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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
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Nota de repúdio contra tentativa de ingerência
de Portugal na justiça angolana
NR: No texto lido estranhamos a declaração de "repúdio" para minutos depois ouvirmos a pivot afirmar que o dito "repúdio" nada tem a ver com o comportamento do PR, PM e Governo portugueses. Quem então tentou ingerir? De quem é a autoria do texto "repudiador", do governo angolano ou dum paraquedista diletante?
Editamos esta peça pelo insólito momento aguardando novos desenvolvimentos.
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O desenvolvimento da inovação empresarial encontra-se cada vez mais ligado à sua capacidade de estabelecer canais de acesso a conhecimento relevante para as suas atividades e de criar relações de parceria, assentes numa base de confiança mútua e de complementaridade.
Diversos estudos convergem para a caracterização das principais razões que conduzem as empresas a uma maior abertura à colaboração entre entidades do ecossistema. Uma das mais destacadas é a importância atribuída à partilha de informações e à possibilidade de, através de ligações duradouras, as parcerias contribuírem para a criação de valor ‘coletivo’, prioridade a que as medidas de política pública têm vindo a atribuir importância através do estímulo ao desenvolvimento de projetos em consórcio ou de agendas de colaboração por parte de diversas entidades (ANI, AICEP, FCT, IAPMEI, AICIB, PT Space, entre outras).
A colaboração entre as grandes empresas e as startups tem vindo a mostrar que os benefícios e vantagens são mútuos não só porque abre novas perspetivas de valorização de oportunidades de inovação, mas também porque traz desafios de desenvolvimento empresarial, mudanças ao statu quo, por vezes não imaginados pois situam-se fora das agendas ‘habituais’.
No entanto, as motivações das empresas não serão certamente as mesmas em todas as situações. As grandes empresas focam-se sobretudo na necessidade de transformação ágil e de aceleração da inovação, por exemplo através da gestão da mudança imprescindível à sua adaptação às condições de incerteza cada vez mais presentes na condução dos negócios ou do desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Nessa perspetiva, a ligação a outras empresas, em especial empresas emergentes, especializadas e orientadas para a aplicação de conhecimento científico e tecnológico (potencialmente ‘valiosas’ e normalmente com um grau de novidade elevado) representa uma prioridade cada vez mais presente nas agendas de inovação das grandes empresas que, desse modo, procuram também alargar o seu portefólio de produtos ou serviços inovadores, acedendo a conhecimentos ou aplicando soluções desenvolvidas pelas startups.
As startups, movendo-se com maior flexibilidade num espaço de oportunidade e ‘liberdade’ ou de criação, olham para as parcerias com as grandes empresas como uma alavanca para o crescimento. O acesso a condições de experimentação e teste de conceitos ou tecnologias, a par do apoio, e nalguns casos financiamento, faz com que estas pequenas empresas procurem estas parcerias com as grandes empresas.
As ligações com grupos empresariais, reconhecidos no mercado nacional e internacional, sinaliza as suas competências e o seu perfil inovador, conferindo-lhes uma espécie de ‘aval reputacional’, também valorizado por investidores, entidades de financiamento, clientes ou parceiros de negócio. Alguns desses benefícios, como no caso da Clynx, abrangem também a intermediação nos contactos com os stakeholders relevantes em diversas fases do desenvolvimento da solução, como nas etapas de ideação, prototipagem, piloto (MVP) ou iteração para teste e melhoria.
Grow: um caso de ligação ao mundo das startups
O recente debate promovido pelo Grow, no âmbito da Semana do Empreendedorismo de Lisboa, trouxe alguns exemplos a público que permitiram ilustrar que existem processos sistemáticos que ajudam a ligar as grandes empresas com o mundo das startups.
O Grow permite a ligação das várias empresas do Grupo José de Mello às startups, proporcionando oportunidades de validação de soluções e modelos de negócio e um acesso a conhecimento especializado e mentoria com contributos para a adequação às necessidades dos clientes e dos utilizadores finais. Com um conjunto de mais de 40 startups participantes, com pilotos concluídos ou em curso, este programa distingue-se de outras iniciativas, como as de aceleração ou de incubação, devido à sua natureza holística, ou seja, podendo prever um acompanhamento continuado e intervenções a partir das diversas áreas de negócio do Grupo.
Uma avaliação recente da atividade do Grow converge com algumas das conclusões apontadas noutros estudos, por exemplo com as que são partilhadas num artigo sobre a experiência de 150 startups da região de DACH, na Alemanha. Nesse estudo, sugere-se que um dos fatores de sucesso destas parcerias não é tanto a disponibilização de recursos financeiros mas, sobretudo, o envolvimento próximo e proativo bem como o alinhamento de objetivos, com uma avaliação e medição regulares, incluindo a aplicação de indicadores e métricas adequados que permitam caraterizar o valor gerado. Através do Grow, as startups testaram os seus produtos e serviços em condições reais de mercado, o que em muitos casos permitiu acelerar o seu desenvolvimento e ajustar o modelo de negócio.
Como refere a Buzzstreets, a possibilidade de implementar o Sistema de navegação num dos hospitais mais recentes e inovadores do país – CUF Tejo – permitiu demonstrar as suas funcionalidades e benefícios, ganhar mais visibilidade, expandir a rede de contactos e negociar novos projetos com potenciais clientes no sector da saúde. As recomendações de outros estudos também merecem atenção, alertando para a necessidade de ir além dos projetos piloto e proporcionar condições de desenvolvimento de oportunidades com dimensão e potencial de escalabilidade.
