Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/03/2019
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HOJE NO
"DESTAK"
Proteção Civil alerta para risco
de incêndios rurais devido a
temperaturas altas e vento forte
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu hoje um aviso à população sobre o perigo de incêndio rural, devido à manutenção de temperaturas acima do habitual para a época e "acentuado aumento da intensidade do vento".
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A ANPC avisa que o cenário meteorológico "traduz-se num aumento dos índices de risco de incêndio entre hoje e quarta-feira, com condições favoráveis à rápida propagação de incêndios em todo o território continental", com níveis de risco "Elevado" e "muito Elevado".
A partir de previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a ANPC alerta para uma humidade relativa do ar inferior a 30% na generalidade do continente, sendo inferior a 20% na região interior sul durante a tarde, verificando-se "uma fraca recuperação da humidade durante a noite".
* E a Proteção Civil protege ou é só título?
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HOJE NO
"i"
"i"
Agricultores temem "ano de calamidade"
Barragens de Campilhas, Fonte Serne e Monte da Rocha com reservas muito baixas
A Associação de Regantes e Beneficiários de
Campilhas e Alto Sado (ARBCAS) está preocupada com a falta de água nas
barragens de Campilhas e Fonte Serne, em Santiago do Cacém, e de Monte
da Rocha, Ourique.
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Em causa estão os baixos níveis de água armazenada - 16,3%,
33,8% e 11,8 %, respetivamente. À “Lusa”, o vice-presidente da ARBCAS,
Ilídio Martins, disse que os agricultores esperam “o ano mais difícil de
todos”.
"Este vai ser mais um ano difícil, talvez o ano mais difícil de todos, porque temos água para regar 2.800 hectares, mas ficam 3.700 hectares de fora, sem qualquer acesso à água. Portanto, se não houver uma alteração de última hora, como no ano passado, estamos a ver que vai ser mesmo um ano de calamidade para muitos agricultores", afirmou ainda o responsável.
"Este vai ser mais um ano difícil, talvez o ano mais difícil de todos, porque temos água para regar 2.800 hectares, mas ficam 3.700 hectares de fora, sem qualquer acesso à água. Portanto, se não houver uma alteração de última hora, como no ano passado, estamos a ver que vai ser mesmo um ano de calamidade para muitos agricultores", afirmou ainda o responsável.
"Não temos qualquer reserva de água nas barragens de Campilhas, Fonte
Serne e Monte da Rocha e apenas contamos com água proveniente de
Alqueva, que vai regar uma pequena parte", explicou à mesma fonte.
"Vamos começar a fazer o nosso trabalho que é gerir a pouca água que
temos e vamos alertar e pedir ajuda ao Ministério [da Agricultura] para
ter uma atenção com os nossos agricultores e ver o que se pode fazer
para que não sejam desativadas as explorações agrícolas".
* E o que faz o sr. ministro da Agricultura? Campanha eleitoral ao lado do sr. primeiro-ministro.
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FONTE: Universo do Documentário
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XXXII- MEGA MÁQUINAS
3-Descolagem Vertical
*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção do Canal Discovery.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE:
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HOJE NO
"A BOLA"
Benfica desclassificado em estafeta mista
.e João Pereira reage:
.e João Pereira reage:
«Já evito competir em Portugal...»
O
Benfica foi este domingo desclassificado no campeonato nacional de
estafetas mistas em Portimão. Os atletas encarnados venceram a prova,
mas João Pereira, o último elemento, que bateu ao sprint Alexandre Nobre
(Portugal Talentus), foi desclassificado por ter cruzado a meta sem o
dorsal de identificação.
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O atleta recorreu ao Facebook
para partilhar a sua frustração. «Sou um atleta com mais de 100 provas
internacionais feitas, nunca fui desclassificado, nunca fui penalizado
por um comportamento desviante do Espírito Olímpico. (...) É por causa
da fraca Direção da Arbitragem em Portugal que já há alguns anos evito
competir em Portugal pois sinto uma perseguição aos atletas que dão o
seu melhor!», escreveu como parte de um longo texto.
