Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/09/2009
AFONSO DE ALBUQUERQUE
Nascimento
D. Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1462 — Goa, 16 de Dezembro de 1515) foi um militar e político português, uma das principais figuras da expansão portuguesa no Oriente e da afirmação de Portugal como grande potência asiática enquanto governador da Índia Portuguesa. Ficou conhecido como O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português. Segundo filho de Gonçalo de Albuquerque, senhor de Vila Verde dos Francos, e de D. Leonor de Meneses, filha de D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, conde de Atouguia, foi educado na corte de D. Afonso V. Partiu na esquadra mandada em 1480 em socorro do rei D. Fernando III de Nápoles, «para reprimir o furor dos turcos». Esteve na expedição de 1489 para defender a fortaleza da Graciosa, situada na ilha que o rio Luco forma junto da cidade de Larache. Foi estribeiro-mor do rei D. João II, a quem em 1476 acompanhou nas guerras com Castela. Esteve assim nas praças-fortes de Arzila e Larache (Marrocos) em 1489, e em 1490 fez parte da guarda de D. João II, tendo voltado novamente a Arzila em 1495.
Viagem para a Índia Em 6 de Abril de 1503 partiu para a Índia com o primo Francisco de Albuquerque, comandando cada qual três naus, tendo participado em várias batalhas, erguido a fortaleza em Cochim e estabelecido relações comerciais com Coulão. De regresso ao reino de Portugal, «mais cheio de glórias que de despojos», foi bem acolhido por D. Manuel. O rei voltou a enviá-lo em 1506 ao Oriente, em companhia de Tristão da Cunha, nomeando-o governador da Índia na sucessão do vice-rei D. Francisco de Almeida. Neste posto, conquistou vários portos em Omã acabando por chegar à riquíssima cidade de Ormuz, que se tornou tributária de Portugal. Em 1510 tomou Goa ao turco Hidalcão e em 1511 conquistou Malaca, abrindo aos portugueses o acesso às especiarias das ilhas Molucas e ao comércio com a China. Em Fevereiro de 1513 Albuquerque partiu para o estreito de Bab-el-Mandebe, tentando tomar Áden, sem êxito. Com a construção da fortaleza de Ormuz em 1515, concluiu o seu plano de domínio dos pontos estratégicos que permitiam o controlo marítimo e o monopólio comercial da Índia. Em 1514 na Índia dedicou-se à administração e diplomacia, a concluir a paz com Calecute, a receber embaixadas de reis indianos e a consolidar e embelezar Goa, onde, por meio do casamento de portugueses com mulheres indígenas procurou criar uma raça luso-indiana. O seu prestígio chegara ao auge, criando as bases do Império Português no Oriente e sendo «Chamado o Grande pelas heroicas façanhas com que encheu de admiração a Europa e de pasmo e terror a Ásia»[1]. Jaz em local desconhecido, talvez em Goa, na Índia. Segundo uma versão «foi amortalhado com o manto da Ordem militar de Santiago, de que era comendador, sepultado na igreja de Nossa Senhora da Serra em Goa, que edificara em agradecimento do feliz sucesso da conquista de Malaca. Passados 51 anos, foi trasladado, como dispusera seu testamento, ao convento de Nossa Senhora da Graça dos Religiosos Eremitas de Santo Agostinho da corte, para onde foi conduzido em 19 de Maio de 1566 com pompa»[2]. Descendência * Afonso de Albuquerque, nascido na mesma quinta do Paraíso na vila de Alhandra, em 1500. Batizado Braz, mudou o nome para Afonso «por insinuação do rei D. Manuel, querendo este Príncipe igualmente eternizar na sua pessoa a memória de seu ilustre progenitor». Capitão de um navio da Armada que conduziu a Infanta D. Beatriz quando foi casar com o duque de Sabóia. Casou com uma das damas mais ilustres da Corte, D. Maria de Noronha, filha de D. António de Noronha, 1.º conde de Linhares, Escrivão da Puridade do rei D. Manuel de Portugal, e de D. Joana da Silva, filha de D. Diogo da Silva, 1º conde de Portalegre. Vedor da Fazenda do rei D. João III de Portugal. Em 1569 presidente do Senado de Lisboa, quando por seus esforços combateu a peste. Morreu em Lisboa em 1580 e foi sepultado na paroquial igreja de São Simão, na vila de Azeitão. Deixou uma filha única, D. Joana de Albuquerque, esposa de D. Fernando de Castro.
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