Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/11/2019
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INTÉRPRETES
Davide Pozzi-Cembalo e Leitung
Giuseppina Bridelli-Nerone
Emanuela Galli-Poppea
Xenia Mejer-Ottavia
Filippo Mineccia-Ottone
Salvo Vitale-Seneca
Luca Dordolo-Lucano
Alberto Allegrezza-Arnalta
Alessio Tosi-Nutrice
Vittoria Giacobazzi Virtù-Damigella
Lucia Cortese-Amore e Valletto
Riccardo Pisani-Soldato e Liberto
Silvia Rosati-Fortuna e Drusilla
Sophia Patsi-Cori
Massimo Altieri-Soldato coro familiari
Davide Benetti-Mercurio e Littore
SINOPSE
Atenção: esta ópera é uma obra extensa muitíssimo bonita e com excelentes cantores, à medida que os vídeos forem editados aconselhamos a rever pelo menos parte do anterior.
FONTE: SWR Classic
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5-𝑳'𝑰𝑵𝑪𝑶𝑹𝑶𝑵𝑨𝒁𝑰𝑶𝑵𝑬 𝑫𝑰 𝑷𝑶𝑷𝑷𝑬𝑨
Cʟᴀᴜᴅɪᴏ Mᴏɴᴛᴇᴠᴇʀᴅɪ
INTÉRPRETES
Davide Pozzi-Cembalo e Leitung
Giuseppina Bridelli-Nerone
Emanuela Galli-Poppea
Xenia Mejer-Ottavia
Filippo Mineccia-Ottone
Salvo Vitale-Seneca
Luca Dordolo-Lucano
Alberto Allegrezza-Arnalta
Alessio Tosi-Nutrice
Vittoria Giacobazzi Virtù-Damigella
Lucia Cortese-Amore e Valletto
Riccardo Pisani-Soldato e Liberto
Silvia Rosati-Fortuna e Drusilla
Sophia Patsi-Cori
Massimo Altieri-Soldato coro familiari
Davide Benetti-Mercurio e Littore
SINOPSE
L'Incoronazione di Poppea, de Monteverdi, trata de um caso de amor para além de todas as regras morais e sociais: o imperador Nero, um fraco, viola a esposa para elogiar a amante calculista, Poppea Empress; a imperatriz traída incita o marido traído de Poppea a assassinar a mulher infiel.
Esta ópera não é sobre amor, mas sobre ambição, gratificação submissa, falta de escrúpulos.
Com um cinismo incomparável na história da ópera, o libretista Francesco Busenello repudiou todos os personagens. E assim a conclusão da ópera não pode ser chamada senão a apoteose do sarcasmo: os adúlteros em triunfo no trono romano; o garoto assassino e seu novo companheiro alegremente unidos; o autor da tentativa de assassinato pingando de autopiedade. Monteverdi foi mais gracioso: a música devolveu dignidade aos papéis traçados com grotesca decadência romana tardia e permitiu vislumbrar sentimentos ocultos, esperanças e medos.
Com um cinismo incomparável na história da ópera, o libretista Francesco Busenello repudiou todos os personagens. E assim a conclusão da ópera não pode ser chamada senão a apoteose do sarcasmo: os adúlteros em triunfo no trono romano; o garoto assassino e seu novo companheiro alegremente unidos; o autor da tentativa de assassinato pingando de autopiedade. Monteverdi foi mais gracioso: a música devolveu dignidade aos papéis traçados com grotesca decadência romana tardia e permitiu vislumbrar sentimentos ocultos, esperanças e medos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Bombeiros de Elvas cuspidos e ameaçados de morte à porta do hospital
Comandante da corporação revela incidente à chegada às urgências do Hospital de Santa Luzia e diz que "não é a primeira vez que acontece"
A tripulação de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Elvas foi
ameaçada de morte à chegada às urgências do Hospital de Santa Luzia, em
Elvas.
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"À chegada às urgências do Hospital de Santa Luzia, em
Elvas, a tripulação de uma ambulância dos soldados da paz elvenses foi
ameaçada de morte por um indivíduo de etnia cigana que se encontrava no
local", referiu à Rádio Elvas o comandante da corporação, Tiago Bugio.
