Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/01/2019
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Igreja Católica diz que novo
mandato de Maduro é ilegal
A
Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) considerou hoje ilegal o novo
mandato que o Presidente Nicolás Maduro iniciará a 10 de janeiro.
Os
bispos afirmam, em comunicado, que é um “pecado” pretender manter o
poder a qualquer custo e instam os venezuelanos a atuarem para
recuperarem o país.
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OS DEMOCRATAS QUE GOVERNAM "a igreja" |
Para os prelados, “a pretensão de iniciar um
novo mandato presidencial, a 10 de janeiro de 2019, é ilegítima pela sua
origem, (...) porque carece de sustentação democrática na justiça e no
direito”.
No documento, divulgado em Caracas, a CEV reitera que a
convocatória de 20 de maio de 2018, para a realização de eleições
presidenciais antecipadas, “foi ilegítima, como o é a Assembleia
Constituinte imposta pelo poder Executivo”.
“Vivemos um regime de
facto, sem respeito pelas garantias previstas na Constituição e nos
mais elevados princípios de dignidade do povo”, sublinham os bispos.
Segundo
o comunicado “todo o poder humano é transitório e se legitima se, no
seu exercício, produz um bem-estar coletivo, com especial atenção aos
pobres e excluídos, alcançando assim uma sã convivência na pluralidade e
na diferença”.
Por outro lado, explicam que “o povo venezuelano
vive uma situação dramática e de extrema gravidade, devido à
deterioração dos seus direitos e da qualidade de vida, imerso na
crescente pobreza e sem ter a quem recorrer”.
Segundo os bispos
católicos, na crise política, social e económica, “a Assembleia Nacional
(parlamento), eleita com o voto livre e democrático dos venezuelanos, é
atualmente o único órgão do poder político com legitimidade para
exercer soberanamente as suas competências”.
Para a CEV, o voto
de confiança que o povo venezuelano conferiu ao parlamento “deve ser
retribuído com o cumprimento dos deveres dos deputados, elaborando e
redigindo as leis que o país necessita para restaurar a democracia e
para voltar à decência e honestidade na administração de fundos
públicos”.
Por outro lado, sublinham os bispos, os venezuelanos
“não podem ser meros espetadores do que acontece no país, porque são
cidadãos e, como tal, atores de primeira ordem”.
“A defesa da liberdade tem custado muito sangue e muito sofrimento”, lê-se no documento dos bispos católicos da Venezuela.
Citando
o Papa Francisco, os bispos venezuelanos dizem ser “necessário buscar
juntos caminhos de concórdia e compreensão, a unidade do povo
venezuelano, respostas aos muitos problemas e à defesa dos direitos
humanos, que permitam superar a crise e atender os mais pobres”.
* Quando uma ditadura religiosa com Estado e tudo critica a ditadura de "maduro", é porque acabou a concertação entre ambas no que toca à partilha de poder.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo angolano põe anúncio para encontrar presidente desaparecido
O Ministério dos Transportes não consegue encontrar o presidente do conselho de administração da empresa Transporte Colectivo Urbano de Luanda e colocou um anúncio no Jornal de Angola.
O ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu, recorreu a
anúncio publicado no Jornal de Angola a 5 de janeiro, para tentar
encontrar o presidente do conselho de administração da Transporte
Coletivo Urbano de Luanda (TCUL), Abel António Cosme, o qual se encontra
desaparecido.
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-OH SR. COSME, FUGIU P'RA ONDE? |
O líder desta
empresa pública não é visto nas instalações da TCUL há mais de três
meses. A 15 de outubro, Abel António Cosme foi constituído arguido pela
Procuradoria-geral da República de Angola num processo relativo ao
desvio de fundos do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), um
organismo tutelado pelo Ministério dos Transportes.
No
anúncio, intitulado "Pedido de Comparência", é pedido que António Abel
Cosme se desloque ao gabinete de recursos humanos do Ministério dos
Transportes "afim de tratar assuntos do seu interesse", sendo dado o
prazo limite de oito dias contado a partir da data de publicação do
anúncio.
