Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/09/2009
3 - ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO NACIONAL
Já em 24 de Maio de este ano escrevíamos que Sócrates era a estrela no meio do apagão lusitano, mantemos o que dissemos e o resultado das eleições confirmam.
No governo de maioria parecia fácil governar, redondo engano. Assumir posições antipáticas e fácilmente criticáveis deve ter sido pesado. Era muito melhor criticar, "bater no ceguinho", só que o ceguinho usou óculos escuros para não se perceber que via.
No governo de maioria não precisava de negociar, a bancada parlamentar garantia a vitória, por isso era fácil estar contra ele, e depois aquele geito de "bandarilhar" as oposições... exceptua-se o Bloco que teve em Louçã o único interlocutor à altura.
E agora, sem maioria absoluta como vai ser?
Fácil... SOCRATES vai ficar vesgo de tanto piscar à esquerda e à direita mas amansa claramente toda a oposição, os homossexuais assumidos vão ter os mesmos direitos que os heterossexuais mal assumidos, os reformados vão ter aumentos virtuais e despesas reais, o TGV vai passar a via reduzida, o novo aeroporto de Lisboa vai ter construção faseada e cada fase cada vez mais cara para bem dos patos bravos, corticeiros, distribuidores alimentares e BANCOS. Os privilegiados vão continuar a sê-lo e a classe média quase pobre vai ter que dar para este imenso peditório... continuará a ter a alcunha " a f-d--a".
gandaego - pensionista
99 cêntimos Alentejanos
Um agricultor de Montemor, muito rico, casou-se com uma mulher muito pobre de Reguengos. Como era um homem generoso ofereceu casa, carro e emprego a todos os familiares da mulher. E todos ficaram muito felizes: pai, mãe e irmão. Certo dia, a mulher procurou os seus familiares e confessou-lhes:
- Não aguento mais o meu marido. Acho que me vou divorciar...O pai reflectiu:
- Ele é um bom homem, minha filha. Ele ama-te, respeita-te...
lá vem ele ... e pimba!
Quando me casei o meu rabinho parecia uma moeda de 1 centimo e agora parece a de um euro.
- Oh filha por amor de Deus.... vais arranjar problemas por 99 centimos???
29/09/2009
COMADRES ALENTEJANAS
- Sabe, comadre, ontem à noite estive a ver um programa sobre sexo,
mas houve algumas expressões que eu não entendi...
- Então diga lá quais foram as suas dúvidas, pode ser que eu a
possa ajudar.
- Olhe, não sei o que é sexo oral !?!
- Isso tá-se mesmo a ver o que é : Sexo de hora a hora...
- Então e sexo anal ?
- Isso é sexo de ano a ano.
- E homossexual ?
- Oh comadre !!! Vocemecê não percebe mesmo nada disto. Tá-se mesmo
a ver que é um detergente para lavar os tomates!!!.
2 - ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO NACIONAL
2009 - 2 068 665
2009 - 96
2009 - 35,56 %
* Apesar de perder mais de meio milhão de votos venceu com mais de 6% do 2º partido
** José Socrates é a escolha dos portugueses para governar
* Santana Lopes teve mais de 7 000 votos que Manuela Ferreira Leite
** Em 2009 o PSD tem mais deputados devido ao método de cálculo por círculo eleitotal
* Foi o partido que mais subiu em número de deputados
** Passou de 4ª força política para 3ª
2009 - 9,85 %
*Foi o partido que mais subiu em número de votantes
** Foi o partido que mais subiu percentualmente
* Subiu modestamente em número de votantes e deputados
** Baixou de 3ª força para 5ª
JOÃO PEREIRA COUTINHO
"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"
EDUCACAO MASCULINA EM AULAS PRATICAS
INSCRIÇÕES ABERTAS - NÃO PERCAMOBJECTIVO PEDAGÓGICO
Novo Curso de Formação para Homens do 3º. milênio
Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (cérebro).