De
acordo com o comandante, o indivíduo "ofendeu os elementos, cuspiu na
direção dos mesmos e expressou várias ameaças sem ter tido qualquer
resposta por parte dos elementos da corporação".
"Não é a primeira vez
que acontece este tipo de ameaças. Já tivemos, há cerca de seis anos, o
comandante da corporação agredido, já houve elementos hospitalizados em
estado grave, na sequência de um incêndio de uma barraca, já vimos o
nosso quartel invadido, à semelhança do que aconteceu em Borba [este
sábado], o que é de lamentar", acrescentou.
Fonte da PSP disse à Lusa que o homem estava com a companheira e dois
filhos a aguardar, "há algumas horas", que fosse atendido um dos
filhos, no serviço de urgência do hospital e quando os bombeiros
passaram com a vítima mostrou-se "insatisfeito" por a pessoa ser
atendida primeiro que o filho.
Segundo a mesma fonte, "os
bombeiros não tinham a ver com a situação", mas o homem "estava
alterado" e provocou o desacato, dando "um murro na ambulância", tendo
ainda proferido "alguns impropérios aos bombeiros e ao hospital".
O
homem e os dois bombeiros foram identificados e a ocorrência vai ser
reportada ao Ministério Público, de acordo com fonte da polícia.
Desacatos em Borba
No sábado, em Borba, no distrito de Évora, dois bombeiros da
corporação local ficaram feridos durante a madrugada - um deles foi
agredido - numa ocorrência que envolveu a invasão do quartel por um
grupo cerca de 20 pessoas, segundo o comandante da associação
humanitária.
Joaquim Branco adiantou à Lusa que os dois bombeiros
sofreram ferimentos ligeiros, um por agressão a murro e o outro devido a
vidros partidos da porta principal do quartel, tendo sido transportados
para o Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Estremoz.
O
comandante da corporação de Borba explicou que no sábado, "perto das
00.30, um grupo de cerca de 20 pessoas deslocou-se ao corpo de bombeiros
para fazer um pedido de socorro para uma vítima inconsciente, que
estaria junto ao quartel de bombeiros, que depois se confirmou não
corresponder à versão inicial".
"Questionados por um dos bombeiros
de serviço se tinham acionado o 112, as pessoas responderam de forma
indelicada e agressiva e um dos bombeiros foi agredido com dois murros",
relatou o comandante.
Depois, adiantou, "os bombeiros de piquete
fecharam a porta de entrada do quartel, tendo os agressores partido o
vidro e invadido as instalações, perseguindo os quatro bombeiros que
estavam de piquete, que se refugiram em viaturas ou noutras dependências
do quartel".
A GNR identificou três pessoas envolvidas nos
incidentes ocorridos, no sábado, no quartel dos bombeiros de Borba, não
tendo havido detenções, disse à Lusa fonte daquela força de segurança.
Segundo a mesma fonte, o processo vai seguir os trâmites normais, através do Ministério Público.
* Parece haver medo de prender desordeiros que atacam instituições integradas na Protecção Civil, medo, porquê?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Mais de 20 mil doses da vacina contra
a gripe administradas na Madeira
A
campanha de vacinação contra a Gripe decorre desde o dia 14 de Outubro
com uma elevada adesão pela população na Região Autónoma da Madeira.
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“Até ao momento, foram já administradas nos Centros de Saúde da RAM mais
de 20 mil doses da vacina tetravalente contra a Gripe, superando a
adesão verificada nas épocas anteriores”, refere a Secretaria Regional
de Saúde e Protecção Civil.
Uma vez que a distribuição das
vacinas no País tem sido faseada e a entrega da próxima tranche de
vacinas na RAM, pelo respectivo laboratório, está prevista para amanhã, 5
de Novembro, “antecipa-se a possibilidade de limitações no
funcionamento dos postos de vacinação durante o fim do dia de hoje e o
dia de amanhã”.
A Secretaria Regional de Saúde e Protecção Civil
informa que “estão a ser reunidos todos os esforços para a rápida
distribuição pelos centros de saúde e a regularização das acções de
vacinação”.
“Reforçamos que a vacinação contra a gripe é
recomendada, preferencialmente até ao fim do ano civil e, reveste-se de
elevada importância, em particular para os grupos mais vulneráveis, como
as pessoas idosas e as que vivem com doenças crónicas”, conclui.
