Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/03/2019
GRAÇA HENRIQUES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
29/03/19
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Passe único!
Acabou-se mesmo a hipótese
do café no autocarro
Tantas vezes, depois de comprar o passe, entro no autocarro e
pergunto ao motorista quando vai ser servido o pequeno-almoço. A verdade
é que por 165 euros - não é engano, o passe da TST de Setúbal para
Lisboa, combinado com o Metropolitano e a Carris, custa esta fortuna -
podia ter direito, pelo menos, a um café.
Ao mesmo tempo que entro
no autocarro, o meu filho entra no comboio da Fertagus. São mais 120
euros, com desconto para estudantes. Gastamos 280 euros por meses em
passes. Mesmo assim, muito menos do que representaria fazer o trajeto
diário de automóvel, devido ao valor das portagens, do combustível,
desgaste do carro... e o calvário do estacionamento. Além de que viajar
de transportes públicos representa algum conforto: pode-se ler, ouvir
música, dormir...
O passe único, no máximo de 40 euros cada,
representa no nosso rendimento mais de 200 euros disponíveis, o maior
aumento salarial que podia imaginar. Quem vive nas extremidades da Área
Metropolitana de Lisboa sentirá de forma mais substancial os efeitos
desta medida. Marques Mendes - e o PSD também - já apontou: "É uma
medida eleitoralista!" Ah, pois é! Num ano em que há dois atos
eleitorais - europeias e legislativas -, a medida que custa ao Estado
104 milhões de euros não deixará de compensar o descontentamento de
alguns profissionais como os professores e os enfermeiros. Mas quem é
que está contra ela?
Só que não chega baixar o preço do passe, é
preciso criar melhores condições nos transportes públicos: ao longo dos
anos, o número de carreiras tem vindo a diminuir. A Fertagus para
Setúbal, fora da hora de ponta, só tem comboios de hora a hora. A partir
das 20.45 acontece o mesmo com os autocarros da TST, alguns a juntar
dois percursos. Em Lisboa, as esperas pela Carris chegam a ultrapassar
meia hora, o metro 12 minutos! As previsões é que haja mais 10% de
passageiros, é necessário acautelar resposta.
A frase de
propaganda é que não podia ser melhor: "Custa mais acreditar do que
comprar." Não consegui esperar pelo último dia do mês e esta
segunda-feira comprei o passe. É mesmo verdade. Só paguei 40 euros e
ainda fui informada na bilheteira que podia viajar de Mafra a Setúbal
com o passe único... e em qualquer meio de transporte.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
29/03/19
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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LV- VISITA GUIADA
2- Igreja de São Vicente de Fora
LISBOA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, dois jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
Em Espanha a jornalista Cristina Giner olha para a recuperação económica do país e confere se os desenvolvimentos positivos já estão a ser sentidos pelos cidadãos.
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.
FONTE:
30/03/2019
LUÍS FILIPE TORGAL
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IN "OBSERVADOR"
24/03/19
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A caixa de Pandora
Não é preciso ser historiador, mas é necessário saber História,
para compreender que a humanidade está prestes a colidir de novo com um
icebergue. Os sinais não enganam.
As democracias mundiais, o projeto europeu e a paz mundial estão a
implodir a uma velocidade de cruzeiro. A metáfora dilacerante, outrora
criada por Eric Hobsbawm, alusiva à agonia da democracia alemã volta a
aplicar-se: «Estávamos no Titanic, e todos sabiam que estava para bater
no icebergue».
Todos sabiam e ninguém evitou a tragédia: a Alemanha foi
subjugada pelo nazismo; depois vieram a II Guerra Mundial, a Shoah, e as bombas atómicas despejadas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Não
é preciso ser historiador, mas é necessário saber História, para
compreender que a humanidade está prestes a colidir de novo com um
icebergue. Os sinais não enganam. O efeito Trump. O brexit. O
internacionalismo populista. O ódio aos refugiados. A emergência dos
nacionalismos. O saudosismo dos fascismos. O colapso ecológico. A
cupidez dos apparatchiks de muitos partidos democráticos, que
perderam a consciência ética e social e já não identificam a política
como um serviço cívico. A própria palavra cidadania foi usurpada pela
novilíngua do capitalismo financeiro, banalizada e esvaziada do seu
significado.
As
massas populares vivem absortas nas redes sociais e bestializadas pela
«civilização do espetáculo». Estão alienadas, mergulhadas no reino do voyeurismo, do hedonismo e do niilismo. Habitam no universo das artes frívolas e efémeras, da literatura light, das rixas de «futebolês», dos desfiles dos estilistas e top-models, dos acepipes dos cheffs, da moral dos diretores executivos (CEO), das lições dos tudólogos, das alarvidades dos reality shows e da evasão dos blockbusters.
Urge
transpor esta encruzilhada, antes que seja demasiado tarde. Antes que
deixe de existir Pão no Circo. Antes que uma elite de hooligans
populistas imponha ao mundo uma distopia totalitária. Ou antes que «os
pobres não tenham mais nada para comer a não ser os ricos».
Importa
humanizar a humanidade, inocular ESPERANÇA na humanidade. Rumar contra a
maré e reinventar a democracia. Reanimar os serviços públicos: saúde,
educação, justiça, habitação. Educar sem falácias e burocracias.
Dispensar os políticos, «pedagogos de gabinete» e comissários políticos
que persistem em decretar o «eduquês» e trouxeram o caos às escolas.
Revalorizar a História, a Geografia, a Filosofia. Voltar a estudar a
história do pensamento político e filosófico. Em Auschwitz, pode ler-se a
frase lapidar de George Santayana: «Aqueles que não recordam o passado
estão condenados a repeti-lo». Revalorizar a Ciência, as Artes e as
Letras.
Importa
nunca contemporizar com líderes e partidos populistas e justicialistas.
Tolher os nacionalismos, porque os «nacionalismos são a guerra». Não
desistir do projeto europeu, pois, apesar de todos os seus defeitos, não
devemos ignorar que a Europa continua a ser o local do mundo onde
melhor se vive e nenhum país europeu consegue impor-se sozinho no mundo
global.
Professor de História do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital
IN "OBSERVADOR"
24/03/19
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2 -Codex Alimentarius
Um assunto bem actual, lembre-se do colonialismo
agrícola franco/alemão sobre os países europeus periféricos
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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09-RUMO ÀS
09-RUMO ÀS
ELEIÇÕES EUROPEIAS
DIA5- ALICANTE - ESPANHA
Como os britânicos de Alicante vêm o Brexit
* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, dois jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
Em Espanha as jornalistas Anelise Borges e Cristina Giner olham para a recuperação económica do país e conferem se os desenvolvimentos positivos já estão a ser sentidos pelos cidadãos.
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.
FONTE: