Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/11/2018
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Madeira integra grupo de conservação
de plantas endémicas
Especialistas
dos Açores, Cabo Verde, Canárias e Madeira integram um grupo da IUCN
(sigla em inglês para a União Internacional para a Conservação da
Natureza), especializado em plantas endémicas dos quatro arquipélagos.
As
ilhas da Macaronésia são uma das 36 regiões classificadas como
‘hotspot’ da biodiversidade, devido à “enorme diversidade de plantas
endémicas”, mas também por terem “perdido pelo menos 70% da sua
biodiversidade inicial”, explica a nota de imprensa enviada pelo CIBIO, o
centro de investigação em biodiversidade e recursos genéticos da
Universidade dos Açores, que integra o grupo da IUCN.
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A
biodiversidade das regiões “encontra-se muito ameaçada, sendo uma
urgente prioridade a nível mundial envidar todos os esforços para que
tal riqueza não desapareça”.
A criação deste grupo prevê “várias
ações-chave que incluem, entre outras, a primordial tarefa de criação e
atualização para a lista vermelha de espécies ameaçadas da IUCN, a
disponibilização de consultadoria em vários tópicos prioritários para a
conservação e a implementação de ações de divulgação e sensibilização
para a importância da proteção das floras insulares macaronésicas”.
O
grupo, constituído por investigadores da Universidade dos Açores e do
Instituto Superior de Agronomia, bem como diretores e técnicos de
entidades governamentais e privadas de proteção ambiental das regiões,
tem presidência dividida entre os Açores e as Canárias e irá reunir pela
primeira vez nos dias 29 e 30 de novembro em Las Palmas, Canárias.
* Boa notícia.
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Na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2019, o Governo decidiu criar mais dois escalões no imposto sobre os refrigerantes, reduzindo a carga fiscal sobre algumas bebidas com menos de 80 gramas de açúcar por litro e agravando as que têm mais.
Assim, as bebidas que contenham menos de 25 gramas de açúcar por litro passam a pagar um euro por hectolitro e as que tenham entre 25 e 50 gramas passam a pagar seis euros. Até aos 80 gramas pagam oito euros e, acima desse valor, pagam 20 euros.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Refrigerantes ganham mesmo
novos escalões de imposto
O imposto sobre os refrigerantes vai ganhar dois novos escalões, reduzindo a carga sobre as bebidas com menos açúcar e agravando as que têm mais. Medida foi aprovada pela esquerda.
Actualmente, o recém-criado imposto sobre os refrigerantes
tem dois escalões, consoante o nível de açúcar que contêm. As bebidas
com menos de 80 gramas por litro pagam 8,22 euros por hectolitro, as que
com mais açúcar pagam 16,69 euros por cada hectolitro.
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Na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2019, o Governo decidiu criar mais dois escalões no imposto sobre os refrigerantes, reduzindo a carga fiscal sobre algumas bebidas com menos de 80 gramas de açúcar por litro e agravando as que têm mais.
Assim, as bebidas que contenham menos de 25 gramas de açúcar por litro passam a pagar um euro por hectolitro e as que tenham entre 25 e 50 gramas passam a pagar seis euros. Até aos 80 gramas pagam oito euros e, acima desse valor, pagam 20 euros.
Isto
significa que, no caso de uma Coca-Cola, por exemplo, que tem cerca de
35 gramas numa lata de 330 mililitros, o imposto vai aumentar.
A Coca-Cola chegou a ir ao Parlamento apelar ao PCP para isentarem bebidas com até 25 gramas de açúcar por litro e para passarem a taxar também os néctares, sumos e o leite achocolatado. Mas os novos escalões do imposto sobre as bebidas açucaradas foram aprovados na especialidade - sem alterações.
PCP acabou por aprovar novos escalões
Numa entrevista ao Negócios no início do período de entrega de propostas de alteração ao OE, o deputado do PCP António Filipe disse que a bancada comunista ainda não tinha a decisão de voto fechado.
"Como se sabe não somos muito entusiastas que os hábitos de consumo seja corrigidos por via da penalização fiscal", disse António Filipe ao Negócios, adiantando que ainda havia tempo para decidir. O PCP acabou por aprovar a medida, viabilizando-a.
