Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/11/2018
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João Galamba e ex-diretor-geral não quiseram comentar
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Diretor-Geral da Energia nomeado por Galamba tinha sido afastado pelo antecessor por falhas na função
O novo Diretor-Geral da Energia nomeado pelo secretário de Estado
João Galamba tinha sido afastado das funções por “falhas”, segundo a
justificação avançada pelo homem que ele agora vai substituir.
Num
despacho publicado em março de 2018, Mário Guedes (o diretor-geral
agora afastado) determinou a cessação de funções de João Correia
Bernardo (o novo diretor geral nomeado por Galamba) do cargo de diretor
de Serviços de Sustentabilidade Energética da Direção Geral de Energia e
Geologia (DGEG). Entre as razões invocadas, está a circunstância de no
exercício das suas funções terem ocorrido “vários factos que determinam a
necessidade de imprimir uma nova orientação à gestão da identificada
direção de serviços, designadamente falhas no cumprimento das
atribuições, com impacto negativo no serviço público”.
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JOÃO GALAMBA |
No mesmo despacho, Mário Guedes, que foi diretor-geral da Energia até
sexta-feira, referia a “perceção de urgência numa mudança na gestão
daquela direção”, para além da necessidade de imprimir uma nova
orientação para permitir “uma atuação mais eficaz e a melhoria da
capacidade e qualidade de resposta e relacionamento que se exige a um
serviço público.
No entanto, o afastamento de João Correia Bernardo, um quadro com muitos anos de DGEG, teve outras leituras na altura. Segundo o jornal Ambiente Online,
Correia Bernardo foi afastado depois de ter criticado internamente a
transposição da diretiva sobre biocombustíveis. O então diretor terá
mesmo proposto a revogação do diploma numa informação enviada à tutela
na qual apontava para erros, omissões e competências mal atribuídas.
João Galamba e ex-diretor-geral não quiseram comentar
Contactado pelo Observador, o ex-diretor-geral não quis fazer comentários a esta sua decisão que está, aliás, publicada em Diário da República. O Observador contactou também o secretário de Estado da Energia, João Galamba, que não quis fazer comentários.
Com
a escolha de João Correia Bernardo, a nova tutela dá preferência a um
homem da casa que tem boa cotação junto de antigos responsáveis da área
da energia, bem como na própria DGEG, em aparente contradição com as
críticas no despacho em que foi justificada a sua cessação de funções.
Mário Guedes, que foi agora
afastado do cargo de diretor-geral, era engenheiro de minas. Não era um
quadro da DGEG, e tinha passado pelo gabinete do anterior secretário de
Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, mas tinha sido nomeado dois
meses antes como diretor-geral por cinco anos, após concurso da Cresap
(Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública) realizado
quando estava a liderar a DGEG em regime de substituição.
Em
comunicado, o Ministério do Ambiente justifica este afastamento com a
reestruturação da DGEG, um processo que vem já do tempo do antecessor de
João Galamba, Jorge Seguro Sanches, e que passou pela transferência
para este organismo das competências de licenciamento da pesquisa e
exploração de petróleo.
Ora foi precisamente a reestruturação da
Direção-Geral da Energia e Geologia que abriu o espaço legal para o
afastamento da direção do organismo, isto porque com a mudança da lei
orgânica por causa das novas competências, publicada em setembro,
cessaram automaticamente de funções os diretores-gerais, (mesmo tendo
Mário Guedes apenas sido nomeado dois meses antes).
Apesar da
cessação automática de funções da estrutura diretiva da DGEG, a nova
tutela teria a opção de reconduzir os diretores, opção que aliás tomou
em relação à subdiretora-geral Maria Cristina Lourenço, tendo afastado o
diretor-geral e a subdiretora que tinha sido nomeada para as novas
competências na área do petróleo.
A Direção-Geral de Energia e
Geologia (DGEG) é o organismo com mais poderes na energia na dependência
do Governo, com competências nas áreas de licenciamento, fiscalização e
regulamentação de vários setores, do petróleo às minas, passando pela
eletricidade e eficiência energética. Muitas das decisões, algumas
polémicas, tomadas pelo anterior secretário de Estado neste setor foram
fundamentadas em dados ou documentos emitidos pela DGEG ou com a sua
participação, a pedido de Jorge Seguro Sanches. Foi o caso do pedido de
devolução de 285 milhões de euros das rendas pagas no passado à EDP, ao
abrigo dos custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC).
* Não é grave, deduzimos da notícia que o sr. Mário Guedes não gostou da crítica do sr. Correia Bernardo e despediu-o, talvez o sr. Secretário de Estado tenha feito Justiça, oxalá.
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FONTE: PARE E PENSE
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6-CONSPIRAÇÃO PECUÁRIA
* Documentário de 2014, com produção de Leonardo di Caprio, Jennifer Davisson e Kip Andersen.
