Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/02/2019
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Altice Portugal diz que proposta
da entidade reguladora ameaça
o setor das telecomunicações
O presidente
executivo da Altice Portugal disse que as propostas apresentadas
pelo regulador para o setor são "populistas" e "demagógicas" e, a serem
aprovadas, podem comprometer investimentos na área das telecomunicações.
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YELLOW! EM QUE POSSO AJUDAR? |
A
preocupação de Alexandre Fonseca foi transmitida na Guarda, na
Plataforma Logística, onde decorreu uma sessão de inauguração de
investimentos da Altice Portugal e da EDP Distribuição, num valor
superior a 10,5 milhões de euros, que foi presidida pelo secretário de
Estado da Energia, João Galamba.
No
dia 07 de fevereiro, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom)
anunciou que entregou ao parlamento e ao Governo uma proposta de
alteração legislativa que inclui a redução de custos com o fim
antecipado da fidelização de contratos nas telecomunicações.
O
responsável falou genericamente da proposta da entidade reguladora das
telecomunicações no discurso e, no final da cerimónia, disse aos
jornalistas que, a ser aprovada, aquela sessão não seria realizada.
"Esta
sessão, caso as propostas que o regulador recentemente apresentou na
Assembleia da República, fossem aprovadas, e eu acredito e espero que
não o sejam, esta sessão pura e simplesmente não iria existir, porque as
propostas que estão em cima da mesa são propostas que destroem o setor
das telecomunicações, que fazem com que este tipo de investimentos não
sejam viáveis, que fazem também com que esta criação de emprego que nós
estamos a trazer ao interior do país não fosse viável", afirmou.
Segundo
o presidente executivo da Altice Portugal, as propostas, que constituem
"talvez a mais profunda preocupação do ponto de vista do setor das
telecomunicações e também da Altice Portugal", não são "propostas boas
para o setor".
"São
propostas populistas, demagógicas que, a única coisa [para] que vão
contribuir efetivamente, é para que estes investimentos no interior do
país não se verifiquem, não continuem a ser realizados, e ponham mesmo
em causa e em risco a criação de emprego e até os postos de trabalho que
estão criados", alertou.
O
responsável recordou que a Comissão de Trabalhadores da Altice Portugal
"está também preocupada com este tipo de medidas e esta postura de um
regulador que, não conhecendo a realidade do território português, que
não vindo ao território português e não conhecendo os problemas reais,
está a empatar e a destruir" o setor.
Alexandre
Fonseca continua a acreditar que "o bom senso possa imperar e que as
propostas legislativas que o regulador apresentou à Assembleia da
República e aos Grupos Parlamentares, não venha a vingar".
"Que,
acima de tudo, seja facilmente percebido pelos senhores deputados e,
obviamente também pelo poder político, que o setor das telecomunicações é
um setor que contribui com quase cerca de cinco mil milhões para o
Produto Interno Bruto (PIB) nacional", deseja o responsável.
Referiu
ainda tratar-se de um setor que "não pode ser destruído apenas por
alguém que não conhece as mecânicas do setor e que tenta proteger
alegadamente o consumidor", esquecendo-se que, se for destruído "quem
vai sofrer, no fim da linha, é o consumidor final".
* Podemos comparar as operadoras de comunicações a tubarões?
Não!
??????
Podemos compará-las a dragões da Komodo.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Costa diz que PIB de 2,1% significa segundo ano
de convergência com a União Europeia
O primeiro-ministro desvalorizou hoje o facto de se ter registado um aumento do PIB de 2,1%, abaixo da meta de 2,3% do Governo, preferindo sublinhar que este é o segundo ano consecutivo de convergência com a União Europeia.
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"Há um crescimento da economia de 2,1% e o que significa é que 2018 foi o segundo ano, desde que aderimos ao euro, em que crescemos mais do que média da União Europeia. Temos de trabalhar para que esses dois anos não tenham sido uma exceção, mas os primeiros dois anos de uma década continuada de convergência com a União Europeia", disse António Costa.
Segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), o PIB português aumentou 2,1% em 2018, menos 0,7 pontos percentuais do que o observado no ano anterior.
