Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/04/2020
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Durante alguns minutos os vigilantes da empresa de segurança responsável pela segurança do Centro de Instalação Temporária do aeroporto só ouviram gritos e o som de pancadas vindos da sala dos Médicos do Mundo. Quando dois deles se aproximaram e abriram a porta que estava encostada, foram imediatamente repreendidos: "isto aqui é para ninguém ver", disse-lhes o inspetor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) Duarte Laja. Vinte minutos depois, o mesmo funcionário acompanhado pelos inspetores Bruno Sousa e e Luís Silva abandonavam a sala. Um deles disse aos vigilantes: "agora ele está sossegado". Outro acrescentou: "hoje já nem preciso de ir ao ginásio".
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HOJE NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Morte no aeroporto: "Agora ele está sossegado", disse inspetor do SEF
O ucraniano Ihor Homeniuk foi fechado numa sala e espancado durante 20 minutos com murros, pontapés e um bastão extensível. Mandado de Detenção, a que a SÁBADO teve acesso, descreve tudo o que se passou
Durante alguns minutos os vigilantes da empresa de segurança responsável pela segurança do Centro de Instalação Temporária do aeroporto só ouviram gritos e o som de pancadas vindos da sala dos Médicos do Mundo. Quando dois deles se aproximaram e abriram a porta que estava encostada, foram imediatamente repreendidos: "isto aqui é para ninguém ver", disse-lhes o inspetor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) Duarte Laja. Vinte minutos depois, o mesmo funcionário acompanhado pelos inspetores Bruno Sousa e e Luís Silva abandonavam a sala. Um deles disse aos vigilantes: "agora ele está sossegado". Outro acrescentou: "hoje já nem preciso de ir ao ginásio".
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Lá dentro, deitado no chão da sala, Ihor Homeniuk agonizava com
dores. Ainda não eram 9h do passado dia 12 de março. Só quase às 17h
desse mesmo dia é que outros dois inspetores do SEF se aperceberam do
estado do imigrante ucraniano e acionaram os serviços de emergência
médica. Foi tarde demais: pelas 18h40m Ihor Homeniuk estava morto.
Contudo, os responsáveis do SEF ainda tentaram esconder o que tinha
ocorrido: na ficha de entrada no Instituto de Medicina Legal, escreveram
que o ucraniano tinha sido encontrado na rua.
A descrição dos acontecimentos consta do Mandado de Detenção dos três inspetores do SEF, a que a SÁBADO
teve acesso. Nesse documento, o procurador do Ministério Público (MP)
descreve os passos do imigrante entre o dia 10 de março, data em que
chegou a Portugal, e a data em que morreu. Nesse período foi
entrevistado por vários inspetores do SEF, levado ao hospital de Santa
Maria para ser assistido, colocado num gabinete em isolamento e acalmado
com Diazepan, um calmante que lhe foi administrado por um enfermeiro
sem habilitações ou prescrição médica para o fazer. Contudo, o mandado
não deixa qualquer pista sobre os motivos que levaram os três inspetores
detidos e colocados em prisão domiciliária a agredir o cidadão
ucraniano - uma vez que aparentemente não tinham tido contacto anterior
com ele.
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A chegada. Ihor
Homeniuk desembarcou no aeroporto de Lisboa às 11h de 10 de março,
vindo de Istambul. Na primeira linha de controlo foi interceptado por um
inspetor do SEF. Depois disso, já pelas 19h30, na segunda linha de
controlo, o cidadão ucraniano foi entrevistado por outro funcionário do
SEF - e na sequência dessa entrevista, o inspetor-chefe Paulo Reis
decidiu recusar-lhe a entrada em território nacional. De acordo com a
descrição do Ministério Público, por razões não apuradas, "uma vez que o
SEF não esclareceu o motivo da recusa.
Nessa mesma noite, pelas 21h30, Ihor Homeniuk foi levado ao Hospital Santa Maria pelo INEM, acompanhado por dois inspetores do SEF e por uma intérprete. Aí foi submetido a diversos exames de diagnóstico, incluindo uma "tomografia axial computorizada crânio encefálica, não lhe sendo observado qualquer alteração, tampouco confirmado a ocorrência de qualquer convulsão decorrente de ataque epilético". O imigrante queixava-se apenas de "dores nos membros inferiores e no flanco esquerdo do abdómen".
Depois de medicado com "paracetamol" e "Levetirastan" por ter referido que em tempos teve uma crise de epilepsia, recebeu alta médica e na manhã do dia 11 voltou ao Centro de Instalação do Aeroporto de Lisboa. O voo de regresso a Istambul estava marcado para as 15h28m.