A Portugal
Talentus referiu também o caso polémico: «Emocionante competição, onde
os primeiros clubes e os seus atletas honraram o triatlo e o desporto. A
qualquer deles se ajustava perfeita e justamente o título de campeão.
Infelizmente, para o João Pereira e para o Benfica, a equipa de
arbitragem terá detetado uma infração, por ausência de dorsal, e o
Benfica foi desclassificado, acabando o título por ser entregue à
Portugal Talentus (...) Parabéns João Pereira. Parabéns Benfica.
Parabéns CN Torres Novas.»
* João Pereira é um enorme atleta mas não está acima da lei, isso é para banqueiros, capitalistas e políticos.
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MARIA JOÃO AVILEZ
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IN "OBSERVADOR"
20/03/19
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A “familiar de referência”
A altíssima competência médica de Santa Maria releva também do
milagre da dedicação. Deve haver poucos sítios no mundo onde se possa
entregar assim um coração.
1. Nem sequer houve pré-aviso, a vida mudou de cor num
minuto, vesti outra pele, passei a chamar-me “familiar de referência.”
Aprendi a circular em infindáveis corredores, a não confundir esquinas e
acertar nos elevadores. A lidar com aquele súbito desconcerto, tateando
a vida em vez de a viver. Tateando a abissal diferença entre o
conhecido e o vivido e era implacável a diferença entre uma coisa e
outra. Tudo aquilo era agora comigo.
2. E, subitamente, lembrei-me: foi há quase três anos, em Setembro,
estava uma manhã azul e radiosa, íamos a caminho do Douro. Aquela coisa
da felicidade. Nisto toca o telefone, era o filho de Londres, tão cedo?,
pensei, ”houve uma chatice no nosso metro de Parsons Greens, havia uma
bomba mas está tudo bem, o Luís foi no metro antes, já está na escola,
está tudo bem…”.
Tudo bem? Garganta seca, a voz que não saía, o trovão da descoberta: seria aquilo o pânico?
“Não
podemos sair de casa, as ruas estão fechadas, num segundo ficámos
rodeados de polícias, ninguém entra, nem sai”. De repente era o
“vivido”, em vez do “sabido”, a notícia não viera de um écran televisivo
mas da voz falsamente tranquila de um filho a dizer-nos que o seu filho
apanhara o metro anterior. Com a mesma velocidade com que a polícia
inglesa bloqueara meia dúzia de ruas londrinas, a nossa condição de
longínquos espectadores do terrorismo nos telejornais, transformara-se
em “parte” implicada: prosaicamente a caminho do Douro, numa manhã já
não doce, prováramos a diferença.
3. Desta vez, no Hospital de
Santa Maria, também. Primeiro foi o “de repente” com que tudo sempre
começa: a angústia pelo telefone, o voo para casa, a cabeça a andar à
roda, “tudo menos ir para um hospital privado”, a chegada do INEM. Um
clássico, só que meu, pessoal, intransmissível. Quantas vezes ouvira
enaltecer o INEM, a competência do Serviço Nacional de Saúde, a
excelência clínica dos hospitais públicos? Muitas, mas de longe, à
distância. Idas esporádicas a Santa Maria, algumas à Urgência. O
trivial, nunca uma emergência. Agora era. Sucede porém que o que ali vi e
vivi, durante cinco dias, foi tão fora do comum para o que
(apressadamente?) apelidamos de padrão nacional, que tenho a
responsabilidade de dar testemunho. Faço-o porém com aquela consciência
atrapalhada e constrangida de que este escrito não é senão uma mísera,
quase inverosímil gota de água no mar de reconhecimento que devia
embalar o grupo de especialistas com quem convivi.
