Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/10/2022
RAQUEL PARADELA FAUSTINO
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Selectividades democráticas
Diga-se que, internamente, é compreensível o fulgor que a nossa
extrema-direita estará a sentir face ao panorama internacional, mas
dificilmente destes resultados se conseguirá extrapolar uma reação em
cadeia pelos restantes países. O circunstancialismo é, por demais,
particular.
𝖣𝖾𝗏𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗋𝖾𝗌𝗉𝖾𝗂𝗍𝖺𝗋 𝖺 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝖩𝗈𝗌𝖾́ 𝖬𝖺𝗇𝗎𝖾𝗅 𝖯𝗎𝗋𝖾𝗓𝖺 (𝖡𝖤) 𝖾 𝖽𝖾 𝖠𝗇𝗍𝗈́𝗇𝗂𝗈 𝖥𝗂𝗅𝗂𝗉𝖾 (𝖯𝖢𝖯), 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖵𝗂𝖼𝖾-𝖯𝗋𝖾𝗌𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌 𝖽𝖺 𝖠𝗌𝗌𝖾𝗆𝖻𝗅𝖾𝗂𝖺 𝖽𝖺 𝖱𝖾𝗉𝗎́𝖻𝗅𝗂𝖼𝖺, 𝗍𝖺𝗅 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝖽𝖾𝗏𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗌𝖾𝗋 𝖾𝗏𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗊𝗎𝖾 𝖽𝖾𝗏𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗋𝖾𝗌𝗉𝖾𝗂𝗍𝖺𝗋 𝖺 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝗊𝗎𝖺𝗅𝗊𝗎𝖾𝗋 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈 𝖽𝖾𝗉𝗎𝗍𝖺𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗆𝖾𝗋𝖾𝖼𝖾𝗎 𝗈𝗌 𝗏𝗈𝗍𝗈𝗌 𝖽𝗈𝗌 𝖼𝗂𝖽𝖺𝖽𝖺̃𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝗎𝖾𝗌𝖾𝗌. 𝖭𝖺̃𝗈 𝖾𝗑𝗂𝗌𝗍𝖾𝗆 𝗏𝗈𝗍𝗈𝗌 𝗆𝖾𝗇𝗈𝗋𝖾𝗌 𝖾 𝗈 𝖼𝗋𝗂𝗍𝖾́𝗋𝗂𝗈 𝖽𝖾 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗍𝖾𝗆 𝖽𝖾 𝗌𝖾𝗋 𝗎́𝗇𝗂𝖼𝗈 𝖾 𝗍𝗋𝖺𝗇𝗌𝗏𝖾𝗋𝗌𝖺𝗅, 𝗂𝗇𝖽𝖾𝗉𝖾𝗇𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖺 𝖿𝗈𝗋𝖼̧𝖺 𝗉𝗈𝗅𝗂́𝗍𝗂𝖼𝖺 𝖾𝗆 𝖺𝗉𝗋𝖾𝖼̧𝗈.
𝖣𝖺 𝗆𝖾𝗌𝗆𝖺 𝖿𝗈𝗋𝗆𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝖾𝗂𝗍𝖺𝗆𝗈𝗌, 𝖾 𝖻𝖾𝗆, 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝖾𝗑𝗍𝗋𝖾𝗆𝖺-𝖾𝗌𝗊𝗎𝖾𝗋𝖽𝖺, 𝖺 𝗆𝖾𝗌𝗆𝖺 𝖺𝖼𝖾𝗂𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖾 𝗍𝗈𝗅𝖾𝗋𝖺̂𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖽𝖾𝗏𝖾 𝗏𝗂𝗀𝗈𝗋𝖺𝗋 𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝖺𝗈𝗌 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈𝗌 𝗅𝖺𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖺 𝖻𝖺𝗇𝖼𝖺𝖽𝖺.