Abel António Cosme é presidente do conselho de
administração da TCUL desde novembro de 2017, tendo substituído no cargo
Freitas Neto. A TCUL tem uma frota de 80 autocarros e transporta
diariamente 90 mil passageiros.
O Conselho Nacional de
Carregadores, é um instituto público que coordena e controla as
operações de comércio e transporte marítimo internacionais. Em setembro
do ano passado, as suspeitas de corrupção no CNC conduziram às detenções
de Augusto Tomás ex-ministro dos Transportes, Manuel António Paulo,
diretor-geral do CNC, Isabel Ceita Bragança, diretora-geral adjunta para
a área de Administração e Finanças e Ismael Diogo, presidente da
Fundação Eduardo dos Santos (FESA).
* Peculiar, em vez de se emitir um mandato de captura paga-se publicidade. É assim o terceiro mundo...
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Chumbadas as duas candidaturas
à Turismo do Porto e Norte
por "irregularidades"
Chumbo deveu-se a "assuntos jurídicos" e apoios de "câmaras municipais".
As duas candidaturas às eleições antecipadas da Turismo do Porto e Norte de Portugal, que estão marcadas para 18 de janeiro, foram "chumbadas" devido a "assuntos jurídicos" e apoios de "câmaras municipais", confirmaram à Lusa fontes oficiais.
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O candidato a presidente da Comissão Executiva da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) pela Lista A, Júlio Meirinhos, confirmou esta quarta-feira à Lusa que a sua lista, bem como a adversária, liderada por Luís Pedro Martins, foram chumbadas por razões "jurídicas".
O candidato a presidente da Comissão Executiva da TPNP pela Lista B, Luís Pedro Martins, confirmou também à agência Lusa esta tarde que a sua lista foi chumbada e que a causa estará relacionada com as "câmaras [municipais]" que subscreveram a candidatura.
* Fantástica a notícia, daqui se pode inferir o elevado grau de idoneidade das candidaturas.
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ALFREDO BARROSO
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IN "i"
07/01/19
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Um turismo de massas delirante
Ao invés dos fugitivos, o turismo das massas dá lucros do caraças – e conta imenso para o PIB
O exemplo da aldeia aparentemente idílica de Hallstatt, na região da
Alta-Áustria, a meio caminho entre Viena e Munique – e que tanto poderia
ser o habitat natural da menina Heidi como a ilustração arquitectónica
dum bolo de noiva muito enfeitado –, é a demonstração delirante dos
extremos a que pode chegar o chamado turismo de massas. Não só da
“massa” que corresponde a lucros bestiais, como das “massas” de chineses
que agora substituem as “massas” de japoneses nos fluxos de turistas
que demandam esta Europa já tão escangalhada por dirigentes políticos
medíocres, incompetentes e oportunistas, e acossada pela Comissão
Europeia, por duas décadas de moeda única, o euro, pelo Brexit que aí
vem, e por “ditaduras democráticas” vigentes na Hungria, na Polónia e na
Turquia, para além de outros países ameaçados ou já governados por
políticos da extrema-direita neofascista, que também já conseguem ganhar
eleições.
Incapaz de acolher com dignidade os enormes fluxos de fugitivos da
guerra e da miséria que lavram em vários países de um Médio Oriente
incendiado pelos exércitos dos EUA e de outros países-membros da NATO, a
Europa recebe de braços abertos os gigantescos fluxos de turistas,
sobretudo os de olhos em bico, autênticas hordas ao mesmo tempo
pacíficas e devastadoras (no sentido mais pachola do termo). Ao invés
dos fugitivos, o turismo das massas dá lucros do caraças – e conta
imenso para o PIB.
Tomando o exemplo da minúscula aldeia de Hallstatt –
com 780 habitantes e um milhão de turistas, sobretudo chineses, em 2018 –
não será difícil perceber o que quero dizer. Como escreve Hasnaim Kazim
num texto publicado no “Courrier International” (edição portuguesa de
Janeiro), até os urinóis públicos, que cobram um euro por cada mijinha e
não só, rendem 150 mil euros por ano ao concelho de Hallstatt. Fora o
custo para estacionar veículos com manadas de turistas, fora dos limites
da idílica aldeia, que agora é de 30 euros por dia, mas que até poderá
subir, em breve, para os 100 euros por dia!