Contudo, por motivos que o MP ainda não apurou, Ihor Homeniuk recusou-se a embarcar nesse voo e foi reconduzido pelos inspetores do SEF ao Centro de Instalação Temporária. Nessa noite, pelas 23h49, "elementos do SEF fecharam Ihor Homeniuk na sala dos médicos do mundo, isolando-o dos restantes passageiros estrangeiros que se encontravam instalados no citado centro". À 1h06m, "por motivos não esclarecidos", dois inspetores e um enfermeiro e uma assistente da Cruz Vermelha Portuguesa deslocaram-se a essa sala. Aí, escreve o MP, o enfermeiro, "sem habilitações para tal e sem prescrição médica, terá administrado a Ihor Homeniuk o fármaco Diazepam, que o acalmou por alguns momentos".
Algum tempo depois, o ucraniano voltou a mostrar sinais de agitação o que levou dois vigilantes da empresa de segurança a imobilizá-lo, "colocando-lhe fita adesiva à volta dos tornozelos", e a voltar a chamar os inspetores do SEF ao local. Dois deles, chegaram às 4h41m e sairam às 4h52m depois de falar com o imigrante.
Nessa mesma noite, pelas 21h30, Ihor Homeniuk foi levado ao Hospital Santa Maria pelo INEM, acompanhado por dois inspetores do SEF e por uma intérprete. Aí foi submetido a diversos exames de diagnóstico, incluindo uma "tomografia axial computorizada crânio encefálica, não lhe sendo observado qualquer alteração, tampouco confirmado a ocorrência de qualquer convulsão decorrente de ataque epilético". O imigrante queixava-se apenas de "dores nos membros inferiores e no flanco esquerdo do abdómen".
Depois de medicado com "paracetamol" e "Levetirastan" por ter referido que em tempos teve uma crise de epilepsia, recebeu alta médica e na manhã do dia 11 voltou ao Centro de Instalação do Aeroporto de Lisboa. O voo de regresso a Istambul estava marcado para as 15h28m.
Contudo, por motivos que o MP ainda não apurou, Ihor Homeniuk recusou-se a embarcar nesse voo e foi reconduzido pelos inspetores do SEF ao Centro de Instalação Temporária. Nessa noite, pelas 23h49, "elementos do SEF fecharam Ihor Homeniuk na sala dos médicos do mundo, isolando-o dos restantes passageiros estrangeiros que se encontravam instalados no citado centro". À 1h06m, "por motivos não esclarecidos", dois inspetores e um enfermeiro e uma assistente da Cruz Vermelha Portuguesa deslocaram-se a essa sala. Aí, escreve o MP, o enfermeiro, "sem habilitações para tal e sem prescrição médica, terá administrado a Ihor Homeniuk o fármaco Diazepam, que o acalmou por alguns momentos".
Algum tempo depois, o ucraniano voltou a mostrar sinais de agitação o que levou dois vigilantes da empresa de segurança a imobilizá-lo, "colocando-lhe fita adesiva à volta dos tornozelos", e a voltar a chamar os inspetores do SEF ao local. Dois deles, chegaram às 4h41m e sairam às 4h52m depois de falar com o imigrante.
As agressões fatais.
Já
de manhã, pelas 8h15, os inspetores Duarte Laja, Bruno Sousa e Luís
Silva, deslocaram-se à sala onde Ihor Homeniuk passara a noite. O último
tinha com ele um bastão extensível e o segundo umas algemas. Antes de
entrarem, disseram à vigilante que estava na receção e que tem a
responsabilidade de registar as entradas e as saídas: "atenção, você,
não vá colocar aí os nossos nomes, ok?"
Uma vez na sala, descreve o MP, algemaram o ucraniano com as mãos atrás das costas e amarraram-lhe os cotovelos com ligaduras e "desferiram no corpo do ofendido número indeterminado de socos e pontapés. Encontrando-se o ofendido prostrado no chão os três inspetores também com o bastão extensível continuaram a desferir pontapés e bastonadas no corpo daquele, enquanto aos gritos lhe exigiam que permanecesse quieto".
Nessa altura, continua o procurador do MP, alguns vigilantes aproximaram-se da sala e abriram a porta que estava encostada. De imediato foram repreendidos pelo inspetor Duarte Laja que depois de os mandar embora disse: "isto aqui é para ninguém ver". Vinte minutos depois abandonaram o local, "deixando Ihor Homeniuk em posição de decúbito ventral, algemado e com os pés atados por ligaduras, sendo que enquanto o faziam, um deles disse aos vigilantes de serviço: "agora ele está sossegado". Ao mesmo tempo outro acrescentou: "hoje já nem preciso de ir ao ginásio".
Pelas 16h43 um inspetor chefe e um inspetor do SEF preparavam-se para tentar novamente que Ihor Homeniuk embarcasse para Istambul quando percebera que ele não reagia. Foram então acionados a Cruz Vermelha Portuguesa, o INEM e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação - cujo tripulante atestou o óbito às 18h40m de dia 12 de março.
O imigrante foi então conduzido ao Instituto Nacional de Medicina Legal onde no registo de entrada foi escrito que o cadáver "era proveniente da via pública". Ficha que foi preenchida pelo inspetor do SEF Ricardo Girante.
Segundo o MP, as agressões provocaram no ucraniano "lesões traumáticas, nomeadamente múltiplas equimoses na cabeça, no tronco e membros", bem como fracturas das costelas e hemorragias internas. "As fraturas dos arcos costais associadas às demais lesões contundentes foram provocadas pela aplicação de um peso tal nas costas do ofendido, obrigando o tórax a esmagar-se contra o solo", descreve o MP com base na autópsia preliminar. "Os pontapés e pancadas que provocaram a fratura dos arcos costais, potenciados pela imobilização do ofendido, com os braços manietados nas costas, em posição de decúbito ventral, causaram a violenta constrição do tórax, que promoveu a asfixia mecânica que foi causa direta e necessária da morte de Ihor Homeniuk", conclui o procurador do MP.
Para o MP, os três inspetores agiram "em comunhão de esforços e intentos com o propósito de provocarem graves lesões corporais no ofendido, apesar de saberem que aparentemente o mesmo careceria de tratamento médico - dadas as alegadas convulsões - e que se encontrava numa situação altamente vulnerável, imobilizado com algemas, sabendo que as zonas do corpo atingidas eram vitais" pelo que as lesões poderiam "causar a morte do ofendido, possibilidade que admitiram e com a qual se conformaram."
De acordo com o procurador do MP, a gravidade do crime, a violência empregue e as funções desempenhadas pelos autores "os quais ao invés de fiscalizarem a entrada de cidadãos no espaço Shengen e solicitar apoio médico em caso de necessidade decidiram com grave abuso de suas funções agredir violentamente um cidadão estrangeiro indefeso, provocando-lhe a morte". Mais: "os fatos são geradores de perturbação grave da ordem e tranquilidade públicas e ocorreram numa porta de entrada na Europa "o que provoca grave alarme social e põe em causa a segurança de todos os que passam por aquele local" e a "imagem de Portugal no estrangeiro".
Perante a possibilidade de os suspeitos perturbarem ou inviabilizarem as investigações - e uma vez que a versão apresentada pelo SEF não corresponderá à "verdade" face à autópsia - ordenou a sua detenção fora de flagrante delito. Depois de presentes a um juiz de instrução, foram colocados em prisão domiciliária. A medida de coação escolhida teve em conta, de acordo com o Expresso, a atual pandemia. Caso fossem levados para a prisão, como seria habitual neste tipo de suspeitas, os três inspetores do SEF poderiam colocar em risco os restantes detidos.
Uma vez na sala, descreve o MP, algemaram o ucraniano com as mãos atrás das costas e amarraram-lhe os cotovelos com ligaduras e "desferiram no corpo do ofendido número indeterminado de socos e pontapés. Encontrando-se o ofendido prostrado no chão os três inspetores também com o bastão extensível continuaram a desferir pontapés e bastonadas no corpo daquele, enquanto aos gritos lhe exigiam que permanecesse quieto".
Nessa altura, continua o procurador do MP, alguns vigilantes aproximaram-se da sala e abriram a porta que estava encostada. De imediato foram repreendidos pelo inspetor Duarte Laja que depois de os mandar embora disse: "isto aqui é para ninguém ver". Vinte minutos depois abandonaram o local, "deixando Ihor Homeniuk em posição de decúbito ventral, algemado e com os pés atados por ligaduras, sendo que enquanto o faziam, um deles disse aos vigilantes de serviço: "agora ele está sossegado". Ao mesmo tempo outro acrescentou: "hoje já nem preciso de ir ao ginásio".
Pelas 16h43 um inspetor chefe e um inspetor do SEF preparavam-se para tentar novamente que Ihor Homeniuk embarcasse para Istambul quando percebera que ele não reagia. Foram então acionados a Cruz Vermelha Portuguesa, o INEM e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação - cujo tripulante atestou o óbito às 18h40m de dia 12 de março.
O imigrante foi então conduzido ao Instituto Nacional de Medicina Legal onde no registo de entrada foi escrito que o cadáver "era proveniente da via pública". Ficha que foi preenchida pelo inspetor do SEF Ricardo Girante.
Segundo o MP, as agressões provocaram no ucraniano "lesões traumáticas, nomeadamente múltiplas equimoses na cabeça, no tronco e membros", bem como fracturas das costelas e hemorragias internas. "As fraturas dos arcos costais associadas às demais lesões contundentes foram provocadas pela aplicação de um peso tal nas costas do ofendido, obrigando o tórax a esmagar-se contra o solo", descreve o MP com base na autópsia preliminar. "Os pontapés e pancadas que provocaram a fratura dos arcos costais, potenciados pela imobilização do ofendido, com os braços manietados nas costas, em posição de decúbito ventral, causaram a violenta constrição do tórax, que promoveu a asfixia mecânica que foi causa direta e necessária da morte de Ihor Homeniuk", conclui o procurador do MP.
