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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/01/2024
MÁRIO ANDRÉ MACEDO
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IN "NOVO" -22/01/24 .
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FɌȺNȻƗSȻØ ȺSSƗS
"Ø ŦᵾǤȺ SɆMƗŦȺ"
“Uma certa extrema-esquerda imbecil e semianalfabeta não hesita em promover a retórica antissemita que originou a maior tragédia contemporânea na Europa: o holocausto dos judeus. Estes cartazes filiam-se na propaganda nazi do senhor Goebbels”, escreveu Francisco Assis, vincando que “nada diferencia esta gente da extrema-direita, que quer promover manifestações anti-islâmicas”. De acordo com o dirigente socialista, “são, uns e outros, inimigos da nossa civilização democrática e liberal. É nosso dever combatê-los.”
NR: Dos cartazes vítimas da verborreia pindérica do candidato do PS não resultou nenhuma morte de qualquer criança judia. Os sionistas que o candidato defende já assassinaram mais de dez mil crianças palestinas, estamos esclarecidos sobre os seus valores humanóides.
O presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto (AJHLP) considerou esta quinta-feira "lamentável" que ainda se "censure" uma obra, referindo-se ao cartoon retirado da Bienal Internacional de Arte Gaia na sequência de críticas da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL).
IN "PÚBLICO" - 21/04/23.
30/01/2024
BRUNA COELHO
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Quando o ódio cai
As redes sociais são espaços de partilha, consulta e influência. Usadas a nível global, podem também funcionar como câmaras de eco de conteúdos virais. E se estes conteúdos forem mensagens de ódio? Poderão eles propagar a violência contra uma comunidade, forçando-a a abandonar o seu lar? A Maung Sawyeddollah não restam dúvidas.
Em 2017, Maung e a sua família - que integram a comunidade rohingya - foram obrigados a fugir da limpeza étnica perpetrada pelas forças militares em Myanmar, abandonando o seu país. O Facebook contribuiu para esta situação. Os rohingyas são uma minoria muçulmana que enfrentou décadas de discriminação em Myanmar e que, antes dos ataques de 2017, viram o Facebook tornar-se uma câmara de eco de conteúdos anti-rohingya no país.
A rede social foi usada para a disseminação em massa de conteúdos de ódio e violência contra esta minoria, aumentando a discriminação e risco de agressão generalizada. Apesar dos milhares de avisos à Meta (detentora do Facebook) sobre as consequências que estes conteúdos poderiam trazer aos rohingyas, a empresa ignorou os algoritmos perigosos e privilegiou a incessante procura por lucro, não aplicando as suas políticas em matéria de discurso de ódio. Muitos ativistas reportaram os conteúdos ao Facebook, mas estes começaram a ser altamente consumidos e partilhados, ou seja, altamente lucrativos. Permaneceram ativos.
Em 2017, as forças militares de Myanmar mataram e torturaram milhares de rohingyas, incendiando centenas de aldeias. Maung caminhou 15 dias com a família até ao Bangladesh, onde agora vivem no campo de refugiados de Cox’s Bazar (o maior do Mundo). Como eles, mais de 700 mil rohingyas tiveram de procurar segurança no país vizinho.
A Amnistia Internacional investigou o papel da Meta na limpeza étnica dos rohingyas e concluiu que a empresa é responsável por contribuir para as atrocidades. Neste sentido, Maung tem apelado à Meta por uma indemnização de um milhão de dólares para financiar projetos educativos no Cox’s Bazar. O passado é impossível de apagar mas, para os rohingyas, a educação é a base para a reconstrução das suas vidas. Qualquer pessoa se pode juntar ao apelo de Maung através da “Maratona de Cartas da Amnistia Internacional”.
* Coordenadora editorial da Amnistia Internacional Portugal
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS" - 29/01/23.
29/01/2024
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COREOGRAFIA DE
Felix Rucket