* O PIB de 2,1% também revela a incompetência de o governo melhorar a vida de mais de 2 milhões de portugueses que se mantém ao nível da pobreza.
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HOJE NO
"i"
"i"
Intimação contra requisição civil dos enfermeiros é aceite pelo tribunal
Governo tem cinco dias para apresentar a sua defesa
O Supremo Tribunal Administrativo admitiu a
intimação apresentada pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros
Portugueses, esta quinta-feira.
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O tribunal deu assim cinco dias ao Governo para apresentar a sua defesa.
A informação foi avançada à agência Lusa por Garcia Pereira, que
integra a equipa de advogados que apresentou uma intimação para
contestar a requisição civil imposta pelo Governo à greve cirúrgica dos
enfermeiros.
* Que chatice, logo numa altura em que nem faltou ao sr. primeiro-ministro uma rajada de verborreia quase destinada ao sucesso, bem acolitado pela sra. ministra da tutela. A semana passada escrevemos que o chefe do governo requisitou 'sarna para se coçar', é melhor ir à farmácia comprar um creme p'ró prurido.
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JOÃO TABORDA DA GAMA
Robert Yildirim, presidente do grupo Yildirim, deu uma entrevista ao Expresso em que se queixava da lentidão das coisas em Portugal. Ontem, um editor do Financial Times
dizia-me que a grande diferença que nota em Portugal nos últimos
quarenta anos, tem cá vindo regulamente, é que está tudo mais rápido,
que o ritmo antes era diferente. Ambos têm razão: o tempo acelera, mas
ainda nos comportamos como se o tempo não contasse, como se estivesse
todo lá à nossa frente, para sempre, sem preço, sem custo, sem valor. Ir
a despacho é uma antítese.
Devia haver um índice de velocidade dos países, um agregado que medisse
tudo, desde a velocidade em que se anda nos passeios à velocidade com
que os processos andam nas gavetas burocráticas. Uma velha amiga
desespera com um recurso que não anda, um banco que demora um crédito
(não percebendo o que empresas como a Revolut, a Venmo e outras
significam sobre o tempo dos tempos), o meu mais novo quer que lhe leia o
Senhor Despachado (do Roger Hargreaves, que morreu novo com cinquenta e poucos anos). Em inglês, o Senhor Despachado é o Mr. Busy, que é diferente. E não é.
No
tempo certo esteve desta vez Marcelo, a ir logo num despacho ao bairro
da Jamaica, não deixando alastrar o que não é de alastrar, situação
adequada para o uso desta presidência próxima, mostrando solidariedade
por quem vive em condições miseráveis, esquecidos por todos e, pior do
que isso, sempre tratados como unidade indistinta. Teve coragem ao
fazê-lo, sabendo que nunca cairia no goto de certa direita mais
institucionalista, e de uns com menos sensibilidade à diversidade
cromática e as suas nuances, e que irritaria certa polícia. Também a
polícia não é uniforme e são distintos os seus membros, os seus
sindicatos. Se a polícia tem de poder usar força física, é precisamente
por isso que é fundamental que se seja severo na averiguação e na
punição de qualquer excesso do uso dessa mesma força - só isto legitima
aquilo. Não deve ser fácil ser polícia. Mas também não deve ser fácil
ser morador do bairro da Jamaica. Muita gente quer ver apenas um dos
lados, uma das camadas.
Em "Layers of deceit", um artigo
de 2012 na Slate, Tom Scocca tem a coragem de tocar num assunto
importante, o elefante na cozinha de todos nós, que é o tempo que leva a
caramelizar cebolas e o facto de todas as receitas mentirem dizendo que
são cinco ou dez os minutos que leva a ficarem castanhas e doces, e
toda a gente sabe que nem por sombras assim é, que demora e demora e
demora a ficarem no ponto. Não tive tempo, hélas, de ir ver
como mentem os meus livros de receitas portugueses, se é que mentem, mas
creio que sim, nunca li nenhuma receita que desse, só às cebolas,
trinta ou quarenta minutos, que é o que elas levam. E não se pode estar a
olhar muito para elas - a watched pot never boils -, tem de se deixar estar. Gasta mais gás, mas ficam saborosas, talvez poluindo mais.