4. O quadro
justamente saía do ordinário, do comum, do habitual quadro português:
nunca houve alteração da ordem, alarido, precipitação, desmazelo,
incúria. Gestos desnecessários, conversa fiada. Cada clínico e clínica
dos vários com quem lidei, a começar nos do próprio INEM até aos
serviços onde estive – SO e UTIC — sabia o que estava a fazer, usando
apenas das palavras necessárias e dispensando as supérfluas. Apercebi-me
(o tal “vivido”) de como está bem sincronizada a coreografia desde que
duas ambulâncias entraram no nosso pátio, até ao momento em que, pouco
mais de uma hora depois, já em Santa Maria, uma equipa previamente
avisada e devidamente informada, entrava em acção. Sentada
solitariamente num banco de plástico azul num corredor semideserto,
também percebi o que significa “estar entregue”: era aquilo. E “aquilo” —
a segurança que eu sentia — não tinha preço.
Escrevo este texto
porque, numa altura de extrema dificuldade na vida de um servidor
público médico, enfermeiro ou auxiliar — dadas as imponderadas
cativações que ocorreram para Centeno brilhar em Bruxelas e Costa aqui —
é preciso anunciar que esta magnífica capacidade de resposta e esta
altíssima competência no “modus operandi” clínico também relevam do puro
milagre da dedicação. Se lhe somarmos a consciência profissional, ética
e cívica com que ali se oficia, talvez comecemos a espantar-nos menos
com aquilo a que erradamente chamaríamos outros milagres e que são
apenas rotinas responsavelmente bem organizadas: uma atenção permanente –
o que na imensa, inconfundível solidão dos hospitais, gera a única
coisa de que se precisa que é a confiança; a pontualidade; a ordem que
não se vê mas tudo rege; o asseio enfim, do chão a brilhar, à cama ou ao
duche, e quem está a espera disto num hospital público superlotado e no
momento delicadíssimo que aflige hoje o sector publico da Saúde?
Deve haver poucos sítios no mundo onde se possa entregar assim um coração.
5. E também deve haver poucos lugares tão transversais como um
hospital e se há coisa que guardei desta “viagem” foi a memória dela.
Memória compósita: cruzamentos de vida com desconhecidos da enfermaria
que na manhã seguinte passavam a indispensáveis companheiros; desabafos
improváveis, súbitas generosidades, risos, comentários, apreensões, o
jogo da sueca ao serão, na mesa já livre dos tabuleiros do jantar, a
oferta de jornais e mimos, as diversas profissões contadas por eles
próprios, do “feirante de Alfeizeirão” ao “agente imobiliário” de Lisboa
que com invejável à-vontade liderava o que quer que fosse na
enfermaria. Nada porém que se comparasse aos 3-0 do Benfica-Dínamo de
Zagreb, televisivamente partilhados ali mesmo – em surdina claro está,
mas mesmo assim: seis matulões de pijama de azul, quase todos
“encarnados” menos um idoso que torcia pela Académica de Coimbra e outro
que era do Sporting. Às vezes olhando para aquele desconcertante
pequeno mundo, perguntava-me se era eu que ali estava: era? Nunca nos
surpreenderemos o suficiente com a inesgotável capacidade da vida em
gerar o improvável.
6. Melhor foi impossível? Não, também houve
parecido com “pior”. (Se eu estivesse em maré de humor este texto
poder-se-ia até chamar “melhor é impossível e… pior também”, mas não
estou.) Refiro-me a este singular (e omnipresente) lado português das
coisas: por muito saber, alta competência e altruísmo que haja – e era o
caso, naquele serviço e naquele hospital — a nossa lusa
“especificidade” acaba sempre, com maior ou menor protagonismo, por se
mostrar. E embora nada se pudesse fazer sem o trabalho daquelas
dedicadas enfermeiras, auxiliares e empregadas, espantava o ruído
ensurdecedor: vinha das copas, dos corredores, das conversas vivazes
entre todas elas. E das suas vozes demasiado audíveis onde
misteriosamente e sem necessidade aparente, se preferia o grito à fala.
Um dia perguntei ao director do Unidade se tal ruído não lhe lembrava —
por exemplo — Las Vegas, tal a animação. Não lembrava: “As instalações
já antigas do hospital sendo espaçosas e amplas como eram, criavam uma
ressonância e um trânsito que dificultava o silêncio”. Talvez. Mas – por
falar em antigo – fiquei com pena daquele “pior” que — porventura por
se ter perdido o “antigo” sentido da hierarquia ou a autoridade ter
caído em desuso– maculava uma óptima impressão.
