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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/05/2020
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Por Marina Milito de Medeiros, Sayonara Pereira
FONTE: Hvanngil
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6.KONTAKTHOF
Por PINA BAUSCH
O presente artigo pretende contextualizar o trabalho da coreógrafa e
bailarina alemã, Pina Bausch (1940-2009), referência mundial do
Tanztheater.
Nosso recorte foca na análise da utilização do gestual quotidiano na obra de sua autoria Kontakthof.
O espetáculo cênico foi criado em 1978 com bailarinos do Tanztheater
Wuppertal e sua construção girou em torno dos conflitos inerentes às
relações humanas, relações de poder, de carinho, de submissão, de
descoberta e de exposição.
Realiza-se uma análise das formas de
utilização do gestual cotidiano no espetáculo cênico que no ano 2000
teve uma remontagem com senhores e senhoras maiores de 65 anos, e em
2008 com alunos das escolas públicas da cidade de Wuppertal, todos sem
nenhuma experiência profissional em dança. Suporta teoricamente este
artigo as abordagens de autores como: Stanislavski, Brecht e Gil em
diálogo com outras obras cênicas de Bausch.
Por Marina Milito de Medeiros, Sayonara Pereira
FONTE:
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Segurança Social recebeu 80.560 pedidos de subsídio de desemprego durante
o estado de emergência
Durante o período do estado de emergência chegaram à Segurança Social mais de 80 mil pedidos de subsídio de desemprego. Mais de 100 mil empresas já pediram para aderir ao layoff simplificado.
Durante o período em que Portugal esteve em estado de emergência, de 18 de março a 3 de maio, a Segurança Social recebeu 80.560 pedidos de subsídio de desemprego, segundo dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP), do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
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Só em abril, o número de pedidos à Segurança Social superou os 53
mil, mais 10 mil do que os pedidos que entraram em todo o mês de março.
Feitas as contas, desde o início de março e até esta segunda-feira, dia
4, tinham entrado quase 100 mil pedidos de subsídio de desemprego. O dia em que entraram mais solicitações foi a 1 de abril (6.361).
Os
dados não refletem totalmente o desemprego em Portugal, uma vez que há
pessoas que, estando desempregadas, não pedem logo o subsídio de
desemprego – o que se pode dever ao facto, de por exemplo, não terem o
período mínimo de descontos para poderem aceder ao apoio. O Instituto
Nacional de Estatística (INE) ainda não divulgou os dados do desemprego
nem de março nem de abril devido “ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária“, pelo que não é ainda possível ter uma fotografia concreta do impacto do coronavírus no desemprego.
Os
dados do Ministério do Trabalho permitem ainda aferir o número de
desempregados que se registaram nos centros de emprego: desde o início
do estado de emergência e até ao final de abril (o Ministério só revelou
dados até 30 de abril), inscreveram-se no Instituto de Emprego e
Formação Profissional (IEFP) mais de 91 mil pessoas. Se alargarmos a
análise a todo o mês de março e de abril, foram inscritas 115 mil
pessoas.
A 30 de abril, o IEFP tinha 368 mil inscritos, valor que contrasta com os 321 mil de março.
Mais de 100 mil empresas pediram para aderir ao layoff
Os dados oficiais revelam ainda que mais de 100 mil empresas já aderiram ao layoff, como, aliás, tinha adiantado à Rádio Observador,
o secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional,
Miguel Cabrita, esta segunda-feira. Nas estimativas do governante, o
Estado irá pagar entre 300 a 400 milhões de euros em layoff por mês
(muito longe da estimativa inicial de António Costa de mil milhões de
euros), a um conjunto total que varia entre os 800 mil e um milhão de
trabalhadores.
Cerca de 80% dos pedidos são de empresas que têm menos de 10 trabalhadores, sendo que mais de 20% estão na região de Lisboa.
Segundo Miguel Cabrita, “até 15 de maio serão processados
todos os apoios” que foram pedidos pelas empresas até ao final de abril.
Esta terça-feira, dia 5, estarão processados todos os pedidos da
primeira metade de abril, que correspondem a 70 mil empresas, garantiu.
* O número de pedidos de subsídio de desemprego poderá decuplicar no próximo ano.
