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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/05/2021
MAFALDA ESCADA
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A pandemia, a jorna,
o parque natural e o
negócio acima de tudo
A situação dos trabalhadores rurais em Odemira não era um desastre à espera de acontecer. Já aconteceu, está a acontecer há muito tempo. O Governo conhece tão bem a situação que em 2019 autorizou a colocação de contentores para alojar trabalhadores no Perímetro de Rega do Mira.
* Ativista anti-propinas, bolseira de investigação
Escrito a 03/05/21
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2625.UNIÃO
TALVEZ SEGUINDO OS PRECEITOS DA "SANTA" MADRE IGREJA A "SANTA" CASA DA MISERICÓRDIA DE ODEMIRA ALUGOU UMA CASA A NEGREIROS QUE EMPILHAM IMIGRANTES EM 3 DIVISÕES.
PURA CARIDADE DIZEMOS NÓS!
Uma das casas que serve de morada para os trabalhadores estrangeiros em Odemira pertence à Santa Casa da Misericórdia, que a alugou a uma empresa de recrutamento. Em três assoalhadas, a lotação máxima pode chegar às 32 pessoas. Entre as mais 8 pessoas por compartimento, a RTP encontrou uma criança de 9 anos que não vai à escola, nem fala uma palavra de português.
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INÊS FONSECA
INÊS CABRAL
“𝙴𝚡𝚙𝚕𝚘𝚛𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 𝚍𝚊 𝚐𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚙𝚊𝚛𝚊
𝚊 𝚎𝚡𝚙𝚕𝚘𝚛𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 𝚍𝚊 𝚝𝚎𝚛𝚛𝚊”
AUTORIDADES PORTUGUESAS
DISTRAÍDAS OU CONIVENTES?
* Desta peça infelizmente só existe o aúdio, para quem quiser saber melhor sobre o que se passa hoje em Odemira, temo-nos esforçado por informar, os esclarecimentos prestados pelas "INÊSES" são de crucial importância mas não obrigamos ninguém a estar atento.
* Poderia ser apenas um filme romântico francês se não fosse… Tudo. Com direção de Laurent Bouhnik, “Q” – também conhecido como Q Desire – traz a história de Cecile (Déborah Révy) uma garota transtornada pela morte do pai e que literalmente interfere na vida das pessoas com seu modo peculiar de agir. O longa se passa em um contexto social deteriorado pela crise econômica do país e mostra diversas histórias de pessoas aleatórias que ao longo do enredo vão se encontrando.
Escolhi falar de “Q” por conta da temática: o longa discute de forma totalmente inesperada o desejo, o amor e a forma complexa que o ser humano tem de demonstrar sentimentos. Já nas primeiras cenas é possível observar enquadramentos surpreendentes e narrativas que até então parecem desconexas com o resto da trama. Em certos momentos até parece que estamos observando uma pintura, com fotografias tão bem produzidas e cores que remetem sensações únicas. Dependendo do grau de “situação cinema” que o espectador se encontrar, talvez ele sinta e até imagine uma leve brisa soprar da tela, um calor incontrolável e uma espécie de ar carregado de tanta… Luxúria.
Sim, é isso mesmo. A história gira em torno de Cecile, uma jovem que vê no sexo uma forma de escapar da realidade, porém ela nunca está satisfeita. Por conta disso, a moça brinca de seduzir e é praticamente impossível não sentir uma pitada de atração por ela. É importante lembrar também que neste longa a mulher é poderosa. Ela é decidida, autoritária, vai atrás do que quer e faz o que quiser, não importando as consequências. Mas é na relação sexual que ela se mostra vulnerável, delicada e solitária. O desejo, a libido e a sensualidade são explorados efusivamente, com aquele jeitinho que só um trés francês consegue fazer. Não acredito que valha a pena falar dos outros personagens, pois o diretor deixa claro que o espectador precisa conhecer um por um, através dos diálogos rápidos e espontâneos entre cada cena.
Devo confessar que deixei algo importante para falar agora: este longa contêm várias cenas de nudez, sexo (do tipo mais erótico possível até uma mais selvagem) e até conta com pouquinho de ação e cenas non-sense. Por isso, talvez seja mais prudente não assistir com certas pessoas se quiser evitar “vergonha alheia”.
Directed by | Laurent Bouhnik |
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Written by | Laurent Bouhnik |
Starring | Déborah Révy Hélène Zimmer |
Music by | Ernest Saint Laurent |
Cinematography | Dominique Colin |
Edited by | Valérie Pico |
Release date |
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Running time | 103 minutes |
Country | France |
Language | French |
110-CINEMA