Não seria difícil humanizar ali o tom de voz, não custaria um cêntimo.
Afinal bem mais difícil é deixar lá o coração. Entregue.
IN "OBSERVADOR"
20/03/19
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Exposição de Joana Vasconcelos em Bilbau foi a 13.ª mais vista no mundo
A
exposição "I'm Your Mirror", da artista portuguesa Joana Vasconcelos,
que esteve patente no Museu Guggenheim Bilbao, Espanha, foi a 13.ª mais
visitada no ano passado a nível mundial, de acordo com a publicação
especializada The Art Newspaper.
A
mostra de Joana Vasconcelos, atualmente patente no Museu de Serralves,
no Porto, foi vista em Bilbao por cerca de 649 mil pessoas, a uma média
de 5600 por dia.
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"I'm
Your Mirror", que pode ser visitada até 24 de junho no Museu de Arte
Contemporânea de Serralves, estende-se pelo Parque de Serralves e até
pela avenida Marechal Gomes da Costa.
A
exposição inclui mais de 30 obras de Joana Vasconcelos, realizadas de
1997 até à atualidade, 14 das quais novas, reunindo alguns dos trabalhos
mais distintos e emblemáticos da artista.
Entre
as peças novas apresentadas em Espanha e agora em Serralves conta-se
uma máscara veneziana com 2,5 toneladas, feita com 231 molduras de duplo
espelho, e um anel solitário, de três toneladas, com 112 jantes de
carro e 1.324 copos de cristal.
A lista
das 20 exposições mais visitadas em 2018 em museus de todo o mundo, da
The Art Newspaper, é liderada por "Heavenly Bodies: Fashion and the
Catholic Imagination", que esteve patente no Metropolitan Museum of Art
(Met), em Nova Iorque, nos Estados Unidos, de 10 de maio a 08 de outubro
do ano passado.
A exposição, que
"misturou obras de arte religiosas, incluindo 42 peças eclesiásticas da
sacristia da Capela Sistina, com Alta Costura", foi visitada por cerca
de 1,7 milhões de pessoas, numa média de quase onze mil visitantes por
dia.
De acordo com a publicação, cerca
de 1,43 milhões de pessoas viram o corpo principal da exposição, que
esteve patente no edifício principal do museu, na Quinta Avenida, e
cerca de 230 mil visitaram a extensão no bairro de Washington Heights.
A
mostra tornou-se também na mais visitada do Met, quebrando o recorde de
visitantes de "Treasures of King Tutankhamun", de cerca de 1,4 milhões
de pessoas, em 1978.
No segundo lugar da lista surge outra mostra que esteve patente no Met: "Michelangelo: Divine Draftsman and Designer".
Entre
13 de novembro de 2017 e 12 de fevereiro de 2018, a exposição, que
reuniu escultura e mais de cem desenhos da autoria de Michelangelo, foi
visitada por cerca de 702 mil pessoas, numa média de 7.900 visitantes
por dia.
O terceiro lugar do top é
ocupado "Do Ho Suh: Almost Home", que esteve patente no Smithsonian
American Art Museum, em Washigton DC, entre 16 de março e 5 de agosto.
A mostra, centrada no trabalho do artista coreano Do Ho Suh, registou 1,1 milhões de visitantes, numa média de 7.900 por dia.
O
primeiro museu europeu a surgir na lista é o Guggenheim Bilbao, no 12.º
lugar, com a exposição "Chagall: The Breakthrough Years", que, entre 1
de junho e 2 de setembro, recebeu cerca de 453 mil visitantes, numa
média de 5600 por dia.
Exposições
temáticas nos museus de Xangai, na China, nos museus nacionais de Tóquio
e de Quioto, no Japão, no Louvre, no Grand Palais e na Fundação Louis
Vuitton, em Paris, estão entre as mais visitadas de 2018, transformando
estas instituições, com o Guggenheim Bilbao, o Met e o Smithsonian, nas
dominantes do 'top 20' do The Art Newspaper.