No ano passado, a abstenção do PCP foi decisiva para aprovar uma proposta do CDS-PP para eliminar a criação de um novo imposto sobre o teor de sal na alimentação que constava da proposta de OE para 2018.
Este ano, o CDS apresentou uma proposta para eliminar o imposto sobre os refrigerantes, que contou com o voto contra do PCP.
* Mas não deixam de ser venenos.
A Coca-Cola chegou a ir ao Parlamento apelar ao PCP para isentarem bebidas com até 25 gramas de açúcar por litro e para passarem a taxar também os néctares, sumos e o leite achocolatado. Mas os novos escalões do imposto sobre as bebidas açucaradas foram aprovados na especialidade - sem alterações.
PCP acabou por aprovar novos escalões
Numa entrevista ao Negócios no início do período de entrega de propostas de alteração ao OE, o deputado do PCP António Filipe disse que a bancada comunista ainda não tinha a decisão de voto fechado.
"Como se sabe não somos muito entusiastas que os hábitos de consumo seja corrigidos por via da penalização fiscal", disse António Filipe ao Negócios, adiantando que ainda havia tempo para decidir. O PCP acabou por aprovar a medida, viabilizando-a.
No ano passado, a abstenção do PCP foi decisiva para aprovar uma proposta do CDS-PP para eliminar a criação de um novo imposto sobre o teor de sal na alimentação que constava da proposta de OE para 2018.
Este ano, o CDS apresentou uma proposta para eliminar o imposto sobre os refrigerantes, que contou com o voto contra do PCP.
* Mas não deixam de ser venenos.
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FONTE: #ToPeSQueNTa
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7~FED UP
O filme que a indústria
alimentar não quer que assista
O documentário “Fed Up”, nos EUA, aborda a questão do consumo exagerado
de açúcar e junkfood e a consequente epidemia da obesidade mundial.
Em “Fed Up”, Couric quis desmascarar diversos mitos da alimentação e
deixar de culpabilizar somente a gula e o sedentarismo pelos altos
índices de obesidade a partir da infância. Segundo as informações
veiculadas pelo filme, o ganho de peso também é um resultado natural de
políticas públicas frouxas e da indústria de alimentos, que se aproveita
da alta palatabilidade de produtos cheios de açúcares, sal e gorduras.
O objetivo do documentário é “que as pessoas fiquem literalmente fartas
(fed up) com o sistema que permitiu que a indústria de alimentos
atingisse as crianças de uma forma tão perversa, e também que as pessoas
se armem com os fatos para que tenham mais controle da situação”.
O documentário apresenta também a evolução da obesidade e do diabetes a
partir de 1981, quando o presidente Ronald Reagan reduziu em US$1,4
bilhão o orçamento para alimentação nas escolas, abrindo as portas para
convênios com redes de fast-food como McDonald's e Pizza Hut nos
refeitórios das escolas norte-americanas. Os casos de diabetes juvenil
passaram de 0 a 57,938 entre 1980 e 2010, afetando especialmente a
comunidade latina, na qual estas empresas se centraram.
FONTE:
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Corticeira avança para despedimento
de operária que apresentou queixa
por assédio moral
Empresa Fernando Cortiças S.A foi autuada em 31 mil euros pela Autoridade para as Condições do Trabalho.
A corticeira de Santa Maria da Feira autuada em 31 mil euros pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) por assédio moral a uma trabalhadora reintegrada judicialmente avançou esta quarta-feira para o seu despedimento, revelou o sindicato do setor.
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A medida surge depois de, esta segunda-feira, o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN) ter revelado que a empresa Fernando Cortiças S.A fora autuada em 31.000 euros pela ACT na sequência de uma de várias inspeções relativas à situação de Cristina Marques - que, segundo essa estrutura sindical, estará desde setembro a ser "castigada" com "trabalho improdutivo", "humilhante" e sob "tortura psicológica" depois de o tribunal obrigar a empresa a reintegrá-la nos quadros.
