Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/02/2019
SÃO JOSÉ ALMEIDA
Santana compreendeu os sinais de mudança da direita.
Pedro Santana Lopes realiza este fim-de-semana, em Évora, o congresso de fundação da Aliança, partido por si criado no final de 2018,
depois de ter abandonado o PSD, no qual militou desde 1976, tendo
trabalhado então directamente como o líder fundador, Francisco Sá
Carneiro, e construído um currículo político proeminente. Várias vezes
dirigente, protagonizou movimentos internos e tendências ao longo dos
anos. Foi cabeça de lista do partido às primeiras eleições europeias em
Portugal. Integrou dois governos de Cavaco Silva. Presidiu às câmaras da
Figueira da Foz e de Lisboa. Foi líder parlamentar e chegou à
presidência do PSD e foi primeiro-ministro em seu nome, em 2004 e 2005.
O que vai ser a Aliança do ponto de vista programático só se saberá
depois das decisões e documentos fundadores, a aprovar em Évora. Já o
seu peso político real apenas será conhecido após as europeias de 26 de
Maio e das legislativas de 6 de Outubro. Mas algo sobre a Aliança pode
ser dito hoje – este é o primeiro partido a surgir já no âmbito da
reestruturação e reconfiguração da direita em Portugal que está em
curso.
Senhor de uma apuradíssima intuição política, Santana percebeu que
este era o momento para romper com o PSD e se assumir como líder de um
novo partido. A ameaça era antiga, mas nunca fora concretizada. Foi-o
agora, porque Santana compreendeu os sinais de mudança da direita.
Essa reconfiguração tem como palco principal o PSD e foi desencadeada
em consequência da radicalização à direita e de teor neoliberal
imprimida pela liderança e governação de Pedro Passos Coelho
(2011-2015), associada ao cumprimento do programa de saneamento
financeiro do Estado imposto pela Comissão Europeia, Banco Central
Europeu e Fundo Monetário Internacional, em Maio de 2011, para
viabilizar um empréstimo de 78 mil milhões de euros que evitasse a
bancarrota do Estado, num acordo negociado ainda pelo primeiro-ministro do PS à época, José Sócrates.
A radicalização à direita de Passos trouxe como consequência a
abertura de espaço para António Costa poder, pela primeira vez, assumir
uma estratégia de alianças políticas e de suporte do seu Governo entre o PS, o PCP e o BE.
Mas abalou também, e de modo profundo, os alicerces em que assenta a
direita em Portugal, a começar pelo seu principal partido, o PSD.
Essas
consequências começaram a manifestar-se ainda sob a liderança de Passos
através da erosão eleitoral e têm-se agravado, sobretudo nas eleições
que mais estruturam um partido de poder em Portugal, as autárquicas. Em
2013, no auge das consequências sobre o nível de vida trazidas pelo
ajustamento financeiro do Estado, o PSD perdeu a
presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses ao baixar
de 139 presidências de câmaras para 107, das quais só 86 foram ganhas
sem coligação com outros partidos. Em 2017, a erosão acentuou-se, passando o PSD a ter apenas 98 presidências de câmara, das quais 79 sozinho.
É certo que nas legislativas o PSD se aguentou em 2015 e Passos conseguiu até o brilharete
de a coligação com o CDS, Portugal à Frente (Pàf), ficar em primeiro
lugar nas urnas. Mas a quebra eleitoral foi também significativa. A Pàf atingiu os 38,50%,
quando o PSD sozinho em 2011 tivera 38,66%, a que se somaram então na
constituição do governo os 11,71% do CDS, o melhor resultado da
liderança de Paulo Portas.
A oito meses das legislativas, a
preocupação assola o PSD, já que as sondagens anunciam um resultado que
se pode aproximar daqueles que foram os piores scores do
partido em eleições para a Assembleia da República: 24,35% em 1976, com
Sá Carneiro, 27,24% em 1983, com Mota Pinto e 28,77% em 2005, com
Santana. Até porque, na sua área política e saído de dentro do partido,
apresentam-se nas corridas eleitorais deste ano dois novos partido, a
Aliança, de Santana, e o Chega, de André Ventura.
