11/04/2020

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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QUARENTENA PACÍFICA



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XII-A HISTÓRIA 
DO SEXO
4- SEXUALIDADE ESSENCIAL 
4.1-Pardon, mais c'est trop bon...



(Documentaire sur l'orgasme féminin)
La révolution sexuelle des années 1970 a permis aux femmes de réclamer leur droit au plaisir et d'apprendre à mieux connaître leur corps. Pourtant, trente ans plus tard, l’orgasme féminin demeure un mystère pour beaucoup, femmes et hommes. Et aujourd’hui encore de nombreuses femmes reconnaissent n’avoir jamais connu l’orgasme. Dans « Pardon, mais c'est trop bon », une femme de 68 ans raconte, les larmes aux yeux, comment elle a découvert le plaisir sexuel pour la première fois à l'âge de 46 ans – une découverte qui a bouleversé sa vie. Tous les orgasmes sont ils comparables ? Celui que l'on connaît en se masturbant est-il aussi fort que celui que l'on vit à deux ? Quel est le rôle des "scénarios érotiques" ? Quelle subtile alchimie entre le corps et l'esprit amène au plaisir ? Masturbation, jouissance clitoridienne ou vaginale, fantasmes, sentiments… dans ce documentaire, des femmes parlent ouvertement de leurs expériences. Des témoignages toujours francs, parfois poétiques, auxquels s'ajoutent les analyses de spécialistes – psychiatres, sexologues, neurobiologistes – qui décryptent, croquis et vidéos à l'appui, la jouissance sous toutes ses formes.

FONTE: 
 
 wocomoDOCS 

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Camada de nervos

Conversas de Alcova



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EXTRA
1-CORONA VÍRUS
1.2- COMO É O PULMÃO 
DE QUEM TEM CORONAVIRUS



* Com a participação da Profª Drª Renata Teodoro

** Hoje interrompemos de novo o visionamento do Aparelho Circulatório para divulgar novo alerta sobre o COVID 19 considerado pandémico pela OMS. Veja com muita atenção!


FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi

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𝐸́𝒷𝑜𝓁𝒶



FONTE: Nerdologia
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JOSÉ EDUARDO AGUALUSA

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O domador de borboletas

Quando se sentia fatigada, a rainha estalava os dedos, e então as borboletas cobriam-na por inteiro, como uma cortina viva da mais pura seda, e ela, desaparecendo da vista dos presentes, reaparecia onde bem entendesse, a várias milhas de distância

António de Oliveira Cadornega nasceu em Vila Viçosa em 1623, numa família de cristãos novos, mudando-se para Luanda aos 16 anos, como militar. Ao longo das cinco décadas que se seguiram terminou, pouco a pouco, por se transformar de colono em colonizado. Quando morreu, aos 67 anos, já falava e escrevia num belo português africano, enriquecido por inúmeras palavras e expressões em quimbundo. Além disso, deixara-se contaminar por um pensamento mágico, animista, que em tudo via (vê) o sopro redentor dos ancestrais.

“Tem este gentio para si que alguns deles, com suas unturas que têm de ervas e paus se transformam em leões e em onças, aos quais chamam quifumbulas”, escreveu Cadornega na sua obra mais famosa, História Geral das Guerras Angolanas. Nesse mesmo livro, algumas páginas adiante, conta um episódio que terá testemunhado, envolvendo um destes quifumbulas.

Ainda mais curiosos são os casos que expõe na sua Relação dos Prodígios que Vi em Angola (1687), manuscrito inédito, que encontrei por mero acaso esquecido dentro de uma pilha de jornais angolanos do século XIX. Comprei os jornais por um preço razoável a um velho alfarrabista do Recife. Trouxe-os para casa e esqueci-me deles. Anos mais tarde, ao estudá-los, encontrei o manuscrito com a assinatura de António de Oliveira Cadornega, Vereador da Câmara de Loanda. Nunca duvidei da autenticidade do documento, porque o estilo é o mesmo. A verdadeira assinatura de um escritor é o seu estilo.

António de Oliveira Cadornega conheceu a rainha Nzinga Mbandi, ou Ginga, correspondeu-se com ela, e dedicou-lhe as páginas mais interessantes da sua História Geral das Guerras Angolanas. No manuscrito, volta a falar de Ginga e dos quifumbulas. Segundo ele, um dos maridos de Ginga, chefe dos jagas —guerreiros nómadas, que alugavam as suas armas a quem melhor lhes pagasse —, contava entre as suas hostes com uma unidade secreta, composta por doze quifumbulas.

Estes quifumbulas atacavam durante a noite, não na comum realidade que todos partilhamos, mas infiltrando-se nos sonhos das tropas adversárias. Os soldados inimigos sonhavam que um leão os perseguia, e acordavam aos gritos, rasgando o peito com as próprias unhas. Poucos recuperavam.
António de Oliveira Cadornega também conta que na corte da rainha havia um alto dignitário, o Nganga diá Kimbiambia, que tinha por única função criar e adestrar enormes borboletas (entomologistas acreditam tratar-se de exemplares da espécie Papilio antimachus), que esvoaçavam nobremente em redor da soberana enquanto ela conferenciava com os macotas (conselheiros), ou recebia emissários provenientes dos quimbos mais remotos do reino. Quando se sentia fatigada, a rainha estalava os dedos, e então as borboletas cobriam-na por inteiro, como uma cortina viva da mais pura seda, e ela, desaparecendo da vista dos presentes, reaparecia onde bem entendesse, a várias milhas de distância, ou, então, no mesmo lugar, mas alguns dias antes, ou alguns dias depois.

Cadornega, que falava quimbundo com a elegância de um legítimo filho da terra, viria a tornar-se amigo de um destes domadores de borboletas, um homem muito velho, chamado Mbaxi. É provável que o velho Mbaxi tenha iniciado o ex-português, nos mistérios da criação e adestramento das borboletas

Cadornega deixa entender isso mesmo quando, na sua Relação dos Prodígios que Vi em Angola, conta das viagens que tem feito pelo interior de Angola, estando certa manhã em Luanda e na seguinte na Muxima, povoação a vários dias de jornada ao lombo de um boi-cavalo. Mais significativo é o que nos diz nas últimas linhas do seu manuscrito, antecipando-se em 268 anos a Albert Einstein: “Não é o tempo senão um embuste engenhoso que o Senhor Deus criou para nos iludir, pois não pode a mente humana conceber a verdade pavorosa de não haver passado que passe nem futuro que não exista neste preciso instante.”

António de Oliveira Cadornega morreu em 1690. Ou melhor, deixou de ser visto. Um dia a esposa acordou e não o encontrou em casa. Em toda a cidade, que era então muito pequena, ninguém sabia dele.

Há poucos meses, na estrada que vai do Bailundo para o Bié, assisti a um redemoínho de borboletas. Eram borboletas amarelas, com pelo menos 25 centímetros de envergadura, e revolteavam no meio da estrada, brilhando ao sol rasante da tarde. Parei o carro. Vi (ou julguei ver) um vulto esquivo que dançava, meio escondido entre o fervente fulgor amarelo. Naquele instante, tive a certeza de que era o meu escritor favorito do século XVII. Ainda hoje tenho.

* Escritor angolano

IN "VISÃO"
10/04/20

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O ƐSƬAƊO ƝÃO ƊƐƲƐ SƐR RƐLIƓIOSO?/2




FONTE:   Canal GNT  | Mude Minha Ideia 

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L-VIDA SELVAGEM
1- CHIMPANZÉ
O PARQUE DO ÓSCAR




FONTE:  Sólon

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VIDEOS DE SEMPRE

Sétima Legião

SETE MARES


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43-UM POEMA POR SEMANA - MANOEL DE BARROS

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43-UM POEMA POR SEMANA
MANOEL DE BARROS

OLHOS PARADOS 



dito por
LUÍZA BARRETO BOECHAT

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CORONAVIRUS: 
5 factores que fizeram dos EUA 
 o novo epicentro da covid-19

𝑴𝒂𝒓𝒊𝒂𝒏𝒂 𝑺𝒂𝒏𝒄𝒉𝒆𝒔
 𝑱𝒐𝒓𝒏𝒂𝒍𝒊𝒔𝒕𝒂, 𝑩𝑩𝑪 𝑵𝒆𝒘𝒔 𝑼𝑺𝑨



FONTE:  BBC News Brasil

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EU TENHO SEIS!



* Obrigado LURDES por esta refinada miúda.

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𝖭𝖮𝖴𝖵𝖤𝖫𝖫𝖤 𝖢𝖴𝖨𝖲𝖨𝖭𝖤


* Obrigada JVA por esta refeição!

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Sᥱ ᥲᥣgᥙᥱ́m ᥴoᥒtᥲgιᥲdo 
tossᥱ ᥒo sᥙρᥱrmᥱrᥴᥲdo



FONTE:  RT

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D̷I̷Á̷R̷I̷O̷ D̷E̷ U̷M̷ H̷I̷P̷O̷C̷O̷N̷D̷R̷Í̷A̷C̷O̷/2






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2303
Senso d'hoje
ANTÓNIO
RAMALHO EANES
EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
PORTUGUÊS DE EXCELÊNCIA
"Nós os velhos temos de dar
o exemplo,não sair de casa"






FONTE: RTP1
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95-CINEMA
FORA "D'ORAS"

V- 𝒜 ℬ𝑒𝓁𝒶 ℐ𝓂𝓅𝑒𝓇𝓉𝒾𝓃𝑒𝓃𝓉𝑒
(ℒ𝒶 𝒷𝑒𝓁𝓁𝑒 𝒩𝑜𝒾𝓈𝑒𝓊𝓈𝑒)



𝒮𝐼𝒩𝒪𝒫𝒮𝐸: 
É um filme franco-suíço-italiano de 1991 do género drama, dirigido por Jacques Rivette baseado na narrativa curta de Honoré de Balzac (Le Chef-d'œuvre inconnu) e em três contos de Henry James: The Liar, The Figure in the carpet and The Aspern Papers.

Na região rural da Provença francesa, o célebre pintor de meia-idade Édouard Frenhofer, junto a sua esposa e musa Elizabeth (Liz) procura levar uma vida bucólica. Em determinado momento, já em fim de carreira, Frenhofer recebe a visita do jovem aspirante Nicolas e de sua amante Marianne, que desejam conferenciar com o artista sobre pintura. Frenhofer se sente inspirado em Marianne para concluir uma tela inacabada, que almejava ser sua obra-prima absoluta, como uma redenção artística e espiritual: "La belle noiseuse", usando a mesma Marianne como modelo.

O filme explora minuciosamente o renascimento artístico, o sentimento de decadência frente a nova geração e a terna obsessão de Frenhofer por sua jovem modelo, bem como as intrigas e quezílias que inevitavelmente surgirão entre os dois durante a efetivação do milagre artístico, jamais evidenciado em sua totalidade.

𝓔𝓛𝓔𝓝𝓒𝓞: 
Michel Piccoli - Édouard Frenhofer
Jane Birkin - Liz
Emmanuelle Béart - Marianne
Marianne Denicourt - Julienne
David Bursztein - Nicolas
Gilles Arbona - Porbus
Marie Belluc - Magali
Marie-Claude Roger - Françoise
Leïla Remili - empregada
Daphne Goodfellow - turista
Susan Robertson - turista
Bernard Dufour - a mão do pintor

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