Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/05/2019
CAPICUA
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IN "VISÃO"
10/05/19
* SAÚDE-SE A MÃE MAIS O FILHO, CLARO O PAI TAMBÉM!
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O parto
Recebi uma grande dose de confiança na minha capacidade de parir e de superar as dificuldades associadas ao parto, à amamentação e à maternidade. O regresso de Capicua às crónicas na VISÃO
(Quatro meses sem crónicas. Voltei.)
Depois de dias e
dias de pode-nascer-a-qualquer-momento, nasceu um belo rapaz, já depois
das quarenta e uma semanas e porque lhe demos uma ajudinha. Correu tudo
muito bem. Nasceu de parto normal. No abençoado SNS e poveirinho de
naturalidade.
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Isto porque o serviço de obstetrícia do Hospital da Póvoa de Varzim e
Vila do Conde foi a melhor opção dentro dos meus parâmetros de
sério-problema-com-a-autoridade e
querer-fazer-a-coisa-o-mais-natural-possível.
É que eu queria
parir à vontade, na posição que me desse mais jeito na hora agá, com uma
parteira motivadora, paciente com os meus tempos e profundamente
respeitadora da sacralidade do momento. E depois de muito investigar,
fiquei a saber que na Póvoa não só havia abertura para uma abordagem
mais “humanizada” como era modus operandi.
Marquei uma
primeira visita e, se as velhas instalações e as pequenas enfermarias
não me pareceram muito convidativas, o contacto inicial com a equipa
tranquilizou-me logo. Aconselharam-me o curso de preparação para o parto
(de dez sessões) e, depois, o de parentalidade e amamentação (mais
nove).
Todas as segundas e quintas ia ao hospital para aprender,
e a verdade é que aprendia muito mais sobre sororidade e empoderamento
feminino do que sobre puericultura e obstetrícia. É que mais do que
exercícios de respiração e técnicas de controlo da dor, ou conselhos
para a amamentação e cuidados com recém-nascidos, recebi uma grande dose
de confiança na minha capacidade de parir e de superar as dificuldades
associadas ao parto, à amamentação e à maternidade.
O grupo de
enfermeiras-parteiras, disponíveis e preparadas, fazia questão de
sublinhar a cada aula que não são os profissionais de saúde que fazem os
partos, somos nós. E que para cada etapa do parto, há ferramentas para
lidar com os desafios e superar as ansiedades. Ora, esta mudança de
perspetiva não só devolve o protagonismo às mulheres, empoderando-as e
criando uma visão mais positiva sobre o parto, como é refrescante, numa
cultura que tende a cultivar uma ideia assustadora e emergencial do
mesmo.
Ouvir
vozes otimistas que nos relembram a sabedoria ancestral do corpo
feminino e a importância de acreditarmos na nossa capacidade física e
anímica de parir chega a ser poético, e muitas vezes me emocionei com a
sua profunda sororidade.
É reconfortante ouvir dizer que as
mulheres têm o direito de ver respeitada a sua vontade e que é
importante definir um plano de parto, informado e negociado com os
profissionais de saúde, para cumprir à risca (obviamente na medida do
possível, tendo em conta os imprevistos que podem surgir). E foi mesmo
isso que aconteceu, existiram imprevistos (desde logo, termos de induzir
o parto por falta de comparência das contrações), mas todas as decisões
foram feitas em conjunto, as minhas necessidades foram respeitadas e
todos trabalharam comigo para que não só corresse tudo bem mas também
fosse bonito, confortável e íntimo.
E depois de meses de
gestação em que li muito sobre tudo isto, vi documentários, não perdi
uma aula e conversei com várias mulheres sobre as suas histórias de
parto, passei pela minha própria experiência (pessoal e intransmissível)
com muita confiança. Em mim desde logo, sem medo, mas também com a
certeza de que estava bem acompanhada.
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Tenho mesmo pena de que este tipo de abordagem e acompanhamento não seja
norma, não só porque a violência obstétrica é muito mais comum e
normalizada do que se pensa, mas porque privar uma mulher do comando do
seu próprio parto (a não ser em caso de absoluta necessidade) é
retirar-lhe a oportunidade de ter a mais profunda experiência de
amor-próprio e o mais sólido reforço de si. Devolver o parto às mulheres
é capaz de ser a coisa mais feminista e acertada a fazer. Mas sermos
todas tão solidárias no cuidado umas das outras como as parteiras da
Póvoa já era um ótimo começo.
IN "VISÃO"
10/05/19
* SAÚDE-SE A MÃE MAIS O FILHO, CLARO O PAI TAMBÉM!
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46-RUMO ÀS
FONTE: euronews
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46-RUMO ÀS
ELEIÇÕES EUROPEIAS
DIA2-POZNAN-POLÓNIA
A extrema-direita polaca
* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
A equipa da euronews acabou de entrar na Áustria onde, num país tão importante só passou um dia e já está na República Checa para dar seguimento à viagem iniciada há quase dois meses em Lisboa para ouvir o que os cidadãos europeus pensam das Eleições Europeias a realizar entre 23 e 26 de maio.
Não é preciso procurar muito para perceber porque é que a Polónia é conhecida como um dos países mais católicos da União Europeia.
É um país socialmente conservador, que se pensa estar a virar cada vez mais à direita sob o atual governo do Partido da Lei e da Justiça.
O aparecimento e aumento de visibilidade de grupos de extrema-direita na Polónia é um fenómeno que poucos negam.
Na rubrica "Rumo às Eleições Europeias", o líder do movimento nacionalista e ultracatólico de jovens polacos, Ziemowit Przebitkowski, partilha o que pensa sobre os direitos dos homossexuais e o papel da Polónia na União Europeia. Uma posição que encontra resistência à esquerda, deixando o país na incerteza sobre os impactos das divisões políticas extremadas..
Não é preciso procurar muito para perceber porque é que a Polónia é conhecida como um dos países mais católicos da União Europeia.
É um país socialmente conservador, que se pensa estar a virar cada vez mais à direita sob o atual governo do Partido da Lei e da Justiça.
O aparecimento e aumento de visibilidade de grupos de extrema-direita na Polónia é um fenómeno que poucos negam.
Na rubrica "Rumo às Eleições Europeias", o líder do movimento nacionalista e ultracatólico de jovens polacos, Ziemowit Przebitkowski, partilha o que pensa sobre os direitos dos homossexuais e o papel da Polónia na União Europeia. Uma posição que encontra resistência à esquerda, deixando o país na incerteza sobre os impactos das divisões políticas extremadas..
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.
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2-Candidatos às presidenciais
europeias debatem o futuro
Os cinco candidatos à liderança da Comissão Europeia debateram este 15/05 no parlamento europeu em Bruxelas as várias propostas para o futuro do bloco europeu. Como o debate é extenso mas muito interessante dividimos o vídeo em oito partes que editaremos às 13h00 de todos os dias até 24/05.
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78-CINEMA
78-CINEMA
FORA "D'ORAS"
V-FLORES RARAS
SINOPSE
Elizabeth Bishop é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell. Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary, que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soare. A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra.
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NR: Se os nossos visitadores tiverem nos seus arquivos filmes de bom nível ou outros temas que julguem interessantes agradecemos que nos enviem para: "apxxdxdocorreio@gmail.com", ficaremos mais que gratos.
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