A
exceção é o Centro Cultural do Banco do Brasil, que surge em 11.º lugar
com a exposição "Disruptiva", associada ao Festival Internacional de
Linguagem Eletrónica (FILE), patende de 13 de abril a 4 de junho do ano
passado, que mobilizou 5813 visitantes por dia, num total de 264 mil
visitantes.
De acordo com o site da
instituição, a mostra permite ao público "experimentar formas inusitadas
de interagir com a arte eletrónica", como "tocar, pular, balançar,
imergir, jogar e brincar com a instalação (...), ser embalado a vácuo,
mudar de cabeça e balançar num mundo real e virtual".
O FILE, segundo o centro cultural, é "o maior evento de arte e tecnologia da América Latina".
O
festival realiza-se todos os anos em São Paulo, Brasil, e leva
regularmente exposições a cidades como Rio de Janeiro, Vitória, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, São Luís e Brasília.
* Uma portuguesa que nos acalenta o ego, não há ministro que o faça e nenhum vai para o desemprego.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Governo desmente Marques Mendes:
Barragem do Fridão ainda pode avançar
O Governo já confirmou que devolverá mais de 200 milhões à EDP caso o projeto não avance. EDP à espera da resposta.
No Ministério do Ambiente e da Transição
Energética (MATE), a notícia avançada por Marques Mendes no seu
comentário semanal no Jornal da Noite de domingo na SIC causou enorme
surpresa. “O Governo tem de decidir se avança ou não [com a barragem do
Fridão] até fim de abril. Ao que apurei, a vontade do Governo é não
avançar”, disse o comentador, acrescentando que “falta saber como
indemnizar a EDP”.
Recentemente, no último debate quinzenal, o primeiro-ministro António
Costa pareceu dar razão a Marques Mendes, quando garantiu à deputada do
partido Os Verdes, Heloísa Apolónia, que a decisão sobre a barragem do
Fridão seria do seu agrado. Populações locais e ambientalistas estão
contra a obra há vários anos. O Governo vai tomar uma “boa decisão”,
disse Costa.
Contactada esta segunda-feira pelo Dinheiro
Vivo, fonte oficial do MATE negou a travagem a fundo no projeto e a
decisão negativa avançava pela comentador da SIC e reagiu dizendo que o
ministério “tem dito e mantém que até 18 de abril será tomada uma
decisão sobre a barragem do Fridão”.
O ministro do Ambiente, Matos Fernandes tem assim cerca de mais um mês
antes de anunciar publicamente qual será a resposta definitiva sobre uma
barragem que há vários anos aguarda luz verde para arrancar. Há
precisamente uma década foi anunciada no âmbito do Plano Nacional de
Barragens, com as obras previstas para arrancar no terreno em 2012. Em
2009, a EDP investiu à cabeça no projeto 218 milhões de euros.
No site da EDP a barragem do Fridão surge no separador das “Novas
Barragens”, a construir no rio Tâmega, com uma potência de 238 MW, uma
produção média anual de 295 GWh, um investimento previsto de 304 milhões
de euros, e 80% de incorporação nacional.
A elétrica continua à espera e confirmou ao Dinheiro Vivo que já
investiu na futura barragem do Fridão mais de 200 milhões de euros. “A
decisão de implementação cabe ao Governo e não à EDP. No entanto, a
empresa mantém total disponibilidade para, em conjunto com as diferentes
entidades envolvidas no projeto, explorar as melhores soluções”, disse
fonte oficial.
Em 2016, o Governo decidiu suspender por três anos, até 2019, a
construção do complexo hidroelétrico para reavaliação da atribuição de
licença para produção elétrica. Daí que agora o Executivo tenha mesmo de
tomar uma decisão, com o prazo final a aproximar-se a passos largos.
Para o ministro do Ambiente, a ” razão principal de fazer ou não fazer a
barragem de Fridão tem a ver com o compromisso de atingir determinadas
metas de energia renovável até 2030″.
