Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/01/2019
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HOJE NO
"DESTAK"
Ministério reverte escolha para
DGArtes ao tomar conhecimento
de processo judicial
O Ministério da Cultura anunciou hoje ter anulado a decisão de nomear Susana Graça como nova diretora-geral das Artes, depois de ter tomado conhecimento da existência de um processo judicial da nomeada contra a entidade que iria dirigir.
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"Já depois de ter sido emitido esta tarde um comunicado a anunciar que Susana Graça seria a nova Diretora Geral das Artes a partir de 01 de fevereiro, a ministra da Cultura tomou conhecimento de que existe um processo judicial em curso, movido por Susana Graça contra o organismo que iria dirigir", lê-se no comunicado do Ministério de Graça Fonseca, que explica que o processo estará ligado à "cessação da sua comissão de serviço enquanto diretora dos serviços de planeamento, informação e recursos humanos da DGArtes".
Ao tomar conhecimento deste facto, a ministra da Cultura "decidiu que Susana Graça não tem condições para exercer as funções de Diretora Geral das Artes", pelo que Sílvia Belo Câmara vai manter-se no cargo até ser anunciado um novo nome - "o que deverá acontecer muito em breve".
* Decisão acertada.
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HOJE NO
"i"
"i"
Vítor Santos tem apenas 15 anos e é campeão mundial de kickboxing
Vítor Santos conquistou a medalha de ouro nos Mundiais na Argentina
Vítor Santos é o campeão mundial de
kickboxing. O jovem tem apenas 15 anos, mas em novembro do ano
passado ganhou a medalha de ouro nos Mundiais da Argentina.
“Chegou aqui com muita vontade de treinar boxe. Era para
isto que estava cheio de vontade. Mas desde cedo vi que tinha algumas
aptidões para o kickboxing”, começou por explicar o treinador do atleta à
revista 'Men's Health'.
Hoje em dia, Vítor treina cinco vezes por semana e, em 2017 sagrou-se
campeão regional, nacional e europeu numa competição que o levou até
Santorini, na Grécia. Passado um ano, arrecadou a medalha de ouro na
Argentina.
"O seu percurso tem sido muito interessante e o Vítor tem certamente um futuro promissor pela frente. Se continuar como tem feito até aqui, dedicado, com o talento natural, acompanhado de trabalho, acredito que terá muito sucesso", disse César Moreira.
"O seu percurso tem sido muito interessante e o Vítor tem certamente um futuro promissor pela frente. Se continuar como tem feito até aqui, dedicado, com o talento natural, acompanhado de trabalho, acredito que terá muito sucesso", disse César Moreira.
* Fantástico jovem.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Final feminina do Open da Austrália
vai definir nova número 1
A
japonesa Naomi Osaka e a checa Petra Kvitova vão discutir sábado o
primeiro Grand Slam do ano, mas a final terá também outro aliciante:
quem vencer será a nova número 1 mundial, sucedendo a Simona Halep.
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Esta
manhã, a japonesa de 21 anos - que fará a segunda final consecutiva
depois de ter chegado há quatro meses ao último jogo do US Open - venceu
por 6-2, 4-6, 6-4 Karolina Pliskova, que tinha eliminado Serena
Williams.
Kvitova, por seu
lado, bateu a norte-americana em ascensão Danielle Collins, por 7-6
(7/2) e 6-0). Aos 28 anos, dois anos depois de ter sido atacada com um
faca pondo em risco a vida e a carreira, Kvitova estará na sua terceira
final de Grand Slam.
Em 2018 foi igual, com o duelo
entre Caroline Wozniacki e Halep a valer título e número um. A
dinamarquesa venceu e assumiu esse posto.
* Estão a surgir novas e brilhantes estrelas no ténis feminino.
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FERREIRA FERNANDES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
23/01/19
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O assessor parlamentar
Mamadou Ba
Ao contrário da frase batida ("Ah, eu não recebo lições de
ninguém!"), sobre racismo eu recebo lições de muita gente. Mas não,
obviamente, de toda a gente. O carregador negro que trabalhava num
camião e ouviu de mim, eu miúdo, a palavra "preto" deu-me a lição certa,
daquelas boas de receber ainda antes de saber juntar as letras. Ele fez
sangue num dedo e mostrou-mo: "Preto é carvão, branco é papel mas o
sangue é igual, vês?" Tive a minha primeira lição sobre racismo. E, mais
importante, aprendi.