SÃO 4 MÓDULOS
Módulo 1: Introdução (Obrigatório)
1. Aprender a viver sem a mãe (2.000 horas)
2. Minha mulher não é minha mãe (350 horas)
3. Entender que não se classificar para o Mundial não é a MORTE (500 h)
Módulo 2: Vida a dois
1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas)
2. Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas (500 h)
3. Superar a síndrome do ' o controle remoto é meu ' (550 horas)
4. Não urinar fora do vaso ( 1.000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5. Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário (800 h)
6. Como chegar ao cesto de roupa suja (500 horas)
7. Como sobreviver a um resfriado sem agonizar (450 horas)
Módulo 3: Tempo livre
1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos)
2. Beber cerveja sem arrotar, quando se está à mesa (exercícios práticos)
Módulo 4: Curso de cozinha
1. Nível 1 (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2. Nível 2 (avançado) minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela
3. Exercícios práticos - ferver a água antes de por o macarrão
CURSOS COMPLEMENTARES:
POR RAZÕES DE DIFICULDADE , COMPLEXIDADE E ENTENDIMENTO DOS TEMAS , OS CURSOS TERÃO NO MÁXIMO 3 ALUNOS.
1. A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos;
2. Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade (práticas em laboratório);
3. Porque não é crime presentear com flores , embora já se tenha casado com ela;
4. O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5. Como baixar a tampa da sanita passo a passo (teleconferência)
6. Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais (exercícios de reflexão em dupla)
7. Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes (testemunhos)
8. O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa
9. A máquina de lavar roupa: esse grande mistério!!
10. Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão (exercícios com musicoterapia)
11. A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia?
(exercícios Dirigidos por Mister M);
12. Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.
28/09/2009
O REI JUAN CARLOS DE ESPANHA DESPEDINDO-SE DE HUGO CHÁVEZ
enviado por C. DIOGO
F R A S E S
UM MÁGICO FEZ UM GESTO E DESAPARECEU A FOME,
FEZ OUTRO E DESAPARECEU A INJUSTIÇA
FEZ AINDA OUTRO E DESAPARECERAM AS GUERRAS
UM POLÍTICO FAZ UM GESTO E DESAPARECE O MÁGICO
"woody allen"
TLM ao volante e Habilidade das autoridades
Dirige-se para o trabalho e conduz muito tranquilamente a 50Km/h.
De repente toca o telemóvel e ele atendeu:
-Bom dia, fala de uma unidade móvel da Brigada de Trânsito da G.N.R. e estamos à rectaguarda da sua viatura. O senhor sabe que é proibido atender o telemóvel enquanto conduz, não sabe?...............
Encoste à frente, por favor!
ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO NACIONAL
1 - GANHOU AS ELEIÇÕES
1.1 - A Arrogância fê-lo perder a maioria absoluta.
1.2 - O medo de serem governados pelo PSD, direita conservadora, fez com que os Portugueses lhe desse a maioria relativa.
1.3 - Vai ter facilidade em governar, no mandato anterior distribuiu favores a nível interno, neste vai oferecer "queijos da serra" a todos os partidos e ficará com os "Vintage".
1.4 - A impunidade vai ser a mesma.
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA - 78 deputados
1 - PERDEU AS ELEIÇÕES
1.1 - Não foi o PS, foram os Portugueses que "asfixiaram a democrata".
1.2 - Com esta derrota os Homossexuais "voltaram" a ser gente.
1.3 - A gravidez deixou de ser um "desígnio" a que as mulheres se deviam submeter.
1.4 - E acabam as teorias da conspiração.
CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL - 21 deputados
1 - SUBIU NOS RESULTADOS
1.1 - Há sempre lugar para a demagogia.
1.2 - Vai flirtar às vezes com o PS outras vezes amua e, vota com a restante oposição.
1.3 - O 3º lugar deve-se ao trabalho de férias de Paulo Portas, o mérito, é todo seu.
BLOCO DE ESQUERDA - 16 deputados
1 - SUBIU NOS RESULTADOS
1.1 - Algum excesso de confiança fez perder o 3º lugar
1.2 - Apesar dos nãos veementes vai namorar muito com o PS e certamente levar as melhores prendas.
1.3 - O BLOCO é uma formação de formações, para quando a solidez dum partido?
PARTIDO COMUNISTA - 15 deputados
1 - PERDE O 3º lugar de 2005
1.1 - Está visto que uma pretensa coerência não chega, é preciso inovar.