As alterações eleitorais espelhar-se-ão na Assembleia da República na
próxima legislatura – é tão-só a imagem da reestruturação da direita
portuguesa em curso, a qual poderá passar também por uma nova atitude de
afirmação e da maneira de fazer política. É certo que o risco de o
populismo crescer em Portugal é uma realidade, disso é exemplo a criação
do Chega, o primeiro partido com um discurso assumido de extrema-direita populista.O
que, porém, pode estar em mudança na direita não passa só por aí, nem
nada indica que o crescendo do populismo possa ser o mais importante.
A
mais significativa alteração deverá ser uma atitude menos inibida de a
direita se afirmar enquanto tal, bem como, em alguns casos, o crescendo
de um ideário mais conservador, à semelhança do que está acontecer em
vários países europeus. E essa reconfiguração acabará por influenciar a
esquerda e obrigar os seus partidos a reinventarem-se também. Anuncia-se
assim uma nova era na política partidária portuguesa.
IN "PÚBLICO"
09/02719
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10- A Indústria da Música Exposta
ÚLTIMO EPISÓDIO
Os Efeitos da Música no Cérebro
ÚLTIMO EPISÓDIO
A Indústria da Música Exposta é uma série que trata de conspiração em Hollywood, divididas em algumas partes, sem previsão de conclusão, que enfoca principalmente as situações estranhas na mídia. A primeira parte aborda o Controle Mental Monarca, que é necessário que todos entendam o conceito para poder prosseguir assistindo à série. Essa parte mostra quais seriam as possíveis vítimas monarcas e porque eles têm se comportado de uma forma "excêntrica". As vítimas monarcas são usadas para propagar a Nova ordem Mundial e é dessa forma que tem sido desde o início do projeto.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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ONTEM NO
"RECORD"
Patrícia Mamona melhora recorde de Portugal
do triplo salto em pista coberta
do triplo salto em pista coberta
A portuguesa Patrícia Mamona voltou esta sexta-feira a melhorar o
recorde de Portugal do triplo salto em pista coberta, ao saltar 14,44
metros no Meeting de Madrid, numa autêntica final mundial.
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A
atleta do Sporting, que fechou a sua prestação como a abriu, com saltos a
14,11 metros, pelo meio fez um concurso fantástico, aproximando-se do
recorde de Portugal ao segundo ensaio, com 14,31, melhorando depois o
recorde no terceiro salto para 14,38 e conseguindo o salto recorde no
quarto ensaio, com 14,44 metros.
A saltadora melhorou assim em
oito centímetros o anterior máximo (14,36), que conseguiu em Pombal em
23 de fevereiro de 2014, e que igualou em 03 de fevereiro, em Karlsruhe,
na Alemanha.
A sportinguista foi terceira classificada num
concurso com seis mulheres acima dos 14,37 metros, algo que só aconteceu
em três finais de mundiais de pista coberta (1999, 2004 e 2006), com a
venezuelana Yulimar Rojas, campeã mundial de pista coberta em 2016 e
2017 e ao ar livre em 2018, a vencer com a marca de 14,92 metros, a
melhor marca mundial do ano (e o salto mais longo que uma mulher
conseguiu desde 2010).
A segunda classificada foi a
norte-americana Tori Franklin (14,57, recorde pessoal 'indoor'). Depois
da sportinguista, ficaram Rouguy Diallo, da França (14,39), e Kristiina
Makela, da Finlândia (14,38), ambas com recorde pessoal em pista
coberta, e a espanhola Ana Peleteiro (14,37).
Neste 'meeting',
além de Raidel Acea, que venceu uma série de 400 metros em 46,74
segundos (recorde de Portugal), participou ainda o júnior Marcelo
Pereira, que ficou em quinto lugar na série B dos 1.500 metros (1.54,72
minutos).
Nas restantes provas, destaque para a melhor marca
mundial do ano no salto com vara, pela russa autorizada a competir como
atleta neutra, Anzhelika Sidorova (4,91 metros), para as segundas
melhores marcas mundiais nos 3.000 metros femininos, pela etíope Alemuz
Samuel (8.43,76 minutos), e no salto em comprimento masculino, pelo
grego Mitiadis Tentoglou (8,23 metros), campeão europeu de pista
coberta.