A busca por respostas levanta uma questão polémica sobre um grave problema ambiental que destrói a vida humana na Terra.
Até que ponto a ganância do homem poderá chegar?
FONTE:
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HOJE NO
"RECORD"
Thiago Motta quer revolucionar futebol com uma tática em 2-7-2
Antigo futebolista é agora treinador dos sub-19 do PSG
Thiago Motta pendurou as botas a época transata ao serviço do PSG, mas a
sua ligação ao mundo do futebol continua agora como treinador. O antigo
médio é agora técnico da equipa de sub-19 dos parisienses e promete
revolucionar o mundo do futebol como uma tática em 2-7-2.
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"A minha ideia de jogo é ofensiva. Uma equipa curta, que mande na
partida, pressão alta e muita mobilidade com e sem bola. Quero que o
jogador tenha a bola, tenha três ou quatro soluções e dois companheiros
perto para o ajudar. Não gosto dos números relacionados com as zonas do
campo, porque enganam", começou por dizer em entrevista à 'Gazzetta
dello Sport'.
O antigo médio defensivo foi treinado ao longo da sua carreira por
treinadores como Van Gaal, José Mourinho, Frank Rijkaard ou Carlo
Ancelotti, mas quer deixar a sua marca pessoal no futebol.
"Podes ser super ofensivo com o 5-3-2 e defensivo com o 4-3-3. Depende
da qualidade dos jogadores. Há pouco tempo tive um jogo em que os dois
laterais da temporada passada jogavam como 9 e 10. Isto não significa
que não gostasse de ter gente como Samuel ou Chiellini, defesas natos.
Para mim, contando da direita para a esquerda, podia ser um 2-7-2. O
guarda-redes conto-o nos sete do meio-campo. Para mim o avançado é o
primeiro defesa e o guarda-redes o primeiro avançado. O guarda-redes é
quem começa a jogada, com o pé, e os avançados os primeiros que têm de
fazer a pressão para recuperar a bola", justificou.
*A vida sem novas teorias não faz sentido, importante é que resultem na prática.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Autarca de Borba espera que caso
possa "impedir outras tragédias"
António Anselmo garantiu ainda que mais elementos serão tornados públicos "na altura certa"
O presidente da Câmara de Borba disse esta terça-feira esperar que a
"tragédia" provocada pelo deslizamento de terras para uma pedreira, que
provocou vítimas mortais, "possa impedir outras tragédias" e "permita
repensar" todas as estradas de Portugal.
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"Espero que esta tragédia que se abateu sobre Borba possa impedir outras tragédias. Espero
que nada permita outra tragédia como esta e que esta tragédia nos
permita repensar não só as estradas de Borba, mas [também] todas as
estradas deste país", afirmou António Anselmo.
O autarca
falava aos jornalistas no quartel dos Bombeiros Voluntários de Borba,
após um balanço da Proteção Civil das operações de resgate das vítimas
do deslizamento de terras.
O deslizamento na estrada entre Borba e Vila Viçosa, no distrito de
Évora, pelas 15:45 de segunda-feira, provocou a deslocação de uma
quantidade significativa de rochas, blocos de mármore e terra,
arrastando viaturas que circulariam na zona para o interior de uma
pedreira.
Segundo as autoridades, o colapso de um troço de cerca
de 100 metros da estrada terá arrastado para dentro da pedreira
contígua, com cerca de 50 metros de profundidade, uma retroescavadora e
duas viaturas civis, um automóvel e uma carrinha de caixa aberta.
O
balanço aponta para dois mortos confirmados e três desaparecidos, que
as autoridades suspeitam terem sido vítimas do deslizamento de terras
para as pedreiras.
António Anselmo foi questionado pelos jornalistas sobre se houve uma
reunião com técnicos dos serviços regionais de Geologia em que terá sido
abordada a situação e a hipótese de fechar a estrada, se esteve
presente e se a Câmara de Borba sabia dos riscos.
O presidente da
Câmara de Borba confirmou que "houve uma reunião há quatro ou cinco
anos" e garantiu que "o que foi falado na reunião será público na altura
certa e com atas e tudo aquilo que foi dito".
O autarca referiu
que "há pedreiras dos dois lados" da estrada "há muito tempo" e a via
"teve sempre a mesma dimensão" e, por isso, "não acredita" que
"pedreiras licenciadas possam ter posto em perigo a estrada".
"Acredito
que os conhecedores, os diretores técnicos das pedreiras, as pessoas
que licenciam as pedreiras sabiam que, em princípio, não havia problemas
nenhuns", declarou.
