Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/01/2019
MARGARIDA VIEITEZ
Quando não se tem medo de ser infeliz, discutir na forma “destruir” é a solução!
É assim que muitos casais discutem:
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Ela: “Ele deixa sempre a roupa espalhada pela casa e já lhe disse mil vezes que detesto isso…”,
Ele: “Sempre a falar do mesmo. Já chateia. Sempre que chego a casa ouço isto… vejo a cara dela e só tenho vontade de sair…”,
Ela: “Nunca ouve nada do que digo!”,
Ele: “Está sempre insatisfeita por mais que faça…sempre a queixar-se!”,
Ela: “Nunca me respeita! Fala sempre aos gritos!”,
Ele: “Só pensa nela e tem que ser como ela quer”!
Ela:
“Eu? Exatamente o contrário! É como se eu não existisse! Não aguento
mais! Parecemos dois estranhos. Quase não falamos e quando falamos a
maior parte das vezes é para discutir, cada um faz a sua vida…eu já nem
falo para evitar discussões…e agora anda com outra!”
Ele: “Sempre a falar do mesmo! Já lhe disse um milhão de vezes que não ando com ninguém!”
Ela: “Mentiroso! Só dizes mentiras! Andas, andas, porque eu sei que andas!”
Ele: “Sempre a inventar! Já não aguento mais! É sempre o mesmo”
Ela: “Nega, nega…Eu vi no teu telemóvel!”
Ele:
“O quêêê? Tu andaste a ver o meu telemóvel?” Tu não sabes o que é
privacidade. Invadiste a minha privacidade! Eu não te admito…”
Ela:
“Tu andas a trair-me e eu sei! Eu li as mensagens…tu todo querido… e
comigo estás “de burro” todo o tempo. Achas que sou estúpida ohhh quê?
Ele:
“Muito esperta! Aquilo que viste não era nada…era só uma colega de
trabalho que precisava de uma informação sobre um projeto de equipa… e
se estou de “burro” a culpada és tu! Só criticas, criticas,
criticas…nada do que faço está bem, estou farto!”
Ela: “E, por acaso, os colegas escrevem muitos beijinhos com saudades?”
Ele:
“Onde leste tu isso, mulher? Mas, se fosse verdade a culpada eras tu.
Ninguém aguenta! Já que está a falar disso, conta lá com quem andas a
falar no FB? Conta! Ahhhh, pois, agora estás a rir!
Ela: “Com a minha irmã parvo! Querias que fosse com quem?”
Ele:
“E que grande conversa com a tua irmã ontem na casa de banho! Sim,
julgas que sou estúpido e que não te vejo levar o telemóvel para a casa
de banho?”
Ela:
“Se me desses mais atenção, talvez não levasse… e tinhas ouvido o que
te disse ontem… a minha irmã vai separar-se porque, tal como eu, não
aguenta mais!”
Ele: “E porque não aproveitamos a boleia?”
Ela: “Um destes dias vais ver, vais…”
Ele: “Tu és mesmo… achas que tenho medo de ti?
Ela:
“Não quero medo, quero respeito, coisa que tu nunca soubeste o que é!
Aliás, nem respeito, nem educação, nem afeto, nem nada…!”
Ele:
“E tu só sabes controlar, controlar, controlar… e ver tudo a preto! Vê
às cores mulher! Estou farto, farto, farto…sempre o mesmo!
Ela: “Às cores já eu ando há muito tempo, e um destes dias passo-me a sério, e vais ver um arco-íris!
Ele:
“Vou ver o quê, diz lá? Tens a mania tens, mas eu também não tenho medo
de ti. Faço as malas e vamos ver como te sustentas!”
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Chegou o momento de intervir!
Eu: “Muito bem! Então, não têm medo um do outro, verdade? (pausa) Olharam para mim surpresos! Não responderam!
E de serem felizes têm? Porque me parece que de serem infelizes não têm, e até sabem muito bem como o ser!
Querem explicar-me porque sentem necessidade de se fazer tanto mal? Fá-los sentir bem? O que estão a sentir?