Para o MP, os três inspetores agiram "em comunhão de esforços e intentos com o propósito de provocarem graves lesões corporais no ofendido, apesar de saberem que aparentemente o mesmo careceria de tratamento médico - dadas as alegadas convulsões - e que se encontrava numa situação altamente vulnerável, imobilizado com algemas, sabendo que as zonas do corpo atingidas eram vitais" pelo que as lesões poderiam "causar a morte do ofendido, possibilidade que admitiram e com a qual se conformaram."
De acordo com o procurador do MP, a gravidade do crime, a violência empregue e as funções desempenhadas pelos autores "os quais ao invés de fiscalizarem a entrada de cidadãos no espaço Shengen e solicitar apoio médico em caso de necessidade decidiram com grave abuso de suas funções agredir violentamente um cidadão estrangeiro indefeso, provocando-lhe a morte". Mais: "os fatos são geradores de perturbação grave da ordem e tranquilidade públicas e ocorreram numa porta de entrada na Europa "o que provoca grave alarme social e põe em causa a segurança de todos os que passam por aquele local" e a "imagem de Portugal no estrangeiro".
Perante a possibilidade de os suspeitos perturbarem ou inviabilizarem as investigações - e uma vez que a versão apresentada pelo SEF não corresponderá à "verdade" face à autópsia - ordenou a sua detenção fora de flagrante delito. Depois de presentes a um juiz de instrução, foram colocados em prisão domiciliária. A medida de coação escolhida teve em conta, de acordo com o Expresso, a atual pandemia. Caso fossem levados para a prisão, como seria habitual neste tipo de suspeitas, os três inspetores do SEF poderiam colocar em risco os restantes detidos.
* Vergonhoso, sórdido e repugnante.
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A Assembleia da República aprovou as medidas
de apoio ao pagamento de rendas para inquilinos com quebras de
rendimento que vão vigorar até um mês após o final do estado de
emergência – renovado esta quinta-feira por mais 15 dias. .
A proposta do Governo foi aprovada na generalidade com os votos a
favor de PS e a abstenção das restantes bancadas parlamentares e da
deputada não inscrita Joacine Katar Moreira. Além disso, foi também
aprovada por unanimidade a proposta que prevê o fim da caducidade e da
suspensão da oposição à renovação dos contratos de arrendamento
habitacionais e não habitacionais até ao dia 30 de junho (salvo se o
arrendatário não se opuser ao término).
Os inquilinos abrangidos pelas medidas são aqueles que perderam, pelo menos, 20% do seu rendimento em relação ao mês ou período homólogo do ano anterior, ou se a taxa de esforço do valor da renda ultrapassar os 35%. Os inquilinos que queiram aderir a este apoio têm agora de informar o senhorio, por escrito, cinco dias antes do vencimento da primeira renda em que pretendem beneficiar da suspensão do pagamento.
Os inquilinos que tenham dificuldades no pagamento da renda contam ainda com a possibilidade de pedir empréstimos ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Os senhorios em apuros também podem recorrer a estes empréstimos, caso os inquilinos não tomem a iniciativa de o fazer.
Os pagamentos das rendas e dos empréstimos devem ser feito ao longo de um ano a contar da data do levantamento da suspensão do pagamento das rendas, em prestações e sem juros.
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HOJE NO
"i"
Covid-19.
Parlamento aprova suspensão das rendas
Os inquilinos
abrangidos pelas medidas são aqueles que perderam, pelo menos, 20% do
seu rendimento em relação ao mês ou período homólogo anterior, ou se a
taxa de esforço ultrapassar os 35%. Senhorios em dificuldades também
podem recorrer a empréstimos sem juros.
Os inquilinos abrangidos pelas medidas são aqueles que perderam, pelo menos, 20% do seu rendimento em relação ao mês ou período homólogo do ano anterior, ou se a taxa de esforço do valor da renda ultrapassar os 35%. Os inquilinos que queiram aderir a este apoio têm agora de informar o senhorio, por escrito, cinco dias antes do vencimento da primeira renda em que pretendem beneficiar da suspensão do pagamento.
Os inquilinos que tenham dificuldades no pagamento da renda contam ainda com a possibilidade de pedir empréstimos ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Os senhorios em apuros também podem recorrer a estes empréstimos, caso os inquilinos não tomem a iniciativa de o fazer.
Os pagamentos das rendas e dos empréstimos devem ser feito ao longo de um ano a contar da data do levantamento da suspensão do pagamento das rendas, em prestações e sem juros.
* É melhor aguardar pela regulamentação, para senhorios e inquilinos não serem enganados.
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“Todos os clubes têm o mês de março completamente pago, havendo mesmo casos com adiantamentos na sua posse: 14 jogos pagos para 12 realizados”, disse uma das fontes do setor ouvidas pelo Jornal Económico.
A tomada de posição surge numa altura em que os clubes da Primeira Liga estão a pedir adiantamentos de patrocínios relativos a jogos cuja realização não está confirmada, devido às medidas de contenção decretadas no âmbito do estado de emergência devido à pandemia de Covid-19.
