Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/05/2019
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FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
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2-SISTEMA NERVOSO
2.3-Sistema Nervoso Central, Periférico,
a via aferente (receptor)
e sensibilidade da pele
* Uma interessante série produzida para auxiliar alunos da área de saúde mas também muito útil para quem quer que deseje aprender sobre esta matéria. Disfrute.
FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
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JOÃO OLIVEIRA
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IN "A BOLA"
09/05/19
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O que podemos aprender com
os “Ajaxs”, “Barcelonas” e
“Atléticos de Madrid”
“Detetive
Colombo, chamei-o porque gostava de falar consigo sobre resultados
inesperados” – começou por dizer o Presidente o Presidente do F.C. os
Galácticos, o Sr. Mark Angie. “Como assim, Presidente Angie?” –
respondeu o Detetive Colombo.
“Necessito de saber como
evitar derrotas inesperadas e avassaladoras” – devolveu o Presidente
Angie. “Presidente tem alguma razão especial para abordar esse tema?” –
perguntou o Detetive Colombo.
“Sim, Detetive Colombo” – e
continuou o Presidente Angie – “o nosso Clube já passou por situações
semelhantes às, que recentemente viveram o Ajax, o Barcelona e o
Atlético de Madrid e gostava que o Clube evitasse este tipo de derrotas
inesperadas e avassaladoras”.
“Presidente” – disse o
Detetive Colombo – “aprender com os próprios erros é um sinal de
inteligência, mas aprender com os erros dos outros é uma prova de
genialidade” – e sem interromper, perguntou – “o que é que aconteceu
após esses momentos?”. O Presidente Angie fez uma pequena pausa e
respondeu – “algo semelhante ao que aconteceu com estes Clubes, nestes
momentos em que vinham de vitórias “confortáveis” e depois acabaram por
sucumbir” e sem se deter, continuou – “jogadores, treinadores, direção,
adeptos, patrocinadores, …, ficaram desiludidos, frustrados, começámos à
procura de “bodes expiatórios”, alguém a que pudéssemos culpar e com
isso desviávamo-nos quer dos nossos propósitos, quer do caminho
escolhido. Quero evitar o desconforto e a dor provocada por essas
experiências.”
“Já falámos sobre a questão da culpa,
noutro momento, por isso, podemos ir um ponto mais longe, na nossa
análise” – disse o Detetive Colombo, ao que o Presidente Angie respondeu
– “excelente. Então diga-me lá o que posso aprender com estas
situações, para as evitar e com isso quer jogadores, treinadores,
direção, adeptos e investidores poderem sentir-se satisfeitos,
identificados e orgulhosos, depois do jogo a seguir aos bons resultados,
em ver de dececionados.”
“Presidente” – retribuiu o
Detetive Colombo – “acredita que os jogadores e as equipas necessitam de
continuar a crescer, evoluir e melhorar para obterem bons resultados?”.
“Sim, claro” – respondeu o Presidente Angie. “Presidente, quando estava
na escola, um dos anos, reprovei e tive de repetir esse ano. Que
matéria é que pensa que aprendi, quando repeti aquele ano?” – perguntou o
Detetive Colombo. “Aquela que não aprendeu, no ano anterior” – devolveu
o Presidente Angie. “Exato, Presidente Angie. Aprender, crescer e
evoluir exige o contato com diferenças” – disse o Detetive Colombo e
continuou – “o que é se passou, ainda recentemente no Clube, quando
surgiram as diferenças entre os jogadores e entre estes e os
treinadores?”. O Presidente Angie começou a recordar essas situações e
disse – “começámos a ter conflitos, ataques, discussões e desavenças
dentro da equipa. A situação foi extremamente desconfortável”. O
Detetive Colombo inspirou profundamente e disse – “pois bem Presidente
Angie, quando as diferenças são um problema, elas criam uma má relação,
um mau clima e comprometem igualmente os resultados” – o Detetive
Colombo fez nova pausa e continuou – “a associação que as pessoas
fizeram, em relação às diferenças é que são más para o clima, relação e
resultados. Por isso, o que é que pensa que de futuro as pessoas vão
fazer, quando surgirem diferenças”.
O Presidente Angie,
quase impulsivamente, respondeu – “vão evitá-las”. “Isso mesmo. Agora
veja o paradoxo, os jogadores e as equipas necessitam das diferenças
para progredirem, melhorarem, mas ao evitá-las a todo o custo, para
manterem o bom clima após as tempestades, acabam por se concentrarem na
manutenção da boa relação e por deixarem para segundo plano a tarefa” –
disse o Detetive Colombo.