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HOJE NO
"RECORD"
PS considera "incompreensível"
questão com candidatura de Cláudia
.Santos a órgão da FPF
.Santos a órgão da FPF
Socialistas salientou que não apresenta qualquer questão de incompatibilidade
O PS considerou esta segunda-feira "incompreensível" a "mediatização"
em torno da candidatura da deputada socialista Cláudia Santos à
presidência do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol
(FPF), salientando que não apresenta qualquer questão de
incompatibilidade.
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Esta posição foi transmitida à agência Lusa pelo vice-presidente da
bancada socialista Pedro Delgado Alves, depois de o antigo presidente do
PSD Luís Marques Mendes, no seu espaço habitual de comentário na SIC,
no domingo, ter criticado a promiscuidade entre política e futebol que
disse estar patente nessa candidatura da deputada do PS Cláudia Santos.
Pedro Delgado Alves defendeu que, nessa candidatura, "é evidente a
ausência de qualquer incompatibilidade" para o exercício do cargo de
deputada por parte de Cláudia Santos, já que se trata "de um órgão de
uma associação de direito privado", acrescentando neste ponto, ainda,
que "não é uma função remunerada".
"Ainda assim, a deputada Cláudia Santos fez um pedido de parecer que a
XIV Comissão [de Transparência e Estatuto dos Deputados] já teve a
oportunidade de avaliar, tendo sido uma questão pacífica. Nem sequer é
caso único. Há outros casos de deputados que integram órgãos sociais de
federações ou associações desportivas" observou o dirigente do Grupo
Parlamentar do PS.
Porém, Pedro Delgado Alves apontou que o caso em torno de Cláudia
Santos "foi alvo de uma grande mediatização, mas é incompreensível".
"Sabemos que o futebol é sempre das atividades que mais paixões e
clubismo suscita. Portanto, há sempre alguém descontente com esta ou
aquela opção. Infelizmente, nesse universo, é uma inevitabilidade",
observou.
O "vice" da bancada socialista, no entanto, entende que não se "pode
partir daí para se dizer que há promiscuidade", alegando que Cláudia
Santos, deputada eleita por Aveiro, "vem do mundo académico, tem
curriculum na área - desempenhou funções parecidas na Liga de Clubes - e
é uma especialista em Direito Penal".
"Se alguma coisa pode trazer é o inverso, ou seja, Cláudia Santos é
alguém de fora, com garantias de isenção, não ligada ao meandro habitual
de dirigentes, assumindo funções num órgão disciplinar", sustentou o
antigo líder da JS.
Questionado sobre a existência de uma questão de ordem ética para que
este tipo de funções não seja exercido por um deputado, Pedro Delgado
Alves advogou que a lei das incompatibilidades e impedimentos "é clara e
foi alargada", deixando em seguida uma pergunta.
"Eticamente qual é a questão que se pode colocar para alguém que está
a cumprir a lei, que está a exercer uma função que é perfeitamente
lícita e que exerce o quadro das suas competências profissionais e
académicas na área do Direito Penal? Não há qualquer confusão entre dois
universos", reforçou Pedro Delgado Alves.
Pedro Delgado Alves apontou ainda que, no caso de Cláudia Santos, não há igualmente "qualquer risco de conflito de interesses".
"A deputada Cláudia Santos é membro da I Comissão [de Assuntos
Constitucionais] e não faz parte da Comissão que acompanha a matéria do
desporto, que está na Comissão de Educação", argumentou.
Já sobre o facto de ex-responsáveis do futebol português terem
associado Cláudia Santos ao Benfica do ponto de vista clubístico, o
vice-presidente da bancada socialista reagiu: "Essas ligações estão por
demonstrar".
"A meia dúzia de coisas que são lidas é deste que está ligado àquele
ou àquele outro. Mas isso traduz-se no quê, se não em suposições que
circulam nas redes sociais?", questionou o dirigente da bancada
socialista.
* Passamos a saber que segundo o dirigente socialista a promiscuidade está recheada de ética.
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45.3 Mega-Máquinas
XLV - MEGA MÁQUINAS
3-Air force one
acesso secreto
FONTE: Mega Buques
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE: Mega Buques
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Santuário de Fátima pede aos
peregrinos que evitem deslocação
ao recinto nos dias 12 e 13
Pela primeira vez, o Santuário de Fátima vai estar sem peregrinos na celebração da Peregrinação Internacional Aniversária de 12 e 13 de maio.
O reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, pediu esta
segunda-feira aos peregrinos que não se desloquem ao recinto nos dias 12
e 13 e que façam a peregrinação "pelo coração", devido à pandemia de
covid-19.