Ainda em bom plano estiveram David Storl (Alemanha), com
21,01 metros no peso, Eva Swoboda (Polónia), com 7,11 segundos nos 60
metros (está invencível esta época), Jarred Eaton (Estados Unidos), com
7,56 segundos nos 60 metros barreiras, finalmente a derrotar o espanhol
Orlando Ortega e o cipriota Milan Trajkovic (ambos com 7,57).
* Leoa valente, jovem e muito bonita.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Eric Klinenberg:
«Onde existir riqueza e direitos das mulheres,
existe mais gente a viver só»
existe mais gente a viver só»
O sociólogo norte-americano Eric Klinenberg, autor do livro Going Solo: The Extraordinary Rise and Surprising Appeal of Living Alone, considera que o aumento de pessoas a viver sozinhas em todo o mundo civilizado é uma revolução. E nós quisemos saber porquê.
Entrevista de Catarina Pires
No seu livro defende a ideia de que viver sozinho é cada vez
mais uma escolha e que essa tendência é em si uma grande revolução
social e demográfica. Escreveu-o há sete anos. As suas conclusões
mantêm-se? O que mais tem contribuído para essa revolução?
Sim, a tendência de viver sozinho continua a crescer, globalmente e nos
EUA. É crucial para esta mudança a segurança económica – dada tanto pelo
mercado como pela proteção social -, mas também a crescente
independência das mulheres. Quando as mulheres ganham acesso ao mercado
de trabalho e controlam seus corpos e as suas vidas, aumenta o número de
mulheres a morar sozinhas. Onde quer que encontre riqueza e respeito
pelos direitos das mulheres, encontrará pessoas a escolherem viver
sozinhas.
Mas viver sozinho continua a ser visto como um destino indesejado e triste. Porquê?
Temos opiniões profundas sobre viver sozinho como um fracasso social – e
por boas razões. Por toda a história humana, viver sozinho era
extremamente invulgar e fonte de vergonha. Só se tornou comum nos
últimos 65 anos. Portanto, o nosso entendimento cultural está aquém da
nossa experiência vivida. Está a mudar rapidamente, mas não
completamente.
Que mudanças sociais, de comportamento (e outras) esta revolução implica?
Transforma as expectativas. A ideia de que vamos casar e viver em
família toda a vida adulta deixa de ser norma.
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Acontecerá com algumas
pessoas, é claro, mas milhões de outras passarão por diferentes fases da
vida: sozinhos, juntos; juntos, sozinhos. Às vezes a experiência é
emocionante, às vezes é cansativa e difícil. Se fores uma jovem
profissional de sucesso, viver sozinha é diferente do que se fores uma
viúva idosa ou uma recente divorciada. O contexto é importante. E o que
me preocupa é a forma como a sociedade lida com os casos em que viver
sozinho não é uma escolha, mas sim uma luta e um sofrimento.
Em sociedade envelhecidas como as ocidentais, também há cada vez mais solidão e isolamento.
Sim, as sociedades em todo o mundo estão a envelhecer muito rapidamente,
mas não temos alojamentos adequados nem sistemas de assistência e apoio
para milhões de pessoas que envelhecem sozinhas. Temos que redesenhar
as políticas sociais e os lugares em que vivemos – edifícios e cidades –
para melhor atender às necessidades dessa sociedade secreta de pessoas
que vivem e morrem sozinhas.
Mas estar sozinho não significa (ou não tem de significar)
estar isolado. Esta é uma das suas conclusões. A tecnologia é a chave
para facilitar a vida a quem vive sozinho?
Não, é parte disso. As pessoas que moram sozinhas costumam morar perto
de outros na mesma situação. Há bairros com muitos solteiros e uma vida
social e pública ativa e alargada. A tecnologia torna mais fácil planear
as coisas, mas no fim do dia as ligações mais significativas são cara a
cara.