Uma das fontes contactadas questionou por que razão os clubes não recorrem ao mecanismo do layoff simplificado para enfrentar a atual situação de crise defendeu que, neste momento, o país deve estar focado em apoiar financeiramente projetos que “defendam e protejam os profissionais de saúde”.
De acordo com alguma imprensa desportiva, a Federação Portuguesa de Futebol, e nomeadamente o seu presidente, poderá ter um papel importante para desbloquear esta situação. Fernando Gomes deverá reunir com as operadoras nas próximas semanas no sentido de desbloquear o impasse.
França: Operadoras suspendem pagamento
Em França, chegam relatos de que as duas operadoras que detêm os direitos dos jogos da Ligue 1 e Ligue 2, beIN e Canal+, decidiram não pagar a tranche que vencia a 5 de abril, no valor de 42 milhões de euros, prevista nos contratos de direitos televisivos. “Decidimos suspender os próximos pagamentos enquanto os campeonatos da Ligue 1 e Ligue 2 não sejam retomados, referiu o patrão da beIN numa comunicação remetida à Liga Francesa de Futebol, avança o site SoFoot.com.
HOJE NO
"A BOLA"
Clubes da Primeira Liga querem pagamentos
antecipados por jogos que podem não se
antecipados por jogos que podem não se
realizar, mas patrocinadores recusam
"Todos os clubes têm o mês de março completamente pago, havendo mesmo casos com adiantamentos na sua posse: 14 jogos pagos para 12 realizados", disse uma fonte próxima dos patrocinadores, ouvida pelo Jornal Económico.
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As operadoras de telecomunicações
que patrocinam os clubes da Primeira Liga recusam pagar antecipadamente
por jogos que ainda não se realizaram e rejeitam que existam quaisquer
faturas em atraso relativas à transmissão de jogos, disseram ao Jornal
Económico fontes próximas dos patrocinadores. A Altice, a NOS e a
Vodafone não colocam em causa, no entanto, o pagamento de jogos da Liga
portuguesa em junho, casos estes se venham a realizar.
“Todos os clubes têm o mês de março completamente pago, havendo mesmo casos com adiantamentos na sua posse: 14 jogos pagos para 12 realizados”, disse uma das fontes do setor ouvidas pelo Jornal Económico.
A tomada de posição surge numa altura em que os clubes da Primeira Liga estão a pedir adiantamentos de patrocínios relativos a jogos cuja realização não está confirmada, devido às medidas de contenção decretadas no âmbito do estado de emergência devido à pandemia de Covid-19.
Uma das fontes contactadas questionou por que razão os clubes não recorrem ao mecanismo do layoff simplificado para enfrentar a atual situação de crise defendeu que, neste momento, o país deve estar focado em apoiar financeiramente projetos que “defendam e protejam os profissionais de saúde”.
De acordo com alguma imprensa desportiva, a Federação Portuguesa de Futebol, e nomeadamente o seu presidente, poderá ter um papel importante para desbloquear esta situação. Fernando Gomes deverá reunir com as operadoras nas próximas semanas no sentido de desbloquear o impasse.
França: Operadoras suspendem pagamento
Em França, chegam relatos de que as duas operadoras que detêm os direitos dos jogos da Ligue 1 e Ligue 2, beIN e Canal+, decidiram não pagar a tranche que vencia a 5 de abril, no valor de 42 milhões de euros, prevista nos contratos de direitos televisivos. “Decidimos suspender os próximos pagamentos enquanto os campeonatos da Ligue 1 e Ligue 2 não sejam retomados, referiu o patrão da beIN numa comunicação remetida à Liga Francesa de Futebol, avança o site SoFoot.com.
* É mais barato sustentar burros a pão-de-ló.
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MANUELA NIZA RIBEIRO
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Igualmente desiguais:
Pausa na Covid-19 por repugnância
Talvez hoje já pudessemos responder a Kissinger, sobre a quem ligar
quando quisesse falar com a Europa: “Ligue ao António. Ao Costa“.
Está à vista que a pandemia, tal como outra guerra convencional, traz
à tona o melhor e o pior de qualquer ser humano. E quem diz ser humano,
diz aldeia, cidade, região, país.
Senti um enorme orgulho pela firmeza do nosso
primeiro-ministro. Bem sei que a frase lhe saiu das entranhas, que “lhe
saltou a tampa”, mas neste momento há que ter entranhas fortes e voz que
não se doa, nem coluna que fique menos que vertical.
Foi repugnante, sim. Duplamente nojento para ser ainda mais
assertiva, numa altura em que morrem, MORREM, pessoas, não por razões de
más políticas ou por desleixo, mas por algo que nenhum país podia
prever, nenhuma nação sabe como combater nem nenhuma (por mais rica que
seja) está preparada para enfrentar, com os meios necessários, um
inimigo que desconhece.
Esta pandemia vem demonstrar o que muitos de nós vínhamos dizendo: a
União Europeia não existe! Existe uma união monetária e um mercado
único. Mas isso não é o suficiente para construir um projeto de união.