Estarão os habitantes satisfeitos com esta invasão de tanta massa?
Claro que não! E nem é por racismo ou xenofobia. O problema deles é já
não haver praticamente mais nada além das lojas de souvenirs, e o
supermercado local, pensado para turistas, vender sobretudo garrafas de
água e ímanes para portas de frigoríficos – além de, imagine-se,
garrafas com o ar que se respira na aldeia. Em contrapartida, cenouras,
saladas e outros alimentos para cozinhar são cada vez mais raros e,
quando os há, são 30 % mais caros do que o normal. “Uma perfeita
loucura, não acho isto normal!”, protesta um aldeão.
Mas viajemos desta aldeia turística da Alta-Áustria – com os seus 780
habitantes mais ou menos cilindrados, cada ano, por um milhão de
turistas – até à bela cidade lacustre de Veneza – com os seus 261 905
habitantes mais ou menos a afundar-se, cada ano, sob o peso de 28
milhões de turistas e das “Reboleiras” em forma de navios de cruzeiro
que já navegam pela cidade dentro, provocando ondulações que desgastam
as fundações dos edifícios. Esta magnífica cidade italiana já foi
classificada, há muito, como património mundial pela UNESCO, que
ameaçou, em 2016, colocá-la na lista de “cidades património mundial em
perigo” se nada fosse feito para a preservar. Por isso foram aprovadas
taxas a cobrar aos turistas que queiram visitar a cidade que poderão
render 40 a 50 milhões de euros por ano, destinados a pagar a limpeza
das imensas porcarias causadas em toda a parte pelos visitantes. Viver
em Veneza tornou-se insuportável para os seus habitantes, que protestam
contra o turismo de massas que os invadiu.
Como salientava em 1985 a dupla de escritores italianos Fruttero
&Lucentini, numa das suas admiráveis crónicas reunidas no livro “La
prevalenza del cretino” (“A predominância do cretino”): “Se bem
repararmos, veremos que a terminologia relativa ao turismo é, em boa
parte, semelhante à militar: vanguardas, colunas, exércitos, vagas
sucessivas, ordem unida e por aí fora. E o turista solitário, estoirado
de cansaço, acocorado no degrau duma porta, à sombra, de olhar perdido,
indiferente a tudo, corresponde à imagem dum soldado inimigo em retirada
que, já vencido, suscita apenas comiseração.” E com mais crueldade
ainda, eles escrevem: “Se o mundo está cheio de papalvos ociosos que
andam à procura de distracções epidérmicas, de pequenas emoções, de
pequenas surpresas, de relações fúteis, por que carga d’água terei de
lhes proporcionar praticamente de borla (privando-me eu próprio desse
prazer) a visão de Piero della Francesca e de Donatello?
Venham lá,
então, esses pacíficos bárbaros, espezinhar os mosaicos sagrados, os
degraus sagrados, mas que paguem bom preço para visitar a Torre de Pisa.
E que, às portas de Florença e de Roma, uma multidão de
neo-alfandegários seja incumbida de ‘vender’ cada cidade aos preços do
mercado. E institua-se uma ‘bolsa’ das maravilhas a visitar.”
O certo é que, face à brutal pressão do turismo de massas, e
dispostos a preservar as cidades e seus habitantes dos efeitos negativos
desse turismo, são já vários os poderes públicos, por essa Europa fora,
que endurecem as medidas para o controlar, em vez de o deixarem à mercê
das agências de viagens e do aumento galopante e desertificante dos
alojamentos locais via Airbnb.
Em Barcelona, por exemplo, até já há
bandeirolas com a inscrição “Tourist Go Home” e passaram a ser pagas as
visitas a sítios famosos como o Parque Güell, onde só é autorizada a
presença de 400 pessoas de cada vez.
Amesterdão também aumentou as taxas
turísticas e impôs restrições ao trânsito de viaturas e barcos, assim
como ao mercado de alojamentos via Airbnb.
