01/12/2009

D. FILIPA DE VILHENA


D. Filipa de Vilhena, primeira e única marquesa de Atouguia, (morreu em Lisboa, a 1 de Abril de 1651) era filha e herdeira de D. Jerónimo Coutinho, nomeado vice-rei da Índia, que não aceitou a nomeação, conselheiro de Estado e Presidente do Desembargo do Paço, e de D. Luísa de Faro. Casou-se com o 5.º conde de Atouguia, D. Luís de Ataíde, que veio a morrer antes de 1640.

Já viúva, teve conhecimento de todos os preparativos da revolução da restauração da independência, e aconselhou os seus filhos a aderir.

Na madrugada de 1 de Dezembro de 1640, por ser viúva, cingiu ela própria as armas a seus dois filhos, e mandou-os combater pela pátria, dizendo-lhes que não voltassem senão honrados com os louros da vitória. Contudo, o seu primogénito não era uma criança, como a tradição e a peça de Almeida Garrett indicam, mas um homem feito, que pois pouco tempo depois foi nomeado governador de Peniche e mais tarde vice-Rei do Brasil.

D. Filipa foi chamada ao paço pela rainha D. Luísa de Gusmão, recebeu o cargo de camareira-mor e de aia do príncipe D. Afonso, futuro D. Afonso VI.

É de realçar que D. Mariana de Lencastre também armou seus filhos, mas apenas o nome de D. Filipa de Vilhena se gravou na memória colectiva.

wikipédia

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