A Comunidade Europeia foi fundada com um objetivo muito claro: manter
a paz na Europa. Ora a paz pressupõe solidariedade, fraternidade. Claro
que também um mercado forte, capaz de se impor internacionalmente. Mas
foi na solidariedade que todo o projeto se baseou, na entreajuda entre
nações que, embora não partilhando a mesma língua e uma história de
conflitos, se propunham a criar algo completamente novo.
Ficámos muito
aquém e ativémo-nos apenas aos mercados, ao mercantilismo económico, ao vil
metal.
A UE não existe e não existe porque nunca definiu um modelo político
para a sua existência. Não possui uma política externa comum. Tudo são
diretivas que os países podem ou não seguir, baseando-se no princípio da
soberania nacional, que dá jeito invocar quando não dá jeito nenhum
aceitar medidas comuns. Foi assim no conflito da ex-Jugoslávia (estão
recordados? Não foi assim há tanto tempo e morreram milhares de pessoas,
aqui mesmo, nesta Europa que tinha concordado em não mais fazer a
guerra), está a ser assim na gestão da crise migratória. Fala-se num
projeto de asilo europeu. Fala-se, mas ninguém tem a coragem de o impor.
Porque é disso que se trata!
Note-se: quem me conhece ao vivo e a cores, sabe que sou do mais
liberal e socialista, mas uma estrutura social não se mantém apenas com
diretivas, mesmo que estas sejam seguidas de sanções. Há que ter pulso
forte e coração grande. Faltam ambos, a esta Europa. Aplica-se-lhe o
velho ditado português: forte com os fracos e fraco com os fortes.
A União não pode existir, pois, sem esta política externa comum, sem
um sistema financeiro comum, que vai muito além duma união monetária, e
sem um sistema de defesa próprio.
Ou seja, a UE só existirá quando houver um governo europeu. Mas a
sério, que funcione, que acabe com os burocratas de terça a quinta, em
Bruxelas (com honrosas exceções, algumas delas portuguesas).
Trata-se de
encontrar o modelo e de o colocar em prática, sob pena de continuar a haver uma
Europa a várias velocidades.
Teremos, naturalmente, de nos questionar sobre a razão de ser desta
imagem que os países do Sul têm junto da Europa do Norte. Há meas culpas a fazer, sejamos muito francos, mas elas são de parte a parte, e este não é de todo o momento para essa reflexão.
Depois desta pandemia, nada será igual e nalguns casos ainda bem.
Mas talvez hoje já pudessemos responder a Kissinger, sobre a quem
ligar quando quisesse falar com a Europa: “Ligue ao António. Ao Costa.“
IN "VISÃO"
01/04/20
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Entre os mitos associados à
pandemia está o consumo de limão, sugerido em muitas páginas da
internet. Uma delas escreve a receita, dizendo que se deve misturar o
sumo do limão com bicarbonato de sódio e que as pessoas em Israel não
estão preocupadas com o novo coronavírus porque o fazem de forma
habitual. "Mata imediatamente o vírus", lê-se na mensagem.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Os falsos remédios que se
inventam contra a Covid-19
Demasiado
tempo livre, ganância, especulação ou até falta de honestidade são
alguns dos motivos que se podem apontar para o surgimento de falsas
mezinhas que ajudam a curar ou a prevenir uma pandemia, para a qual não
há cura, ainda.
Há sempre quem
invente uma mezinha para qualquer doença que surja, ou quem atribua a
ingredientes simples a cura contra os malefícios de doenças como a
Covid-19, doença que nem a comunidade médica entente ainda em toda a sua
extensão.
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QUER ALHO? |
As
preocupações com o surgimento de informações enganadoras como esta vêm
de longe. Em fevereiro, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde
(OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou: "Não estamos apenas a lutar
contra uma epidemia; nós estamos a lutar contra uma infodemia".
"Combater a desinformação e combater a infodemia é a chave para derrotar
o surto", escreveu numa outra publicação:
A desinformação relativa a esta nova doença é também ela global, perigosa e até criminosa.
Informações
falsas a circular nas redes sociais levaram centenas de iranianos a
ingerir álcool adulterado contra o novo coronavírus. Quase 300 pessoas
morreram.
O alho é outro dos alimentos-milagre
apontado como salvação mundial. A OMS esclareceu que apesar de ser "um
alimento saudável que possa ter algumas propriedades antimicrobianas",
não há evidências de que comer alho possa proteger as pessoas do novo
coronavírus.
O jornal "South China
Morning Post" deu a conhecer o caso de uma mulher que teve de ser
internada após consumir mais de um quilo de alho cru contra a infeção.
A
Agência para a Regulamentação dos Alimentos e Medicamentos (FDA)
norte-americana escreveu cartas de aviso a empresas que estavam a vender
online substâncias que alegavam vencer a doença, entre elas óleos e
chás, e explicou que "não há vacinas, medicamentos ou produtos
experimentais aprovados atualmente disponíveis para tratar ou prevenir o
vírus".