O seu livro desmistificou a ideia de viver sozinho, mostrando
que não é necessariamente um «drama». Poderá o reverso da medalha ser
que se «romantize» de mais a ideia?
Na verdade, acho que não. O valor cultural do casamento e da família
continua a ser extraordinariamente poderoso e não acho que muita gente
romantize a ideia de viver vida sozinho. No meu livro, conto histórias
de pessoas que vivem sozinhas com sucesso, mas também muitas histórias
dolorosas de gente que luta para ter uma vida funcional. Não sou
pregador de nenhuma ideia e não quero mudar a forma como as pessoas
vivem suas próprias vidas. Eu até sou casado, tenho filhos pequenos e
estou muito feliz por estar com eles. Sou sociólogo e o meu objetivo é
aprofundar a nossa compreensão sobre esta incrível mudança social. Se
desmistificar a ideia de viver sozinho tornar as pessoas menos críticas e
abrir caminho para melhores políticas, tanto melhor.
Sim, talvez assim não estivéssemos sempre a tentar arranjar
namorado para a amiga solteira ou não nos incomodasse tanto alguém a
jantar sozinho ou a viajar sozinho ou o que seja.
Sim, estar sozinho continua a ser estigmatizado porque muita gente está
presa às ideias tradicionais do que constitui uma vida boa. Por outro
lado, tendemos a projetar as nossas próprias ansiedades nos outros. As
pessoas que moram sozinhas deixam-nos desconfortáveis, mesmo que sejam
felizes. Quando tentamos ajudá-los, estamos ajudar-nos a lidar com nossa
própria dor.
Das entrevistas que fez, quais as vantagens e desvantagens de viver sozinho, sentidas pelas pessoas?
Dá-lhes a liberdade de fazer o que querem, quando querem e de viverem
nos seus próprios termos. Pode dar-lhes uma sensação de controlo. E,
paradoxalmente, morar sozinho pode ajudar as pessoas relacionarem-se, ou
refazerem ligações, com os outros de uma forma mais positiva. Mas é
claro que também pode ser solitário e triste, especialmente para quem
não quer viver sozinho, mas ainda não encontrou ou não consegue
encontrar a pessoa certa com quem viver. E isso pode ser particularmente
nefasto para pessoas doentes ou frágeis.
* Somos sensíveis a esta linha de pensamento.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Ministra sueca criticada
por causa de 'rastas' no cabelo
Amanda Lind admitiu ter fumado canábis e acusam-na de ser uma 'hippie sem currículo' na pasta da Cultura.
A nova ministra da Cultura e Democracia da Suécia está a provocar uma agitação no habitualmente liberal país escandinavo. É que Amanda Lind foge em muito ao habitual currículo de uma política e tem uma particularidade -as rastas no cabelo loiro, ao estilo afro que estão a despertar uma onda de críticas. A líder do Partido Verde assumiu a pasta no governo de coligação liderado pelo social-democrata Stefan Lövfen a 21 de janeiro e não tem tido sossego. Acusam-na de "apropriação cultural" por usar um penteado mais habitual em pessoas de origem africana.
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Nisrit Ghebil, colunista negra do jornal sueco Aftonbladet, escreve que um mulher branca, que tem uma posição de poder "não deve ter um penteado de uma afro-americana". O facto de ter admitido já ter fumado canábis também não ajuda a pacificar os ânimos. Aos 38 anos, a filha de um pastor e de um farmacêutico tem já 10 anos de carreira política e chega agora a um cargo ministerial. "Temos, a partir de agora, uma hippie, exercícios chakra e toneladas de erva no ministério da Cultura", comenta o deputado conservador Hanif Bali no Twitter, citado pelo jornal alemão Stern. Os jornais suecos da área conservadora criticam a falta de experiência na área cultural e o pouco peso político de Lind.