Quem
também foi corajoso foi o ministro do Ambiente ao dizer o óbvio, que os
carros a diesel estão condenados a desaparecer e que faz um mau
investimento quem o comprar (numa divertida e inteligente entrevista à
jornalista Diana Duarte, saiu-se bem a explicar que carro usa e até a
defender as trotinetes e formas alternativas de mobilidade para um
ambiente mais sustentável). Os carros andam depressa, os a diesel mais
devagar, mas quanto a velocidades de carros, o maior elefante na sala é o
de a indústria nunca ter sido obrigada a instalar nos motores redutores
de velocidade ou até, com a tecnologia hoje possível, velocidades
máximas no plural, para cada zona ou tipo de via. Um dia quando tiver
mais tempo escrevo sobre isto, sobre a complacência dos portugueses para
com os carros, uma espécie de cristianoronaldização, em que podem tudo
porque são quem são.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
09/02/19
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Representante de João Félix
explica saída do FC Porto
Em
resposta às afirmações proferidas pelo antigo treinador do FC Porto,
Bino, sobre os moldes da saída de João Félix para o Benfica, Pedro
Cordeiro, CEO da SoccerPromaster que representa o jovem encarnado, utilizou as redes sociais para apontar o dedo às «inverdades» ditas em entrevista à TSF.
«No
que respeita às notícias veiculadas em diversos órgãos de comunicação
social e relativamente à passagem do atleta João Félix pelo Futebol
Clube do Porto, a SoccerPromaster não consentirá que sejam transmitidas
inverdades acerca de um atleta que desde sempre acompanhamos.
Não
podemos aceitar levemente que treinadores, até agora sem curriculum
visível, tentem, atualmente, justificar pareceres técnicos do passado
com opiniões do presente trituradas por um qualquer ressentimento ou
amargo de boca que lhe tenha ficado retido.
Realisticamente
o crime contra o património do Futebol Clube do Porto tem de ser
imputado a quem, com tempo e paciência deveria ter antecipado, visto e
apostado num dos melhores talentos da geração de 99», atirou Pedro
Cordeiro, que definiu João Félix com um futuro «candidato à Bola de
Ouro».
«Não restam dúvidas que o João Félix é um atleta
que marcou a sua geração e tem todos os ingredientes para se vir a
tornar a transferência mais elevada de sempre do mercado português e com
capacidade para, em breve, ser um dos candidatos à Bola de Ouro».
* Dos frustrados não reza a história.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Associação de Hospitalização Privada diz que ainda "há espaço" para voltar atrás
A
Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) considerou hoje
que "ainda há espaço" para três grandes grupos de saúde privada voltarem
atrás relativamente ao fim das convenções com a ADSE, abrindo a porta
ao diálogo com o Estado.
Em
declarações aos jornalistas no parlamento, depois de reuniões com as
bancadas parlamentares de PSD e CDS-PP, o presidente da APHP, Óscar
Gaspar, afirmou que "com certeza que há espaço" para os hospitais
privados recuarem na decisão de cessar a prestação de serviços ao abrigo
da ADSE.
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"A
Associação Portuguesa dos Hospitais Privados sempre esteve aberta para o
diálogo, e aquilo que nos espanta é que, de facto, tenha havido apenas
silêncio do lado da ADSE pelo menos desde outubro", referiu.
Óscar
Gaspar salientou que, "se a ADSE quiser negociar, embora de forma
firme, como disse o senhor primeiro-ministro, e de forma muito correta,
obviamente que há condições" de chegar a "uma convenção que seja
equitativa e transparente" na ótica dos hospitais privados.
O
primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje que a ADSE não vai
acabar e reafirmou a intenção do Governo de negociar preços justos com
os grupos privados prestadores de cuidados de saúde.
O
presidente da APHP considerou que foi "uma intervenção muito positiva
da parte do senhor primeiro-ministro", que vem em linha com os apelos do
"Presidente da República, do bastonário da Ordem dos Médicos, até do
presidente da Associação de Administradores Hospitalares", que apelaram
ao diálogo e ao retomar das negociações.
