Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/07/2020
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XL~MEGA FÁBRICAS
4-VISTA ALEGRE
4.3-Visita de Maurício Rodrigues
* Desde que a visita de um turista tenha uma descrição bem narrada teremos todo o prazer em a editar, o mesmo já sucedeu com as visitas anteriores, em cada uma das narrativas há sempre coisas novas para aprender.
** "MEGA FÁBRICAS" não tem apenas a ver com a grandeza da unidade de produção mas também com a excepcional qualidade do produto.
*** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE:
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RICARDO SANT'ANA MOREIRA
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IN "O JORNAL ECONÓMICO"
30/06/20
Covid-19 e
transportes públicos:
o que sabemos?
Os problemas estruturais associados ao aumento dos casos de Covid-19 estão identificados: pobreza, precariedade e falta de transportes públicos.
Face ao
aumento do número de infetados na região de Lisboa e Vale do Tejo, o
Governo decidiu, na passada semana, dividir o país em três, com 19
freguesias da área metropolitana de Lisboa a ficarem em estado de
calamidade, incluindo o “dever cívico de recolhimento domiciliário”.
Os
especialistas dividem-se quanto às causas destes maus resultados na
região de Lisboa, enquanto os profissionais de saúde já exigiram maior
coordenação no combate à pandemia na capital. Mas talvez não fosse má
ideia prestar atenção ao aviso do ex-ministro do Trabalho, Paulo Pedroso:
“Quando o vírus desceu na escala social, a abordagem começou a mudar
também no plano comunicacional face à doença. A compaixão pelos
atingidos está a ser substituída pela sua culpabilização.”
Contudo,
quem não procurou respostas simplistas, como os jovens e as festas, viu
a emergência de problemas estruturais associados ao aumento dos casos
de Covid-19: pobreza, precariedade e falta de transportes públicos. Isto
anda tudo ligado.
Falemos então do problema dos transportes públicos, sendo que há três coisas que sabemos.
1) A falta de transportes públicos foi uma escolha
Têm-se
multiplicado os vídeos nas redes sociais de comboios e metros apinhados
de pessoas que não têm como cumprir o distanciamento social. A regra do
máximo de dois terços da capacidade simplesmente não está a ser
cumprida e estas são as pessoas que se mantiveram a trabalhar durante
todo o período da pandemia, muitas das quais vivem nas 19 freguesias
mais afetadas.
No entanto, só na semana passada é que a respetiva
autoridade decidiu reforçar para 90% a oferta de transportes que até
aqui tinha funcionado a 50% da capacidade normal. A opção foi deixar que
as pessoas viajassem em autocarros à pinha. No caso dos comboios ou do
metro é ainda pior, pois não vai haver reforço. Razão pela qual o Bloco
de Esquerda chamou o Governo ao Parlamento já esta quarta-feira para
esclarecer esta matéria.
2) O automóvel individual não é solução
Os
cientistas já estabeleceram uma relação direta entre a poluição do ar e
a Covid-19. Os dados indicam que as pessoas que vivem em zonas com mais
poluição atmosférica têm mais probabilidade de apanhar e de falecer da
doença.
Assim, quem achar que a solução para fugir à pandemia é a
aposta no carro está totalmente enganado. Essa via só aumentaria a
poluição do ar, deixando-nos mais vulneráveis a esta doença e a todas as
doenças respiratórias associadas à má qualidade do ar. Importa lembrar
que a 2ª Circular junto a Telheiras, o Parque das Nações, o Cais do
Sodré e a Av. da Liberdade tinham níveis de poluição do ar muito
superiores ao permitido pela legislação.
3) Há soluções, mas são fora da caixa
Há
uma primeira solução para o problema: investir nos transportes
públicos. Convém não esquecer que, durante a troika, as empresas de
transporte público foram financeiramente asfixiadas para serem vendidas e
que ainda se debatem com falta de recursos. Mesmo depois da redução do
preço dos passes, os níveis de financiamento público dos transportes
oscilam entre os 25% e os 30%, quando em cidades como Madrid, Paris, ou
Barcelona estão nos 45%-60%. Não há solução sem investimento público.
O
que também tem sido feito por toda a Europa é a aposta em ciclovias. No
Reino Unido há mais de 40 autarquias que têm apostado em ciclovias pop-up, que permitem a quem não andava de bicicleta passe a ter uma alternativa segura e confortável aos transportes públicos.
Em Lisboa, a Câmara Municipal fez o mesmo, tendo anunciado mais de 95 quilómetros de ciclovias pop-up
até 2021 e um programa de apoio à compra de bicicletas no valor de 3
milhões de euros. É uma medida sensata, que contribui para a redução da
poluição, reduz a pressão sobre os transportes públicos e melhora a
mobilidade na cidade.
Em vez de culparmos as pessoas que têm de ir
trabalhar é melhor observarmos os factos sociais que as expõem aos
riscos da pandemia. Talvez assim encontremos melhores respostas e menos
ódio social.
