Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/04/2019
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HOJE NO
"i"
A partir de 2020 é proibido usar sacos
de plástico nos supermercados
Foi aprovado esta quinta-feira por unanimidade o fim do uso de plástico para pão, fruta e legumes
O Parlamento deu esta quinta-feira luz verde
ao projeto de lei para acabar com o uso de sacos de plástico ultraleves e
embalagens de esferovite na venda de frutas, pão e legumes. Proposto
pelo Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), o projeto de lei foi aprovado
por unanimidade e está assim prevista a proibição dos plásticos a
partir de junho de 2020.
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Daqui a pouco mais de um ano, mercearias e supermercados
terão de oferecer aos clientes uma alternativa mais sustentável e amiga
do ambiente. Mas a solução pode também partir dos consumidores, se estes
optarem por utilizar sacos de pano ou embalagens reutilizáveis.
Aprovado na Assembleia da República, o projeto de lei passa agora
para discussão e avaliação na especialidade pela Comissão de Ambiente,
onde será revisto o prazo para proibição dos sacos de plástico - já que
está aberta a possibilidade de ser antecipado o início da entrada em
vigor.
Recorde-se que esta é uma medida que surge na sequência da proibição
da venda de produtos de plástico de utilização única - pratos, copos,
talheres, palhinhas e garrafas - também a partir do próximo ano.
Indústria dos Plásticos contra medida
A Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) criticou
esta quinta-feira o projeto de lei apresentado pelo PEV. Para a APIP -
cujos comentários surgiram antes de ser conhecida a aprovação -, a
proposta do PEV causa “uma distorção do mercado” e coloca mesmo em causa
o ambiente “devido à substituição do plástico por materiais mais
danosos para o meio ambiente”, disse a associação em comunicado.
“Enquanto não for provado que as alternativas ao material plástico
têm uma pegada ecológica inferior”, a indústria dos plásticos assume que
“não compreende e não aceita argumentos não científicos que sustentam” a
ideia do PEV.
Além disso, a APIP sublinha que o projeto de lei é
“também motivo de alarme no âmbito da saúde pública e segurança do
consumidor”, já que a proibição do uso de sacos de plástico para pão,
fruta e legumes “irá colocar em risco a segurança alimentar, devido à
concentração de bactérias que tipicamente ocorre em sacos
reutilizáveis”.
* Quem havia de dizer que o PEV tirou subtilmente o tapete à poderosa APIP que só soube reagir com baboseiras.
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Os portugueses controlaram sempre o marcador, chegando ao intervalo a vencer por dois golos. No final, a diferença acabou por ser maior: 33-27.
Com três vitórias em outros tantos jogos, Portugal passa a somar 6 pontos e lidera o grupo 6 de qualificação para o Campeonato da Europa, com mais dois pontos do que a França. Seguem-se Roménia (2) e Lituânia (0).
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HOJE NO
"A BOLA"
Portugal alcança vitória histórica sobre
a França e fica perto do Europeu
A
Seleção Nacional de andebol somou, esta quinta-feira, em Guimarães,
vitória histórica diante da França, uma das grandes potências da
modalidade, campeã do mundo em 2017.
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Os portugueses controlaram sempre o marcador, chegando ao intervalo a vencer por dois golos. No final, a diferença acabou por ser maior: 33-27.
Com três vitórias em outros tantos jogos, Portugal passa a somar 6 pontos e lidera o grupo 6 de qualificação para o Campeonato da Europa, com mais dois pontos do que a França. Seguem-se Roménia (2) e Lituânia (0).
* É um bom princípio mas o que se deseja é um excelente final.
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Falando
aos jornalistas à chegada à Fundação Gulbenkian, em Lisboa, o
presidente da República confirmou que, no final da visita que fez aos
paióis militares em Tancos, o então ministro da Defesa, Azeredo Lopes,
chamou para perto de si o então diretor da PJM, Luís Vieira, que lhe
disse que gostava de falar com ele.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Marcelo desmente ex-diretor da PJM:
"Em boa hora nunca o convoquei"
Marcelo
Rebelo de Sousa garantiu esta quinta-feira que nunca falou com o
ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) sobre o furto de Tancos,
ao contrário do que chegou a prometer.
