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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
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OS 4 ÂNUS PRÓXIMOS
Normalmente como votantes somos teimosamente derrotados mas sem mau perder e agora aventuramo-nos a fazer modesta avaliação às eleições de ontem.
PARTIDO SOCIALISTA - Já escrevemos muitas vezes considerar ANTÓNIO COSTA o melhor político português pós 25 de Abril e a história dá-nos razão. Sondagens de sábado davam o PSD em cima da vitória, já se faziam cenários mirabolantes, já quase havia uma geringonça de direita e vêm os sacanas dos eleitores e dão a maioria absoluta ao PS, só pode ser obra do Secretário-geral.
Os portugueses gostam da ambiguidade e nada melhor que o PS para abraçar tudo o que é ambíguo, existe a direita, a esquerda, a ambiguidade e as amibas*. Na ambiguidade pode ser-se corrupto e sério ao mesmo tempo, asno e competente em simultâneo, religioso e agnóstico conforme a ocasião, a ambiguidade é fantástica e o PS é fantástico no exercício ambíguo que faz do poder. Ganhou bem.
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA - RUI RIO é um homem sério? É! A seriedade raramente dá vitórias em legislativas e foi por isso que Passos e Portas conseguiram e congeminaram uma maioria há uns tempos atrás.
Os laranjas mais honestos, há bastantes, iludiram-se perante um falso cansaço de Costa na campanha, a comunicação social cantou música pimba e o PSD tramou-se embora com melhor resultado, uma pherd@ afectuosa.
Imagine-se um país latino governado com seriedade, como é que banqueiros, seguradoras, grandes empresários, escritórios de advogados, empresas de comunicação e quejandos iriam sobreviver?
PARTIDO CHEGA - É frequente dizer-se que Portugal não é um país racista e aceitamos como verdade.
Um grupo composto por 7,15% de xenófobos e racistas votantes não constitui a realidade nacional apenas representa a escória desprezível, mesmo assim são muitos. São os saudosistas das colónias, os frustrados da guerra colonial, os insatisfeitos com tudo para esconder a brutal insatisfação consigo próprios, uma amibas*.
Ressalve-se que também pode haver ingenuidade em alguns e escassos votantes.
Ventura é um "esperto", apenas isso, teve a capacidade de arrebanhar o descontentamento saloio de baixa literacia e elevado ódio, Tal qual como um "pseudópode" move-se e alimenta-se de crédulos, surpreendentemente vocifera. A médio prazo implodirá mas só depois do André, dito "cocó", enriquecer à custa dos tansos.
INICIATIVA LIBERAL - JOÃO COTRIM DE FIGUEIREDO, um homem de direita convicto, sóbrio e educado. Estamos em lados opostos mas temos consideração por quem rejeita folclores e é coerente nas palavras e atitudes. Se o liberalismo nos convencesse tínhamos votado no partido da ambiguidade.
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA - Lixou-se a verdura fica o encarniçado. Não há terabites que cheguem para processar e armazenar ladainhas bolcheviques de 1917. Continuam a venerar Estaline e a ignorar Gorbatchov, erro trágico.
BLOCO DE ESQUERDA - Carago! "HIRA VOTOS SAI KARO" (em japonês educado)! "HIRO KU SAI KARO" (em japonês corrente). Um partido de gente inteligente e séria mas pouco esperta pensou que podia sodomizar as nalgas e a "bonomia" de António Costa sem que houvesse merda de ricochete, escolham o deserto para atravessar.
PARTIDO LIVRE - Depois da asneirada "vai-te katar" só restava ao LIVRE voltar ao combate com a serenidade que se lhe reconhece. Também por lá há muita inteligência e seriedade, felizmente RUI TAVARES tem excelente companhia. Se parecemos facciosos é porque votámos neles.
PARTIDO PAN - Uma "paneirice" eleiçoeira. Fazer das touradas um alvo em vez de combaterem as desigualdades sociais faz do partido um "panico" no parlamento. Acontece a quem dá uma marrada maior que os cornos.
PARTIDO CDS - O ex-futuro ministro da defesa já deve estar a jogar à batalha naval nas salas vazias do largo do Caldas e depois vai à missa.
O CDS feneceu mas está em coma desde Paulo Portas. Depois de promover a "Boazuda do Caldas" que até rezava para vir chuva, o sr. PP pegou no controlo remoto que usou para destruir o "Independente" e a "Moderna" e, mesmo com as pilhas mais fracas conspirou contra Marcelo, ameaçou Passos Coelho e agora mandou o Francisquinho para a terra do nunca.
Sugerimos a Ventura que arrebanhe o PP para o seu partido, deixava de erodir a TVI.
Acabou-se-nos espaço de reflexão, até um dia.
* A guerra para alguns portugueses em Paris: o antibelicismo de Aquilino Ribeiro, o entusiasmo de Mário de Sá-Carneiro e o jogo duplo de João Chagas. A mobilização e a constituição do Corpo Expedicionário Português (CEP): Transporte marítimo para França; Mobilização do serviço postal de campanha e censura da correspondência; Envio e atuação das bandas militares; Tirocínio e organização do setor português; Hospitais de campanha: medico-cirúrgico e de venereologia; Higiene e saúde nas trincheiras, vestuário e equipamento, quotidiano do CEP; Contratação do serviço artístico, composto apenas por Adriano de Sousa-Lopes, e do serviço fotográfico do CEP, que era tão-só Arnaldo Garcez. A questão dos capelães militares e a (re)aproximação entre Estado e Igreja Católica. Contestação ao esforço de guerra e crise económica e social; revolução da batata e declaração do estado de sítio por Bernardino Machado. Aparições de Fátima. A guerra em Moçambique e na África Oriental. Campanhas de pacificação em Angola. Afundamento do caça-minas Roberto Ivens. Criação da aviação naval. Visita oficial de Bernardino Machado. Golpe de Sidónio Pais e mudanças subsequentes. Guerra civil intermitente? Os portugueses nas trincheiras da Flandres: alimentação, ocupação de tempos livres e outros aspetos do seu quotidiano.
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Aproveitar o dia de reflexão