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A PASTORINHA ANTES DO COVID |
Numa mensagem dirigida aos peregrinos a propósito da
Peregrinação Internacional Aniversária de maio, Carlos Cabecinhas refere
que, pela primeira vez na sua história, o Santuário de Fátima vai
celebrar esta data sem peregrinos nos seus espaços.
"Este é
um momento doloroso: o santuário existe para acolher os peregrinos e
não o podermos fazer é motivo de grande tristeza; mas esta decisão é
igualmente um ato de responsabilidade para com os peregrinos, defendendo
a sua saúde e o seu bem-estar", considera.
Celebrações vão ser acompanhadas pelos meios de comunicação social e pelas redes sociais
A
quem tinha intenção de este ano se deslocar ao santuário, o padre pede
que faça esta peregrinação "pelo coração" e acompanhe a transmissão das
celebrações através dos meios de comunicação social, da internet e das
redes sociais.
As celebrações decorrerão no recinto, mas
este estará encerrado devido às regras sanitárias definidas pelo Governo
no contexto da declaração do Estado de Calamidade pública, em articulação com a Conferência Episcopal Portuguesa, e que impedem as celebrações religiosas com a presença de fiéis.
Atendendo
a esta impossibilidade de deslocação à Cova da Iria, o reitor desafia
os peregrinos a fazerem um caminho espiritual, apresentando-lhes uma
proposta concreta de oração para cada dia.
"Não
podemos contar com a vossa presença física, mas gostaríamos de poder
contar convosco. Porque não se peregrina só com os pés, mas também com o
coração, propomos-vos que façais connosco uma peregrinação pelo
coração", sublinha.
A proposta passa por uma
"peregrinação por etapas", entre hoje e dia 13, na qual "o caminho não é
físico, mas interior", sendo os peregrinos desafiados a acenderem,
todos os dias, nas janelas de suas casas, uma vela, o que é considerado
"um dos atos mais icónicos de Fátima".
"Que, em cada dia, cada um
faça um momento de reflexão e oração, de acordo com as propostas que
disponibilizaremos; e que, em cada noite, acenda à janela uma vela, até à
procissão de velas do dia 12. Faremos, assim, uma bela procissão de
velas, difundida por todos os lugares onde viveis e vos encontrais",
apela.
Entre a tarde do dia 12 e o fim da manhã do dia 13 não será permitido o acesso dos peregrinos a qualquer espaço do santuário.
"Tomar agora esta decisão dolorosa significa procurar criar condições
para podermos retomar, o mais rapidamente possível, as peregrinações a
este lugar", realça Carlos Cabecinhas.
Celebrações com peregrinos retomadas no dia 30
O
reitor aproveita para cumprimentar os vários grupos de peregrinos que
tiveram de cancelar a peregrinação a Fátima neste mês de maio, que são
cerca de três centenas e meia, de todo o mundo.
As celebrações com
a presença física de peregrinos na Cova da Iria e em todas as igrejas
portuguesas só serão retomadas no dia 30.
Até lá, o santuário
retomará a sua atividade, reabrindo, já a partir de hoje, os locais de
culto, para visita e oração, mas sem celebrações comunitárias e sem a
presença física de peregrinos.
Também o edifício da reitoria
retomará a sua atividade, tal como as unidades comerciais. Os espaços
museológicos abrem ao público a partir do dia 19.
De forma a tornar os espaços do santuário acessíveis, a
instituição adotou medidas quer para os colaboradores quer para os
peregrinos, como o uso de máscara em espaços fechados, a lavagem
frequente das mãos, a manutenção do distanciamento físico e a
monitorização dos acessos aos espaços fechados (basílicas, capelas e
espaços comerciais).
* Consideramos que a decisão faz abortar a experienciação dum contágio de massas o que traria à comunidade científica enorme caudal de informação.
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CATARINA MARTINS
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* Coordenadora do Bloco de Esquerda
IN "PÚBLICO"
30/04/20
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A resposta à crise é agora
Esta semana o Bloco organizou uma conferência online, com dezenas de especialistas de vários quadrantes. Da diversidade de propostas, emerge uma ideia clara: nada seria mais errado do que confundir recuperação com regresso ao passado.