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Muitas
vezes o meu dia começa assim. Todos os casais e famílias são
diferentes, mas é possível identificar demasiadas semelhanças e pontos
em comum. Uma das semelhanças que mais se destaca talvez seja a de se
terem deixado de ver enquanto seres humanos imperfeitos, com
vulnerabilidades, fragilidades e dificuldades e passarem a ver-se como
inimigos e beligerantes num campo de guerra onde cada um coleciona
“armas”, “bombas” e uma vasta “artilharia pesada”.
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E
pergunto-me: como é que duas pessoas que há tanto ou pouco tempo atrás
se apaixonaram e escolheram partilhar os seus pensamentos, o seu amor, a
sua vida, fizeram amor e disseram que se amavam inúmeras vezes,
escolhem agora fazer tanto mal a si e ao outro, quando não também aos
seus filhos?
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O
que endurece tão vertiginosa ou lentamente o seu coração a ponto de não
conseguirem olhar-se mais olhos os olhos, conversar, sentir o que o
outro está a sentir, perceber o verdadeiro sentido da palavra Amor e do
que é amar e sentir-se amado?
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Quando
entram no “registro automático” do “campo de guerra”, estas pessoas
parece esquecerem tudo o que viveram e procuram incessantemente
descobrir como se sentir mais poderosas, como arranjar armamento mais
sofisticado e de longo alcance para magoar, para ferir, para fazer com
que o outro “acorde”. No entanto, ao contrário do esperado, o outro e,
também eles próprios, parecem estar cada vez mais adormecidos numa
espécie de coma prolongado de onde dificilmente conseguem sair.
O que os faz assim permanecer? As experiências marcantes, a mágoa, os ressentimentos, os seus egos grandiosos e inflamados e mais, muito mais…precisam sabê-lo para sair do “teatro de guerra” e conseguir olhar do lado fora para ele.
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Tantas
horas, dias, meses, anos de dor e sofrimento se evitariam se
simplesmente os casais gravassem e visualizassem as suas discussões do
lado de fora, como se de um outro casal se tratasse e procurassem
ajudá-lo a encontrarem estratégias para gerir as suas emoções e
encontrar novamente o caminho dos dois, a dois.
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Para
conseguir perceber o que realmente está a acontecer nas suas vidas, os
casais que discutem dia sim, dia sim, hora sim, hora sim, precisam em
primeiro lugar decidir sair desse cenário de guerra.
Precisam, os dois, hastear a bandeira branca e retirarem-se do sitio onde por vezes sobrevivem há longo tempo, encontrarem-se na frente da batalha, e aceitar o enorme desafio que é perceber porque insistem em fazer tanto mal ao outro e a si mesmos, identificando as emoções que estão a sentir, reconhecendo as emoções do outro, e compreendendo que não é em guerra, mas em paz, que se descobre porque precisamos estar em guerra, quando o que mais queremos é ter paz.
Precisam, os dois, hastear a bandeira branca e retirarem-se do sitio onde por vezes sobrevivem há longo tempo, encontrarem-se na frente da batalha, e aceitar o enorme desafio que é perceber porque insistem em fazer tanto mal ao outro e a si mesmos, identificando as emoções que estão a sentir, reconhecendo as emoções do outro, e compreendendo que não é em guerra, mas em paz, que se descobre porque precisamos estar em guerra, quando o que mais queremos é ter paz.
Que não é em guerra que se reencontra o Amor, a ternura, o respeito, a confiança, a valorização, a empatia, a bondade, a compaixão, o perdão, porque em cenário de guerra apenas afloram sentimentos e emoções negativos e, por isso mesmo, não existe qualquer possibilidade de descobrir os positivos e o que os faz sentir bem.
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Críticas,
ofensas, desvalorização, humilhação, generalizações, culpa, cobrança,
necessidade de controlo, defesas exacerbadas, emoções ao rubro, podem
tornar-se um registro viciante do qual é muito difícil sair. É, pois,
muito importante que saibam qua a continuar, apenas os conduzirá a
sentirem-se ainda mais angustiados, ansiosos, com mais raiva, revolta,
tristeza, desespero, vivendo numa espécie de deserto emocional. Os dois!
