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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/08/2024
ANDRÉ PARDAL
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Venezuela:
dois pesos e duas medidas
Num país, como o nosso, que sabe bem o que são eleições fraudulentas
antes do 25 de abril de 74 (veja-se o caso do general Humberto Delgado),
apenas por uma crua (e cruel) cegueira ideológica se pode legitimar um
regime em tudo idêntico.
Realizaram-se, no último domingo, na Venezuela, eleições presidenciais.
País detentor das maiores reservas de petróleo do mundo, onde residem mais de 180 mil portugueses (e só não são mais dado o gritante êxodo dos últimos anos), que perdeu mais de sete milhões de habitantes em sete anos, e, que vive num regime de partido único “chavista” há vinte e cinco anos.
À semelhança de anteriores “atos eleitorais”, no decurso deste longo consulado “bolivariano”, uma gigantesca fraude eleitoral levou a que, e após muita insistência da comunidade internacional, o ainda presidente Maduro (e sucessor dinástico do caudilho Chavez) fosse declarado vencedor por um Conselho Nacional Eleitoral totalmente controlado pelo partido no poder.
Até na aparentemente curta margem publicada (51% contra 44%) o engodo foi ardiloso, ao melhor estilo totalitário.
Curiosos são, assim, os argumentos de sempre (há mais de 100 anos) usados, o perigo do fascismo, a ameaça do “papão americano” e da extrema-direita, particularmente, estados e partidos que sustentam, ainda hoje, esta deriva ditatorial de um sórdido regime, que persegue, prende e limita os direitos dos seus opositores.
Entre a Rússia de Putin, Cuba, China ou o Irão, pontifica o triste apoio do “nosso” PCP e de outras figuras gradas à esquerda totalitária.
Num país, como o nosso, que sabe bem o que são eleições fraudulentas antes do 25 de abril de 74 (veja-se o caso do general Humberto Delgado), apenas por uma crua (e cruel) cegueira ideológica se pode legitimar um regime em tudo idêntico.
Até o Brasil, do ex-sindicalista Lula, exigiu as atas eleitorais!
São (sórdidos) exemplos como estes que legitimam o afastamento das pessoas dos partidos políticos (em particular dos tradicionais), que dinamitam o habitual espetro partidário, e que, numa infelizmente tão humana característica, recrudescem movimentos (mais ou menos) orgânicos de sinal contrário.
Os exemplos, que existem e existiram, estão à vista de todos.
Desde o nacionalismo crescente e exacerbado atual em muitos dos países do antigo “Bloco de Leste”, passando pelos golpes militares e de extrema-direita na América Latina, até aos recentes fenómenos Le Pen, Bolsonaro ou Trump.
Aqueles cujo grande ideólogo – Karl Marx – já em pleno sec. XIX sustentava que “a História se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa” parece que nada aprenderam com ela. É uma pena.
* Deputado à AR pelo PSD
IN "NOVO"- 02/08/24.
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TRISTES E TRASTES NO ESTADO DO VATICANO
17- Sɇǥɍɇđøs đø VȺŧɨȼȺnø Ⱥ ƗǥɍɇɉȺ ØȼᵾłŧȺ
NR: São 20 episódios de aproximadamente oito minutos e meio que podem ajudar a entender melhor a história. O facto de não sermos religiosos não nos motiva calúnia, os intervenientes têm curriculum de idoneidade.
Lembre-se que o chefe do estado do vaticano não vive nas instalações oficialmente atribuídas por ter medo de ser assassinado por católicos profissionais.
Todos os sábados às 15h00 poderá ver mais um vídeo sóbrio e sério, é consigo..
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