"Nunca aconteceu isso até hoje. E, olhando para trás, provavelmente foi sensato não ter acontecido", disse.
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ALDRABÃO |
"A
única vez que tive a possibilidade de dirigir palavra a essa pessoa foi
aquela no fim da visita em Tancos e para dizer 'havemos de falar'. Nunca
falei. E hoje estou feliz por nunca ter falado", disse Marcelo Rebelo
de Sousa, negando que se tenha disponibilizado para falar com a anterior
procuradora-geral da República sobre a condução do inquérito, ao
contrário do que foi defendido quarta-feira na audição do líder da PJM
na Comissão de Inquérito.
"Eu o que
tenho a dizer já disse. Está dito e passou-se assim. E em boa hora eu
nunca o convoquei, nunca tive oportunidade de falar com ele", reiterou o
chefe de Estado, insistindo que "apenas disse que falaria com ele
oportunamente, quer dizer que não disse mais nada", rematou.
"Eu
continuo na minha. Nessa ida a Tancos eu disse: tem de se apurar tudo
até ao fim. Estamos quase a dois anos do desaparecimento das armas, em
junho, e os portugueses têm direito a saber o que é que se passou, como é
que se passou no desaparecimento e no reaparecimento. Tem direito a
saber no processo criminal, é evidente", disse, insistindo que os
portugueses "têm direito a saber em termos criminais, se houve ou não
crime, quem cometeu o crime, como é que foi cometido, em que termos e
quem são os responsáveis, e espero que venhamos a saber isso".
* O sr. Luís Vieira um militar cheio de virtuosas falácias,isto é, um aldrabão.
* O sr. Luís Vieira um militar cheio de virtuosas falácias,isto é, um aldrabão.
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HUGO SÉNECA
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IN "EXAME INFORMÁTICA"
09/04/19
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Bankers killed
the MB Way star
A decisão dos bancos passarem a cobrar pela utilização do MB Way em análise. A opinião de Hugo Séneca
Depois do
BPI, o Millennium BCP. E depois do BCP, que banco se segue no anúncio de
cobrar 1,2 euros (acrescidos de imposto de selo) pelas transferências
bancárias efetuadas com o MB Way?
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Ou muito me engano ou o mercado ainda é uma sucessão de cópias e contracópias e já não deverá demorar a responder à questão com mais um banco… a anunciar que vai cobrar 1,2 euros pelas transferências efetuadas no MB Way. Só porque sim; só porque se um consumidor está disposto a pagar no BPI, por que é que não há de pagar também no BCP… ou em qualquer outro banco concorrente?
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Ou muito me engano ou o mercado ainda é uma sucessão de cópias e contracópias e já não deverá demorar a responder à questão com mais um banco… a anunciar que vai cobrar 1,2 euros pelas transferências efetuadas no MB Way. Só porque sim; só porque se um consumidor está disposto a pagar no BPI, por que é que não há de pagar também no BCP… ou em qualquer outro banco concorrente?
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Repito:
ou muito me engano, ou também vai acontecer a todos os outros bancos – e
sim, até na Caixa Geral de Depósitos, que é do Estado e já mereceu
planos de recapitalização pagos pelos contribuintes portugueses, é bem
provável que isso venha a acontecer – mesmo que signifique desperdiçar
um trunfo comercial para desviar clientes da concorrência que fazem a
questão de usar a app MB Way.
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Claro que estas palavras mais não são que um pressentimento daqueles que costuma dar aos gatos já que tiveram o azar de tomar banho… Se bem que admita que o exemplo do gato escaldado até possa não ser o mais feliz: tendo em conta o número de intervenções estatais registadas nos últimos anos (tradução de «intervenção estatal»: o Estado paga o que falta na tesouraria e que os gestores dos bancos gastaram ou perderam), sou levado a crer que alguns bancos e banqueiros têm mais vidas que aquelas que costumam ser atribuídas aos felinos.
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Claro que estas palavras mais não são que um pressentimento daqueles que costuma dar aos gatos já que tiveram o azar de tomar banho… Se bem que admita que o exemplo do gato escaldado até possa não ser o mais feliz: tendo em conta o número de intervenções estatais registadas nos últimos anos (tradução de «intervenção estatal»: o Estado paga o que falta na tesouraria e que os gestores dos bancos gastaram ou perderam), sou levado a crer que alguns bancos e banqueiros têm mais vidas que aquelas que costumam ser atribuídas aos felinos.