A minha primeira lição de racismo não foi eu
ver o diferente e temê-lo. Contemporâneo ao episódio do carregador -
ainda na meninice, aos 4 ou 5 anos - eu via as marchas de Carnaval
passar pelo meu bairro, de brancos e mestiços, vindas dos musseques, a
caminho da Baixa luandense. Foi antes do começo das guerras e era uma
metáfora sincera da conquista da cidade colonial. Um negro seminu, corpo
luzidio e máscara africana, veio para mim em dança marcada por
tambores. Pequenito e quieto, fiz-me forte e enfrentei o que era
diferente e parecia maldoso. Era diferente e era amigo.
Isso
fez-me, adolescente, chegar a angolano - naqueles anos 1960 significava,
sendo branco, não ser racista. Comovia-me ver casais mistos. Ver numa
montra o disco de Otis Redding The Dock of the Bay levava-me a
pôr a mão no ombro do meu amigo Zé van Dunem e partirmos, eu a assobiar,
ele a fazer gritos de gaivota. Já conhecíamos os versos de Agostinho
Neto "Nós somos/ Mussunda amigo/ Nós somos..."? Não sei, se o
soubéssemos haveríamos de os dizer. Não sabíamos, com certeza, é que
entre Neto e o Zé tanta morte haveria de acontecer. O que havia, disso
lembro-me, era a ideologia revolucionária e simples de dois adolescentes
cor de sol nascente e amigos.
Então, a guerra, nunca a faríamos
do lado errado, eu e ele. Por causa disso, calhou a ele ir para a prisão
e eu para o exílio. Num dezembro, já ele estava preso, entrei num lar
de trabalhadores imigrantes em Bordéus, França. Pedi um quarto. A
francesa da receção disse que não havia. Não?, e apontei para o pequeno
cartaz: "Há vagas." Ela: "Isso é na camarata dos bougnoules." E então? "Eles vão roubá-lo." Insisti, não me importava de dormir numa camarata de argelinos ou tunisinos.
No
dia de Natal, um velho árabe (ponham 50 anos nisso) bateu à minha
porta. A camarata estava dividida em cubículos, com um catre e
mesinha-de-cabeceira, com paredes que não chegavam ao teto nem ao chão. O
árabe ofereceu-me um pequeno bolo: "É tua festa, não é, mon frère?" Lembrei-me, mas não lhe contei, do carregador luandense que anos antes me ensinou a prova do sangue. A prova da igualdade.
Égalité, como se diz naquela França onde estávamos. A mais importante das três palavras importantes, Liberté, Fraternité, Égalité,
porque as duas primeiras são intenções para consumar o facto que
realmente é a terceira. Somos iguais quer se queira quer não - os homens
de todos os tempos e de todos os lugares.
Há lições que nos ficam
para a vida. E sobre racismo elas são essenciais. Estou sempre disposto
a recebê-las, lições sobre o racismo, tão importante é o racismo.
Mamadou Ba, assessor do Bloco de Esquerda na Assembleia da República,
escreveu no Facebook "bosta da bófia", a propósito dos incidentes no
bairro Jamaica. O meu jornal, o DN, escreveu isso:
que um assessor do BE no Parlamento diz da polícia ser merda. Mamadou
Ba respondeu que a notícia do DN "tem um só objetivo: desacreditar a
luta antirracista".
O pano de fundo dos incidentes do bairro Jamaica, no Seixal,
tem muito de racismo. As condições degradantes em que vivem muitos
imigrantes, a falta de representatividade social e política que têm os
cidadãos portugueses negros, a ignorância mútua de negros e brancos, o
contacto conflituoso nos bairros problemáticos entre jovens negros e
forças policiais... Um pano de fundo grave que impede uma obrigação
urgente: lutar eficazmente contra o racismo.
Mamadou Ba ao
escrever "bosta de bófia" não ajudou nada na luta antirracista. Sobre
assunto, o assessor parlamentar do BE parece não ter nada a dizer a
ninguém. Digo eu que tive há muito um carregador negro a ensinar-me o
essencial.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
23/01/19
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Portugal "livre" de descartáveis
"mais tardar em 2021", diz ministro
O
ministro do Ambiente disse esta sexta-feira, na Maia, que "o mais tardar
em 2021 Portugal estará livre de palhinhas e garrafas de plástico"
referindo-se a um desafio que pretende lançar ao país ainda durante o
primeiro semestre deste ano.