* A verdade é que vigaristas encontram-se mil mal se dê uma topada numa pedra mas burros e crédulos são quase tantos.
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VIII-OH MAR SALGADO
5-ƛ́ƓƲƛ-ƔƖƔƛ: ƤЄƦƖƓƠ ƖƝƔƖƧƖ́ƔЄԼ
𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝𝑠𝑒: 𝐸𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑖́𝑓𝑖𝑐𝑜, 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑣𝑖𝑠𝑖́𝑣𝑒𝑙: 𝑎 𝑎́𝑔𝑢𝑎-𝑣𝑖𝑣𝑎. 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎 𝑡𝑎̃𝑜 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑎𝑓𝑒𝑡𝑎𝑟 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠?
𝑁𝑎 𝐴𝑢𝑠𝑡𝑟𝑎́𝑙𝑖𝑎, 𝟤𝟢𝟢𝟣 𝑒 𝟤𝟢𝟢𝟤 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑐𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑎́𝑔𝑢𝑎𝑠-𝑣𝑖𝑣𝑎𝑠.
FONTE: Documentários Discovery Channel
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
App europeia rastreia movimentos para ajudar ao regresso à atividade económica
Uma app para rastrear a propagação do vírus na Europa (preservando a privacidade) está a ser criada por investigadores e replica modelos asiáticos
Um grupo de especialistas europeus – de
universidades e empresas – anunciou esta quarta-feira que, até 7 de
abril, conta lançar uma app para smartphones de forma a ajudar a
rastrear indivíduos que possam ter entrado em contacto com pessoas
infetadas com Covid-19. A iniciativa pretende seguir o que se tem visto
em países asiáticos como a Coreia do Sul, Singapura, China, entre outros
e, ajudar assim, as autoridades de saúde a agir de forma mais rápida
para impedir sua propagação da doença – na Alemanha e em outros países
europeus já começou a ser testado algo semelhante.
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A ideia passa por criar um registo que usa
georeferenciação que emite alertas quando um smartphone chega perto de
outro. Ou seja, quando um indivíduo que tenha sido testado como positivo
para o novo coronavírus (ou seja suspeito de o ter – embora aí dependa
de indicação da própria pessoa) está por perto de outras pessoas em
risco de infecção, elas podem ser rapidamente notificadas disso mesmo e
evitar saídas ou ter mais cuidado.
A capacidade de rastrear com maior precisão
as pessoas nos chamados grupos de risco do Covid-19 (idosos ou pessoas
com doenças crónicas) pode facilitar a criação de zonas de bloqueio nos
países e ir aumentando a atividade económica nas zonas menos afetadas –
algo testado, em conjunto com outros procedimentos (como o elevado
número de testes) com sucesso na Coreia do Sul, por exemplo.
A iniciativa europeia chama-se Rastreamento pan-europeu de proximidade e
de preservação de privacidade e tem a sigla PEPP-PT. No próprio site da
iniciativa que junta empresas europeias de grande dimensão e várias
universidades admite-se que a iniciativa procura usar o exemplo bem
sucedido visto em alguns países asiáticos – de forma a tornar a
quarentena mais eficaz -, mas procura criar maior segurança a nível de
proteção de dados dos utilizadores, seguindo as regras europeias.
O PEPP-PT, que reúne 130 investigadores de oito países, quer lançar a
sua plataforma até ao dia 7 de abril, explica à Reuters um dos
principais dinamizadores, Hans-Christian Boos, fundador da startup alemã
de tecnologia Arago e membro do conselho consultivo digital da
chanceler Angela Merkel.
Merkel, isolada após ser tratada por um
médico com resultado positivo para Covid-19, já admitiu recomendar o uso
da app no país “desde que seja eficaz e voluntário”.
Epidemiologistas admitem que o rastreamento dos contactos entre a
população pode-se tornar numa arma vital para conter surtos futuros de
Covid-19 (espera-se que possa o outono possa trazer novo surto da
doença), especialmente quando se começar a aumentar a atividade
económica após o bloqueio atual.
À Reuters, Marcel Salathe, professor de epidemiologia no Instituto
Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne, admitiu: “todos sabemos que,
como sociedade e economia, não podemos continuar assim [com limitação
profunda da atividade económica e de movimentos] por um longo período de
tempo”.
A nova plataforma de uso anónimo pretende utilizar tecnologia Bluetooth
de baixa energia de forma a que respeite o Regulamento Geral de Proteção
de Dados (RGPD ou GDPR) da União Europeia e indica que não exige o
rastreamento intrusivo dos dados de localização de cada um.
O objetivo passa por registar as conexões feitas entre smartphones e,
incluí-las num servidor central durante duas semanas usando uma
criptografia forte anti-hackers. Apenas as autoridades locais de saúde,
consideradas aqui entidades ‘confiáveis’, podem fazer o download dos
dados para notificar as pessoas em risco de infecção e pedir para que
elas se isolem.