* Proteja-se do vírus da gripe, gripe não é constipação.
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XL - MEGA MÁQUINAS
3-MÁQUINAS PARA
REVOLVER A TERRA
FONTE: shivaka1
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O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE: shivaka1
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Edward Snowden:
“Não são os dados que são
manipulados, são as pessoas”
“Legalizámos o abuso das pessoas”, disse Snowden, na abertura da Web Summit, que arrancou esta segunda-feira em Lisboa e se estende até quinta-feira, referindo ao impacto de empresas como o Facebook e a Amazon. “As pessoas estão zangadas com pessoas certas, mas pelas razões erradas”, acrescentou.
Edward Snowden é um nome polémico e roubou todas as atenções no primeiro dia da Web Summit. Coube ao analista de programas mais procurado dos Estados Unidos o discurso de abertura da mega-cimeira de tecnologia, através de vídeo-chamada a partir da Rússia.
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“Legalizámos o abuso das pessoas”, disse Snowden, na abertura da Web
Summit, que arrancou esta segunda-feira em Lisboa e se estende até
quinta-feira, referindo ao impacto de empresas como o Facebook e a
Amazon. “As pessoas estão zangadas com pessoas certas, mas pelas razões
erradas”, acrescentou sobre a recolha de dados.
Para o antigo analista da CIA, verificou-se uma extensão da
vulnerabilidade das pessoas. “A minha geração e geração após a minha já
não é dona de nada. Usamos esses serviços, que criam um registo”, disse,
acrescentando que os governos não são claros sobre os conceitos de
proteção e recolha de dados. “Os dados são sobre as pessoas. Não são os
dados que são manipulados, são as pessoas”, frisou.
“Não podemos
confiar em ninguém”, realçou, considerando que “agem em prol deles
mesmos e não em prol das pessoas” e que “os dados são sensíveis ao
sistema destas gigantes”. Neste sentido, defendeu ainda que “somos os
únicos que nos podemos proteger”.
Snowden frisou que “a tecnologia
é neutra” e “uma amplificação do poder individual”. “Como é que
policiamos a expressão do poder?”, questionou.
“O que se faz
quando se têm obrigações contraditórias?”, disse Snowden, sobre a ação
da CIA, acrescentando que os Estados Unidos vigiavam cidadãos, mesmo os
que não eram suspeitos de ações terroristas, uma vez que a recolha de
informação e a vigilância “estão a trabalhar de formas diferentes”.
Para
o antigo analista da CIA a questão que se coloca é “o que é que podemos
fazer quando a instituição mais poderosa na sociedade é menos
confiável?”
A cimeira vai reunir entre segunda e quinta-feira mais
de 70 mil participantes, 2.150 startups e 239 parceiros, com dezenas de
painéis. Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave, Daire Hickey e David
Kelly, a Web Summit é considerada um dos maiores eventos de tecnologia,
inovação e empreendedorismo do mundo, tendo como objetivo fazer o match perfeito entre investidores e empresas.
* Tudo verdade o que Edward Snowden afirma, mas somos uns "patós sabichões"
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MARTA F. REIS
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Sem professores
a meio do período
O alerta renovado esta semana de que ainda há turmas no Algarve sem professores é grave e uma manifesta injustiça num sistema que parece incapaz de garantir o mínimo, para lá do que são as inovações pedagógicas e as discussões sobre a escola do futuro
Eleições e novo ciclo político podem dar uma sensação de rentrée prolongada, mas o primeiro período – na maioria das escolas que ainda não se renderam aos semestres – já vai a meio.
Já houve testes e fazem-se avaliações intercalares, já houve reuniões de pais, trabalhos de casa, aprendizagens, recados nas cadernetas, o restabelecer da relação professor-aluno.
O alerta renovado esta semana de que ainda há turmas no Algarve sem professores é grave e uma manifesta injustiça num sistema que parece incapaz de garantir o mínimo, para lá do que são as inovações pedagógicas e as discussões sobre a escola do futuro. E que agrava o fosso entre ensino público e ensino particular. Como serão recompensados estes alunos pelo tempo perdido, pelo começo de ano em desvantagem? Não vão.