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A
esta hora é bem possível que um daqueles senhores que costumam aparecer
na TV a falar sobre os malefícios da concorrência do Estado, mas que
curiosamente emudecem sempre que recebem recapitalizações, injeções e
até condecorações esteja a preparar-se para me tratar pelo petit-nom de
ladrão de bancos ou que até me pinte de uma cor política que não é a
minha, mas confesso que, apesar do mau feitio, já não dou resposta a
toda parvoíce que vou ouvindo. Pelo que a minha curiosidade incide mais
no seguinte: como é que os bancos, especialmente os que foram
intervencionados, vão explicar aos clientes-contribuintes que agora vão
passar a pagar 1,2 euros sempre que querem mandar 10 euros para os
filhos pelo MB Way?
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Ou
muito me engano – e quero acreditar que os meus enganos estão em
consonância com a média da humanidade – mas desta vez, os bancos não
estão dispostos a repetir o deslumbramento dos anos 1980. Hoje, nenhum
dos bancos tradicionais se pode dar ao luxo de não integrar a SIBS, ou
de não ter uma relação de proximidade com a denominada Sociedade
Interbancários de Serviços, SA, porque isso, eventualmente, poderia
dificultar o acesso a um dos principais pilares da banca nacional: o
Multibanco.
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Sem
Multibanco, não há banco que resista em Portugal – a menos que seja um
daqueles bancos especializados em fundos e bolsa ou então tenha uma
forte presença na Internet, devidamente artilhada com ferramentas e
funcionalidades expeditas. Ora, o MB Way mais não é que a possibilidade
de levar para a Internet tudo aquilo que o Multibanco só permite nas
Caixas ATM. Com duas vantagens, face a qualquer concorrente que entre no
mercado: tem quase todos os serviços que os portugueses se habituaram a
ter nas caixas de Multibanco; e tem uma imagem de segurança e
conveniência que muitos gigantes internacionais dos pagamentos
eletrónicos possivelmente nunca terão.
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É
verdade que já há bancos que cobram pelas transferências de dinheiro
efetuadas nas caixas de Multibanco, mas esse custo não impediu a SIBS de
lucrar mais de nove milhões de euros em 2017 – mesmo sem decidir o que é
cobrado por cada banco nas ditas transferências. Por outro lado, tendo
em conta que as mesmas comunicações que são usadas para processar
levantamentos de dinheiro ou pagamentos de serviço a privados ou ao
Estado são gratuitas (devido a um decreto-lei, porque se dependesse dos
bancos já se pagava, não haja quaisquer dúvidas) e, mesmo assim, nunca
puseram em risco os lucros da SIBS, apesar dos custos inerentes ao
parque de caixas Multibanco disperso pelo país, tenho de perguntar: como
é que o BPI e o BCP chegaram à “módica” quantia de 1,2 euros por
transferência no MB Way?
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Tenho
de fazer mais uma confissão: mais que curiosidade, a questão instiga-me
receio. Se o BPI e o BCP acham razoável cobrar uma taxa de 1,2 euros
(acrescidos de imposto de selo, importa não esquecer) por cada
transferência no MB Way que corre sobre a Internet, então passo a temer
que a Altice, a Nos, a Vodafone ou até a Nowo, que lidam com tráfegos de
dados bastante mais elevados, que vão muito para lá da típica
notificação «desconta 20 euros na conta x do banco y e depois credita 20
euros na conta z do banco w», adotem o mesmo modelo de tarifário. Dito
por outras palavras e sem ironia: não acredito que os preços propostos
por BPI e BCP tenham uma relação direta com os custos do serviço
prestado através do MB Way. Recorro a uma terceira frase para que não
restem mesmo dúvidas sobre aquilo de que estou a falar: ou o BPI e o BCP
querem fazer dinheiro à custa de um serviço que já superou 1,25 milhões
de utilizadores e é, sem margem para dúvidas, a única iniciativa feliz e
com benefícios reais para a sociedade portuguesa que a banca produziu
nos últimos 10 anos, ou então o cerco está a ser montado, para esvaziar
parte ou a totalidade do MB Way.