Outro foco de polémica é o facto de Lind ter apontado o ex-ministro Mehmet Kaplan, membro do seu partido, como "um herói e pioneiro". É que este teve de se demitir do Ministério da Habitação ao ser revelada uma gravação em que comparava o tratamento dados por Israel aos palestinianos com a atuação dos nazis perante os judeus. Isto para além de ter participado num jantar de um grupo de extrema direita turco, acusado de vários crimes
Amanda Lind diz não querer alimentar discussões inúteis e explicou a sua agenda quando se apresentou: "Estou entusiasticamente comprometida em trabalhar nos tópicos com que estou comprometida: a independência do jornalismo e os direitos das minorias", disse.
Formada em psicologia, estudou também medicinas alternativas, como acupunctura, ervas medicianais, e medicina tradicional indiana (Ayurveda).
* O cabelo não é importante e até convenhamos que lhe fica bem, é uma sueca bonita e oxalá tenha miolos para desempenhar o desafio do seu ministério.
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
Greve dos enfermeiros.
Sindicatos vão entregar intimação
na justiça. Governo diz que foram canceladas 1.600 cirurgias
Sindicato dos enfermeiros escolheu a intimação para tentar travar a ordem do Governo o mais rapidamente possível. Ministra da Saúde diz que “várias centenas” de operações canceladas estavam abrangidas pelos serviços mínimos decretados pelo tribunal.
Os enfermeiros vão entregar uma intimação no tribunal administrativo na segunda-feira para tentar travar a requisição civil imposta pela Governo, cujo objetivo, por seu turno, é travar a greve dos enfermeiros.
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“Face à gravidade das lesões do direito à greve, e por
razões de celeridade, este era o meio mais adequado”, disse o advogado
do Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses (Sindepor) Garcia
Pereira, explicando porque é que o sindicato preferiu a intimação à
providência cautelar, que foi a primeira opção a ser analisada.
“O
juiz manda ouvir a entidade requerida num prazo de sete dias, mas o
prazo pode ser reduzido a metade, ou pode até ser inferior a isso, por
via de audição oral da entidade requerida e decide de imediato”, afirmou
Garcia Pereira à RTP.
Segundo números avançados pelo Governo, a
greve dos enfermeiros já obrigou ao cancelamento de cerca de 1.600
cirurgias nos centros hospitalares afetados.
“As 1.600 cirurgias
que foram canceladas várias centenas delas correspondiam a serviços
mínimos de acordo com aquilo que era a definição de serviços mínimos do
tribunal arbitral”, disse a ministra da Saúde ao final do dia de
sexta-feira.
Marta Temido fez um balanço do primeiro dia em que a
requisição civil vigorou, concluindo que “houve genericamente um
respeito por parte dos enfermeiros relativamente”.
Entre as suas
exigências, os enfermeiros querem que a idade da reforma seja antecipada
para os 57 anos, e um salário base de 1.600 euros para os enfermeiros
em início de carreira.
“O Governo pôs em cima da mesa uma carreira
com três categorias, com a possibilidade dessa carreira ter uma
remuneração diferenciada para os enfermeiros especialistas, e um
reconhecimento de regras iguais para enfermeiros com contrato individual
de trabalho e em regime de contrato de trabalho em funções públicas”,
segundo as declarações da ministra transmitidas pela TVI 24.
* Os enfermeiros são uma classe explorada há dezenas de anos, só podemos estar ao seu lado.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
A casa que pôs Touguinhó no
.mapa internacional da arquitetura
.mapa internacional da arquitetura
Arquitecto Raulino Silva arrecada o 7º prémio internacional com projeto de moradia
É uma pequena localidade do concelho de Vila do Conde, com pouco mais
de mil habitantes, mas Touguinhó já está a ficar no mapa da
arquitetura. A "culpa" é do arquiteto Raulino Silva, 37 anos, que com o
seu projeto Casa Touguinhó III tornou a arrecadar esta semana mais uma
importante distinção internacional – o Prémio IF Design Award 2019, na
categoria de Arquitetura, na Alemanha.
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Numa muito
disputada corrida, onde participaram mais de 6000 projetos de ateliês de
50 países (para as várias categorias), o arquiteto convenceu o júri com
cerca de 70 elementos, com uma casa de linhas direitas de dois pisos,
que se ajustou à inclinação do terreno garantindo assim ligação direta
ao jardim em praticamente todas as divisões da habitação.