Perante os preços das casas, que têm adiado colocações, não seria difícil antever o problema e fica claro que algo terá de mudar para que este impasse mais do que anunciado não se repita a cada ano, frustrando as expectativas de alunos, professores e das famílias de uns e de outros. Seja um subsídio de deslocação seja outra forma de colocação, o que não é aceitável é que se chegue a novembro com turmas sem professores e isso devia ser claramente assumido pela tutela.
As escolas, por tudo o que enfrentam e pela resposta de primeira linha que são muitas vezes para problemas sociais, têm de ser acarinhadas e dotadas dos meios necessários. É também preocupante que uma escola básica de Lisboa tenha reaberto com problemas estruturais sinalizados e exige-se seriedade de todos os responsáveis.
Ontem, às primeiras chuvas fortes, a queda de um beiral na escola básica n.º 72 não provocou danos, mas foi uma sorte não estar ninguém no local e é uma falta de cuidado inaceitável num local frequentado diariamente por crianças – além dos funcionários – chegar a este ponto de degradação.
Já não basta os acidentes que não se controlam. Se existem outras intervenções prementes, têm de ser feitas com tempo, como é preciso planear com tempo.
Eleições e novo ciclo político podem dar uma sensação de rentrée prolongada, mas o primeiro período – na maioria das escolas que ainda não se renderam aos semestres – já vai a meio.
Já houve testes e fazem-se avaliações intercalares, já houve reuniões de pais, trabalhos de casa, aprendizagens, recados nas cadernetas, o restabelecer da relação professor-aluno.
O alerta renovado esta semana de que ainda há turmas no Algarve sem professores é grave e uma manifesta injustiça num sistema que parece incapaz de garantir o mínimo, para lá do que são as inovações pedagógicas e as discussões sobre a escola do futuro. E que agrava o fosso entre ensino público e ensino particular. Como serão recompensados estes alunos pelo tempo perdido, pelo começo de ano em desvantagem? Não vão.
Perante os preços das casas, que têm adiado colocações, não seria difícil antever o problema e fica claro que algo terá de mudar para que este impasse mais do que anunciado não se repita a cada ano, frustrando as expectativas de alunos, professores e das famílias de uns e de outros. Seja um subsídio de deslocação seja outra forma de colocação, o que não é aceitável é que se chegue a novembro com turmas sem professores e isso devia ser claramente assumido pela tutela.
As escolas, por tudo o que enfrentam e pela resposta de primeira linha que são muitas vezes para problemas sociais, têm de ser acarinhadas e dotadas dos meios necessários. É também preocupante que uma escola básica de Lisboa tenha reaberto com problemas estruturais sinalizados e exige-se seriedade de todos os responsáveis.
Ontem, às primeiras chuvas fortes, a queda de um beiral na escola básica n.º 72 não provocou danos, mas foi uma sorte não estar ninguém no local e é uma falta de cuidado inaceitável num local frequentado diariamente por crianças – além dos funcionários – chegar a este ponto de degradação.
Já não basta os acidentes que não se controlam. Se existem outras intervenções prementes, têm de ser feitas com tempo, como é preciso planear com tempo.
IN "i"
30/10/19
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30/10/19
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ONTEM NO
"CORREIO DA MANHÃ/
/SÁBADO"
Freira descobre gravidez após ir
ao médico com dores de estômago
Gravidez foi confirmada através de análises médicas. A freira, de 34 anos, fez os votos de castidade há cerca de um ano e, há uns meses, foi a África visitar a família.
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Uma freira foi ao médico e saiu da consulta a saber que estava
grávida. O caso ocorreu na Sicília, em Itália. A freira estava
acompanhada por irmãs do mosteiro e procurou ajuda médica devido a
fortes dores de barriga.
A gravidez foi confirmada através de análises médicas. A freira, de
34 anos, fez os votos de castidade há cerca de um ano e, há uns meses,
foi a África visitar a família.
Depois de se saber da gravidez, a mulher foi transferida para Palermo, a maior cidade da Sicília.
De acordo com a imprensa siciliana, depois do parto a freira pode escolher abandonar o mosteiro, dedicando-se à maternidade.
* Ele há espermatozóides voadores, como os drones.
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5. Inesquecíveis Viagens
de Comboio
5.3-Passeio pela ARGENTINA
* Estas viagens que desfrutaremos são também observação atenta às pessoas com que o viajante se cruza, problemas sociais, conformismo e também ilusões, vai perceber porque as viagens são inesquecíveis.