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O
facto de ser 1,2 euros e não 0,12 cêntimos ou 1,2 cêntimos já dá que
pensar, mas o que é mais curioso é que a decisão de cobrar pelas
transferências no MB Way surge numa altura em que uma marca como a
Revolut, que permite transferências de dinheiro eletrónico sem custos,
começa a entrar no mercado. E depois destas, muitas outras virão. Se o
Casablanca fosse rodado nos dias de hoje, seria motivo para dizer que
«we will always have Visa». Ou Mastercard. Ou até Apple Pay ou Google
Pay. Ou qualquer banco estrangeiro que, com os novos regulamentos
europeus, pode operar em Portugal, por via eletrónica, tendo um único
escritório que tanto pode estar na Lituânia como em Malta.
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O
MB Way permite que todos os clientes dos bancos nacionais evoluam para
uma nova geração do dinheiro eletrónico – a geração da desmaterialização
em mobilidade. A simples possibilidade de rachar a conta de restaurante
entre amigos através de uma app é todo um hino de conveniência – mas
até poderá ser a coisa mais simples em toda a nova gama de ferramentas,
serviços ou produtos que haverão de surgir. Em resumo: as
funcionalidades do MB Way seguem as melhores práticas já apontadas por
vários estudos internacionais sobre o futuro do dinheiro eletrónico e
podem funcionar como um salto qualitativo para a economia nacional.
Cobrar uma taxa de 1,2 euros por transferência é matar esse potencial de
inovação no MB Way para o dar de bandeja a quem o souber explorar – que
provavelmente será um gigante desses que por aí andam, ou até uma
startup financiada por outros tubarões que também por aí andam.
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Não
consigo perceber o racional – mas como se trata da banca, já sei que,
no final, serei eu, entre muitos contribuintes, a pagar. No fundo,
começo a admitir que estou sempre enganado, mas não sei, e que quem
realmente tem razão é Marc Bayle de Jessé, diretor-geral de pagamentos e
infraestruturas de mercados do Banco Central Europeu, que há quase um
ano, veio a Portugal apontar o dedo em público à SIBS, por ter criado o
MB Way, que é um sucesso e foi escolhido pelos portugueses (imagino que
fazendo uso da liberdade que lhes é concedida num país democrático e de
economia livre), como uma solução que depende dos cartões bancários, que
se destina apenas ao mercado nacional – e não é uma «solução
pan-europeia» (só faltou Jessé dizer: «como a Visa ou a Mastercard ou o
Deutsche Bank, ou o Santander ou qualquer outro gigante bancário
internacional que pertence ao restrito clube dos potentados tecnológicos
e financeiros com capacidade de criar logo no arranque uma solução
pan-europeia»).
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Também
nunca percebi por que é que a padaria aqui do bairro, a startup que
está a dar os primeiros passos no UPTEC ou no Taguspark, ou até a
malograda Dona Branca, a banqueira do povo que também não dependia de
qualquer cartão bancário, nunca se abalançaram a lançar logo nos
primeiros dias de negócio uma cadeia de franchising capaz de ligar as
estradas de Lisboa a Riga, mas infelizmente ninguém dos gabinetes da
Comissão Europeia se dignou a explicar-me por que é que o futuro da
banca tem de ser restringido ao uso de tecnologias e standards
predeterminados que facilitam a vida aos grandes gigantes que já dominam
o mercado. Em contrapartida, não falta que me queira cobrar 1,2 euros
por cada transferência no MB Way.
IN "EXAME INFORMÁTICA"
09/04/19
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A detenção foi feita após o Equador ter retirado a Julian Assange o asilo que lhe tinha sido concedido em 2012.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Wikileaks:Julian Assange
detido ao fim de sete anos
Australiano estava em asilo desde 2012 e nos últimos meses surgiram sinais de problemas na relação com os representantes do Equador.
Julian Assange, o criador da plataforma de
revelação de documentos confidenciais WikiLeaks, foi detido na embaixada
do Equador em Londres, Reino Unido. O australiano foi levado pela
polícia londrina e está atualmente numa esquadra, onde vai permanecer
até ser presente ao tribunal, como escreve a publicação The Guardian.