"Mas quem impede que haja um terramoto, uma
inundação?", questionou, afirmando: "Lamentavelmente, sucedeu [aquela
tragédia] naquele dia em Borba e, infelizmente, morreram duas [pessoas]
confirmadas".
À pergunta sobre se tem mais informações sobre as
condições da estrada, que já seria considerada perigosa, o autarca
respondeu: "Na altura certa irei falar sobre isso".
"Não vale a pena estarmos a especular. Na altura certa sairá a documentação certa, porque nós [município] não enganamos ninguém", realçou.
Questionado
sobre se há mais estradas em risco de ruir no concelho de Borba, o
autarca respondeu: "Quem saberá isso é [a empresa] Infraestruturas de
Portugal e os organismos que tratam dessas coisas".
O Ministério
Público instaurou, entretanto, "um inquérito para apurar as
circunstâncias que rodearam a ocorrência", referiu a Procuradoria-geral
da República, em resposta enviada à agência Lusa.
* A tragédia previsível aconteceu, provavelmente haverá 5 mortos, a justiça dirá quem é responsável.
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RAQUEL VARELA
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IN "PUBLICO"
18/11/18
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Os estivadores do Porto de Setúbal,
os médicos, os professores...
Portugal é um faroeste laboral
Há anos que os trabalhadores eventuais do Porto de Setúbal são permanentes. Tão permanentes que foram obrigados a passar uma procuração a funcionários administrativos das empresas que assinam por eles o contrato de trabalho ao turno.
Carla Ribeiro é estivadora no Porto de Setúbal. Com voz pausada, olha
as câmaras de frente: "Tenho uma filha de 5 anos. Sou estivadora. Estou
há 9 anos contratada ao dia. Trabalhei grávida até aos 8 meses e meio.
Já cheguei a ligar ao meu marido depois de trabalhar das 8h às 17h
dizendo que ficava até à 1h da manhã e ligar-lhe de novo a dizer que ia
fazer o turno da noite até às 7h da manhã. Agora chega, estamos
abraçados nesta guerra. Nem um passo atrás."
Ela faz parte de um
contingente de 309 trabalhadores eventuais do Porto de Setúbal; 146
destes trabalham com regularidade, alguns há vinte anos, para as
empresas Operestiva e Setulset. Os restantes, para subcontratadas.
Setúbal começou em Leixões. E começou em Agosto. Quando este ano os
estivadores da Madeira e Leixões quiserem passar do velho sindicalismo
corporativo e de promiscuidade com as empresas e começaram a
sindicalizar-se no SEAL — o sindicato de Lisboa conhecido pela sua
combatividade, que passou a sindicato nacional. Como retaliação foram
postos na “prateleira” pelas empresas, alguns a varrer o chão. E viram o
seu salário real reduzido. Em resposta, desde 13 de Agosto, todos os
estivadores do país, fixos e eventuais, entraram em greve às horas
extraordinárias - causando intensos atrasos nas encomendas ou
mercadorias.
Os patrões de Setúbal não acharam graça à solidariedade e decidiram
tentar partir a greve oferecendo – agora, ao final de 20 anos! –
contratos a alguns deles, um par de dias depois de os terem tentado
“despedir”. Tirando dois, todos se recusaram a assinar e entraram em
paralisação total no dia 5 de Novembro, sob o lema «Ou assinamos todos
ou não assina ninguém». Alguns Trabalhadores da VWAutoeuropa
solidarizam-se publicamente com eles. Também os do sindicato dos call-centers, do Metro, SOS Handling/Groundforce, vários sectores dos transportes, da CGTP.
Há
anos que os eventuais de Setúbal são permanentes. Tão permanentes que
foram obrigados a passar uma procuração a funcionários administrativos
das empresas que assinam por eles o contrato de trabalho ao turno. Mas
há mais. Quando adoecem fora das horas do contrato não podem meter baixa
(o vínculo com a empresa cessa ao fim de cada turno). Assim ligam para a
empresa, a empresa assina o contrato como se estivessem a trabalhar, o
coordenador confirma, e eles podem ter baixa médica...
Estas e outras jóias do faroeste laboral têm sido, repetidas vezes, comunicadas à ministra do Mar e à ACT.
Nunca houve resposta. Nas Comissões Parlamentares do Trabalho e da
Segurança Social e da Agricultura e Mar, estes assuntos têm-se arrastado
com BE e PCP a agitar os assuntos, mas não se sabendo se vestem a pele
da geringonça ou da oposição. Tudo em vão, enquanto não se mudar a lei
dos Portos e se negociar um contrato colectivo de trabalho nacional para
os estivadores, o conflito vai perdurar. Com grave impacto para os
estivadores, e também para milhares de empresas do país, que perdem milhões e nada ganham com os lucros dos poucos concessionários dos Portos.