Fatores de sucesso
Um dos primeiros passos para a análise das ligações entre as grandes empresas e as startups é compreender o seu papel na criação de valor, perceber as ‘dores’ e os constrangimentos das partes envolvidas e identificar os objetivos principais que guiem a ação. O diagnóstico do nível de intensidade, qualidade, relevância e efeitos da colaboração e das ligações estabelecidas, pode fornece informações importantes para as etapas seguintes, nomeadamente para a definição de uma abordagem conjunta, o alinhamento de expectativas e a aplicação de práticas e rotinas focadas na aceleração da inovação.
Torna-se crucial que os processos de gestão sejam sistemáticos e ajustados à realidade das startups e que permitam maior regularidade nas interações estabelecidas, contribuindo para reduzir exigências administrativas, especialmente importantes para as startups pois ainda não conseguem cumprir com todas os requisitos por vezes impostos, diminuir o tempo de resposta e gerar maior agilidade.
Para além destes fatores de sucesso, a gestão de uma iniciativa ou programa desta natureza, ligando o mundo das startups às grandes empresas, vive também do compromisso da gestão, a todos os níveis na organização, em dedicar atenção aos objetivos estabelecidos, à ativação de contactos e redes ou à partilha de conhecimentos indispensáveis ao crescimento.
Práticas de gestão
A propósito do papel da iniciativa hub:raum, na Alemanha, e da análise da atuação do Grow, surgem algumas pistas para o desenvolvimento destas iniciativas por parte das grandes empresas, baseadas na sua experiência e que se podem sintetizar nos seguintes eixos de intervenção:
Algumas destas práticas são hoje já adotadas em muitas empresas em Portugal, embora nem sempre de modo sistemático e focadas na inovação, levando frequentemente a avanços e recuos que comprometem a obtenção de resultados.
Dos obstáculos à ação
A resistência à experimentação e aplicação de tecnologias e soluções inovadoras por parte de grandes empresas foi um dos aspetos salientados pelas startups nacionais. A incerteza quanto ao valor dessas tecnologias, frequentemente ainda sem demonstração no mercado, conduz a uma retração, fazendo antever a necessidade de uma gestão mais equilibrada das oportunidades em termos de risco. Na perspetiva de João Fernandes, da Buzzstreets, para além da CUF que, no âmbito do Grow, apostou na empresa, “todas as outras empresas necessitaram de múltiplas provas e testes durante longos períodos de tempo”. A credibilidade destes sinais contribui decisivamente para que as startups possam ganhar mais clientes e crescer.
Por outro lado, os desafios globais que enfrentamos fazem emergir novas abordagens à inovação, mais abertas, participativas e assentes na colaboração. As parcerias entre as grandes empresas e as startups implicam, por isso, um esforço mútuo de alinhamento de expectativas e objetivos, exigindo uma tradução dessa convergência em mecanismos simples, mas regulares, que potenciem as interações. As parcerias podem permitir alargar o ‘espaço’ de criação de valor, mas não sobrevivem a uma abordagem demasiado presa à perspetiva de curto prazo.
A necessidade de intervir nas diversas condições que podem favorecer a inovação, como uma cultura mais favorável à adoção de soluções inovadoras de parceiros, com horizontes temporais mais longos e uma comunicação clara quanto aos objetivos e estratégia de inovação, exige também grandes transformações nas empresas de maior dimensão. Do lado das startups, a falta de alinhamento de objetivos, por exemplo, entre as administrações e as equipas de ligação às startups pode, como indica a fundadora da Clynx, Joana Pinto, “atrasar o desenvolvimento das atividades de teste da solução em contexto real”. O que há que evitar sobretudo é cair na tentação de manter parcerias “fantasia”, isto é parcerias sem propósito ou uma visão partilhada, capazes, por isso, de encontrar energia para ultrapassar os inevitáveis obstáculos.
*Docente convidada, ISCTE-Executive Education
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O INFERNO
por um estudante de Engenharia
O que se segue é (alegadamente) uma pergunta que saiu num exame de um curso de engenharia numa universidade americana. A resposta de certo estudante foi tão criativa que o professor a partilhou por e-mail com vários colegas.
-- Pergunta: O Inferno é exotérmico (liberta calor) ou endotérmico (absorve calor)?
A maioria dos alunos respondeu baseando as suas opiniões na lei de Boyle (o gás arrefece quando se expande e aquece quando é comprimido), ou nalguma variante disso. Houve um aluno que, no entanto, deu a resposta que se segue.
"Primeiro, precisamos de saber como a massa do Inferno está a variar com o tempo. Portanto, precisamos de saber a taxa a que as almas se estão a mover para o Inferno e a taxa a que o estão a deixar. Acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no Inferno ela nunca mais de lá sai. Portanto, não há almas a sair.
Para verificarmos qual a quantidade de almas que entram no Inferno, vamos olhar para as diferentes religiões que existem no mundo actual. A maioria dessas religiões afirma que quem não é membro dessa religião vai para o Inferno. Como há mais do que uma dessas religiões, e como as pessoas não pertencem a mais do que uma religião, podemos prever que todas as almas vão para o Inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade actuais, podemos esperar que o número de almas no Inferno aumente exponencialmente.
Agora, vamos olhar para a taxa de variação de volume do Inferno, porque a lei de Boyle afirma que, para que a temperatura e a pressão no Inferno se mantenham constantes, o volume do Inferno tem de se expandir proporcionalmente à medida que são adicionadas mais almas. Isto abre duas possibilidades:
1. Se o Inferno se expandir a uma taxa inferior à da taxa a que as almas entram, então a temperatura e a pressão no Inferno vão aumentar até ele explodir.
2. Se o Inferno se expandir a uma taxa superior à do aumento de almas no Inferno, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o Inferno congele.
Então, qual das hipóteses é a correcta?
* Consta que o estudante teve a única nota máxima!
** Oh ZÉ não me digas que temos de ir para o céu? OH MY GOD!
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