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A detenção foi feita após o Equador ter retirado a Julian Assange o asilo que lhe tinha sido concedido em 2012.
Segundo o comunicado da polícia britânica,
foi o próprio embaixador equatoriano quem convidou as autoridades a
entrar no edifício da embaixada, após a decisão do governo do país de
retirar o asilo a Assange.
“Quase sete anos depois de entrar na embaixada do Equador, posso
confirmar que Julian Assange está agora sob custódia da polícia e vai
enfrentar a justiça no Reino Unido. Gostava de agradecer ao Equador pela
sua cooperação”, disse Sajid Javid, secretário de Estado para os
Assuntos Internos do Reino Unido.
Julian Assange era ‘procurado’ pelas
autoridades da Suécia, onde é suspeito de agressões sexuais, quando
pediu asilo à embaixada do Equador. O australiano evitou assim a
extradição para a Suécia e, eventualmente, para os EUA, que também
queriam levar o ativista à justiça pela divulgação de documentos com
informações confidenciais, sobretudo do exército norte-americano.
A relação de Julian Assange com a embaixada
do Equador piorou nos últimos meses, tendo o australiano ficado sem
acesso à internet em março e tendo também perdido o direito a visitas.
Segundo uma mensagem publicada pelo presidente do Equador, Lenín Moreno,
Julian Assange vioulou “repetidamente” as condições do seu asilo.
O WikiLeaks é uma organização sem fins
lucrativos que ficou conhecida pela publicação de milhões de documentos
confidenciais, sobretudo do governo e exército dos EUA. Uma das
divulgações mais polémicas foi a de um vídeo de um helicóptero
norte-americano que matou 12 pessoas durante um ataque – incluindo um
jornalista. Também a divulgação da ‘lista’ de instruções de tratamento
de prisioneiros na base militar de Guantanamo, em Cuba, teve bastantes
repercussões na imprensa a nível mundial.
O WikiLeaks também revelou milhares de emails do Comité Nacional do
Partido Democrata, durante as eleições presidenciais dos EUA de 2016,
que revelou más práticas de segurança relativamente a informações
confidenciais por parte da candidata Hillary Clinton.
Os documentos publicados na plataforma
também revelaram bastante detalhes desconhecidos sobre as ofensivas
militares dos EUA no Afeganistão e no Iraque. As divulgações eram feitas
através do site oficial do WikiLeaks, que começou as primeiras
revelações em dezembro de 2006.
Entretanto já começaram a surgir reações à
detenção. Edward Snowden, delator do escândalo de privacidade da
Autoridade de Segurança dos EUA (NSA), relembrou que no passado as
Nações Unidas já tinham dito que a detenção de Assange constituía uma
violação dos direitos humanos.
Já a conta oficial do WikiLeaks no Twitter diz que o asilo foi “terminado ilegalmente” pelo Equador.
* Vamos lá tentar desmontar esta tramóia:
1- Assange estava há 7 anos confinado a um prédio e perdeu o seu controlo emocional pelo que sem qualquer senso começou a divulgar no WikiLeaks as patifarias do actual presidente do Equador Lenín Moreno.
2- O processo na Suécia foi já arquivado, restava o pedido de extradição dos USA. A economia do Equador é tão frágil que a actual moeda nacional desde há muitos anos em vigor no país é o dólar americano, uma vergonha nacional.
3- Está-se mesmo a ver que é facílimo aos americanos pressionarem o inútil Moreno para retirar o asilo político a Assange que entretanto se tinha posto a geito quando enfrentou o Lenín e com um favorzinho da Justiça inglesa lá vai o australiano para uma cadeia do tio Sam. Ficou claro?
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
PS avança com limites a nomeações de familiares para gabinetes até primos
O PS vai propor a discussão, na comissão
parlamentar da Transparência, de limites às nomeações de familiares para
gabinetes governamentais e outros cargos públicos, já com uma iniciativa
legislativa para inibir até primos.
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"Fizemos
uma reflexão sobre as questões relativas à regulação das nomeações,
designadamente na vertente entre os nomeantes e os nomeados, definimos
também os graus de parentesco em que esse tipo de nomeações fica
inibido, o âmbito dos cargos e as penalizações respetivas. Temos
concluída essa iniciativa legislativa, mas apresentá-la-emos em primeiro
lugar no âmbito da comissão de Transparência, logo que esteja
disponibilizada nos seus trabalhos", disse o líder parlamentar
socialista, Carlos César, no final da reunião semanal da bancada, em
Lisboa.