A Islândia, assustada com o
aumento brutal de turistas – passaram de 500 mil em 2010 para dois
milhões em 2017 –, prepara-se para preservar as suas paisagens e
endurecer as medidas contra os turistas que causem estragos e lixo e que
desrespeitem os regulamentos locais em vigor.
Até na Tailândia já está a
produzir efeitos positivos o encerramento ao público, em Junho de 2018,
da famosa praia de Maya Bay (a do filme “A Praia”): os tubarões de
ponta preta já estão de regresso, desde Novembro. Para grande azar dos
“tubarões” da indústria turística…
IN "i"
07/01/19
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Associação anticorrupção pede ao
.Governo que não pressione OCDE
.Governo que não pressione OCDE
O presidente da associação Transparência e Integridade escreveu ao ministro dos Negócios Estrangeiros pedindo que o Governo não interfira no relatório da OCDE que aborda a corrupção em Portugal.
O Presidente da associação Transparência e Integridade pede mais debate
sobre corrupção e menos interferência do Governo português no trabalho
da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico
(OCDE). João Paulo Batalha, presidente da associação, enviou, esta
terça-feira, uma carta a Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios
Estrangeiros, noticiou o Expresso.
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“O arrufo do Governo com a OCDE é mais próprio de regimes autoritários
do que de democracia aberta”, disse João Paulo Batalha ao Expresso. Em
causa estão as declarações
de Augusto Santos Silva ao Expresso, no sábado, sobre o relatório
periódico elaborado pela OCDE que aborda o tema da corrupção. “Se o
relatório fosse transformado numa simples listagem de ideias feitas,
perceções e estereótipos, seria muito errado e Portugal teria de
protestar.”
“A perceção de que o Governo português estará a tentar condicionar o
conteúdo de um relatório da OCDE, ou sequer a tentar evitar uma
discussão sobre as políticas públicas de combate à corrupção, é ela
própria negativa para o ambiente de negócios e a confiança dos
investidores e dos cidadãos”, escreveu a associação na carta enviada ao
ministro. Este relatório, em particular, foi elaborado pela equipa
coordenada por Álvaro Santos Pereira, o ex-ministro da Economia de
Passos Coelho que é diretor na OCDE.
Esta não é a primeira vez que um relatório da OCDE causa desconforto no
Governo. Em 2016, o Executivo socialista recebeu um balanço sobre as
reformas no mercado laboral que elogiava os resultados das políticas
adotadas pelo anterior Governo e no quadro da troika, mas demorou muitos
meses a divulgá-lo, como contou na altura o Observador. “Portugal tem
constantemente uma posição defensiva em relação à avaliação de
organizações internacionais e resiste sempre a que se fale do tema da
corrupção”, disse João Paulo Batalha ao Expresso.
Para o relatório que será publicado em fevereiro ou março, o Governo
contesta a escolha do tema da corrupção, que seja dada enfâse a Portugal
nesse tema e que sejam utilizados indicadores de perceção. João Paulo
Batalha, por sua vez, entende que “em matéria de corrupção, as perceções
são um indicador-chave para medir a forma como os cidadãos e os agentes
internacionais, sejam organizações ou investidores, olham para um país e
para os Governos”.
A OCDE analisou 20 países em 2018, mas apenas
cinco tiveram o tema da corrupção abordado para lá das menções
genéricas: Brasil, Grécia, Turquia, Indonésia e Coreia do Sul.
Os relatórios sobre a Alemanha, Holanda, Lituânia e República Checa não
abordam o tema.
* Este governo é muito parecido com o comportamento da igreja católica, privelegia tabus.
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HOJE NO
"RECORD"
Estrela sueca retira-se aos 26 anos e admite: «Nasci no corpo errado»
Louise Sand já rescindiu contrato com os franceses do Fleury
A internacional sueca Louise Sand, que representou a seleção do seu país
em mais de 100 jogos, anunciou que vai deixar o andebol aos 26 anos,
depois de reconhecer que nasceu "no corpo errado".