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
30/06/20
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24-TEATRO FORA "D'ORAS"
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24-TEATRO
FORA "D'ORAS"
𝑈𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝟤𝟢𝟣9
𝐼-"𝘝𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘕𝘰𝘳𝘵𝘦, 𝘝𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘍𝘰𝘳𝘵𝘦"
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸:
𝘖𝘴 𝘥𝘦𝘶𝘴𝘦𝘴 𝘥𝘰 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘴𝘰𝘱𝘳𝘢𝘮 𝘪𝘮𝘱𝘶𝘭𝘴𝘪𝘰𝘯𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢𝘴 𝘷𝘦𝘭𝘢𝘴 𝘦 𝘢𝘴 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘥𝘦 𝘝𝘪𝘭𝘢 𝘥𝘰 𝘊𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘦 𝘥𝘦 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘶𝘨𝘢𝘭.
𝘈 𝘦𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝟤𝟢𝟣𝟫 𝘥𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘰𝘳 𝘵𝘦𝘢𝘵𝘳𝘰 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘳𝘶𝘢 𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘪́𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘯𝘢𝘳𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘚𝘪𝘳𝘰𝘤𝘰, 𝘯𝘢 𝘮𝘪𝘵𝘰𝘭𝘰𝘨𝘪𝘢 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘢 𝘰 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘰𝘯𝘴𝘢́𝘷𝘦𝘭 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘯𝘰𝘳𝘰𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘦 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘎𝘶𝘢𝘳𝘥𝘪𝘢̃𝘰 𝘥𝘢𝘴 𝘔𝘦𝘮𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴.
𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰𝘴 𝘦 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘳𝘥𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴, 𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘵𝘳𝘶𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘯𝘢𝘷𝘢𝘭 𝘥𝘰𝘴 𝘴𝘦́𝘤𝘶𝘭𝘰𝘴 𝘟𝘝 𝘢𝘰 𝘟𝘟 , 𝘢 𝘷𝘪𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘤𝘪𝘳𝘤𝘶𝘮-𝘯𝘢𝘷𝘦𝘨𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘍𝘦𝘳𝘯𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘔𝘢𝘨𝘢𝘭𝘩𝘢̃𝘦𝘴, 𝘢 𝘧𝘦́ 𝘦𝘮 𝘕𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘎𝘶𝘪𝘢 𝘦 𝘢 𝘭𝘶𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘯𝘴 𝘦 𝘮𝘶𝘭𝘩𝘦𝘳𝘦𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦𝘷𝘪𝘷𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢, 𝘴𝘢̃𝘰 𝘮𝘦𝘮𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘨𝘢𝘯𝘩𝘢𝘮 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘯𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘱𝘳𝘦𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝟦𝟢𝟢 𝘢𝘤𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘥𝘰𝘣𝘳𝘢𝘮 𝘦𝘮 𝘤𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴.
𝘊𝘰𝘮 𝘰𝘳𝘨𝘶𝘭𝘩𝘰 𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘥𝘰
𝘉𝘰𝘮 𝘧𝘶𝘵𝘶𝘳𝘰 𝘷𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘵𝘦𝘳
𝘊𝘰𝘮 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘰 𝘦́ 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘦𝘻𝘢
𝘖 𝘴𝘶𝘤𝘦𝘴𝘴𝘰 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘤𝘦𝘳
𝘈 𝘦𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝟤𝟢𝟣𝟫 𝘥𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘰𝘳 𝘵𝘦𝘢𝘵𝘳𝘰 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘳𝘶𝘢 𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘪́𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘯𝘢𝘳𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘚𝘪𝘳𝘰𝘤𝘰, 𝘯𝘢 𝘮𝘪𝘵𝘰𝘭𝘰𝘨𝘪𝘢 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘢 𝘰 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘰𝘯𝘴𝘢́𝘷𝘦𝘭 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘯𝘰𝘳𝘰𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘦 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘎𝘶𝘢𝘳𝘥𝘪𝘢̃𝘰 𝘥𝘢𝘴 𝘔𝘦𝘮𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴.
𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰𝘴 𝘦 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘳𝘥𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴, 𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘵𝘳𝘶𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘯𝘢𝘷𝘢𝘭 𝘥𝘰𝘴 𝘴𝘦́𝘤𝘶𝘭𝘰𝘴 𝘟𝘝 𝘢𝘰 𝘟𝘟 , 𝘢 𝘷𝘪𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘤𝘪𝘳𝘤𝘶𝘮-𝘯𝘢𝘷𝘦𝘨𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘍𝘦𝘳𝘯𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘔𝘢𝘨𝘢𝘭𝘩𝘢̃𝘦𝘴, 𝘢 𝘧𝘦́ 𝘦𝘮 𝘕𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘎𝘶𝘪𝘢 𝘦 𝘢 𝘭𝘶𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘯𝘴 𝘦 𝘮𝘶𝘭𝘩𝘦𝘳𝘦𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦𝘷𝘪𝘷𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢, 𝘴𝘢̃𝘰 𝘮𝘦𝘮𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘨𝘢𝘯𝘩𝘢𝘮 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘯𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘱𝘳𝘦𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝟦𝟢𝟢 𝘢𝘤𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘥𝘰𝘣𝘳𝘢𝘮 𝘦𝘮 𝘤𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴.
𝘊𝘰𝘮 𝘰𝘳𝘨𝘶𝘭𝘩𝘰 𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘥𝘰
𝘉𝘰𝘮 𝘧𝘶𝘵𝘶𝘳𝘰 𝘷𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘵𝘦𝘳
𝘊𝘰𝘮 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘰 𝘦́ 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘦𝘻𝘢
𝘖 𝘴𝘶𝘤𝘦𝘴𝘴𝘰 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘤𝘦𝘳
FONTE: Câmara Municipal de Vila do Conde