“Este
prémio, sendo um dos mais importantes a nível europeu, enche-me de
orgulho”, diz à VISÃO Raulino Silva. Não é para menos, até porque este é
já o 7º galardão que o arquiteto recebe com este projeto.
Do
primeiro lugar no Urban Design e Architecture Design Awards, na Índia,
ao Prémio International Architecture Awards, na categoria Private Homes,
em Chicago, EUA, passando pelo Best Project, distinção do Archilovers,
em Itália, são vários os troféus que a Casa Touguinhó III arrecadou e
que estão expostos no ateliê de Raulino Silva, em Vila do Conde.
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“A
casa, a terceira que projetámos para a localidade de Touguinhó, foi
edificada num pequeno campo de cultivo, ladeado por muros de granito
típicos da região, um poço em pedra e algumas árvores de frutos. Os
muros foram limpos e recuperados, e a vegetação característica da região
foi mantida, de forma a preservar a identidade do sítio”, conta o
arquiteto.
A forte inclinação da topografia em cerca de 5 metros
nos extremos da rua e zona posterior do terreno definiu o desenho da
casa em dois pisos, contudo, procurou-se que ambos os pisos tivessem
ligação direta com o espaço do jardim, reforçou ainda.
Uma
dinâmica valorizada pelo júri do IF Design Award 2019 que lhe vai
entregar o prémio na cerimónia a realizar no próximo dia 15 de março em
Munique. A exposição de todos os trabalhos estará patente em Hamburgo.
* Mais um notável arquitecto português.
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Não era apenas para ter um apoio para a colher de pau que a sua mãe a deixava apoiada fora a fora em cima da panela com comida cozinhando. Algumas comidas, como arroz, batata ou o leite, ao serem fervidas, tendem a criar espuma e podem transbordar. Mas isso não vai acontecer se colocar uma colher de pau deitada sobre a panela, fazendo uma ponte. Experimente e veja se funciona. de comer.
NA COZINHA/38
TRUQUES QUE FACILITAM
MAIS MEIA DÚZIA
MAIS MEIA DÚZIA
7. Use uma colher de pau para a panela não transbordar
Não era apenas para ter um apoio para a colher de pau que a sua mãe a deixava apoiada fora a fora em cima da panela com comida cozinhando. Algumas comidas, como arroz, batata ou o leite, ao serem fervidas, tendem a criar espuma e podem transbordar. Mas isso não vai acontecer se colocar uma colher de pau deitada sobre a panela, fazendo uma ponte. Experimente e veja se funciona. de comer.
8. Descasque gengibre sem desperdiçar
O gengibre deixa receitas doces e salgadas muito mais gostosas e saudáveis. Mas não é tão rápido de descascar porque a casca é fina, e precisa-se cuidado para não desperdiçar. O segredinho é substituir a faca por uma colher e raspar a casca ao invés de cortá-la. Vai sair com mais facilidade, rapidez e melhor aproveitamento da raiz. Faça o teste.
9. Descasque alho sem stress
Se tirar a casca do gengibre já é um pequeno teste de paciência, na vez do alho fica um pouco pior. Aqui o problema nem é tanto a dificuldade, pois a casca dele é soltinha, mas é-se obrigado a pegá-lo firme e o cheiro ficar impregnado nas mãos. Para facilitar essa tarefa mais um dos truques de cozinha, devem-se colocar os dentes de alho soltinhos dentro de um pote, tampar e agitar bem. Quando abrir vai ver que as cascas estão soltas e vai ser muito mais fácil removê-las. Outra dica que funciona bem é pegar a cabeça do alho inteira e colocar alguns poucos segundos no micro-ondas. Não deixe amolecer ou aquecer, é só para que a casca se solte, cerca de 15 segundos no máximo. elétrico.