“OK, percebi” – disse o
Presidente Angie – “depois de uma grande vitória, necessitámos de
continuar a melhorar, para voltar a ganhar, mas como ganhámos, parece
que está tudo bem e como as diferenças nos causaram desconforto, então
evitámo-las e, com isso, pomo-nos a jeito de perdermos. Detetive, mas é
só isso ou há mais alguma coisa importante a saber?”
“Presidente,
há pelo menos mais três ratoeiras que, ao conhecê-las, podem ajudar,
nestas circunstâncias” – devolveu o Detetive Colombo. “O quê?” –
perguntou o Presidente Angie.
“Presidente, é ou não
verdade que a cultura vigente valoriza e recompensa dos bons resultados e
critica e culpa das pessoas, pelos maus resultados?” – perguntou o
detetive Colombo. “Sem dúvida, basta ir a um café, depois de um jogo” –
respondeu o Detetive Colombo. “O que é que as pessoas começam a
acreditar, quando são elogiadas nos bons resultados e criticadas nos
maus resultados?” – perguntou o Detetive Colombo. “Começam a pensar que
são o que conseguem obter. Isto é, que são bons quando ganham e maus
quando perdem” – devolveu o Presidente Angie. “Pois é” – começou por
dizer o Detetive Colombo e continuou “as pessoas passam a confundir-se
com o que conseguem alcançar, com os resultados. Presidente, o que leva
as pessoas a obterem bons resultados? O que leva as equipas a obterem
resultados memoráveis?”. “A preparação, antes do jogo, a concentração, o
esforço, a determinação e o trabalho de equipa, durante o jogo” –
respondeu o Presidente Angie. Os dois olharam um para o outro e o
detetive Colombo continuo a conversa, perguntando – “Presidente, em que é
que os jogadores e as equipas se vão concentrar, quando são elogiados
nos bons resultados e culpabilizados nos maus resultados?”
“Nos
resultados” – respondeu o Presidente Angie e, sem se deter, continuou –
“já entendi. Ao elogiarmos ou criticarmos os resultados, as pessoas não
se vão concentrar naquilo que os ajudou a ganhar, o processo, antes nos
resultados e consequentemente poderão estar mais próximos de perder o
próximo jogo. Se juntarmos esta situação à anterior, então a
probabilidade de perdermos, depois de uma vitória confortável, aumenta.”
“Agora
repare Presidente” – disse o Detetive Colombo e continuou com uma
pergunta – “antes da época começar, os Clubes tentam construir equipas
com muitos bons jogadores, certo?”. O Presidente Angie fez uma pausa,
como a pensar o que viria dali, e respondeu – “correto. Tentámos
disponibilizar ao treinador os melhores jogadores possíveis, para cada
posição, como colocando a equipa próxima da meta, antes do campeonato
começar, parece que só se necessita de a preparar para atravessar em
primeiro”. “Contudo, o que é que já vivenciou neste Clube e recentemente
observou em grandes Clubes Europeus, depois de vitórias
“confortáveis”?” – perguntou o Detetive Colombo. O Presidente começou a
coçar a cabeça e respondeu – “parece que há jogadores que não dão
máximo, no jogo seguinte”. “Este é o terceiro paradoxo, que poderá estar
na base destas derrotas “estrondosas” – começou por dizer o detetive
Colombo, enquanto o Presidente Angie se mostrava curioso, e continuou –
“quando os jogadores estão rodeados de outros excelentes jogadores,
poderão, pontualmente, acreditar que não necessitam de dar o máximo
individualmente, porque têm muitos outros excelentes jogadores que os
poderão compensar. Agora repare, o que poderá acontecer se em vez de um,
houver vários jogadores a pensar da mesma maneira?”
“Detetive
compreendi a mensagem. O que, há partida, poderá ter sido uma vantagem
ou o que resulte da própria evolução da equipa, estarmos rodeados de
exelentes interpretes, poderá resultar em alguns jogadores não darem o
seu máximo, não haver esforço coletivo simultâneo, com isso a equipa
tornar-se em “menos do que a soma das partes” e consequentemente perder
grandes vantagens ou obter uma derrota inesperada” – resumiu o
Presidente Angie e sem se deter, perguntou – “qual é o quarto vírus que
disse que podia contaminar estas situações e contribuir para as derrotas
inesperadas?”