O debate público está marcado por
dois tempos artificiais: o das medidas urgentes para resposta à crise
pandémica e o das subsequentes medidas de reconstrução da economia. Ora,
tanto quanto sabemos, a crise pandémica será prolongada. Mas, mesmo que
assim não fosse, a pergunta fundamental é a mesma: conseguimos manter
emprego? Esta sequência artificial cria ainda a ideia de que a definição
da estratégia económica fica para mais tarde. Na verdade, não é assim.
Se houver Europa, é agora
O debate europeu é agora. Deixar que a suspensão de regras dos
tratados sirva para bloquear o debate da própria revogação dos tratados é
repetir a resposta errada à crise financeira de 2007/08. Se a despesa
para salvar vidas for financiada com doze zeros de nova dívida e vagas
promessas de mudanças futuras, a imposição de cortes para o regresso da
“normalidade” dos tratados não tardará muito.
O Bloco de Esquerda apresentou a proposta de financiamento do Fundo
Europeu de Recuperação com 1,5 biliões de euros, através do BCE. Um
financiamento a distribuir de acordo com os impactos da crise em cada
país, com juro próximo de zero e muito longa maturidade, garantindo aos
Estados o dinheiro e o tempo para um investimento capaz de reconstruir a
economia. É também agora que o BCE deve mudar de papel, garantindo o
recurso a instrumentos monetários básicos.
A crise pandémica atinge com particular violência a Espanha e a
Itália, onde as cicatrizes da política da troika estão muito presentes e
há uma justificada crise de legitimidade da própria União Europeia.
Hoje, como nunca, voltará a pergunta: se a União Europeia não serve para
responder a esta crise, serve para quê?
Salário ou austeridade?
As medidas de resposta urgente são já uma escolha sobre o caminho da
recuperação. E, neste momento, estão a verificar-se elementos centrais
do período da austeridade: desvalorização salarial, nacionalização dos
prejuízos e endividamento das empresas e das pessoas.
A desvalorização salarial é consumada pelo desemprego, desde logo dos
milhares de trabalhadores precários liminarmente varridos sob a
pandemia, grande parte ainda antes da declaração do estado de
emergência. Mas também pelo corte salarial operado pelas medidas
extraordinárias de lay-off e apoio para acompanhamento dos filhos. Ao
fazê-lo, o Estado opera objetivamente uma desvalorização salarial no
setor privado.
Simultaneamente, ao não proibir os despedimentos e ao continuar a
permitir a distribuição de dividendos, reproduz-se a lógica de
nacionalização de prejuízos. Enquanto o Estado assume os custos do
desemprego, atual e futuro, os acionistas vão drenando já os lucros,
pagos em sedes estrangeiras e guardados em offshore. Mais tarde, as
empresas podem sempre despedir e pedir mais apoio ao Estado.
Obrigar à renovação dos contratos precários durante a pandemia e
proibir a distribuição de dividendos, como o Bloco propôs, protegeria
emprego, salários e capacidade produtiva. Não é sequer inovador: Espanha
protegeu os precários, Itália obrigou à reintegração de trabalhadores
despedidos no início da crise, a Dinamarca proibiu distribuição de
dividendos. Em Portugal, a CMVM apelou às empresas para contenção na
distribuição de dividendos e foi ignorada pelo próprio governo no caso
da Galp. Porquê permitir que grandes empresas lucrativas deixem tanta
gente fique sem emprego?
Fazer agora o médio prazo
Nas decisões sobre os setores estratégicos da economia o tempo é
também de decisões. Como salvaremos a TAP? Continuaremos a pagar rendas
excessivas e custos energéticos que aprofundam a crise social e
económica? A EFACEC, que respondeu pela produção de ventiladores,
acabará a encerrar no meio do pesadelo Isabel dos Santos? E, com a
concessão do serviço postal a terminar este ano, os CTT vão continuar
nas mãos dos privados que estão a destruir a empresa?
Ninguém questiona a obrigação do Estado de salvar a TAP, a EFACEC ou
mesmo os CTT. Mas nacionalizações transitórias, à imagem do que se fez
na banca, apenas garantem com dinheiros públicos os futuros lucros
privados.
Não há resposta à crise sem investimento e estratégia públicas para
recuperar setores essenciais. A dimensão do que nos é exigido, face à
maior crise do século, obriga a que os esforços de hoje não se dissipem
amanhã num qualquer dividendo em offshore.