Se tirar a casca do gengibre já é um pequeno teste de paciência, na vez do alho fica um pouco pior. Aqui o problema nem é tanto a dificuldade, pois a casca dele é soltinha, mas é-se obrigado a pegá-lo firme e o cheiro ficar impregnado nas mãos. Para facilitar essa tarefa mais um dos truques de cozinha, devem-se colocar os dentes de alho soltinhos dentro de um pote, tampar e agitar bem. Quando abrir vai ver que as cascas estão soltas e vai ser muito mais fácil removê-las. Outra dica que funciona bem é pegar a cabeça do alho inteira e colocar alguns poucos segundos no micro-ondas. Não deixe amolecer ou aquecer, é só para que a casca se solte, cerca de 15 segundos no máximo. elétrico.
10. Mantenha a temperatura do vinho ou champanhe sem deixar aguado
Tem certas bebidas que precisam ser bem geladinhas, mas não combinam com gelo, como é o caso do vinho branco e do champanhe. Nesse caso, para poder beber devagar sem se preocupar com a temperatura, antes de abrir a bebida coloque um cacho de uvas no congelador.
Na hora de servir, pegue as uvas e use-as em substituição ao gelo, colocando entro do copo para que elas mantenham a temperatura da bebida sem derreter e deixar aguado. Esse é um bom truque para fazer quando receber convidados.
FONTE:
11. Tenha sorvete na consistência certa
Sorvete não pode ser mole demais parecendo mousse, nem duro demais parecendo pedra. Ele tem a consistência perfeita, que é firme, mas cremosa. Porém, só colocando no congelador nem sempre funciona. Uma dica que pode dar certo, dependendo da temperatura que vai estar no frigorífico, é colocar o pote de sorvete dentro de uma sacola e deixá-lo por lá. A sacola mantém o calor e ele não vai congelar a ponto de endurecer demais.
Sorvete não pode ser mole demais parecendo mousse, nem duro demais parecendo pedra. Ele tem a consistência perfeita, que é firme, mas cremosa. Porém, só colocando no congelador nem sempre funciona. Uma dica que pode dar certo, dependendo da temperatura que vai estar no frigorífico, é colocar o pote de sorvete dentro de uma sacola e deixá-lo por lá. A sacola mantém o calor e ele não vai congelar a ponto de endurecer demais.
12. Aproveite as ervas frescas que amarelaram
Não precisa deitar fora as ervas que comprou para tempero e demorou para usar. Se começaram a amarelar, a dica é misturá-las com azeite, colocar tudo em forminhas de gelo e preservar para usar com tempero. Esse é um dos óptimos truques de cozinha, pois é uma forma de economizar e de comer mais saudável do que comprar os caldos prontos.
Não precisa deitar fora as ervas que comprou para tempero e demorou para usar. Se começaram a amarelar, a dica é misturá-las com azeite, colocar tudo em forminhas de gelo e preservar para usar com tempero. Esse é um dos óptimos truques de cozinha, pois é uma forma de economizar e de comer mais saudável do que comprar os caldos prontos.
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ESTA SEMANA NA
"@ VERDADE"
Oposição incapaz de unir-se para impor
.controlo e equilíbrio democrático no mais
.populoso município de Moçambique
.controlo e equilíbrio democrático no mais
.populoso município de Moçambique
Os partidos Renamo e MDM perderam nesta quinta-feira (07) uma
oportunidade histórica de impor ao partido Frelimo algum controlo e
equilíbrio democrático no mais populoso município de Moçambique. Um
voto, ao que tudo indica de um membro do Movimento Democrático de
Moçambique, garantiu a Calisto Cossa o controlo da presidência,
vice-presidência e do secretariado da Assembleia Municipal que é o
principal órgão deliberativo na Matola e com competência, dentre várias,
de demitir o presidente do Conselho Municipal. “É o Renato que nos
traiu”, afirmou ao @Verdade António Muchanga porém o visado reagiu: “a
própria Renamo tem de fazer um trabalho de casa e compreender o que terá
falhado dentro da sua bancada”.
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O salão de eventos do Ministério
da Economia e Finanças foi pequeno para albergar as centenas de membros e
simpatizantes dos partidos Frelimo, Renamo e MDM que quiseram
testemunhar a investidura de uma Assembleia Municipal (AM) que poderia
ser controlada, pela primeira vez, pela oposição ao partido cujo cabeça
de lista foi eleito presidente do Conselho Autárquico.