1.2 - Jerónimo de Sousa é simpático, boa pessoa mas.... não chega
1.3 - O Marxismo Leninismo é do Jurássico.
"a redacção"
27/09/2009
Registo Civil de Beja
Beja, 5 de Fevereiro 2006.
Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se
abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado
embaraçada em várias situações. Desde já agradeço a atenção despendida.
Peço deferimento,
Maria José Pau.
Cara Senhora Pau:
Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe
dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é
complicado e moroso.
Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é
mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do
cônjuge se não quiser. Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil, pois
o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há várias
gerações.
Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau
torná-la-ia diferente do resto da família.
Cortar o Pau do seu pai pode ser algo muito desagradável para
ele. Outro senão está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios, e
poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do Pau.
Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora
não possui mais o Pau do seu marido.
Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora
colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido,
pois poderia assinar o seu nome como 'Maria P. José'.
A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já
acabou há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por
tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.
Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau
me causou embaraços.
Atenciosamente,
Bernardo Romeu Pau Grosso
Registo Civil de Beja
enviado por J.C (que não é Cristo)
D. SEBASTIÃO
D. Sebastião I de Portugal
(Lisboa, 20 de Janeiro de 1554 — Alcácer-Quibir, 4 de Agosto de 1578), décimo sexto rei de Portugal, e sétimo da Dinastia de Avis.
2 - GIL VICENTE
Cada livro publicado sobre Gil Vicente é, quase sempre defensor de uma qualquer tese que identifique ou não o autor ao ourives. A favor desta hipótese existe o facto de o dramaturgo usar com propriedade termos técnicos de ourivesaria na sua obra.
Alguns intelectuais portugueses polemizaram sobre o assunto. Camilo Castelo Branco escreveu, em 1881, o documento "Gil Vicente, Embargos à fantasia do Sr. Teófilo Braga" - este último defendia uma só pessoa para o ourives e para o poeta, enquanto que Camilo defendia duas pessoas distintas. Teófilo Braga mudaria de opinião depois de um estudo de Sanches de Baena que mostrava a genealogia distinta de dois indivíduos de nome Gil Vicente, apesar de Brito Rebelo ter conseguido comprovar a inconsistência histórica destas duas genealogias, utilizando documentos da Torre do Tombo. Lopes da Silva, na obra citada[1], avança uma dezena de argumentos para provar que Gil Vicente era ourives quando escreveu a sua primeira obra, uma imitação do Auto del Repelón, de Juan del Encina a quem pede emprestada não só a história, mas também as personagens com o seu respectivo idioma, o saiaguês.
Dados biográficos
Apesar de se considerar que a data mais provável para o seu nascimento tenha sido em 1466, Sabe-se que casou com Branca Bezerra, de quem nasceram Gaspar Vicente(que morreu em 1519) e Belchior Vicente(nascido em 1505). Depois de enviuvar, casou com Melícia Rodrigues de quem teve Paula Vicente (1519-1576), Luís Vicente (que organizou a compilação das suas obras) e Valéria Borges. Presume-se que tenha estudado em Salamanca.
O seu primeiro trabalho conhecido, a peça em sayaguês Auto da Visitação, também conhecido como Monólogo do Vaqueiro, foi representada nos aposentos da rainha D. Maria, consorte de Dom Manuel, para celebrar o nascimento do príncipe (o futuro D. João III) - sendo esta representação considerada como o marco de partida da história do teatro português. Ocorreu isto na noite de 8 de Junho de 1502, com a presença, além do rei e da rainha, de Dona Leonor, viúva de D. João II e D. Beatriz, mãe do rei.
Tornou-se, então, responsável pela organização dos eventos palacianos. Dona Leonor pediu ao dramaturgo a repetição da peça pelas matinas de Natal, mas o autor, considerando que a ocasião pedia outro tratamento, escreveu o Auto Pastoril Castelhano. De facto, o Auto da Visitação tem elementos claramente inspirados na "adoração dos pastores", de acordo com os relatos do nascimento de Cristo. A encenação incluía um ofertório de prendas simples e rústicas, como queijos, ao futuro rei, ao qual se pressagiavam grandes feitos. Gil Vicente que, além de ter escrito a peça, também a encenou e representou, usou, contudo, o quadro religioso natalício numa perspectiva profana. Perante o interesse de Dona Leonor, que se tornou a sua grande protectora nos anos seguintes, Gil Vicente teve a noção de que o seu talento lhe permitiria mais do que adaptar simplesmente a peça para ocasiões diversas, ainda que semelhantes.
