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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/05/2021
MARTA F. REIS
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IN "i" - 03/05/21
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2-POLIOMIELITE
E A VACINA QUE MUDOU O MUNDO
* Este documentário pode fazer-nos pensar sobre esta pandemia que também mudou o mundo, COVID19, e sobre tanta ignorância manifestada nas redes sociais sobre o papel fulcral da ciência no combate ao vírus. Infelizmente há muito quem pense que o vírus é um bichinho minúsculo que anda atrás de nós.
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GRANDE CONCEIÇÃO
Tensão, jornalista Conceição Queiroz
pegou-se com mulher em Directo
* A profissão de qualquer um tem de ser respeitada em absoluto. Pessoas mal resolvidas ou dementes é que fazem alarde destes comportamentos frente às câmaras. Conceição Queiroz é muito profissional e muito bonita, temos saudades dela quando apresentava as notícias às sete da manhã, do novo modelo não gostamos, não é carne nem peixe e tentar ter graça àquela hora nem o Herman se atreve.
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* Poderia ser apenas um filme romântico francês se não fosse… Tudo. Com direção de Laurent Bouhnik, “Q” – também conhecido como Q Desire – traz a história de Cecile (Déborah Révy) uma garota transtornada pela morte do pai e que literalmente interfere na vida das pessoas com seu modo peculiar de agir. O longa se passa em um contexto social deteriorado pela crise econômica do país e mostra diversas histórias de pessoas aleatórias que ao longo do enredo vão se encontrando.
Escolhi falar de “Q” por conta da temática: o longa discute de forma totalmente inesperada o desejo, o amor e a forma complexa que o ser humano tem de demonstrar sentimentos. Já nas primeiras cenas é possível observar enquadramentos surpreendentes e narrativas que até então parecem desconexas com o resto da trama. Em certos momentos até parece que estamos observando uma pintura, com fotografias tão bem produzidas e cores que remetem sensações únicas. Dependendo do grau de “situação cinema” que o espectador se encontrar, talvez ele sinta e até imagine uma leve brisa soprar da tela, um calor incontrolável e uma espécie de ar carregado de tanta… Luxúria.
Sim, é isso mesmo. A história gira em torno de Cecile, uma jovem que vê no sexo uma forma de escapar da realidade, porém ela nunca está satisfeita. Por conta disso, a moça brinca de seduzir e é praticamente impossível não sentir uma pitada de atração por ela. É importante lembrar também que neste longa a mulher é poderosa. Ela é decidida, autoritária, vai atrás do que quer e faz o que quiser, não importando as consequências. Mas é na relação sexual que ela se mostra vulnerável, delicada e solitária. O desejo, a libido e a sensualidade são explorados efusivamente, com aquele jeitinho que só um trés francês consegue fazer. Não acredito que valha a pena falar dos outros personagens, pois o diretor deixa claro que o espectador precisa conhecer um por um, através dos diálogos rápidos e espontâneos entre cada cena.
Devo confessar que deixei algo importante para falar agora: este longa contêm várias cenas de nudez, sexo (do tipo mais erótico possível até uma mais selvagem) e até conta com pouquinho de ação e cenas non-sense. Por isso, talvez seja mais prudente não assistir com certas pessoas se quiser evitar “vergonha alheia”.
Directed by | Laurent Bouhnik |
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Written by | Laurent Bouhnik |
Starring | Déborah Révy Hélène Zimmer |
Music by | Ernest Saint Laurent |
Cinematography | Dominique Colin |
Edited by | Valérie Pico |
Release date |
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Running time | 103 minutes |
Country | France |
Language | French |
110-CINEMA