Os 29
membros eleitos pelo partido Frelimo perderiam a eleição da Mesa da
Assembleia Municipal se os 2 membros do Movimento Democrático de
Moçambique votassem em bloco no mesmo sentido de voto dos 28 membros do
partido Renamo.
O partido no poder propôs Vasco Muthisse para
presidente, Beatriz Nhaulau para vice e Maria Jotamo para o
secretariado. O partido da “perdiz” candidatou Alberto Vaisson para
liderar a AM, co-adjuvado por Neli Matenja e Jacinto Banze como
secretário.
Depois de uma votação que decorreu sem sobressaltos
começaram a ser contados os votos, surpreendentemente os candidatos do
partido Frelimo obtiveram 30 votos contra 29 dos candidatos do partido
Renamo. A bancada da “perdiz” ainda pediu uma recontagem dos votos da
eleição do presidente mas não ficaram dúvidas, alguém dos membros da
oposição votou à favor do partido no poder.
Partido do “galo” juntou-se à “maçaroca”, tal como no município de Quelimane
“É o Renato que nos traiu” acusou o cabeça de lista do partido Renamo
que explicou que “houve concertação ao mais alto nível dos partidos mas
eles não cumpriram”. António Muchanga enfatizou: “estou seguro que
todos os membros da Renamo votaram em nós, um membro do MDM votou na
Frelimo e outro votou na Renamo”.
No entanto o líder do Movimento
Democrático de Moçambique na Matola garantiu que: “O nosso apoio a
Renamo foi um apoio resultante de uma orientação ao mais alto nível do
partido, nós os dois membros do MDM a nossa direcção do voto foi para a
Renamo e até prova em contrário a própria Renamo deve ter tido um
problema da sua bancada porque eu e o meu colega criamos as condições de
provar que nós votamos na Renamo, nós cumprimos com aquilo que foi
orientação central do nosso partido”.
“Havendo algum problema a própria Renamo tem de fazer um trabalho de
casa e compreender o que terá falhado dentro da sua bancada, quem terá
feito o voto diferente”, disse ainda Renato Muelega.
Contudo o
@Verdade entende que no lugar do cenário de traição de um dos membros do
MDM, quiçá a troco de benefícios pessoais, na Matola o partido do
“galo” juntou-se à “maçaroca”, tal como no município de Quelimane onde
quiseram derrubar, sem sucesso, Manuel de Araújo. Até porque em caso de
uma eventual traição a nova legislação autárquica facilita aos partidos
políticos mudarem os seus representantes na Assembleia Municipal.
Calisto Cossa apela a Renamo e ao MDM a atenderem “aos superiores interesses da Matola”
Respirando de alívio Calisto Moisés Cossa, após ser investido para o
seu 2º mandato pelo seu presidente da Assembleia Municipal, Vasco
Muthisse, começou por assinalar o tamanho do desafio que tem até 2024:
“quando assumimos a governação da Matola em 2014, a população da nossa
cidade era de 875.422 habitantes. Durante os últimos 5 anos, ocorreu um
desenvolvimento demográfico raro, tendo esta cidade, de acordo com o
Censo populacional de 2017, se tornado o município mais populoso do
país, com cerca de 1. 616.000” de citadinos.
Sendo evidente que o
município mudou para melhor, durante os últimos 5 anos, muito ficou por
fazer e o agora presidente do Conselho Autárquico sabe que enfrentará
maior oposição para implementar as suas promessas e por isso deseja
poder contar com os partidos Renamo e MDM “que, sendo de pessoas
interessadas em ver construída uma Matola cada vez melhor, certamente
colocarão de lado as cores partidárias e atenderão aos superiores
interesses da Matola como cidade à qual juraram servir.”
Cossa
apelou ainda “no sentido das lideranças destes partidos, modernizarem as
suas estratégias politicas e permitirem que suas orientações não
impactem negativamente no desenvolvimento municipal, e que as acções do
executivo tenham o melhor acolhimento e apadrinhamento possível por
parte dos munícipes, razão principal da nossa existência como órgãos
autárquicos.”
* É muita pulhitiquice...
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