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"Estive muito mal nos últimos tempos. Sempre soube a que se devia, o que
alguma forma é bom. Nasci no corpo errado. Se fosse uma pessoa anónima
tudo teria sido mais fácil", constatou a jogadora, que já rescindiu
contrato com os franceses do Fleury.
Sand admitiu na televisão publica da sueca que o reconhecimento do
problema publicamente foi "um alívio" e que já há algum tempo ponderava
retirar-se. "Sinto-me libertada por não ter necessidade de mentir quando
me fazem perguntas. Sempre fui uma pessoa muito aberta."
A andebolista, que namora com a futebolista internacional sueca Emma
Berglund, vai iniciar um tratamento hormonal, mas não revelou se vai
submeter-se a uma cirurgia com vista à mudança de sexo.
* Seriedade acima de tudo.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ana Gomes.
"É claro que não vou ficar quieta!"
A eurodeputada socialista, que nas próximas eleições europeias não será recandidata, assegura ao DN que conta permanecer "muito ativa" na sua causa de sempre: a luta anticorrupção
"Claro que não vou quieta!", diz Ana Gomes - uma certeza acompanhada
de uma gargalhada, como se fosse possível imaginá-la afastada do espaço
público, agora que se aproxima, por iniciativa própria, o fim da sua
longa passagem no Parlamento Europeu.
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Eleita pela primeira vez em
2004 e depois disso reeleita em 2009 e 2014 - sempre pelo PS -, a ainda
eurodeputada - e diplomata de carreira - assegura que, depois do
Parlamento Europeu, conta permanecer "muito ativa".
E sê-lo-á "na sociedade civil", usando o seu "chapéu do PS, como sempre". No partido, acrescenta, será "uma militante de base".
Quanto à causa pela qual se empenhará será a mesma de sempre: a luta
anticorrupção. "Há muito trabalho para fazer" e pode ser desenvolvido em
"articulação com o plano europeu e o plano internacional". "Conheço os
circuitos e sei o que é preciso fazer."
Quanto à tradução orgânica
desse seu ativismo, Ana Gomes reserva-se para já, argumentando com
razões pessoais. Mas uma coisa assegura: "Estarei ativa."
A
eurodeputada já tinha comunicado a António Costa em fevereiro do ano
passado que não tencionava ser recandidata de novo a eurodeputada. Hoje
anunciou ter feito essa comunicação ao grupo parlamentar a que pertence.
No Twitter, Ana Gomes explicou a sua decisão com o facto de ser uma defensora da limitação de mandatos
* Esperemos que António Costa tenha o bom senso de a colocar em lugar elegível nas próximas eleições legislativas.
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EU SOU A DO ESTADO
Em
cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o
Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a
Segurança Social.
O
meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é
obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a
Segurança Social.
E por cada 100 euros de lucro que eu dê ao meu patrão, o Estado, e muito bem, retira 33 euros.
Cada
vez que eu, no supermercado, gasto os 69 euros que me sobraram dos 100
que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 14,49 euros
para si.
Em suma:
- Cada vez que eu ganho 100 euros, o Estado recebe 56,75 euros.
- Quando gasto o dinheiro remanescente o Estado cobra mais 14,49.
- Quando gasto o dinheiro remanescente o Estado cobra mais 14,49.
Ou
seja, por cada 100 euros que por mim passam o Estado recebe 71,24
euros. Sem esquecer que quando lucro 100 euros, o Estado enriquece mais
33 euros.
Quando
compro um carro ou uma casa, quando herdo um quadro, quando registo os
meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com
quase metade das verbas envolvidas
no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
» Um sistema de Ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
» Serviços de Saúde exemplares.
» Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
» Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
» Auto-estradas sem portagens.
» Pontes que não caiam.
» Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
» Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
» Serviços de Saúde exemplares.
» Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
» Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
» Auto-estradas sem portagens.
» Pontes que não caiam.
» Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
» Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada. Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público. Uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal.
Polícia eficiente e equipada. Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público. Uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
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Portanto, Sr.Primeiro-Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu sinto ter direito a tudo isto.
Um Português contribuinte!
Obrigado ACR pela ideia
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