Óscar
Gaspar salientou "até agora" não sentiu "abertura da parte do Governo
para essa fase de negociação" e, por isso, espera que "a ADSE também
tenha tomado boa nota e esperamos a qualquer momento então que se inicie
esse período de negociação, que é importante que se faça".
Porém, até hoje ainda não foram notificados para nenhum encontro.
Os
grupos José de Mello Saúde (rede CUF), Luz Saúde e Lusíadas Saúde
comunicaram esta semana que vão romper as convenções com a ADSE, o
subsistema de saúde dos funcionários públicos, com efeito a partir de
abril.
Aos jornalistas, o presidente da
APHP assinalou que na reunião de Assembleia-Geral da associação, "não
foram dois, nem três, nem quatro, nem cinco os hospitais privados que
disseram que com esta atual convenção não há condições de prosseguir", o
que demonstra que este "não é um problema de dois ou três grupos, é um
problema mais alargado".
Apontando que
não responde "por aqueles três grupos", Óscar Gaspar referiu que "aquilo
que fizeram foi comunicar em devido tempo à ADSE o que é que ia
acontecer", recusando que estejam a fazer chantagem.
"Não
há nenhum tipo de chantagem. A questão é muito clara e nem sequer é do
conhecimento da ADSE há uma semana ou há um mês ou há dois meses",
salientou o dirigente.
Apontando que os
hospitais privados são "contra esta regra das regularizações desde o
início", o responsável recordou que "no ano passado" foi interposto "um
processo em tribunal que corre os seus trâmites".
"Aquilo
que os grupos que já comunicaram à ADSE disseram foi que, com esta
convenção, não há condições de prosseguir. Não há nenhuma ameaça, é
apenas a realidade dos factos", vincou.
Já
no final de dezembro, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada
revelou que alguns prestadores admitiam deixar de ter convenção com a
ADSE, após esta ter exigido 38 milhões de euros por excessos de
faturação em 2015 e 2016, pedindo a anulação desse processo ao Governo.
O
Conselho Geral e de Supervisão da ADSE aprovou na terça-feira, por
unanimidade, uma resolução em que apela para um "urgente diálogo" entre
os prestadores de saúde e o conselho diretivo do instituto público.
Hoje,
estava também previsto que a APHP se reunisse com o PS, mas tal acabou
por não acontecer "por indisponibilidade" do grupo parlamentar. Na
sexta-feira, a associação encontra-se com o BE.
* Toda esta cenaça é um teatro muito mal representado, a verdade é que os hospitais privados não sobrevivem sem o abono do Estado e mais, quando num hospital privado não há competência técnica e de equipamento os doentes são recambiados para o SNS.
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“O acordo marca um momento importante no Mercado Único Digital que vai beneficiar milhões de empresas europeias que dependem das plataformas digitais para chegar aos seus consumidores. O nosso objetivo é banir algumas das práticas injustas e criar uma referência de transparência, ao mesmo tempo que salvaguardamos as grandes vantagens das plataformas online tanto para consumidores como para as empresas”, salienta em comunicado Andrus Ansip, o vice-presidente para o Mercado Único Digital.
Valores recolhidos pelo Eurobarómetro mostram que as empresas perdem entre 1,2 e 2,3 mil milhões de euros devido aos problemas que encontram nas plataformas e mercados online.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Novas regras obrigam Amazon, Apple e Google a revelar ‘segredos’ na UE
Grandes tecnológicas terão de revelar como são definidos os rankings para os produtos e serviços que mostram nas suas plataformas.
Os representantes do Parlamento Europeu, do
Conselho Europeu e da Comissão Europeia chegaram a acordo para um
conjunto de regras que têm como objetivo aumentar a transparência e
concorrência das plataformas online na União Europeia. O consenso, dizem
os responsáveis europeus, vai ajudar a criar um mercado digital mais
equilibrado.