Agora, o SOCN comunica: "Nesse mesmo dia, a operária voltou ao seu habitual 'castigo' - carregar e descarregar os mesmos sacos de rolhas na mesma palete, durante nove horas - e, não satisfeita, a entidade patronal comunicou esta quarta-feira à trabalhadora que a mesma se encontra suspensa preventivamente para a organização de processo disciplinar tendente ao seu despedimento com justa causa".
Para o Sindicato, isso significa que, do inicial "despedimento por extinção de posto de trabalho - que o tribunal julgou ilícito - passou-se agora a um despedimento com justa causa por via disciplinar". Contactada pela Lusa, a administração da Fernando Couto remeteu os esclarecimentos sobre a situação para o advogado Nuno Cáceres, que realça que só esta quarta-feira assumiu a responsabilidade pelo processo, mas explica que a suspensão da operária visa permitir "a condução de um inquérito sobre uma série de factos fabricados que ela tem vindo a propalar publicamente".
Não há estimativa de prazo para conclusão desse processo disciplinar, mas, considerando que "a trabalhadora continuará a ser remunerada enquanto suspensa", o advogado admite que é do interesse da empresa "concluir o assunto o quanto antes". A expectativa de Nuno Cáceres é que "sejam desmontadas uma série de mentiras que a funcionária tem andado a disseminar e que vêm prejudicando o ambiente de trabalho e a reputação da empresa - que até aqui, é certo, não tem sabido defender-se e agora decidiu que é tempo de adotar outra postura, até para poder recorrer devidamente da coima da ACT".
* A Justiça admite este esclavagismo encapotado?
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MARISA MATIAS
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Eurodeputada do BE
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
25/11/18
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Um Estado contra uma greve
Nos últimos anos temos assistido a lutas de trabalhadores e trabalhadoras como enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, professores, médicos, estivadores. Usam a voz que têm: greves, manifestações, marchas, concentrações. Caracteriza-os a precariedade, o desinvestimento público, a falta de meios, o não reconhecimento das carreiras e das qualificações. Em suma, o que os une é algum destes tipos de abandono. Ou, em alguns casos, de todos os tipos de abandono.
Acompanho os movimentos de quem trabalha e luta por condições mais justas ou, simplesmente, pelo reconhecimento de direitos que lhes são devidos ou negados. Como em todas as sociedades, há pessoas e movimentos que geram mais simpatia e solidariedade do que outros. A psicologia e a sociologia ajudam a explicar esses fenómenos. Nesta semana dei por mim a pensar na forma como, perante a luta dos estivadores, se geram reações públicas tão antagónicas que, por vezes, se traduzem num profundo desprezo.
A luta dos estivadores não é de hoje. As suas reivindicações são tão antigas quanto a sua exploração. Cerca de 90% dos estivadores no porto de Setúbal são precários: não têm contrato coletivo, são convocados por sms na véspera de cada dia de trabalho, recebem 47,66 euros por cada turno de oito horas, aos quais são subtraídos impostos. Significa isso que não têm um recibo de vencimento por mês, mas vários. Podem chegar a ter cinquenta. Não têm direito a férias ou a qualquer outro direito que um contrato lhes daria. Trabalham duro sem nunca saber como é o dia seguinte.
As suas condições são de tal forma precárias que até a greve lhes é negada: quem não tem contrato não pode fazer greve e estes estivadores trabalham à jorna. As sucessivas paralisações não têm produzido efeitos e o único avanço conhecido foi um comunicado da Operestiva, a empresa que os contrata, anunciando a possibilidade de contratar trinta trabalhadores se os estivadores em protesto acabassem com a paralisação.
Para agravar a situação, chegaram nesta quinta-feira ao porto de Setúbal, a um navio com capacidade para mais de dois mil carros da Volkswagen Autoeuropa, algumas dezenas de trabalhadores para substituir os estivadores em greve. Em todo o processo, o governo desempenhou um papel à margem do Estado de direito e da Constituição. Primeiro, como denunciado pela Volkswagen, foi o próprio governo quem se empenhou na substituição dos trabalhadores precários que promoveram a paralisação. Depois, toda a operação foi garantida com recurso a dezenas de polícias que afastaram do local os estivadores, as famílias que os acompanhavam, os deputados à Assembleia da República que estavam presentes. Sem provocações e sem violência, os estivadores foram retirados um a um pela polícia de choque. E pergunto-me: quando é que se tornou normal o Estado investir recursos públicos na sabotagem de uma paralisação legítima?