Se foi realmente ourives, terminou a sua obra-prima nesta arte - a Custódia de Belém - feita para o Mosteiro dos Jerónimos, em 1506, produzida com o primeiro ouro vindo de Moçambique. Três anos depois, este mesmo ourives tornou-se vedor do património de ourivesaria no Convento de Cristo, em Tomar, Nossa Senhora de Belém e no Hospital de Todos-os-Santos, em Lisboa.
Consegue-se ainda apurar algumas datas em relação a esta personagem que tanto pode ser una como múltipla: em 1511 é nomeado vassalo de el-Rei e, um ano depois, sabe-se que era representante da bandeira dos ourives na "Casa dos Vinte e Quatro". Em 1513, o mestre da balança da Casa da Moeda, também de nome de Gil Vicente (se é o mesmo ou não, como já se disse, não se sabe), foi eleito pelos outros mestres para os representar junto à vereação de Lisboa.
Será ele que dirigirá os festejos em honra de Dona Leonor, a terceira mulher de Dom Manuel, no ano de 1520, um ano antes de passar a servir Dom João III, conseguindo o prestígio do qual se valeria para se permitir a satirizar o clero e a nobreza nas suas obras ou mesmo para se dirigir ao monarca criticando as suas opções. Foi o que fez em 1531, através de uma carta ao rei onde defende os cristãos-novos.
Morreu em lugar desconhecido, talvez em 1536 porque é a partir desta data que se deixa de encontrar qualquer referência ao seu nome nos documentos da época, além de ter deixado de escrever a partir desta data.
2 - COLONIZAÇÃO BRASIL
Vasco da Gama explorou as costas do Oceano Índico, abrindo as portas do Oriente à colonização portuguesa. Com o objetivo de obter a hegemonia comercial na região, os portugueses entraram em luta com os mercadores árabes, os antigos senhores dos mares, conseguindo infligir-lhes sérias derrotas. Calecute, EgitoVeneza uniram-se contra Portugal, porém esta aliança foi derrotada em 1509.
Em 1510 Afonso de Albuquerque conquistou Goa, na Índia, que logo se transformou na principal possessão portuguesa na Índia. O controle português das rotas marítimas entre o oceano Índico e o mar Mediterrâneo foi assegurado com a tomada da ilha de Socotorá e da cidade de Ormuz.
As conquistas no Oriente, somadas à existência dos entrepostos comerciais da África, fizeram nascer o primeiro grande império colonial da Europa moderna, que se estendia por 20.000 km de costas, do cabo Bojador, no Oceano Atlântico, às ilhas Molucas, no Oceano Pacífico.
Ineficaz, porém, foi a forma do monopólio da exploração do império. Em vez de povoar os territórios, o que era humanamente impossível devido à vasta extensão e ao escasso número de pessoas para o fazer, Portugal se impunha militarmente: para manter a logística, dispendia boa parte do que lucrava com o comércio das especiarias, sobretudo a pimenta.
Como se isso não bastasse, a concorrência começou a crescer com a entrada no comércio dos espanhóis, franceses, ingleses e neerlandeses atraídos pelos lucros obtidos com a revenda das especiarias na Europa.
Desta forma, por volta de 1550 já se encontravam decadentes as estruturas coloniais portuguesas na Ásia e na África.