Porque aquele que ganha o “jogo”, também é perdedor.
Uma relação amorosa não é um campo de tortura. Quanto mais tempo aí permanecerem mais difícil será encontrarem a saída. Não é aí que vão encontrar o Amor perdido ou sentirem-se amados, é do lado de fora. Sim, é um risco. Dentro do campo de guerra não é também? E cá fora pode perceber o verdadeiro sentido de permanecer ou partir, enquanto que lá dentro só tem tempo para disparar e defender-se! Nada mais! A sua vida fica em cima de um trapézio e a sua saúde mental e física também!
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Já imaginou como se sentiria se as discussões a toda a hora terminassem?
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A
maioria dos casais que acompanhei que decidiu observar e interpretar a
dois aquilo que se pode assemelhar a um filme de terror,
surpreenderam-se com o outro, e também consigo próprios, quando
finalmente perceberam que o outro sentia emoções muito semelhantes e que
por detrás delas existiam dores também elas semelhantes.
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Medo,
raiva, ira, tristeza, rejeição, angustia, frustração, ansiedade,
desespero… É sobre estas emoções que é preciso falar, não no registo
“Tu, tu, tu…” mas no registo “Eu sinto, eu sinto, eu sinto”, sem
culpabilizações, generalizações, ofensas, desvalorizações.
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É
óbvio que a escuta ativa tem de estar presente, assim como o interesse e
a empatia. Sim, existem pessoas que têm uma enorme dificuldade em
sintonizar-se com o outro, em colocar-se no lugar do outro, em sentir o
que o outro está a sentir. Existe muita gente assim? Sim, mas a maioria
tem empatia. Outros nasceram em campos de guerra e sentem dificuldade em
acreditar que existam campos de flores.
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Expressar
as suas emoções permite-lhe entrar em contacto com elas, descobrir a
verdadeira razão da dor que sente, olhar para ela e perceber de onde ela
vem, se existe realmente motivo para continuar a senti-la, perdoar e
perdoar-se. Permitir-lhe-á ainda descobrir os motivos que o levam a
estar nessa relação, e os que o levam a partir, abrindo-se a
possibilidade de os identificar e quem sabe trabalhar.
Já viu a quantidade de coisas que pode fazer do lado de fora dessa guerra? E mesmo que decida que são mais as razões para partir do que para ficar, quando encontrar um novo Amor, poderá fazer-lhe um desenho do que é um campo de guerra e do que é um campo de Amor e ensinar-lhe a como permanecer no segundo, evitando o primeiro.
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Uma
discussão pode ser tudo o que quiser. O problema não é a discussão, é a
forma como discutem e o que a discussão os faz sentir. Pode significar
construção, estagnação ou destruição. Se for construção e conciliação de
diferenças, sentir-se-ão bem, se for estagnação, sentir-se-ão menos bem
e a andar em círculos, se for destruição, há que parar e perceber
porque se estão os dois a destruir, ainda que silenciosamente.
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Quer mesmo gastar o seu tempo de vida a destruir o outro e a permitir que o destruam?
Será que não existem experiências que gostaria de viver que o fariam sentir melhor consigo mesmo e em paz?
Quem o impede de ter paz? O outro ou você mesmo?
Escolha fazer o bem e fazer-se bem!
* Especialista em mediação familiar, de conflitos e aconselhamento conjugal, e dedica-se há mais de 20 anos ao estudo e acompanhamento de conflitos de diversa ordem, nomeadamente, familiares, conjugais e divórcio. Detentora de seis pós graduações, entre as quais, em Mediação Familiar pela Universidade de Sevilha, em Mediação de Conflitos e, em Saúde Mental, ministrou vários cursos de Mediação Familiar no Instituto de Psicologia Aplicada, estando frequentemente presente em conferências e seminários. Autora de vários livros, dentro os quais, "O melhor da vida começa aos 40", "Sos Manipuladores" e "Pessoas que nos fazem Felizes" .