João
Pedro Matos Fernandes, que falava perante alunos de vários graus de
ensino do Colégio Novo da Maia, distrito do Porto, começou por avançar
que o projeto 'tara retornável' vai ser alargado este ano, para depois
avançar que quer Portugal "livre" de descartáveis no espaço de três
anos.
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TAMBÉM DESCARTÁVEL |
Questionado
sobre qual o planeamento e regras para a implementação desta medida, o
ministro do Ambiente e da Transição Energética apontou que conta fazer
"a proposta até ao final deste primeiro semestre" para que depois "o
país tenha dois anos de adaptação para que isso se conclua".
Quanto
à tara retornável, medida que se traduz no depósito em máquinas de
embalagem como garrafas de plástico ou latas de alumínio que podem ser
trocadas por vales de desconto, Matos Fernandes apontou que este ano vão
ser instalados 50 equipamentos em todo o país.
"É
um absurdo que se esteja a fabricar com um material indestrutível um
bem que se usa uma só vez. Tudo o que é descartável tem mesmo de
abandonar a nossa economia e sociedade no menor número de anos
possível", disse o ministro.
Antes,
perante dezenas de alunos que tiveram a oportunidade de lhe fazer
perguntas e ficaram a saber que o sonho do ministro era ser professor de
filosofia, Matos Fernandes disse que quer levar a todos os portugueses
as preocupações ambientais e elegeu a construção de saneamento básico
como o projeto que mais evoluiu nos últimos 25 anos.
"Há
25 anos só 50% da água era boa para beber e agora 98,9% é potável.
Portugal tinha 65 praias com bandeira azul e agora tem 325. Somos
líderes no mundo no fazer e no gerir a rede de saneamento básico", disse
o governante que já sobre energias renováveis disse que o país "pode
progredir bastante em todas as áreas, sobretudo na solar".
"É preciso combater a ideia de que o sustentável é caro" foi outra das ideias mais frisadas por João Pedro Matosos Fernandes.
O
ministro do Ambiente visitou o Colégio Novo da Maia para conhecer o A+
Sustentabilidade - A construção de um mundo melhor, um projeto que
mobiliza 900 alunos do 1.º ao 12.º anos em torno das questões
ambientais.
Matos Fernandes assistiu a
várias apresentações, recebeu um saco de papel das mãos dos alunos do
8.º ano que procuraram incentivar a comunidade escolar a trocar o
plástico pelo papel, provou paté de cavala graças às preocupações dos
alunos de 12.º que lembraram que a sardinha é uma espécie ameaçada,
entre outros momentos.
"Este é um
daqueles projetos educativos felizes, complexo, mas ao mesmo tempo
descomplicado. A disciplina de que não nos podemos mesmo esquecer fora
da escola é a sustentabilidade", disse o ministro do Ambiente ao
comentar o projeto.
O presidente da
câmara da Maia, António Silva Tiago, elogiou "os grandes projetos que
educam para o futuro", enquanto o diretor do colégio, David Pinto, falou
da "urgência de formar cidadãos críticos e com espírito empreendedor".
* Mais uma promessa de ministro absolutamente descartável.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Espargo não só gourmet
Produtores nacionais querem fomentar o cultivo deste vegetal, bem como o seu consumo, sem que se torne numa moda
A Cooperativa Agrícola de Felgueiras
organizou nesta sexta-feira o primeiro Encontro Nacional de Produtores
de Espargos, com o objetivo de “despertar o interesse” pelo cultivo
deste alimento, acreditando que tem um “enorme potencial”.
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Em paralelo, pretende “desconstruir” a ideia de que a utilização do espargo está confinada à alta cozinha, ou seja, conetado com uma vertente gourmet, e torná-lo acessível à generalidade da população, lê-se num comunicado.
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Em paralelo, pretende “desconstruir” a ideia de que a utilização do espargo está confinada à alta cozinha, ou seja, conetado com uma vertente gourmet, e torná-lo acessível à generalidade da população, lê-se num comunicado.
Produtores nacionais querem fomentar o cultivo deste vegetal, bem como o seu consumo, sem que se torne numa moda
A Cooperativa Agrícola de Felgueiras
organizou nesta sexta-feira o primeiro Encontro Nacional de Produtores
de Espargos, com o objetivo de “despertar o interesse” pelo cultivo
deste alimento, acreditando que tem um “enorme potencial”.