As reações de solidariedade não se fizeram esperar. Mas, da mesma forma, foram imensas as de condenação da luta. Os argumentos são os do costume: paralisação do país e da economia, irresponsabilidade, falta de razão. Pergunto-me em que momento é que a defesa de contratos de trabalho e da contratação coletiva passaram a ser vistas como bloqueio.
Estamos a entrar num caminho muito perigoso. A defesa do trabalho é uma obrigação de todos. Em relação à luta dos estivadores, o governo já passou todas as linhas vermelhas.
Estamos a entrar num caminho muito perigoso. A defesa do trabalho é uma obrigação de todos. Em relação à luta dos estivadores, o governo já passou todas as linhas vermelhas.
Eurodeputada do BE
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
25/11/18
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Ricardo Salgado perde recurso na Relação no processo Operação Marquês
O Tribunal da Relação negou provimento ao recurso em que o banqueiro questionava a validade dos despachos do juiz Carlos Alexandre.
O Tribunal da Relação de Lisboa negou provimento a um
recurso de Ricardo Salgado, no processo Operação Marquês, que envolve
ex-primeiro-ministro José Sócrates, em que o banqueiro questionava a
validade dos despachos do juiz Carlos Alexandre.
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O
banqueiro alegou também que lhe foi negada a prova pericial sobre a
existência de vírus informático nas escutas telefónicas do processo,
facto que diz ter sido impeditivo de pedir a abertura de instrução e
exercer a sua defesa.
Entendem os juízes desembargadores da terceira secção criminal do
TRL, que “os requerimentos do arguido Ricardo Silva Salgado (…) são
manifestamente inconsistentes e revelam falácias evidentes na sua
argumentação”, pelo que os recursos foram negados.
Na entrega de
cópias dos elementos probatórios, o Ministério Público informou a defesa
dos arguidos da Operação Marquês que algumas sessões de interceção de
comunicações (…) podiam conter ficheiros com estrutura de vírus
informáticos.
Ricardo Salgado contestou, mas a explicação do
Ministério Público, subscrita pelo juiz de instrução, “mostrava-se
cabalmente fundamentado” defendendo que “o incidente não punha em causa a
defesa do arguido”.
Segundo o TRL, o despacho do juiz não enferma
de qualquer irregularidade ou nulidade, referindo que o arguido, caso
considerasse haver deficiências nos elementos probatórios deveria
“reportá-los à fase de instrução”.
“O que não faz sentido, é pedir
este tipo diligências após a dedução da acusação, quando é certo que
pode clarificar as suas dúvidas na fase seguinte, a instrução”, lê-se no
acórdão a que a agência Lusa teve acesso.
A Operação Marquês,
cuja fase de instrução começa na última semana de janeiro, culminou na
acusação a um total de 28 arguidos – 19 pessoas e nove empresas – e está
relacionado com a prática de quase duas centenas de crimes de natureza
económico-financeira.
José Sócrates, que chegou a estar preso
preventivamente durante dez meses e depois em prisão domiciliária, está
acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo
político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de
documentos e três de fraude fiscal qualificada.
* Saudamos a decisão do Tribunal da Relação, para quando a prisão deste vigário?
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Até 2012, o desporto partilhava com a música a aplicação da taxa mínima de IVA, contribuindo para cumprir o estabelecido no número 1 do artigo 79.º da Constituição da República Portuguesa, que confere a todos o direito à cultura física e ao desporto.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
«Os deputados comparam o futebol
e o desporto em geral
a espetáculos pornográficos»
Liga fala em atentado à moral pública pela exclusão do futebol da redução de IVA
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) criticou esta
quarta-feira a decisão da Assembleia da República de excluir o futebol
profissional e o desporto em geral da redução de IVA para 6%,
considerando-a um atentado à moral pública.
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DR. MARQUES MENDES
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"Ficámos todos, assim, a saber que os senhores deputados comparam o
futebol profissional e o desporto em geral a espetáculos de caráter
pornográfico ou obsceno, já que passa a partilhar com estes a exceção de
aplicação da taxa máxima de IVA (23%)", pode ler-se no comunicado hoje
divulgado pela LPFP.