IN "VISÃO"
21/01/19
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8- A Indústria da Música Exposta
Referências Simbólicas
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A Indústria da Música Exposta é uma série que trata de conspiração em Hollywood, divididas em algumas partes, sem previsão de conclusão, que enfoca principalmente as situações estranhas na mídia. A primeira parte aborda o Controle Mental Monarca, que é necessário que todos entendam o conceito para poder prosseguir assistindo à série. Essa parte mostra quais seriam as possíveis vítimas monarcas e porque eles têm se comportado de uma forma "excêntrica". As vítimas monarcas são usadas para propagar a Nova ordem Mundial e é dessa forma que tem sido desde o início do projeto.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Cinco agentes da PSP feridos após perseguição a assaltantes em Cascais
Carrinha policial foi abalroada após ataque a uma habitação de luxo, no Guincho.
Cinco polícias ficaram feridos, este sábado à noite, ao perseguirem um grupo de assaltantes de uma moradia de luxo na zona do Guincho, em Cascais.
Segundo o que o CM conseguiu apurar, pelo menos um dos assaltantes conseguiu fugir de carro e foi embater na carrinha de uma equipa de intervenção rápida da PSP. A carrinha despistou-se e cinco dos elementos que seguiam no interior ficaram feridos.
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Outros suspeitos fugiram a pé para a zona da praia do Guincho, para a zona da Fortaleza. A PSP montou uma operação para tentar capturar os suspeitos, com o trânsito a ser cortado junto ao forte do Guincho, mas os polícias acabaram por desmobilizar cerca das 23h00. Os assaltantes continuam a monte. Os cinco polícias foram assistidos no Hospital de Cascais e apresentam ferimentos ligeiros, confirma ao CM o Cometlis.
* Há por aí uns doutores em estatística a afirmar que a taxa de criminalidade diminuiu em Portugal, será que os polícias concordam?
Cinco polícias na mesma carrinha, tem lógica?
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FONTE: Marinha Portuguesa
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NRP Jacinto Cândido
Última navegação após
48 anos ao serviço de Portugal
* O NRP Jacinto Cândido navegou esta segunda-feira, 5 de novembro, pela
última vez para realizar uma faina de armamento, munições e explosivos
que representa o início do processo de desarmamento do navio.
Esta foi a última navegação do navio, que completou, no passado dia 16
de junho, 48 anos de vida ao serviço da Marinha e de Portugal.
Durante estes 48 anos a corveta "Jacinto Cândido" cumpriu inúmeras
missões, tendo navegado mais de 60 mil horas e percorrido cerca de 700
mil milhas, o que corresponde a navegar aproximadamente 2500 dias
consecutivos, realizando 175 voltas à Terra em torno do equador.
Após a realização da faina, o navio largou do cais militar do Portinho
da Costa e regressou à Base Naval de Lisboa onde continuará o processo
de desarmamento.
A corveta "Jacinto Cândido" concluiu assim a sua vida operacional,
regressando à Base Naval de onde partiu para tantas missões.
FONTE:
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
Marcelo assume “grande vontade” em se recandidatar a presidente da República
O chefe de Estado referiu no entanto que a sua decisão é só em meados de 2020. “Tenho de ter saúde”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, sobre um dos fatores que vai influenciar nessa decisão.
O atual presidente da República assumiu a sua “grande vontade” em se
recandidatar ao cargo, depois de ter saído da Cidade do Panamá, onde vai
permanecer até domingo para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).
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À
pergunta se espera ser o chefe de Estado a poder receber as JMJ, em
Lisboa, como chefe de Estado, começou por dizer: “Eu tenho dito que a
minha decisão é só em meados de 2020”.
“Saio daqui – e amanhã
[domingo] admito que mais – com uma grande vontade de, se Deus me der
saúde e se eu achar que sou a melhor hipótese para Portugal, com uma
grande vontade de me recandidatar”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Questionado
sobre o que o faz ter dúvidas, o Presidente português adiantou: “Tenho
de ter saúde e tenho de ver se não há ninguém em melhores condições para
receber o papa”.
* Referimos várias vezes que não votámos no actual PR mas reconhecemos-lhe algum sentido de estado e honorabilidade no desempenho.
Mas o actual PR, católico exuberante, ignora o Estado laico que é Portugal, finge que presta atenção a não-católicos e não-religiosos e assume representar todos os portugueses no que respeita a relações com o Vaticano. É mentira, não representa todos os portugueses em matéria de religião, apesar de em Portugal haver cerca de 88% de católicos convém relativizar, a percentagem de católicos que no mundo não chega a 16%, sendo ultrapassados pela percentagem de não religiosos.
Um papa que santifica um homem que encobriu pedófilos é bem vindo a Portugal?
P.S. Desejamos muita e boa saúde ao sr. Presidente da República, se se recandidatar não votaremos nele.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
A Europa está em perigo, alerta
manifesto assinado por 30 escritores,
.prémios Nobel incluídos
.prémios Nobel incluídos
O escritor António Lobo Antunes é um dos subscritores – e o único português – de um Manifesto pela Europa redigido pelo filósofo Bernard-Henri Lévy e assinando por 30 prestigiados escritores
Um grupo com mais de 30 intelectuais
escreveu um manifesto, publicado em vários jornais, sobre o crescente
populismo na Europa que a própria Europa parece estar a ignorar.
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No “Manifesto for Europe” os signatários dizem que a “Europa está a desmoronar-se perante os nossos olhos” e está a ser “atacada por falsos profetas ébrios de ressentimento”.
Se nada for feito, escrevem, “vamos perecer debaixo das ondas de populismo”.
A Europa foi abandonada pelos “dois grandes aliados” que no séc. XX nos “salvaram duas vezes do suicídio”, um do outro lado do “Canal” (Canal da Mancha) e o outro do “outro lado do Atlântico” – referências ao Reino Unido e ao Brexit e aos EUA.
É neste “ambiente tóxico” que vão ter lugar as próxima eleições europeias, em maio, e se “nada for feito” vão ser as piores de sempre porque “darão a vitória aos destruidores”. E alertam para a explosão da “xenofobia” e “antissemitismo”.
Os signatários dizem que não se resignam perante esta catástrofe iminente e apelam à participação nas eleições de forma a travar o que está a acontecer e parar os “coveiros” do ideal Europeu.
O manifesto foi, primeiro, publicado no site do jornal francês Libération, e, depois, nos sites de outros jornais.
* A verdade é que a Europa está em risco!
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Mortalidade infantil:
casos analisados à lupa para
ver se há "falha sistémica"
Aumento da taxa de mortalidade infantil em 2018 pode ser "uma espécie de aviso cautelar”. E implica que especialistas olhem para os números e percebam se há “alguma falha sistémica", diz presidente da Comissão da Saúde Materna , da Criança e do Adolescente.
As circunstâncias em que ocorreram as mortes de crianças no primeiro
ano de vida em 2018 vão ser passadas à lupa por um grupo de trabalho
criado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) e que integra peritos internos
e externos. É um trabalho necessário para se perceber se o aumento da taxa de mortalidade infantil no
ano passado – mais 60 óbitos em números absolutos do que em 2017 – foi
um fenómeno "meramente casual" ou se pode ser “o princípio de uma
descida" de um patamar que nos colocou entre os melhores países neste
indicador, explica o presidente da Comissão Nacional da Saúde Materna,
da Criança e do Adolescente, Gonçalo Cordeiro Ferreira, que integra este
grupo de trabalho.
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Avisando que “não é fácil encontrar causas
directas para fenómenos muito complexos", o médico sublinha que vai ser
necessário assim olhar para os dados dos últimos anos para perceber se
houve alguma altura em que “as coisas se começaram a estragar”, de forma
a que, caso haja necessidade disso, as "corrigir".
A DGS anunciou a criação deste grupo esta sexta-feira, depois de os
números da mortalidade infantil terem sido divulgados em bruto no início
desta semana, de o Presidente da República ter admitido que estava preocupado
e de o PSD ter apresentado um requerimento para que a directora-geral
da Saúde, Graça Freitas, seja ouvida com urgência na Comissão
Parlamentar da Saúde.
Segundo os dados que ainda são provisórios, os valores da mortalidade infantil em 2018 ficaram acima dos do ano anterior, mas são da mesma ordem dos registados em 2016.