A iniciativa também destaca um estudo de investigadores do Big Data
Institute da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que indica a
necessidade de ter cerca de 60% da população de um país (ou de uma zona)
envolvida para que esta abordagem seja mais eficaz. Quem não tem
smartphones podem ainda usar o que o projeto chama de braçadeiras
habilitadas para Bluetooth.
O instituto alemão Fraunhofer Heinrich Hertz Institute (HHI) está a
juntar os contributos de especialistas e empresas como a Vodafone,
parceiro de telecomunicações do projeto e foram já testados voluntários
do exército alemão para medir como diferentes marcas de smartphones
podem funcionar neste sistema.
O projeto PEPP-PT é baseado na app de Singapura TraceTogether, que até
já está disponível na Europa mas é totalmente focada na região do
sudeste asiático, em regras e formas de funcionamento.
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* Desde que preserve a privacidade somos a favor.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Açores identificam 573 idosos em situação frágil ou sem apoio familiar
O Governo dos Açores identificou 573 casos de idosos frágeis, isolados ou sem apoio familiar, com quem vai manter contacto nos próximos dias, após levantamento junto de mais de 30 mil pessoas com mais de 65 anos.
Esta
ronda de contactos, realizada pelos técnicos do Instituto de Segurança
Social dos Açores (ISSA), teve em conta a situação resultante da
pandemia de covid-19 e surgiu em cumprimento das recomendações da
Autoridade de Saúde Regional e das medidas recentemente tornadas
públicas pelo Governo da República.
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De
acordo com a Secretaria Regional da Solidariedade Social, a ronda de
contactos com os idosos com mais de 65 anos da região "terminou esta
quarta-feira" e "abrangeu mais de 30 mil pessoas".
"Nos
39.820 contactos efetuados foram abrangidas 30.489 pessoas, tendo sido
identificados 573 casos em que os idosos se demonstraram mais frágeis,
se encontravam isolados ou sem qualquer suporte familiar ou outro, com
quem o ISSA vai manter contacto nos próximos dias. Os restantes dizem
respeito a pessoas que não atenderam, com o telefone desligado, sem
contacto telefónico ou já residentes em lar de idosos", adianta o
Governo Regional.
Segundo a nota do
executivo açoriano, no âmbito destes contactos "foram apoiadas 74
pessoas em oito ilhas", nomeadamente uma nas Flores, sete no
Faial, quatro na Graciosa, 10 no Pico, sete em S. Jorge, cinco na
Terceira, uma em Santa Maria e 39 em São Miguel.
Nestes
contactos realizados pelos técnicos de Ação Social de todas as nove
ilhas, as pessoas foram informadas que só devem sair das suas
residências em situações muito excecionais e quando estritamente
necessário.
Os idosos beneficiários de
pensões foram aconselhados a aderir ao pagamento por transferência
bancária, por forma a evitar que se desloquem às agências bancárias ou
aos CTT.
* Felizmente que nem todos os idosos são frágeis e podem ser utilizados em actividades solidárias desde que haja bom senso.
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23-TEATRO
FORA "D'ORAS"
𝑈𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝟤𝟢𝟣𝟪
𝒳-"𝐽𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝐴𝑙𝑚𝑎"
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸:
𝑁𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑎 𝑒𝑑𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜, 𝑜 '𝑈𝑚 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑑𝑜' 𝑡𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑡𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 "𝐽𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝐴𝑙𝑚𝑎", 𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒𝑖𝑎-𝑠𝑒 𝑛𝑜𝑠 𝟩𝟢𝟢 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜 𝑀𝑜𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑎 𝐶𝑙𝑎𝑟𝑎, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝑗𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑀𝑜𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑒́𝑛𝑖𝑐𝑜, 𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑟𝑎 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑓𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑖𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑛𝘩𝑎𝑣𝑎𝑚 𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑣𝑎𝑚 𝑜 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝘩𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎𝑠 , 𝑑𝑒𝑠𝑑𝑒 𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜, 𝑎𝑡𝑒́ 𝑎𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑔𝑢𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑣𝑖𝑙 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑎.
𝑂 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑡𝑎́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑚𝑢𝑠𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑒́𝑑𝑖𝑡𝑜, 𝑐𝑜𝑚 𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑜 (𝟤𝟢𝟣𝟪), 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝟦𝟢𝟢 𝑖𝑛𝑡𝑒́𝑟𝑝𝑟𝑒𝑡𝑒𝑠, 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑎̃𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑑𝑒 𝑜𝑠 𝟤 𝑎𝑜𝑠 𝟫𝟢 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑙𝑎𝑟𝑖𝑛𝑜𝑠, 𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑠 𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜𝑠 𝑎𝑟𝑡𝑖́𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑒 𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒.
𝑈𝑚𝑎 𝑐𝑜-𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝐶𝑎̂𝑚𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑢𝑛𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑛𝘩𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑎𝑡𝑟𝑎𝑙 𝐿𝑎𝑓𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑎 - 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝐴𝑛𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑛𝑐𝑒𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑚𝑎𝑢𝑟𝑖 𝐴𝑙𝑣𝑒𝑠.
FONTE: Câmara Municipal de Vila do Conde