Em paralelo, pretende “desconstruir” a ideia de que a utilização do
espargo está confinada à alta cozinha, ou seja, conetado com uma
vertente gourmet, e torná-lo acessível à generalidade da população,
lê-se num comunicado.
No entanto, os promotores do evento
salvaguardam que a ideia também não é vulgarizar o seu uso a ponto de se
tornar numa “moda” gastronómica, que possa “denegrir a cultura e todos
os anos de esforço por parte dos empresários já instalados”, como refere
Rui Pinto, diretor da Cooperativa Agrícola – Terras de Felgueiras,
citado no mesmo comunicado.
Assim, o mesmo responsável sublinha a importância de se “alertar e sensibilizar o setor para a necessidade de profissionalizar a produção e comercialização do espargo em Portugal”. Rui Pinto reconhece que, no país, “à exceção dos grandes centros – Lisboa e Porto -, o consumo deste vegetal é muito reduzido”.
Em contrapartida, assinala que “os principais clientes do espargo nacional são Espanha e França, onde é um produto com muita aceitação, apreciado de várias maneiras”. Do ponto de vista gastronómico, a Cooperativa recorda que os espargos “integram as refeições de várias formas, como entradas, nas sopas, saladas, acompanhamento de pratos ou sob a forma de soufflé”.
Originários da Ásia, estes alimentos também têm propriedades nutricionais que os organizadores do encontro fazem questão de destacar: baixos em calorias, isentos de colesterol, ricos em potássio, importantes fontes de fibras solúveis e ácido fólico, ricos em vitamina C e B e em ferro.
Assim, o mesmo responsável sublinha a importância de se “alertar e sensibilizar o setor para a necessidade de profissionalizar a produção e comercialização do espargo em Portugal”. Rui Pinto reconhece que, no país, “à exceção dos grandes centros – Lisboa e Porto -, o consumo deste vegetal é muito reduzido”.
Em contrapartida, assinala que “os principais clientes do espargo nacional são Espanha e França, onde é um produto com muita aceitação, apreciado de várias maneiras”. Do ponto de vista gastronómico, a Cooperativa recorda que os espargos “integram as refeições de várias formas, como entradas, nas sopas, saladas, acompanhamento de pratos ou sob a forma de soufflé”.
Originários da Ásia, estes alimentos também têm propriedades nutricionais que os organizadores do encontro fazem questão de destacar: baixos em calorias, isentos de colesterol, ricos em potássio, importantes fontes de fibras solúveis e ácido fólico, ricos em vitamina C e B e em ferro.
* Somos apreciadores incondicionais de espargos e em casa não há conhecimento para a confecção da apelidada 'alta cozinha'.
Mas pare-se de se brincar com os valores nutricionais dos alimentos e de falar mal do colesterol. O colesterol no cérebro em doses baixas provoca doenças mentais. A grande virtualidade duma alimentação saudável exige que seja variada e sem grandes restrições para uma pessoa com padrões de saúde equilibrados. A publicidade aos alimentos precisa de ética.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Navio patrulha oceânico "Sines"
aberto a visitas
O navio patrulha oceânico "Sines" pode ser
visitado na quarta e quinta-feira, dias 30 e 31 de janeiro, no porto de
Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, naquela que é a primeira comissão
nos Açores.
De acordo com a Marinha Portuguesa, o NRP Sines vai poder ser visitado no horário das 15 às 17 horas.
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PONTE DE COMANDO
"Batizado
em julho do ano passado”, o navio “tem como principal função a busca e
salvamento marítimos, a vigilância marítima, a prevenção e combate à
poluição e outras tarefas de interesse público", acrescenta o comunicado
da Marinha.
Comandado pela capitão-tenente Mónica Martins e com
48 militares embarcados, o NRP Sines estará em missão no mar dos Açores
nos próximos meses.
* Uma visita imperdível.
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FONTE: Teatro Português
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15-TEATRO
FORA "D'ORAS"
IV-HIP HOP'ARQUE
* No Parque Mayer, em Lisboa, numa produção com a assinatura de Marina
Mota, HIP HOP 'Arque, que é uma Revista com textos de Francisco
Nicholson e Tiago Torres da Silva, conta com um corpo de dez bailarinos e
tem direcção coreográfica de Marco de Camilis.
** Sabemos que os vídeos têm imagem de qualidade insuficiente mas são quase três horas de muito humor.
FONTE:
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