FONTE: DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Guerra do lixo.
Governo recua e revoga decisão
que dava resíduos biodegradáveis
a empresa privada
Procuradoria dá razão ao regulador. Recolha de resíduos biodegradáveis está fora da concessão da empresa privada EGF. Ministro tem outra opinião, mas vai acolher decisão e revogar despacho polémico.
Afinal, a recolha seletiva dos resíduos biodegradáveis não
faz parte da concessão da Empresa Geral de Fomento (EGF), reconhece o
Ministério do Ambiente, que vai revogar o despacho assinado em agosto
que incendiou as relações entre o Governo e a ERSAR (Entidade Reguladora
dos Serviços da Águas e Resíduos). Esta decisão, que acaba por dar
razão ao entendimento do regulador, é uma consequência do parecer emitido pelo conselho consultivo da Procuradoria Geral da República, a pedido do próprio Governo, perante as dúvidas legais levantadas por Orlando Borges, presidente da ERSAR.
Em
causa está um despacho assinado em agosto pelo ex-secretário de Estado
do Ambiente no sentido de clarificar que a EGF tinha a obrigação ou o
exclusivo do negócio — as opiniões dividem-se — de recolha dos
bioresíduos. Este é o nome dado ao lixo biodegradável, como restos de
comida, que atualmente é recolhido pelas autarquias de forma
indiferenciada, mas que terá de ser alvo de recolha seletiva a partir de
2023.
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Mas agora, e “em face do teor do parecer, entendemos que não faz sentido insistir”,
afirmou ao Observador o ministro do Ambiente a Ação Climática. João
Matos Fernandes assume, no entanto, a “divergência” de entendimento do
quadro legal com a ERSAR.
“Temos o entendimento de que a recolha
seletiva destes novo tipo de resíduo faz parte do sistema do qual a EGF
tem o exclusivo (atribuído em 2015 no quadro da privatização da
empresa)”. O despacho assinado pelo anterior secretário de Estado do
Ambiente foi produzido com o objetivo de ajudar um conjunto de
municípios, que fizeram um protocolo com a EGF, e cujos investimentos
precisavam de ser aprovados pelo programa com fundos comunitários PO
SEUR (Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência e no uso de
Recursos).
Perante o parecer negativo dado pelo regulador a estas
candidaturas, o ministério tentou “obviar esse fundamento” porque “não
concorda com a ERSAR”. Mas depois das reservas públicas e muito duras
do regulador — o presidente da ERSAR pediu ao ministro que revogasse o
despacho com o qual Matos Fernandes assume que concordou — e das
dúvidas levantadas por uma associação de empresas de resíduos, o Governo
decidiu ouvir uma entidade terceira, o conselho consultivo da PGR, à
qual foi pedida urgência no parecer que chegou esta segunda-feira.
Questionado sobre a razão pela qual não acolheu logo as questões legais
levantadas por Orlando Borges, Matos Fernandes responde: “o regulador tem direito a ter a suas opiniões, mas não acho que sejam a verdade revelada”, justificando ainda o recurso ao conselho consultivo da PGR como um “ato de humildade intelectual”
Tomada de posição da ERSAR contra Governo “fez muito mal à regulação”
Não obstante, considerar que é normal uma “divergência de opiniões em
matérias de facto” entre o regulador e o Governo, o ministro do
Ambiente não deixa de atacar a forma como a entidade trouxe essa
divergência para a praça pública que, na opinião de Matos Fernandes, “fragiliza de facto muito o papel institucional do presidente da ERSAR”.
Orlando Borges chegou a acusar o ministério do Ambiente de “pressões e
condicionamentos” em declarações ao Programa Sexta às Nove, mas também
nos pareceres negativos que emitiu. Não só sobre o despacho que agora
vai ser revogado, mas também nas alterações ao regime legal da concessão
de resíduos que o Presidente da República devolveu sem promulgar,
semanas antes das eleições.
Para o ministro do Ambiente, esta
tomada de posição “faz muito mal ao setor da regulação”, até porque as
duas questões que o regulador quis “confundir” nas suas críticas “não
têm nada a ver” uma com a outra.