No entanto, Matos Fernandes já assumiu por várias vezes que uma eventual
decisão de não avançar com a barragem no rio Tâmega, junto aos
concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de
Basto e Ribeira de Pena), implicará a devolução à EDP o pagamento
“superior a 200 milhões de euros” à EDP dos 218 milhões de euros pagos
em 2009 ao Governo de José Sócrates, como contrapartida financeira pela
concessão do complexo hidroelétrico.
Persiste no entanto, a dúvida se a Iberdrola, que se encontra neste
momento a construir o mega complexo hidroelétrico no Alto Tâmega,
poderia substituir a EDP na construção da barragem do Fridão.
Ao Dinheiro Vivo, disse a Iberdrola: “Tal como referido no passado, a
Iberdrola mantém a informação de que não está a negociar a possibilidade
de assumir a concessão do Complexo Hidroelétrico de Fridão. De recordar
que a Iberdrola se encontra a desenvolver o Sistema Eletroprodutor do
Tâmega, o maior investimento que mantém em Portugal, num total de 1.500
milhões de euros, até 2023”.
* O sr. Marques Mendes é uma espécie de "pica miolos" do governo, a designação não é pejorativa. O comentador da SIC é mais contundente que toda a oposição de direita nacional.
Quanto ao governo ele mente e desmente com bastante frequência.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Trabalhadores dos CTT vão doar cerca de 1,6 toneladas de roupa a Moçambique
Os trabalhadores dos CTT – Correios de
Portugal vão doar cerca de 1,6 toneladas de roupa a Moçambique, no
seguimento de uma campanha de recolha de donativos que começou esta
segunda-feira nas Lojas CTT.
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"Os CTT, no âmbito da sua política de
sustentabilidade e responsabilidade social, lançaram em 2007 o Programa
Somar para Dividir, onde os trabalhadores doam roupas que são depois
entregues a instituições portuguesas. Uma parte dos contributos de 2018
dos trabalhadores serão, este ano, enviados para Moçambique, tendo em
conta as grandes necessidades do país após a passagem do ciclone Idai,
que deixou milhares de moçambicanos afetados pelas cheias", explica
nota.
Os CTT, em parceria com os Correios de Moçambique,
estão a partir desta segunda-feira a recolher roupas doadas pelos
portugueses para enviar para Moçambique e apelam à participação de todos
os portugueses. Basta chegar a uma das 538 Lojas CTT espalhadas por
todo o país, pedir uma Embalagem Solidária, colocar o donativo e o envio
será realizado, de forma gratuita, pelos CTT e recebido em Moçambique
pelos Correios de Moçambique.
Os CTT aproveitam a forte
capilaridade e proximidade às populações disponibilizando a sua vasta
rede de lojas para fazer chegar os donativos dos portugueses a quem mais
precisa.
A recolha de donativos nas Lojas CTT decorre até dia 8 de abril.
* Solidariedade rima com dignidade, Moçambique precisa de TUDO!
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Portugal bem português
IV-Portugal, um retrato social/3
4-Mudar de vida
Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É
um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem
connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor
se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou
quarenta anos. (...)
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Um trabalho de investigação excelente de ANTÓNIO BARRETO e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: universalcosmos
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76-CINEMA
76-CINEMA
FORA "D'ORAS"
VII-LOVING VINCENT
SINOPSE
1891. Um ano após o suicídio de Vincent Van Gogh, Armand Roulin (Douglas Booth) encontra uma carta por ele enviada ao irmão Theo, que jamais chegou ao seu destino. Após conversar com o pai, carteiro que era amigo pessoal de Van Gogh, Armand é incentivado a entregar ele mesmo a correspondência. Desta forma, ele parte para a cidade francesa de Arles na esperança de encontrar algum contato com a família do pintor falecido. Lá, inicia uma investigação junto às pessoas que conheceram Van Gogh, no intuito de decifrar se ele realmente se matou.
FONTE: Professor Linnell
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FONTE: Professor Linnell
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NR: Se os nossos visitadores tiverem nos seus arquivos filmes de bom nível ou outros temas que julguem interessantes agradecemos que nos enviem para: "apxxdxdocorreio@gmail.com", ficaremos mais que gratos.
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