O vice-presidente do grupo
parlamentar do PS Pedro Delgado Alves explicitou o que está em causa,
considerado que "o calendário de trabalhos" da comissão parlamentar da
Transparência é "ainda compatível com uma alteração desta natureza, ou
seja, o aditamento de dois ou três artigos a uma legislação que existe,
que não implica trabalho muito moroso, para ser aprovado ainda nesta
legislatura", até julho.
"Aquilo que
fizemos foi precisamente ir buscar exemplos de direito comparado,
nomeadamente a legislação francesa, aprovada há pouco tempo pelo
Presidente Macron, indo mais além, identificando que se torna impossível
a nomeação por membros do Governo ou outros titulares de cargos
políticos de seus familiares para exercício de funções nos seus
gabinetes”, afirmou.
Segundo Pedro Delgado
Alves, olhou-se “para o grau de parentesco da lei Mácron”, mas também se
utiliza aquilo “que resulta do Código do Procedimento Administrativo,
que vai mais longe, é mais amplo, tem linhas de parentesco colateral até
ao terceiro grau”.
As inibições,
acrescentou, incluem "ascendentes e descendentes, cônjuges e unidos de
facto, adotados", entre outros, e trata-se de as "acrescentar à ‘lei dos
gabinetes’, que é aplicável ao Governo, mas, por remissão, a todos os
casos em que um titular de cargo político tenha um gabinete de apoio".
A
norma será "aplicável a todos os gabinetes de membros do Governo, de
apoio aos órgãos parlamentares, autarquias locais, regiões autónomas,
Presidência da República (Casa Civil e Casa Militar)", entre outros.
"No
plano da administração pública, ao nível da designação de titulares de
cargos de direção superior de primeiro e segundo grau e de gestores
públicos a questão que se pode pôr é similar", continuou Delgado Alves,
frisando que o objetivo é que "o próprio nunca possa ter intervenção
nessas designações".
Para o deputado do PS,
"acima de tudo, há uma coisa que até agora não existia: um critério,
uma identificação de um universo e de um local em que incidem estas
restrições".
"É a forma de reforçar a
transparência, a clareza das normas e esperamos que haja acompanhamento
destas propostas ou a formulação de um caminho alternativo ou
complementar por parte dos restantes grupos parlamentares", desejou.
Nas
últimas semanas têm sido noticiadas nomeações de familiares para cargos
públicos e no Estado, durante a vigência do atual executivo, mas também
de outros Governos.
Há uma semana, o
secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, pediu a demissão na
sequência de ter sido tornado público de que nomeara o próprio primo,
Armindo Alves, para adjunto no seu gabinete.
O
Presidente da República tinha sugerido uma alteração ao Código do
Procedimento Administrativo, em vigor desde 1991, e no qual estão
previstas as limitações de nomeações de familiares para cargos na
Administração Pública.
Ainda sobre a
reunião do grupo parlamentar desta manhã, Carlos César adiantou que os
deputados socialistas confirmaram as propostas já apresentadas na
comissão da Transparência sobre a regulação do lóbi e decidiram voltar à
proposta inicial quanto às incompatibilidades dos deputados,
alargando-as a sociedades de advogados.
* A ÉTICA é um exercício de difícil execução, assim sendo legisla-se para facilitar a vida aos políticos que não têm um pingo de ética. Quando uma lei deste teor tem de ser produzida é porque a seriedade dos políticos está de rastos.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Mário Cruz ficou em terceiro lugar
na categoria Ambiente
do World Press Photo
O fotojornalista português Mário Cruz ficou em terceiro lugar na categoria Ambiente, em imagem 'single', no World Press Photo 2019, com a fotografia de uma criança num colchão rodeado de lixo, a flutuar num rio filipino, foi hoje anunciado.
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Os vencedores do World Press Photo deste ano foram anunciados numa cerimónia em Amesterdão.
A imagem premiada de Mário Cruz mostra uma criança a recolher materiais recicláveis, para obter algum tipo de rendimento que lhe permita ajudar a família, deitada num colchão rodeado de lixo, que flutua no rio Pasig, que já foi declarado biologicamente morto na década de 1990.