No caso dos bioresíduos, o que está em causa é a necessidade de cumprir as metas europeias que impõe a implementação de um sistema de recolha seletiva deste lixo urbano até 2023.
No entender do Governo, isso poderia ser feito pela EGF nas zonas onde
já tem o exclusivo da recolha seletiva de resíduos recicláveis e que
cobrem cerca de metade do país.
A opinião do conselho consultivo da PGR, que deu razão ao regulador e que o Governo vai acatar, “torna mais difícil uma solução racional”
para o cumprimento das metas ambiciosas. A recolha deste novo tipo de
resíduos fica fora da concessão da EGF, atribuída no quadro dos sistemas
multimunicipais onde a empresa controlada pela construtora Mota-Engil é
a maior acionista. Isto significa que tem de ser aberta à concorrência,
pode haver concursos — se as câmaras assim o decidirem —. E no limite,
avisa Matos Fernandes, poderemos ter três sistemas independentes de
recolha de resíduos urbanos operados por entidades distintas em algumas
zonas do país:
- O sistema de recolha de plásticos, vidros e papel gerido pela EGF
- O sistema de recolha de lixo indiferenciado que é gerido pelas autarquias ou concessionado a uma entidade terceira
- O novo sistema de recolha de resíduos biodegradáveis.
Para o ministro do Ambiente, a partir do momento em que a EGF
foi privatizada — pelo Governo do PSD/CDS — “temos um grande cristal no
meio do sistema” que dificulta a adoção de soluções. Mas deixa a
indicação de que vai apresentar uma solução nos próximos 90 dias
para ultrapassar as consequências legais desta decisão e cumprir as
metas europeias. Essa solução irá avaliar várias possibilidades
técnicas e operacionais, como perceber se faz sentido ter apenas recolha
dos resíduos porta à porta ou usar também ecopontos e se a escala desse
sistema deve ser municipal ou envolver várias autarquias, como acontece
nos sistemas atualmente geridos pela EGF.
Matos Fernandes
aproveita ainda para explicar o atraso de Portugal no cumprimento das
metas de reciclagem com as queixas feitas na Comissão Europeia por
operadores privados que atrasaram a aprovação de candidaturas para
investimentos no setor dos resíduos.
Sobre a outra fonte de divergências com o regulador, as alterações às regras da concessão à EGF, Matos Fernandes afirma que tenciona manter as alterações ao modelo regulatório introduzidas no diploma que não chegou a passar em Belém, porque estávamos nas últimas semanas da legislatura.
Em
causa está a clarificação de que é o concedente, o Estado, quem decide
os investimentos a fazer pelas concessionárias e a disposição de que o
regulador terá fixar tarifas que permitam financiar esses investimentos.
O Ministério do Ambiente quer também dar uma palavra ao Governo sobre a
fixação de tarifas quando o conselho tarifário contestar uma proposta
do regulador.
O presidente da ERSAR considerou que estas
alterações configuravam uma ingerência política nos poderes de regulação
num parecer enviado à Presidência da República que não promulgou o
diploma.
* Que dor de cotovelo tem o sr. João Pedro.
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HOJE NO
"RECORD"
Dias da Cunha defende Varandas
e atira:«Há aqueles que pensam
no regresso do bronco»
Antigo presidente do Sporting pede tempo para o atual líder
Presidente do Sporting entre 2000 e 2005, António Dias da Cunha
defendeu Frederico Varandas, vincando ser "preciso dar tempo ao tempo",
pois o líder do atual Conselho Diretivo "pegou no Sporting em condições
absolutamente desgraçadas".
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"Mesmo assim, tem conseguido ultrapassar os
problemas financeiros o que é espantosamente difícil", explicou, na
entrevista concedida à TSF, na qual também considerou que "eleições
antecipadas estão fora de questão".
E sobre a contestação, o último presidente campeão (2001/02) lançou
farpas aos apoiantes de Bruno de Carvalho, que acabou insultado: "As
pessoas cegam! Ou, então, pretendem cegar para arranjar condições para
chegarem ao poder. Depois, há aqueles que aproveitam a contestação das
claques porque ainda pensam no regresso do bronco [BdC]. Isso é muito
mau para o Sporting."