O organismo que gere o futebol profissional vai mais longe nas críticas:
"É um atentado à moralidade política, já que não só estabelece a
referida comparação, como também expõe ao país um exemplo do que é não
honrar compromissos assumidos e penalizar quem muito se sacrificou, sem
reclamar, num momento de austeridade, muito difícil para Portugal."
A Assembleia da República aprovou a redução do IVA para 6% em todos os
espetáculos culturais, incluindo as touradas, deixando de fora o
futebol.
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DR. MIGUEL SOUSA TAVARES
Até 2012, o desporto partilhava com a música a aplicação da taxa mínima de IVA, contribuindo para cumprir o estabelecido no número 1 do artigo 79.º da Constituição da República Portuguesa, que confere a todos o direito à cultura física e ao desporto.
A exclusão da redução do IVA para os espetáculos desportivos significa
"uma profunda contradição com aquilo que estabelece a Constituição", no
entendimento da LPFP, para a qual "os valores civilizacionais da maioria
dos deputados na Assembleia da República excluem o desporto, ostracizam
o futebol e não privilegiam a honra do compromisso assumido".
"Se há outros espetáculos que, embora muito pouco unânimes na adesão aos
mesmos, recorrem à tradição cultural para justificar a redução do valor
do IVA, o que se poderá dizer do futebol? Que não tem tradição na
sociedade portuguesa, que é um exclusivo de uma região do país?",
interroga a LPFP, que fala ainda em "desrespeito para com os milhões de
portugueses que, semanalmente, vão aos estádios, ocupando o seu tempo
com um espetáculo criado exclusivamente pelas instituições desportivas".
* Caso raro estamos do lado dos nossos parlamentares. O texto do comunicado da Liga não é pornográfico mas repleto de falácias. Não, o futebol não é um espectáculo e se existe cultura é a cultura da violência , da segregação e da calúnia, os exemplos em Portugal são aos milhares e os negócios de permeio uma obscenidade. Os vídeos acima são esclarecedores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Oposição critica atribuição do nome de José Saramago ao Campo das Cebolas
O popularmente conhecido Campo das Cebolas vai passar a chamar-se Largo José Saramago com os votos favoráveis do PS, BE e PCP.
Os vereadores do PSD e do CDS-PP na Câmara de Lisboa criticaram esta
quarta-feira a proposta da autarquia para atribuir o nome do escritor
José Saramago ao largo em frente à Casa dos Bicos, conhecido
popularmente como Campo das Cebolas.
O documento foi aprovado com
os votos do PS, BE (que tem um acordo de governação da cidade) e PCP e a
oposição do CDS-PP e do PSD.
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Falando na reunião pública da Câmara
de Lisboa, nos Paços do Concelho, o vereador do PSD João Pedro Costa
defendeu que o local escolhido para homenagear o escritor português
"manifesta um substancial desrespeito pela história e memória da
cidade".
Entendendo que o "topónimo Campo das Cebolas remonta a tempos
memoriais", o social-democrata sublinhou que José Saramago "merece uma
grande distinção na cidade", num outro local, "que seja todos os dias
(...) conhecido pelo seu nome".
O vereador João Gonçalves
Pereira, do CDS-PP, acrescentou que o nome do escritor - vencedor do
Premio Nobel da Literatura há 20 anos - deveria ser associado a "um
equipamento cultural ou a um equipamento educativo".
Em resposta, o
presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS),
explicou que aquele espaço não está formalmente registado como Campo das
Cebolas apesar de as pessoas assim o denominarem.
O espaço que
ficará agora conhecido como Largo José Saramago, em frente à Casa dos
Bicos (que acolhe a Fundação José Saramago), não tinha placa toponímica,
esclareceu a Câmara de Lisboa, acrescentando que a designação de Campo
das Cebolas se aplica apenas a uma parte do terreno que foi
intervencionado no ano passado, junto à rua do Cais de Santarém.
"Esta zona a poente não é formalmente Campo das Cebolas", reforçou o autarca.