Agir agora
A resposta a uma segunda vaga da pandemia e à crise social exige
responsabilidade. Não vale o velho refrão de que a despesa de hoje será o
imposto de amanhã. De facto, o investimento que faltar hoje será a
desgraça económica - e o imposto - de amanhã. O que não devemos é tentar
reconstruir a economia que tínhamos antes da pandemia. Nem o turismo de
massas regressará em breve, nem estava tudo bem.
Esta semana o Bloco organizou uma conferência online, com dezenas de
especialistas de vários quadrantes. Da diversidade de propostas, emerge
uma ideia clara: nada seria mais errado do que confundir recuperação com
regresso ao passado. Este é o tempo para uma estratégia económica que
pense o território, a crise climática, a necessidade de
reindustrialização e de soberania alimentar, de uma política que seja
capaz de corrigir os desequilíbrios estruturais do nosso país. E que, ao
fazê-lo, imponha uma economia justa onde até hoje existiu desigualdade.
* Coordenadora do Bloco de Esquerda
IN "PÚBLICO"
30/04/20
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Cerca sanitária ‘produziu’ 130 toneladas
Nas
duas semanas de cerca sanitária à freguesia de Câmara de Lobos foram
escoadas cerca de 130 mil quilos de horto-frutícolas e banana, através
do Centro de Desinfeção do Carmo, entre os dias 23 e 30 de Abril de
2020.
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Neste período foram despachados 3.846 cachos de banana
(102.582 quilos) e 27.987 quilos de horto-frutícolas, tais como
beterrabas, favas, salsa, feijão verde, brócolos, couve-flor, milho
doce, coentros, acelgas, pimpinela, morangos, abóbora verde, espinafres,
funcho, nabos, cebolinho, alecrim, hortelã, alface, batata, oregãos,
cana-de-açúcar, tomate, couve repolho, espigos, banana prata.
Foram ainda encaminhadas 3.375 plantas.
* Muito bom trabalho!
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Graça Freitas:
“A viseira não dispensa
a utilização da máscara”
“A viseira não é um método que dispense a utilização da máscara porque a primeira protege bem os olhos e o nariz mas não protege a boca, pelo que deverá existir um método barreira como a máscara”, realçou Graça Freitas.
Graça Freitas, responsável máxima da
Direção-Geral de Saúde, enfatizou esta segunda-feira que a utilização da
viseira não substitui a máscara, pelo que os dois métodos de proteção
devem ser usados de forma combinada.
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“A viseira não é um método que dispense a utilização da máscara porque a primeira protege bem os olhos e o nariz mas não protege a boca, pelo que deverá existir um método barreira como a máscara”, realçou Graça Freitas.
Esta responsável acrescentou ainda que a máscara deverá cobrir boca e nariz e não deve manuseada constantemente, uma vez que esteja colocada na cara. “A máscara deve ser logo colocada corretamente com as mãos lavadas e desinfetadas de forma a não mexer na máscara novamente. Se a máscara for descartável deve ir para o lixo, se não for, deve ser guardada em locais onde não seja tocada por outras pessoas”.
Graça Freitas fez questão de recordar as quatro medidas que devem ser adotadas independentemente do uso de máscaras e viseiras: “Mantém-se a regra do distanciamento social; deve ser sempre acautelada a higiene das mãos que são o grande veículo da transmissão do vírus; atenção à etiqueta respiratória já que devemos ter o cuidado de nunca espirrar, tossir na direção de outra pessoa e deve ser adotado o método barreira para evitar transmissão de partículas entre o emissor e o recetor”.
Portugal conta com um total de 25.524 casos confirmados da Covid-19, mais 242 face ao dia anterior, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado esta segunda-feira, 4 de maio.
O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.063, o que corresponde a mais 20 mortes nas últimas 24 horas.
* Todos os técnicos de saúde sabem que a máscara é indispensável, a viseira complementa. No passado sábado estivemos nas urgências de S. José em Lisboa e vimos coisas surreais; alguns bombeiros sem luvas e máscaras, a sala de espera de suspeitos de Covid tem, sem qualquer isolamento, os balcões de recepção, também a impossibilidade dos acompanhantes não terem contacto com a equipa médica e aqueles têm de esperar ao relento pela alta dos doentes. Mais, a máquina de abastecimento de bebidas e sandes está na sala dos suspeitos de Covid e bombeiros e elementos da segurança privada convivem alegremente sem distância adequada. Apenas os agentes da PSP demonstraram boas atitudes. É só lá ir ver.