𝖧𝖺́ 𝖽𝗎𝖺𝗌 𝗌𝖾𝗆𝖺𝗇𝖺𝗌 𝗇𝖺 𝖲𝗎𝖾́𝖼𝗂𝖺, 𝗇𝗎𝗆𝖺 𝗏𝗈𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗋𝖾𝗇𝗁𝗂𝖽𝖺, 𝗈 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈 𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅𝗂𝗌𝗍𝖺 𝖺𝗇𝗍𝗂-𝗂𝗆𝗂𝗀𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖣𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺𝗍𝖺𝗌 𝖽𝖺 𝖲𝗎𝖾́𝖼𝗂𝖺 (𝖲𝖣), 𝖽𝗂𝗋𝗂𝗀𝗂𝖽𝗈 𝗉𝗈𝗋 𝖩𝗂𝗆𝗆𝗂𝖾 𝖠𝗄𝖾𝗌𝗌𝗈𝗇, 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗀𝗎𝗂𝗎 𝗌𝖾𝗋 𝗈 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗇𝖽𝗈 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝗏𝗈𝗍𝖺𝖽𝗈, 𝖾, 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝗌𝗎𝖺 𝖼𝗈𝗅𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗂𝗍𝖺, 𝗊𝗎𝖾 𝗂𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂 𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝖬𝗈𝖽𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈𝗌, 𝖣𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺𝗍𝖺𝗌 𝖢𝗋𝗂𝗌𝗍𝖺̃𝗈𝗌 𝖾 𝖫𝗂𝖻𝖾𝗋𝖺𝗂𝗌, 𝖺𝗅𝖼𝖺𝗇𝖼̧𝗈𝗎 𝗎𝗆𝖺 𝗆𝖺𝗂𝗈𝗋𝗂𝖺 𝗉𝖺𝗋𝗅𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖺𝗋, 𝖼𝗈𝗆 𝟣𝟩𝟨 𝖺𝗌𝗌𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺 𝟣𝟩𝟥 𝖽𝖾 𝖼𝖾𝗇𝗍𝗋𝗈-𝖾𝗌𝗊𝗎𝖾𝗋𝖽𝖺.
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IN "SOL" - 05/10/22 .
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3210
Senso d'hoje
RUSHAN ABBAS
BIÓLOGA UIGURE
ACTIVISTA PELOS
DIREITOS DOS UIGURES
Todos aqueles que permanecem
hoje calados são cúmplices
deste genocídio
*A activista pelos direitos dos uigures acusa a comunidade internacional de inacção perante o “genocídio” em Xinjiang e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, de ser condescendente com os ataques à comunidade uigur.
São já oito os países, entre eles o Reino Unido e os Estados Unidos, que acusam a China de “genocídio” e de tentar erradicar esta minoria através da criação de campos de concentração, de “reeducação” e de trabalho forçado. Medidas para controlar a população uigur, como abortos ou vasectomias obrigatórias, têm também sido implementadas pelo Governo do Partido Comunista Chinês (PCC).
Rushan Abbas, activista pelos direitos dos uigures, radicada nos Estados Unidos, ganhou protagonismo em 2019 quando a sua irmã desapareceu, sem motivo, alegadamente raptada pelas autoridades chinesas, na província de Xinjiang.
A partir daí, redobrou esforços e criou a sua própria organização não-governamental sem fins lucrativos, Campaign for Uighurs, que já reuniu milhares de pessoas para chamar a atenção para a situação dos uigures na China.
Em 2022 apresenta um documentário - “In Search of My Sister” - para continuar a espalhar a mensagem pelo mundo.
Em conversa com o PÚBLICO, revela que Xinjiang se tornou numa “zona de guerra”, que vê o PCC como uma “máfia” e que o trabalho da comunidade internacional para por fim a este genocídio tem estado muito aquém.
Acusa, inclusivamente o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, de ser condescendente com o genocídio da comunidade Uigur e apela aos Estados-membros da União Europeia e aos países Ocidentais democráticos que trabalhem de forma mais árdua para salvarem a liberdade e a democracia não só na China, como no mundo.