O
chefe do executivo camarário lisboeta argumentou que vários locais da
cidade têm uma duplicidade de nomes e que a distinção tem vindo "a ser
trabalhada há muito tempo com os familiares de José Saramago" e com a
própria Fundação.
Ana Jara, do PCP, considerou que é "uma
forma positiva de homenagear José Saramago no sítio onde se encontra a
oliveira" proveniente da sua terra.
A proposta, à qual a agência
Lusa teve acesso, é assinada pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz
Pinto (PS), e tem por objetivo homenagear o escritor.
O nome de José Saramago, falecido em 2010, deverá ser atribuído ao
largo entre a Avenida Infante Dom Henrique e a Rua dos Bacalhoeiros,
junto à sede da fundação com o seu nome.
Na placa deverá ler-se "Largo José Saramago, Escritor, Prémio Nobel, 1922-2010".
A proposta assinala que Saramago "deixou uma notável e singular obra literária", que foi traduzida para diversas línguas.
No
documento, Catarina Vaz Pinto aponta que "José Saramago produziu uma
vasta obra literária que, além de romances, inclui contos, crónicas,
diários, literatura de viagens, literatura infantil, peças teatrais,
poesia".
Também é referido que a capital portuguesa "acolhe a fundação com o seu nome, na Casa dos Bicos, desde 2012".
"José
Saramago é, desde 1998, o único Prémio Nobel da Literatura portuguesa e
o segundo Prémio Nobel do nosso país, além de ser uma personalidade de
enorme dimensão intelectual, artística e humana que, pela sua escrita,
granjeou dez prémios em Portugal, quatro em Itália e um em Inglaterra,
para além dos doutoramentos honoris causa das Universidades de Sevilha,
Turim e Manchester, e da condecoração como Cavaleiro da Ordem das Artes e
das Letras Francesas, em 1991", justifica a vereadora.
A
Comissão Municipal de Toponímia deu parecer favorável a esta homenagem
em 09 de novembro, e também a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior,
onde se localiza o largo, "manifestou a sua total concordância", é
apontado.
* Compreende-se o ódio.
Dizem que militantes do PSD e CDs têm problemas gástricos depois de terem lido o "O Evangelho Segundo Jesus Cristo". Consideramos que os quatro evangelhos anteriores são ficções de qualidade literária deplorável, a "cristandade" não perdoa a Saramago escrever melhor sobre a mesma fábula.
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73-CINEMA
ELENCO
Joaquim de Almeida... Roberto Alua
Emmanuelle Seigner... Madeleine Durand
Nicolau Breyner... Joaquim Malarranha
Rogério Samora... Horácio Lobo
Rui Unas... Vítor Pratas
Filipe Duarte... Abel Cavaco
Joaquim Nicolau... Sérgio Mano
Paula Mora... Filó
Ana Padrão... Sara
Alexandra Lencastre... Maria Antónia
Maria Rueff...Severina
João D'Ávila...Padre
73-CINEMA
FORA "D'ORAS"
IV-OS IMORTAIS
SINOPSE
Todos os anos, quatro ex-comandos da guerra colonial reúnem-se para comemorar os feitos da guerra e manter o grupo unido. São os imortais - sobreviventes de uma guerra que lhes deixou marcas e os impede de ter uma vida normal. Fartos da pasmaceira do país, decidem assaltar um banco.
ELENCO
Joaquim de Almeida... Roberto Alua
Emmanuelle Seigner... Madeleine Durand
Nicolau Breyner... Joaquim Malarranha
Rogério Samora... Horácio Lobo
Rui Unas... Vítor Pratas
Filipe Duarte... Abel Cavaco
Joaquim Nicolau... Sérgio Mano
Paula Mora... Filó
Ana Padrão... Sara
Alexandra Lencastre... Maria Antónia
Maria Rueff...Severina
João D'Ávila...Padre
Realização António-Pedro Vasconcelos
Produção Jani Thiltges
Argumento António-Pedro Vasconcelos, António Tavares Teles, Claire Downs, Vicente Alves do Ó
FONTE: LOC_ligligle
NR: Se os nossos visitadores tiverem nos seus arquivos filmes de bom nível agradecemos que nos enviem para: "apxxdxdocorreio@gmail.com", ficaremos mais que gratos.
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