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“A viseira não é um método que dispense a utilização da máscara porque a primeira protege bem os olhos e o nariz mas não protege a boca, pelo que deverá existir um método barreira como a máscara”, realçou Graça Freitas.
Esta responsável acrescentou ainda que a máscara deverá cobrir boca e nariz e não deve manuseada constantemente, uma vez que esteja colocada na cara. “A máscara deve ser logo colocada corretamente com as mãos lavadas e desinfetadas de forma a não mexer na máscara novamente. Se a máscara for descartável deve ir para o lixo, se não for, deve ser guardada em locais onde não seja tocada por outras pessoas”.
Graça Freitas fez questão de recordar as quatro medidas que devem ser adotadas independentemente do uso de máscaras e viseiras: “Mantém-se a regra do distanciamento social; deve ser sempre acautelada a higiene das mãos que são o grande veículo da transmissão do vírus; atenção à etiqueta respiratória já que devemos ter o cuidado de nunca espirrar, tossir na direção de outra pessoa e deve ser adotado o método barreira para evitar transmissão de partículas entre o emissor e o recetor”.
Portugal conta com um total de 25.524 casos confirmados da Covid-19, mais 242 face ao dia anterior, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado esta segunda-feira, 4 de maio.
O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.063, o que corresponde a mais 20 mortes nas últimas 24 horas.
* Todos os técnicos de saúde sabem que a máscara é indispensável, a viseira complementa. No passado sábado estivemos nas urgências de S. José em Lisboa e vimos coisas surreais; alguns bombeiros sem luvas e máscaras, a sala de espera de suspeitos de Covid tem, sem qualquer isolamento, os balcões de recepção, também a impossibilidade dos acompanhantes não terem contacto com a equipa médica e aqueles têm de esperar ao relento pela alta dos doentes. Mais, a máquina de abastecimento de bebidas e sandes está na sala dos suspeitos de Covid e bombeiros e elementos da segurança privada convivem alegremente sem distância adequada. Apenas os agentes da PSP demonstraram boas atitudes. É só lá ir ver.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
OMS desafia Estados Unidos a
partilharem "provas" de que o coronavírus surgiu num laboratório em Wuhan
Organização defende que a pandemia teve "origem natural", já os EUA defendem que a culpa é da China.
A Organização Mundial da Saúde desafiou os Estados Unidos a partilharem
as provas que alegam ter de que o coronavírus nasceu num laboratório em
Wuhan, China.
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A OMS defende que a pandemia teve "origem natural", mas os Estados
Unidos procuram responsabilizar a China pela pandemia e chegaram mesmo a
alegar que tinham provas de que "o vírus nasceu no laboratório de
Wuhan".
Após quatro meses de um mundo parado devido a pandemia de coronavírus,
vários países começam agora a regressar a um novo normal.
Mas com este alívio do levantamento das restrições e um aparente
controlo da pandemia, o foco de alguns países começa a mudar. É hora de
atribuir culpas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já assumiu que o país vai proceder a investigações profundas
para determinar a origem do surto que afetou 193 países e territórios e
admite pedir indemnizações "avultadas" à China pelos prejuízos causados
pela pandemia.
Também a Austrália já tomou uma posição.
O país prometeu esta quarta-feira que vai continuar a exigir uma
investigação sobre a origem do novo coronavírus, apesar de a China ter
ameaçado boicotar as importações de bens e serviços australianos.
"A Austrália continuará a adotar esse curso de
ação extremamente razoável e sensato. Este vírus já matou mais de
200.000 pessoas em todo o mundo e paralisou a economia global. As
implicações e os impactos são extraordinários", apontou o
primeiro-ministro australiano, Scott Morrison.
Estes dois países já assumiram posições claras face a uma
investigação à origem do surto. Na Alemanha, no entanto, o governo
abstem-se para já de tomar uma posição. Porém, o tablóide alemão Bild, jornal
com maior tiragem na Alemanha, já apresentou fatura à China no valor de
149 mil milhões de euros defendendo: "é isto que a China nos deve".
No
Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson também ainda não se
manifestou relativamente à China, porém, Dominic Raab, que substituiu
Boris no período em que este esteve internado, já assumiu que China terá
de prestar contas.