A taxa de mortalidade infantil (óbitos até um ano de idade por mil
nados-vivos) foi de 3,28, quando em 2017 tinha sido de 2,69, o segundo
valor mais baixo desde que há registos (em 2010 foi ainda inferior).
“Uma espécie de aviso cautelar”
A confirmar-se que houve mais 60 óbitos no ano passado face a 2017,
este é, de facto, “um incremento claro, é um número absoluto
relativamente elevado” que não pode ser justificado apenas pelo aumento
da natalidade, nota Gonçalo Cordeiro Ferreira. É, enfatiza, “uma espécie
de aviso cautelar”, que implica que os especialistas olhem para os
números e percebam se há “alguma falha sistémica que está a permitir a
erosão" da situação.
Até porque, explica, se olharmos para os
números desde 1990, a taxa de mortalidade nas várias áreas de saúde da
criança "tem vindo a baixar consistentemente", apesar de se observarem
alguns picos. “Agora, também é verdade que, para que tenha havido este
progresso, foi preciso que sucessivos governos tivessem vontade política
para que as coisas melhorassem e isso traduziu-se em organização, em
recursos humanos e em financiamento”, recorda.
O que é que pode estar a falhar, então? É preciso perceber o que se
está a passar, reafirma, notando que, "quando um sistema chega a um
nível de excelência, para se manter, não pode ficar entregue a si
próprio". E a que a organização “custa tempo e dinheiro”. “Milagres não
se fazem sem recursos e sem investimento”, enfatiza.
Agora, o que há a fazer é, para já, analisar com muito cuidado estes
dados, olhando caso a caso, até porque são números pequenos. Tem que se
perceber como e quando ocorreram as mortes, olhando para as
“circunstâncias” em que aconteceram, explica.
Os dados já avançados indicam que a taxa terá aumentado mais à custa da
chamada mortalidade neonatal (nos primeiros 28 dias de vida) e da
mortalidade neonatal precoce (na primeira semana de vida). Graça Freitas
revelou que 194 dos 289 óbitos infantis registados em 2018 ocorreram na
fase neonatal. E, destas 194 mortes, uma centena foram bebés prematuros
de gestações com menos de 28 semanas, os chamados "grandes prematuros",
que apresentam maior risco de mortalidade e complicações.
Pode este fenómeno justificar o aumento da taxa de mortalidade infantil
em 2018? Gonçalo Cordeiro Ferreira insiste que é "necessário ser muito
cauteloso na análise", porque, por exemplo, "na Irlanda e nos países
nórdicos as mães também são mães muito tarde,
no entanto têm mais filhos, e as taxas [de mortalidade] não reflectem
isto”. E insiste: "o fenómeno é tão complexo que arranjar só um factor
como causa seria anedótico."
O grupo de trabalho vai agora analisar em profundidade os dados da
mortalidade infantil nos últimos anos e os resultados deste estudo serão
apreciados por um segundo grupo de especialistas, antes da sua
divulgação, especificou a DGS, que gere o Sistema de Informação de
Certificados de Óbito (SICO), o sistema que permite fazer a vigilância
epidemiológica da mortalidade em Portugal.
"Esta vigilância é
complementada, periodicamente, por estudos mais abrangentes e
aprofundados no sentido de clarificar o fenómeno e seus determinantes",
explica, adiantando que esta competência se insere na sua missão de
"informar, com rigor e transparência, a bem da saúde dos portugueses.
* Em Portugal a taxa ainda é baixa, estudar o aumento em 2018 é crucial.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Bruno Fernandes:
«Se o FC Porto não quis esperar
é com eles»
Médio do Sporting e a saída dos dragões na hora da celebração portista
À SportTV, Bruno Fernandes comentou a saída do FC Porto do relvado de Braga ainda antes da festa do Sporting, lembrando que no ano passado, na Taça de Portugal, esperaram pela consagração do Aves.
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"Cada um sabe de si, se o FC Porto não quis esperar é com eles. O ano
passado perdemos a Taça de Portugal com o Aves e esperámos...", disse o
médio leonino.
* Nem toda a gente tem capacidade para ser bem educada.
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