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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/04/2022
ANTÓNIO GARCIA PEREIRA
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Jornalismo independente:
pilar essencial do
Estado de Direito Democrático
O art.º 2º da nossa Constituição consagra que Portugal é "um Estado
de Direito Democrático, baseado (...) no pluralismo de expressão (...),
no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades
fundamentais".
São assim bases estruturantes da nossa sociedade o pluralismo (assente na igualdade de todos os cidadãos e diferentes correntes de opinião, e nas liberdades de expressão, organização e manifestação) e os direitos fundamentais dos cidadãos, entre os quais os de se informarem e serem informados, terem acesso aos arquivos das entidades públicas e serem devidamente informados dos procedimentos em curso e das suas decisões. Uma sociedade não pode ser verdadeiramente democrática sem acesso a informação correcta e transparente que possibilite aos cidadãos a fiscalização dos Poderes e uma adequada responsabilização dos seus titulares. E para tal, é essencial o exercício pleno da liberdade de imprensa.
Questões relevantes, mais ainda numa época em que (como sucedeu durante a pandemia e agora, com a guerra na Ucrânia) apenas têm direito a serem ouvidas as opiniões coincidentes com as do Poder dominante.
Significa isto que aos tradicionais silêncios ensurdecedores e opacidades das nossas entidades públicas e à dominante lógica empresarial do lucro dos órgãos da Comunicação Social, se foram sucessivamente implantando novas (afinal, velhas) práticas e concepções ideológicas do papel do jornalismo.
Essa "dogmática" e práticas, apresentadas como modernas ou pragmáticas, desprezam o jornalismo independente, em particular o de investigação; confundem o acesso e o cultivo das fontes com relações obscuras (quase sempre instrumentalizáveis e instrumentalizadas) mantidas com os poderes institucionais; privilegiam o imediato, o sensacional e o storytelling em detrimento do difícil e perigoso trabalho de investigar e da postura de não confundir essa nobre missão com a mera emissão de opiniões; promovem a submissão e a cumplicidade perante condutas inaceitáveis, como conferências de imprensa sem direito a perguntas e a acrítica repetição dos takes das agências noticiosas e das "informações" das "fontes" ministeriais.
Sempre que uma concepção ou uma prática destas se impõe, é o jornalismo como expressão da fundamental liberdade de imprensa que é atingido e com ele a própria Democracia. É por isso que preservar o Estado de Direito Democrático é, tem de ser, apoiar e encorajar o jornalismo de investigação e os jornalistas que, contra ventos e marés, o ousam praticar!
* Advogado
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" - 11/04/22..
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XXII-OBSERVATÓRIO DE QUASE TUDO
1-O TEMPO DOS OPERÁRIOS
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
OPRESSÃO TAMBÉM(!)
* Serie documental sobre os movimentos operários e as lutas da classe
trabalhadora.
Por meio de revoluções , guerras e progresso social, a classe
trabalhadora desempenhada a mais de 300 anos um papel essencial nos
países europeus.
Serie documental de 4 episódios que recorda o que as nossas sociedades
devem ao movimentos operários e suas lutas. A história começa no século
XVIII. Mas a luta continua até hoje.
As instituições e os valores das democracias em que vivemos derivam em
grande parte das reivindicações mais antigas da classe trabalhadora:
sendo o sufrágio universal ou a solidariedade social algum dos melhores
exemplos. A nossa cultura, a maneira como nos vestimos, a música que
ouvimos, o filme que assistimos e os próprios meios de comunicação
social, dependem muito da cultura popular dos trabalhadores de outrora.
Finalmente, em toda a Ásia, África e América Latina, milhões de mulheres
e homens vivem agora experiências semelhantes às das classes
trabalhadora europeia dos séculos XVIII e XIX. Através de testemunhos e
fotografias contemporâneos, fluindo constantemente entre a história e
situações atuais, religamos os fios da memória de ontem e de hoje.
NR: Excelente série para quem tem complexos de direita, para quem os donos da indústria, ainda hoje, são só boas pessoas e os operários uns imbecis, está na hora de aprender!.
121-CINEMA
FORA "D'ORAS"
𝐼𝐼-O Pɩɾᥲtᥲ Nᥱɠɾo
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸:
𝑂 𝑓𝑎𝑚𝑜𝑠𝑜 𝑝𝑖𝑟𝑎𝑡𝑎 𝐻𝑒𝑛𝑟𝑦 𝑀𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎-𝑠𝑒 𝑔𝑜𝑣𝑒𝑟𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝐽𝑎𝑚𝑎𝑖𝑐𝑎 𝑒, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐𝑒𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑐̧𝑎̃𝑜, 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑚𝑏𝑎𝑟𝑐𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜. 𝑃𝑜𝑟𝑒́𝑚, 𝑢𝑚 𝑑𝑒𝑙𝑒𝑠, 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝑊𝑎𝑟𝑖𝑛𝑔, 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎 𝑠𝑒 𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑓𝑖𝑙𝘩𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑥-𝑔𝑜𝑣𝑒𝑟𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟.
ELENCO:
𝑇𝑦𝑟𝑜𝑛𝑒 𝑃𝑜𝑤𝑒𝑟 .... 𝐽𝑎𝑚𝑖𝑒 𝑊𝑎𝑟𝑖𝑛𝑔
𝑀𝑎𝑢𝑟𝑒𝑒𝑛 𝑂'𝐻𝑎𝑟𝑎 .... 𝐿𝑎𝑑𝑦 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑒𝑡 𝐷𝑒𝑛𝑏𝑦
𝐿𝑎𝑖𝑟𝑑 𝐶𝑟𝑒𝑔𝑎𝑟 .... 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎̃𝑜 𝑆𝑖𝑟 𝐻𝑒𝑛𝑟𝑦 𝑀𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛
𝑇𝘩𝑜𝑚𝑎𝑠 𝑀𝑖𝑡𝑐𝘩𝑒𝑙𝑙 .... 𝑇𝑜𝑚 𝐵𝑙𝑢𝑒
𝐺𝑒𝑜𝑟𝑔𝑒 𝑆𝑎𝑛𝑑𝑒𝑟𝑠 .... 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎̃𝑜 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑦 𝐿𝑒𝑒𝑐𝘩
𝐴𝑛𝑡𝘩𝑜𝑛𝑦 𝑄𝑢𝑖𝑛𝑛 .... 𝑊𝑜𝑔𝑎𝑛
𝐺𝑒𝑜𝑟𝑔𝑒 𝑍𝑢𝑐𝑐𝑜 .... 𝐿𝑜𝑟𝑑 𝐷𝑒𝑛𝑏𝑦
FONTE:Jor Mac