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As plataformas ficam ainda proibidas de
suspender, de forma súbita e sem explicação, as contas de vendedores e
têm de disponibilizar mecanismos de contestação. Os termos de utilização
também têm de estar disponíveis numa linguagem acessível e sempre que
houver uma alteração, é necessário fazer um aviso com 15 dias de
antecedência para que os comerciantes possam adaptar-se às novas regras.
“O acordo marca um momento importante no Mercado Único Digital que vai beneficiar milhões de empresas europeias que dependem das plataformas digitais para chegar aos seus consumidores. O nosso objetivo é banir algumas das práticas injustas e criar uma referência de transparência, ao mesmo tempo que salvaguardamos as grandes vantagens das plataformas online tanto para consumidores como para as empresas”, salienta em comunicado Andrus Ansip, o vice-presidente para o Mercado Único Digital.
Valores recolhidos pelo Eurobarómetro mostram que as empresas perdem entre 1,2 e 2,3 mil milhões de euros devido aos problemas que encontram nas plataformas e mercados online.
* Há poucas dezenas de anos atrás os grandes patrões mais próximos eram conhecidos em 3D, agora o grande patronato invade-nos as casas e é invisível, só tem nome.
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75-CINEMA
Texto explicativo: WIKIPÉDIA
75-CINEMA
FORA "D'ORAS"
I-A SOMBRA DOS ABUTRES
Elenco
Vítor Norte - Daniel
Diogo Infante - Zé
José Eduardo
António
José Wallenstein - Pide
Fátima Belo - Helena
Raquel Maria - Maria
Ivo Serra
Abílio
Orlando Costa - Polícia n.º 1
António Melo - Polícia n.º 2
José Pires - Diamantino
Leandro Vale
Luís Alberto - professor
Canto e Castro - Coronel
Begoña Hernando - Carmen
Artur Grande - Sargento Alves
Valdemar Correia - Condutor do Inspector
SINOPSE
Trás os Montes, 1962. Daniel (Vítor Norte), o seu cunhado Zé (Diogo Infante) e o seu filho Abílio (Ivo Serra) vivem uma vida de pobreza e sonham emigrar. Daniel sustenta os três como pode trabalhando numa mina, onde faz circular propaganda contra o regime, acções que o fizeram no passado ser perseguido e preso pela PIDE. Apesar disso, Daniel planeia sabotar o trabalho da mina em resposta às condições de trabalho desumanas às quais ele e os colegas de trabalho são sujeitos. Quando dois agentes surgem para o deter, Abílio tenta impedi-los, acabando baleado. Os agentes levam Daniel, mas Zé intercepta-os e acaba por matar ambos os agentes. Os dois fogem na viatura dos agentes, juntamente com Abílio, que está gravemente ferido, e tentam chegar à fronteira, mas quando se apercebem que nunca vão conseguir atravessar a alfândega de carro decidem tentar chegar a Espanha pelo Rio Douro. Entretanto, o carro onde se deslocam fica sem combustível. Daniel e Zé atiram-no por uma ribanceira. Sem transporte e sem comida, acabam por encontrar uma quinta perto de Miranda do Douro, cujo dono (José Eduardo) os acolhe e protege. Apesar de ser atendido por um médico, Abílio acaba por morrer e é enterrado na quinta. António decide ajudar Zé e Daniel a fugirem para França, por intermédio de um passador. Entretanto, um inspector da PIDE (José Wallenstein) é destacado de Lisboa para lidar com o caso, mobilizando os activos da GNR na região para empreender uma caça ao homem, interrogando o médico e acabando por chegar à quinta de António. De início não descobre indícios, mas quando o carro da fuga é descoberto, os cães-polícia acabam por levar os agentes até ao local onde Abílio foi enterrado. António é preso e torturado para revelar o nome do passador que ajudou Daniel e Zé a fugir. Em Espanha, a carrinha onde ambos viajam às escondidas é interceptada pela Guardia Civil e pelo inspector da PIDE numa ponte. Quando percebe que foram descobertos, Zé tenta fugir mas é morto a tiro pelos soldados. Daniel pega na arma que tem no bolso e dispara sobre o inspector da PIDE, atirando-se do alto da ponte, ao mesmo tempo que os soldados disparam sobre ele.
Texto explicativo: WIKIPÉDIA