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“Presidente, já se apercebeu que, por vezes, depois
de uma vantagem “confortável” as pessoas começam a pensar que têm de
manter a vantagem, têm de não perder?” – perguntou o detetive Colombo,
ao que de imediato o Presidente Angie respondeu – “vezes sem conta e não
só entre jogos da primeira e segunda mão, também vejo isso, várias
vezes, entre a primeira e a segunda parte, dos jogos. As pessoas e as
equipas parecem jogar para não perder.” “Exato, Presidente” – começou
por dizer o detetive Colombo e prosseguiu – “permita-me fazer um pequeno
exercício, pode parecer-lhe estranho, mas julgo que irá ajudar.
Presidente pense numa imagem para a palavra “casa”. Conseguiu construir
uma imagem?”. “Sim, claro” – respondeu o Presidente e de imediato o
Detetive Colombo lança um segundo desafio – “agora construa uma imagem
para a palavra “carro”, agora da palavra “estádio”. Conseguiu?”. Embora
um pouco intrigado, o Presidente Angie respondeu – “perfeitamente”.
“Agora construa uma imagem da palavra “não”. Conseguiu?” – perguntou o
Detetive Colombo. A cara do Presidente Angie parecia mostrar alguma
estranheza, mas respondeu – “nem por isso”.
O olhar do
Presidente parecia denunciar que tinha descoberto algo de importante e
disse - “ou seja, todos temos alguma dificuldade em representar, através
de uma imagem, a palavra “não”. Por isso, quando jogamos para “não
perder”, como conseguimos construir facilmente uma imagem de “perder”,
mas temos dificuldade em fazer o mesmo com a palavra “não”, então quando
“jogámos para não perder”, estamos a dizer a nós mesmos “jogar para
perder”, quando queremos é ganhar.”
“Detetive, isto quer dizer que
os “Liverpools” e os “Tottenhams” não têm mérito, nas vitórias
surpreendentes?” – perguntou o Presidente Angie. “Não, de modo nenhum” –
começou por responder o Detetive Colombo e continuou – “quer dizer que,
do mesmo modo que para dançar o tango são precisas duas pessoas, para
haver derrotas inesperadas e vitórias surpreendentes, também são
precisas duas equipas”.
Enquanto pensava nestas quatro
ratoeiras que podiam “matar” a mudança no Clube e no valor emocional e
financeiro, que estes conhecimentos tinham para um Clube, (financeira e
diretamente, o vencedor da Liga dos Campeões, só pela final, recebe 19
milhões de euros), o Presidente Angie colocou mais uma pergunta –
“Detetive Colombo, estivemos a aprender com um dos pares do tango, o das
derrotas inesperadas e dolorosas, mas o que é que podemos aprender com o
outro par, os que obtiveram vitórias surpreendentes e memoráveis?”
“Presidente,
podemos regressar a esse tema mais tarde, na próxima conversa? Tenho
uma chamada da central urgente a que tenho de responder” – disse o
Detetive Colombo. “Claro” – devolveu o Presidente Angie, mas estava
curiosíssimo por saber o que podia aprender com os que conseguiram as
“remontadas” memoráveis.
* Doutor em
Psicologia, Mestre em Ciências do Desporto, Licenciado em Ensino da
Educação Física, Treinador de Basquetebol, Treinador de Equipas,
professor de Psicossociologia das Organizações e do Desporto no
Instituto Universitário da Maia – ISMAI e formador em Desenvolver
Equipas Eficazes, Motivação e Gestão do Pensamento em Contexto
Profissional, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da
Universidade do Porto.
IN "A BOLA"
09/05/19
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41-RUMO ÀS
41-RUMO ÀS
ELEIÇÕES EUROPEIAS
DIA1-ÁSOTTHALOM-HUNGRIA
A questão dos migrantes em Ásotthalom
* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
A questão dos migrantes é um dos temas mais marcantes a nível
político na Hungria e as suas repercussões fizeram sentir-se em todo o
continente europeu. Um assunto que colocou em evidência o choque do
primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, de cariz nacionalista e
fortemente anti-imigração, e a União Europeia.
Ásotthalom, uma área rural perto das fronteiras com a Sérvia e a Roménia, esteve na linha da frente da crise dos migrantes, em 2015, e é o ponto de partida para esta jornada da 'Road trip' da Euronews rumo às eleições europeias deste mês (entre os dias 23 e 26).
Ásotthalom, uma área rural perto das fronteiras com a Sérvia e a Roménia, esteve na linha da frente da crise dos migrantes, em 2015, e é o ponto de partida para esta jornada da 'Road trip' da Euronews rumo às eleições europeias deste mês (entre os dias 23 e 26).
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.