BATALHA DE ALCÁCER QUIBIR
Battle of Alcácer Quibir Batalha de Alcácer Quibir | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Batalha de Alcácer Quibir, descrevendo o cerco do Exército Português, à esquerda. | |||||||
| |||||||
Beligerantes | |||||||
Império Português | Reino de Marrocos | ||||||
Comandantes | |||||||
† Sebastião I de Portugal † | | ||||||
Força | |||||||
23.000 Portugueses 3.000-6.000 aliados dos Mouros 40 canhões | 40.000
| ||||||
Baixas | |||||||
9.000 mortos 16.000 capturado | Desconhecido |
A Batalha de Alcácer Quibir (variantes ortográficas são legião: Alcácer-Quibir, Al Quasr al-kibr, Alcazarquivir, Alcassar e assim por diante, significando grande palácio em árabe) (Árabe: معركة القصر الكبير), também conhecida como Batalha dos Três Reis (árabe: معركة الملوك الثلاث), também conhecida como "Batalha de El Oued Makhazeen" (árabe: معركة وادي المخازن), em Marrocos, foi a maior batalha travada em Marrocos norte, perto da cidade de Ksar-el-KebirTânger e Fez, em entre 4 de agosto 1578.
Os combatentes foram o exército de Abu Abdallah Mohammed II Saadi, da Dinastia Saadi, com seu aliado, o Sebastião Rei de Portugal, e um grande exército marroquino nominalmente sob o Sultão novo de Marrocos (tio e de Abu Abdallah Mohammed II Saadi) Abd Al -Malik da Dinastia Saadi. O rei cristão militante tinha planeado uma cruzada após Abu Abdallah Mohammed II Saadi pedir ao rei Sebastião ajuda para recuperar seu trono, que seu tio Abd Al-Malik tinha tirado. No caso de sua derrota levou ao desaparecimento de Portugal como nação independente durante 60 anos.
ANTECEDENTES |
D. Sebastião, conhecido em Portugal como o desejado, era filho de Dom Infante João (filho de João III de Portugal) e Joana, filha do imperador Carlos V.
Seu pai morreu antes de ele nascer, e ele tornou-se rei em menos de três anos após a morte de seu avô em 1557. Foi educado quase inteiramente por jesuítas, por seu tutor e tutor Aleixo de Meneses e Catarina de Áustria, irmã de Charles V e esposa do rei D. João III.
Alguns, julgam-no depois de sua derrota, alegando que influências do seu idealismo juvenil logo se transformou em fanatismo religioso, embora nunca se juntou a Liga Sagrada.
As Cortes pediram várias vezes para o rei ir e parar a agitação do avanço e presença militar turco, porque os otomanos seriam uma ameaça para a segurança das costas Portuguesas e ao comércio com a Guiné, Brasil e Ilhas do Atlântico.
Mas foi só quando Abu Abdallah Mohammed II Saadi foi a Portugal e pediu ajuda para recuperar o trono de seu tio que D. Sebastião decidiu encetar o esforço militar.
D. Sebastião sentiu-se motivado para reviver as glórias perdidas, intervindo na África do Norte, influenciado pelos acontecimentos, como a defesa de Mazagão, em 1562 a partir de um cerco mouro. Assim, em 1568, o reino começou a preparar a intervenção em Marrocos.
Esta política não só foi apoiada pela burguesia mercantil, uma vez que iria beneficiar o comércio nesta área (principalmente, ouro, gado, trigo e açúcar), mas também pela nobreza.
Até aquele momento a acção militar em África tinha-se confinado a pequenas expedições e invasões; Portugal tinha construído o seu vasto império marítimo do Brasil para as Índias Orientais por uma combinação de comércio, a exploração do mar e superioridade tecnológica.
Em 1574, Sebastian conseguiu um ataque bem sucedido em Tânger, que o encorajou ao projecto grandioso contra o governante novo Saadian de Marrocos. Deu o seu apoio a Abu Abdallah Mohammed II Saadi, que estava envolvido numa guerra civil para recuperar o trono de Marrocos de seu tio, o Emir Abd Al-Malik - que era aliado do otomanos cada vez mais poderosos.Apesar das advertências de sua mãe e seu tio Philip II da Espanha (que havia se tornado muito cauteloso após a Batalha de Djerba), Sebastian estava decidido a empreender uma campanha militar.
D. Sebastião usou grande parte da riqueza imperial de Portugal para equipar uma frota grande e reunir um exército de mercenários, incluindo Espanha, Inglaterra e Alemanha, assim como 2.000 italianos inicialmente contratados para ajudar uma invasão da Irlanda, sob a liderança do aventureiro Inglês, Thomas Stukley.