* Inteiramente de acordo
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Portugal bem português
V-História a História África/2
3- Diamang,um Estado
dentro do Estado
O moderno colonialismo começa com a corrida pela partilha de África entre os impérios e países coloniais europeus. Proibido o tráfico de escravos, tratava-se de ocupar militar e administrativamente os territórios e de os explorar economicamente em novos moldes.
É o início do ciclo africano do Império.
Com autoria do historiador Fernando Rosas, “História a História” regressa aos ecrãs, desta vez exclusivamente dedicada à história colonial portuguesa em África. “História a História África é uma revisitação do colonialismo moderno português desde finais do séc. XIX até 1975, que contempla as políticas coloniais dos vários regimes deste período – Monarquia Constitucional, República, Estado Novo – das resistências a elas e dos seus desenlaces.
O programa é baseado numa investigação feita em arquivos documentais e audiovisuais e vem inserir-se no debate em curso sobre as políticas coloniais portuguesas no mundo da sua época”, conta o Prof. Fernando Rosas. Filmada em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal, “História a História África” começa nas guerras de ocupação e nas “campanhas de pacificação”, no século XIX, e atravessa diversas dimensões da história imperial portuguesa: as políticas coloniais da Primeira República e do Estado Novo; os projetos de povoamento branco; as diferentes formas de exploração da mão-de-obra nativa e as políticas segregacionistas; as atrocidades cometidas pela PIDE nos territórios africanos; a manutenção da escravatura; os massacres não reconhecidos oficialmente; a origem dos movimentos de libertação; as grandes obras do império em Moçambique e Angola; a Guerra Colonial; a organização das lutas armadas; a insurreição dos colonos; o retorno.
Pela mão do historiador Fernando Rosas visitam-se os espaços mais simbólicos e marcantes da história do antigo Império Português. Uma oportunidade única para ficar a conhecer alguns dos episódios da nossa história comum, como nunca antes foi contada. “História a História: África” é o resultado de dois anos de trabalho de investigação própria, recolha de materiais iconográficos e documentais, escrita dos guiões e gravações em África.
Ao longo de 13 episódios serão abordados temas inéditos em televisão e mostrados locais de difícil acesso.
Com autoria do historiador Fernando Rosas, “História a História” regressa aos ecrãs, desta vez exclusivamente dedicada à história colonial portuguesa em África. “História a História África é uma revisitação do colonialismo moderno português desde finais do séc. XIX até 1975, que contempla as políticas coloniais dos vários regimes deste período – Monarquia Constitucional, República, Estado Novo – das resistências a elas e dos seus desenlaces.
O programa é baseado numa investigação feita em arquivos documentais e audiovisuais e vem inserir-se no debate em curso sobre as políticas coloniais portuguesas no mundo da sua época”, conta o Prof. Fernando Rosas. Filmada em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal, “História a História África” começa nas guerras de ocupação e nas “campanhas de pacificação”, no século XIX, e atravessa diversas dimensões da história imperial portuguesa: as políticas coloniais da Primeira República e do Estado Novo; os projetos de povoamento branco; as diferentes formas de exploração da mão-de-obra nativa e as políticas segregacionistas; as atrocidades cometidas pela PIDE nos territórios africanos; a manutenção da escravatura; os massacres não reconhecidos oficialmente; a origem dos movimentos de libertação; as grandes obras do império em Moçambique e Angola; a Guerra Colonial; a organização das lutas armadas; a insurreição dos colonos; o retorno.
Pela mão do historiador Fernando Rosas visitam-se os espaços mais simbólicos e marcantes da história do antigo Império Português. Uma oportunidade única para ficar a conhecer alguns dos episódios da nossa história comum, como nunca antes foi contada. “História a História: África” é o resultado de dois anos de trabalho de investigação própria, recolha de materiais iconográficos e documentais, escrita dos guiões e gravações em África.
Ao longo de 13 episódios serão abordados temas inéditos em televisão e mostrados locais de difícil acesso.
Um excelente trabalho de investigação do Prof. FERNANDO ROSAS e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE:
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FONTE: euronews
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Biohackers encontram-se em Helsínquia
* A capital da Finlândia, Helsinquía, acolheu este fim-de-semana a quinta edição da "Biohacker Summit",
uma cimeira que reúne adeptos da nova tendência que consiste em
recorrer a todo o tipo de tecnologias e práticas para tentar optimizar as
funções corporais e cognitivas.
FONTE:
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