Ruínas do castelo

Doze monges cistercienses e um abade da mesma Ordem – de acordo com as regras gerais da Ordem o número de abades correspondia ao tamanho mínima de uma abadia -, tomaram posse do terreno pertencente ao Mosteiro e construíram, a poucos metros do actual Mosteiro e junto ao rio Alcoa, a abadia provisória de Santa Maria A Velha, da qual a igreja de Nossa Senhora da Conceição ainda hoje é um testemunho. Quando, no ano de 1178, foram iniciadas as obras de construção da igreja e das primeiras divisórias do Mosteiro, o território ainda não se encontrava de todo pacificado, sendo a construção atrasada pelas investidas dos mouros. No massacre de 1195, muçulmanos vindos de Marrocos, penetraram, possivelmente através da Lagoa da Pederneira (actual Nazaré) e assaltaram o Mosteiro em construção, tendo morto os 95 monges que aí se encontravam a trabalhar. Os monges só encontraram protecção numa fortaleza vizinha, o Castelo de Alcobaça, que era um antigo castelo mouro, segundo algumas opiniões, este castelo era de origem visigoda. O castelo foi restaurado tanto por D. Afonso Henriques como pelo seu sucessor, D. Sancho I. Hoje em dia ainda restam as paredes das muralhas exteriores. No dia 6 de Agosto de 1223, os monges abandonaram a velha abadia, mudando-se para o novo Mosteiro. O túmulo do terceiro rei de Portugal, D. Afonso II, falecido em 1223, foi acolhido nesta igreja em 1224. Contudo, as obras só terminariam fundamentalmente em 1240, dando-se a consagração em 1252.

J A S M I N E - sem palavras

UMA HISTÓRIA REAL QUE VALE A PENA LER!

Em 2003, a policia de Warwckshire, Inglaterra, abriu um armazém de um jardim e encontrou ali um cão choroso e encolhido. Ele tinha lá sido trancado e abandonado. Estava sujo, desnutrido e claramente maltratado.
Num acto de bondade, a policia levou o cão para um abrigo próximo, o Nuneaton Warwickshire Wildlife Sanctuary, dirigido por um homem chamado Geoff Grewcock.
Lugar este conhecido como um paraiso para animais abandonados, orfãos ou com outra qualquer necessidade.
Geoff e a equipe do Santuário trabalharam com dois objetivos: restaurar a completa saúde do animal, e ganhar sua confiança.Levou varias semanas, mas, finalmente os dois objectivos foram alcançados.
Deram-lhe o nome de Jasmine, e começaram a pensar em encontrar para ela um lar adoptivo.
Mas Jasmine tinha outras ideias.
Ninguém se lembra como começou, mas ela passou a dar as boas vindas a todos animais que chegavam ao Santuário.
Não importava se era um cachorrinho, um filhote de raposa, um coelho ou qualquer outro animal perdido ou ferido. Jasmine se esgueirava para dentro da caixa ou gaiola e os recebia com uma lambida de boas vindas.
Geoff conta um dos primeiros incidentes: " Nós tinhamos dois cachorrinhos que foram abandonados numa linha de comboio próxima. Um era um mestiço de Lakeland Terrier e o outro um mestiço de Jack Russel Doberman.
Eles eram bem pequenos quando chegaram ao centro e Jasmine aproximou-se e abocanhou um pelo cangote e colocou-o em uma almofada. Aí ela trouxe o outro e aconchegou-se a eles, acarinhando- os.
Mas ela é assim com todos os nossos animais, até com os coelhos. Ela os acalma e desestressa e isto os ajuda ,não só a ficarem mais próximos dela mas também a adaptarem-se ao novo ambiente"


Ela fez o mesmo com filhotes de raposa e de texugos: ela lambe os coelhos e os porcos da Guiné e ainda deixa os pássaros empoleirarem- se no nariz.

Jasmine, a tímida, maltratada, pária abandonada, tornou-se a mãe substituta dos animais do Santuário, um papel para o qual ela nasceu.
A lista de jovens animais dos quais ela cuidou inclui cinco filhotes de raposa, quatro filhotes de texugo, quinze galinhas, oito porcos da Guiné, dois cachorrinhos e quinze coelhos. E um cervo montês. O pequeno Bramble, com 11 semanas de idade, foi encontrado semi-consciente num campo. Na chegada ao Santuário, Jasmine aconchegou-se a ele para mante-lo aquecido e assumiu inteiramente o papel de mãe substituta. Jasmine cumula Bramble de afeição e não deixa que nada lhe falte.

Eles são inseparáveis", diz Geoff. " Bramble anda entre suas pernas e eles ficam se beijando...Eles passeiam juntos pelo Santuário. É um prazer ve-los"


Jasmine continuará cuidando de Bramble até que ele possa voltar a viver na floresta.


Quando isto acontecer, Jasmine não estará sozinha. Ela estará muito ocupada distribuindo amor e carinho ao próximo orfão ou `a próxima vitima de abusos e maltratos


VOCÊ CONHECE MUITOS SERES CAPAZES DISSO???