Diz-se que a força expedicionária numeradas de 500 navios, e do exército no total, eram cerca de 23.000 homens, incluindo a flor da nobreza Portuguesa.
A campanha
Após exortar as tropas das janelas da Igreja de Santa Maria, em Lagos, D. Sebastião, que partiu do porto a 24 de junho 1578.
Desembarcou em Arzila, Marrocos em Português, onde Abu Abdallah Mohammed II Saadi se juntou a ele com um adicional de 6.000 soldados mouros, e marchou para o interior.
O emir, que estava gravemente doente, tinha, entretanto, recolhido um grande exército, reunindo seus compatriotas a jihad contra os invasores Portugueses Os dois exércitos se aproximaram perto de Ksar-el-Kebir, acampando em lados opostos de um rio.
A batalha em 4 de agosto, as tropas aliadas foram dispostas em ordem de batalha, e D. Sebastião montou em torno de incentivar as fileiras. Mas os marroquinos avançaram numa frente ampla, planeando cercar o seu exército.
O sultão colocou 10.000 cavalareiros nos flancos e no centro tinha colocado mouros que haviam sido expulsos da Espanha que tinham um especial rancor contra os cristãos. Apesar de sua doença, o sultão deixou sua maca e levaram -no a cavalo.
A batalha começou quando os dois lados trocaram várias salvas de tiros de fuzilaria e artilharia. Stukley Thomas, comandante do Centro Português, foi morto por uma bala de canhão no início da batalha. A superioridade da cavalaria moura avançou e começou a cercar o exército inimigo. Ambos os exércitos se embrenharam numa sangrenta escaramuça.
Os flancos do exército Português cederam à cavalaria Moura e, finalmente, o centro tornou-se ameaçado também. Vendo os flancos comprometida, e de ter perdido seu comandante no início da batalha, o Centro Português perdeu o ânimo e foi dizimado.
A batalha terminou após quase quatro horas de duros combates e resultou na derrota total do exército português com 9.000 mortos, incluindo o abate de quase toda a nobreza do país, e 16.000 feitos prisioneiros, talvez 100 sobreviventes fugiram para o litoral. . O corpo de D. Sebastião, que liderou uma carga para o meio do inimigo nunca foi encontrado.
O sultão Abd Al-Malik também morreu durante a batalha, mas por causas naturais (o esforço de montar era demais para ele), e a notícia foi ocultada às suas tropas até a vitória total ser celebrada. Abu Abdallah Mohammed II Saadi tentou fugir, mas foi afogado no rio. Por este motivo, a batalha ficou conhecida em Marrocos como a Batalha dos Três Reis Magos.
As consequências
Abd Al-Malik foi sucedido por o Sultão al irmão Ahmad-Mansur, também conhecido como Addahbi Alves, que conquistou Timboktu e o Império do Mali.
Para Portugal, a batalha foi um desastre. Apesar da falta de um corpo, Sebastião foi dado como morto, na idade de 24. Na sua fé, permanecera solteiro e sem herdeiro.
Sem filhos tio Henrique I de Portugal, um cardeal da igreja romana, sucedeu ao trono, como parente mais próximo. O seu breve reinado (1578-1580) foi dedicada à tentativa sanar o desastre financeiro pela expedição a Marrocos.
Após sua morte, o trono da Dinastia de Avis, que governou Portugal durante 200 anos, foi derrotados por uma invasão militar castelhana. Filipe II da Espanha, neto materno de Manuel I de Portugal, e herdeiro mais próximo do sexo masculino ( sendo um tio de Sebastião I), invadiu com um exército de 15 000 homens, derrotando as tropas de António, Prior do Crato na batalha de Alcântara e foi coroado Filipe I de Portugal pelas Cortes de Tomar em 1581.
Mais tarde, no início de seu reinado, Philip II ordenou que o corpo mutilado que se dizia ser de D. Sebastião (e assim reconhecido após a batalha de alguns de seus mais próximos), e ainda no Norte de África, regressasse a Portugal, onde foi enterrado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Portugal e seu império não de jure, foi incorporado no Império Espanhol, e permaneceu como um reino separado dos Habsburgos espanhóis até 1640, data do golpe revolucionário quando recuperou a Independência na Guerra da Restauração.
wikipédia