* Só é a terceira melhor fotografia do mundo na categoria ambiente, é um orgulho para o país.
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6 - CIENTISTAS E
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6 - CIENTISTAS E
APOCALIPSE
Este documentário maravilhoso
apresentado há alguns anos pelo History Channel, banido de diversos
provedores, possui uma pesquisa profunda para uma situação
pós-catástrofe. O objetivo do vídeo não é criar pânico algum, mas
levar à reflexão de situações que experimentamos sejam elas climáticas,
espaciais, sísmicas entre outras. Se puder, mantenha-o nos seus arquivos.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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18-RUMO ÀS
18-RUMO ÀS
ELEIÇÕES EUROPEIAS
DIA2
FRANÇA-Saint Martin de la Porte
ITÁLIA-Chiomonte
FRANÇA-Saint Martin de la Porte
ITÁLIA-Chiomonte
A alta velocidade da discórdia
* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
Em França e Itália a jornalista ELENA CAVALLONE escuta opiniões contrárias sobre o mesmo assunto.
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.
FONTE:
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Obrigado ROBERTO pelo envio
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O INFERNO
É muito mais fácil lutar por princípios, do que praticá-los depois.
(Sigmund FREUD)
(Sigmund FREUD)
O Inferno, explicado por um estudante de Engenharia:
O
que se segue é (alegadamente) uma pergunta que saiu num exame de um
curso de Engenharia numa universidade americana. A resposta de certo
estudante foi tão criativa que o professor a partilhou por e-mail com
vários colegas.
-- Pergunta: O Inferno é exotérmico (liberta calor) ou endotérmico (absorve calor)?
A
maioria dos alunos respondeu baseando as suas opiniões na lei de Boyle
(o gás arrefece quando se expande e aquece quando é comprimido), ou
nalguma variante disso.
Houve um aluno que, no entanto, deu a resposta
que se segue:
"Primeiro,
precisamos de saber como a massa do Inferno está a variar com o tempo.
Portanto, precisamos de saber a taxa a que as almas se estão a mover
para o Inferno e a taxa a que o estão a deixar. Acho que podemos assumir
seguramente que uma vez que uma alma entra no Inferno ela nunca mais de
lá sai. Portanto, não há almas a sair. Para verificarmos qual a
quantidade de almas que entram no Inferno, vamos olhar para as
diferentes religiões que existem no mundo actual. A maioria dessas
religiões afirma que quem não é membro dessa religião vai para o
Inferno. Como há mais do que uma dessas religiões, e como as pessoas não
pertencem a mais do que uma religião, podemos prever que todas as almas
vão para o Inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade actuais,
podemos esperar que o número de almas no Inferno aumente
exponencialmente.
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Agora,
vamos olhar para a taxa de variação de volume do Inferno, porque a lei
de Boyle afirma que, para que a temperatura e a pressão no Inferno se
mantenham constantes, o volume do Inferno tem de se expandir
proporcionalmente à medida que são adicionadas mais almas. Isto abre
duas possibilidades:
1.
Se o Inferno se expandir a uma taxa inferior à da taxa a que as almas
entram, então a temperatura e a pressão no Inferno vão aumentar até ele
explodir.
2.
Se o Inferno se expandir a uma taxa superior à do aumento de almas no
Inferno, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o Inferno
congele.
Então, qual das hipóteses é a correcta?
Se
aceitarmos a afirmação da Mary no meu ano de caloiro de que “o Inferno
vai congelar antes de eu ir para a cama contigo”, e tendo em conta o
facto de que eu dormi com ela a noite passada, então a hipótese número 2
deve ser a verdadeira, e portanto tenho a certeza de que o Inferno é
exotérmico e já congelou.
O
corolário desta teoria é que, uma vez que o Inferno congelou, então já
não aceita mais nenhuma alma e está, portanto, extinto, passando a
existir apenas o Céu e provando assim a existência de um ser divino, o
que explica porque é que ontem à noite a Mary gritava “Oh, meu Deus! Oh,
meu Deus!”
Dizem que este estudante teve a única nota máxima!
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Obrigado ROBERTO pelo envio
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