Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/09/2019
RUI TAVARES GUEDES
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IN "VISÃO"
05/09719
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Quem é o primeiro
a parar as máquinas?
A Europa devia dar o exemplo e ser o primeiro bloco a desligar as máquinas e a conseguir a neutralidade carbónica, ainda antes de 2050
Nunca em 2,6 mil milhões de anos a atmosfera terrestre esteve
envolvida por tamanha concentração de dióxido de carbono e de outros
gases com efeito de estufa. Os últimos cinco anos preparam-se para ser,
segundo as últimas medições, os mais quentes de sempre, desde que há
registos. O degelo de algumas regiões na Gronelândia e no Ártico parece
ter atingido um ponto de não retorno, o mesmo acontecendo com o
desaparecimento de glaciares nas cadeias montanhosas da Europa e da
Ásia. Uma série de fenómenos extremos tem-se multiplicado um pouco pelo
globo, com uma frequência e uma intensidade como não havia memória.
Os
sinais são claros: as máquinas do aquecimento global estão ligadas e o
navio das alterações climáticas está em marcha – e, ainda por cima, já
numa espécie de velocidade de cruzeiro. Os indicadores da temperatura
média global, medidos pelos principais organismos científicos mundiais,
mostram um aumento ritmado e constante, ano após ano, em especial desde o
início deste século. É uma marcha que, até ao momento, ainda não deu
qualquer sinal de abrandamento, antes pelo contrário.
Há
uma constatação que, por causa disto tudo, vale sempre a pena repetir:
temos feito mais mal ao planeta desde que estamos informados sobre as
consequências das nossas ações do que em todo o resto da História da
Humanidade. As contas são claras: emitimos, nos últimos 30 anos, mais
gases com efeito de estufa para a atmosfera do que em todo o resto da
existência humana na Terra. E conhecemos também, com atualizações
permanentes, os cenários que podem ocorrer no planeta no prazo de poucas
décadas, caso a temperatura média global aumente 1,5 ou 2 graus face ao período pré-industrial.
Estamos
informados, mais bem informados do que nunca, mas não aprendemos nada –
é essa a verdade. Sabemos tudo o que pode acontecer, mas andamos há
anos a pensar que a subida do nível das águas, os furacões de grau 6, o
degelo das calotes polares e tantos outros cenários previstos pela
Ciência só irão ocorrer daqui a muitos anos, já não nas nossas vidas. Só
que, começamos agora a perceber, esse era o cenário mais otimista,
aquele que os últimos acontecimentos demonstram que já perdeu o seu
prazo de validade. As previsões, nos últimos tempos, têm sido
atualizadas de forma repetida e sempre para pior: fenómenos que se
esperavam só ocorrer daqui a quatro ou a cinco décadas – como o degelo
da maior parte da superfície da Gronelândia – estão a acontecer já nos
dias de hoje. Muito mais cedo do que se pensava. Ou seja, as vítimas de
algumas das maiores catástrofes previstas não serão já as gerações
futuras, mas os adolescentes e jovens de hoje, que serão confrontados
com os piores cenários ainda durante o seu ciclo normal de vida.
Só
há uma maneira de evitar a catástrofe: desligar as máquinas e tentar
fazer diminuir a velocidade de cruzeiro do navio do aquecimento global.
Literalmente: todas as máquinas que trabalham com combustíveis fósseis.
Mas sempre com a consciência de que, mesmo depois de desligadas as
máquinas, o planeta vai continuar a sua marcha de aquecimento e que
demorará muitos anos até a tendência se inverter.
E,
quando isso suceder, nada será igual ao que era. Quem desliga as
máquinas primeiro? É essa a pergunta que precisa de ser feita. Sabe-se
que, para evitar males maiores, precisamos de ter um mundo com zero
emissões de gases com efeito de estufa em 2050. Para atingir essa meta,
será necessário começar a desligar as máquinas muito mais cedo,
substituindo o carvão e o petróleo por energias limpas, alternativas.
Se
quiser continuar a manter a sua influência num mundo mais fragmentado e
dividido entre duas superpotências, a Europa tem aqui uma oportunidade
que não devia perder: dar o exemplo e ser o primeiro bloco a desligar as
máquinas e a conseguir a neutralidade carbónica, ainda antes de 2050.
Em nome dos seus valores do passado e, acima de tudo, como projeto de
futuro.
IN "VISÃO"
05/09719
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84-CINEMA
Voo 93 é um filme norte-americano do gênero drama baseado nos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos no dia 11 de setembro de 2001.
Foi dirigido por Paul Greengrass e estrelado por Christian Clemenson.
O filme mostra o drama vivido pelos passageiros do voo 93 da companhia aérea United Airlines no dia 11 de setembro de 2001 que teria sido abatido pelos próprios passageiros.
O filme teve sua estreia na América do Norte em 28 de Abril de 2006. Dez por cento de sua receita nos três primeiros dias de exibição foram doados para a criação de um memorial as vítimas do voo United 93.
FONTE: Plantão de Notícias
84-CINEMA
FORA "D'ORAS"
V-V口口 93
ち工れ口ㄗちモ:
Voo 93 é um filme norte-americano do gênero drama baseado nos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos no dia 11 de setembro de 2001.
Foi dirigido por Paul Greengrass e estrelado por Christian Clemenson.
O filme mostra o drama vivido pelos passageiros do voo 93 da companhia aérea United Airlines no dia 11 de setembro de 2001 que teria sido abatido pelos próprios passageiros.
O filme teve sua estreia na América do Norte em 28 de Abril de 2006. Dez por cento de sua receita nos três primeiros dias de exibição foram doados para a criação de um memorial as vítimas do voo United 93.
FONTE: Plantão de Notícias