"Não há dúvida de que não podemos fazer
negócios como antes depois desta crise", garantia a 16 de abril. "Vamos
ter de colocar questões difíceis sobre como é que tudo surgiu e porque é
que o vírus não foi travado mais cedo", concluia.
* As autoridades americanas em caso extremo, caso lhes convenha, são capazes de dizer que as crianças podem nascer pelo ânus em situações de excepção. E para vosso espanto nós concordamos, suspeitamos que Trump foi cagado.
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Portugal bem português
V-História a História África/11
2- Do Mar Verde a Madina do Boé
O moderno colonialismo começa com a corrida pela partilha de África entre os impérios e países coloniais europeus. Proibido o tráfico de escravos, tratava-se de ocupar militar e administrativamente os territórios e de os explorar economicamente em novos moldes.
É o início do ciclo africano do Império.
Com autoria do historiador Fernando Rosas, “História a História” regressa aos ecrãs, desta vez exclusivamente dedicada à história colonial portuguesa em África. “História a História África é uma revisitação do colonialismo moderno português desde finais do séc. XIX até 1975, que contempla as políticas coloniais dos vários regimes deste período – Monarquia Constitucional, República, Estado Novo – das resistências a elas e dos seus desenlaces.
O programa é baseado numa investigação feita em arquivos documentais e audiovisuais e vem inserir-se no debate em curso sobre as políticas coloniais portuguesas no mundo da sua época”, conta o Prof. Fernando Rosas. Filmada em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal, “História a História África” começa nas guerras de ocupação e nas “campanhas de pacificação”, no século XIX, e atravessa diversas dimensões da história imperial portuguesa: as políticas coloniais da Primeira República e do Estado Novo; os projetos de povoamento branco; as diferentes formas de exploração da mão-de-obra nativa e as políticas segregacionistas; as atrocidades cometidas pela PIDE nos territórios africanos; a manutenção da escravatura; os massacres não reconhecidos oficialmente; a origem dos movimentos de libertação; as grandes obras do império em Moçambique e Angola; a Guerra Colonial; a organização das lutas armadas; a insurreição dos colonos; o retorno.
Pela mão do historiador Fernando Rosas visitam-se os espaços mais simbólicos e marcantes da história do antigo Império Português. Uma oportunidade única para ficar a conhecer alguns dos episódios da nossa história comum, como nunca antes foi contada. “História a História: África” é o resultado de dois anos de trabalho de investigação própria, recolha de materiais iconográficos e documentais, escrita dos guiões e gravações em África.
Ao longo de 13 episódios serão abordados temas inéditos em televisão e mostrados locais de difícil acesso.
Com autoria do historiador Fernando Rosas, “História a História” regressa aos ecrãs, desta vez exclusivamente dedicada à história colonial portuguesa em África. “História a História África é uma revisitação do colonialismo moderno português desde finais do séc. XIX até 1975, que contempla as políticas coloniais dos vários regimes deste período – Monarquia Constitucional, República, Estado Novo – das resistências a elas e dos seus desenlaces.
O programa é baseado numa investigação feita em arquivos documentais e audiovisuais e vem inserir-se no debate em curso sobre as políticas coloniais portuguesas no mundo da sua época”, conta o Prof. Fernando Rosas. Filmada em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal, “História a História África” começa nas guerras de ocupação e nas “campanhas de pacificação”, no século XIX, e atravessa diversas dimensões da história imperial portuguesa: as políticas coloniais da Primeira República e do Estado Novo; os projetos de povoamento branco; as diferentes formas de exploração da mão-de-obra nativa e as políticas segregacionistas; as atrocidades cometidas pela PIDE nos territórios africanos; a manutenção da escravatura; os massacres não reconhecidos oficialmente; a origem dos movimentos de libertação; as grandes obras do império em Moçambique e Angola; a Guerra Colonial; a organização das lutas armadas; a insurreição dos colonos; o retorno.
Pela mão do historiador Fernando Rosas visitam-se os espaços mais simbólicos e marcantes da história do antigo Império Português. Uma oportunidade única para ficar a conhecer alguns dos episódios da nossa história comum, como nunca antes foi contada. “História a História: África” é o resultado de dois anos de trabalho de investigação própria, recolha de materiais iconográficos e documentais, escrita dos guiões e gravações em África.
Ao longo de 13 episódios serão abordados temas inéditos em televisão e mostrados locais de difícil acesso.
Um excelente trabalho de investigação do Prof. FERNANDO ROSAS e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
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