Finalmente, o país pareceu interessar-se. Não pela Carla e sua
família, nem por estes homens com vidas suspensas em contratos de
trabalho por horas, mas pelas filas de carros da VW/Autoeuropa que se
acumulam. A ansiedade da ministra do Mar não é com as vidas destruídas
de quem trabalha, mas com os recados dos accionistas da Autoeuropa.
Não fora a agitação automobilística dos últimos dias, António Costa
estaria ainda, presumivelmente, a trocar cartas com Manuel Alegre sobre
touradas.
Tenho um interesse científico particular nesta
paralisação (na verdade, não é uma greve formalmente, porque sendo os
estivadores eventuais e recrutados ao dia não têm direito ao trabalho,
mas também não têm obrigação de prestá-lo) porque sustentei em vários
livros que é muito mais fácil hoje aos trabalhadores organizarem-se do
que o era há 30 anos. Esta afirmação suscita sempre espanto, uma vez que
os sindicatos tradicionais insistem no mito de que se não lutam mais é
porque os trabalhadores sindicalizados são poucos e frágeis. A
paralisação do Porto de Setúbal confirma a minha tese. O modelo just in time obriga as empresas a ter stocks
reduzidos. A deslocalização é uma ameaça permanente, mas ao mesmo tempo
hoje um pequeno sector pode parar toda uma cadeia de produção.
Globalização significa dumping, mas também dependência. A
paralisação dos estivadores de Setúbal pode parar a maior fábrica do
país e os estivadores da Suécia ou de Santos no Brasil podem parar
também, e isso ter efeitos imediatos em Lisboa ou Barcelona.
O elo
mais fraco da globalização podem ser os trabalhadores. E têm-no sido.
Mas também podem vir a ser as empresas, cujos lucros assentam em baixos
salários conseguidos pelo pavor de perder o emprego. Neste campo é
importante lembrar que greves são medidas de força que exigem
responsabilidade para com a sociedade. Assim, o sindicalismo deve ser de facto
democrático, independente de qualquer governo e internacionalista – de
outra forma esbarra sempre nos seus próprios limites e não representa os
interesses de amplas camadas da população.
A “vantagem
competitiva” do país, a partir dos anos 80 foi a crescente
intensificação do trabalho e os baixos salários. Segundo Eugénio Rosa, o
custo/hora da mão-de-obra diminuiu no 1.º trimestre de 2018 (-1,5%)
quando comparado com o custo/hora do 1.º trimestre de 2017, o rendimento
médio dos Portugueses é inferior ao que era em 2008. O investimento
caiu. A produtividade está toda nas costas dos trabalhadores, manuais e
intelectuais, chamados a mais cada vez com menos. Médicos, professores,
enfermeiros, estivadores, operários, operadores de call center, aeroportuários, trabalhadores do Metro, função pública, o que mais dizem é: "Estou cansado, tenho medo".
As
empresas pagam o salário mínimo ou pouco mais, mas os impostos dos
sectores qualificados pagam as taxas sociais a que os pobres hoje, mesmo
trabalhando, são (indignamente) obrigados a recorrer: subsídio social
de desemprego, taxa da electricidade reduzida... A cada dia os pobres
têm de fazer prova da sua pobreza e aceitar estender a mão ao Estado.
Assim, temos 47% de pobres e depois das transferências sociais passamos
para 18%. Ora o Estado social é universal, transferências são
focalizadas – ajudam a perpetuar a pobreza, ainda que no curto prazo a
aliviem.
O outro problema de Portugal, e do mundo, é o modelo piramidal de
empresas que concentram os lucros na casa-mãe e não têm trabalhadores. E
nas subcontratadas concentram os trabalhadores e não têm lucros. Este
modelo criou orgias de lucros e de desigualdade social, deixando as PMEs
asfixiadas e os trabalhadores exaustos. No caso dos Portos, há muito
nos devíamos ter perguntado: por que não são públicos, sendo
estratégicos, e se acaba com este calvário do trabalho brutal para
servir poucos intermediários? Esta é a resposta que Costa não deu.
Este
Sábado o SEAL em plenário nacional para responder ao conflito no Porto
de Setúbal votou, por unanimidade, a possibilidade de filiação dos
trabalhadores eventuais deste Porto, de forma a poder contribuir para a
dignidade da sua subsistência. Solidariedade não são cartas que o vento leva, mas acções concretas.
Sociedades
têm que produzir bem. É importante trabalhar bem. Mas têm que se
perguntar como, quem, para quem e o que se produz. Um dos estivadores, o
Duarte Vitorino, dos Açores, com contrato sem termo, está solidário com
a Carla. Ganha 850 euros, destes desconta 4% para o Sindicato, com os
extra chegava aos 1200, 1300 euros mensais. Disse-me, em entrevista:
"Vivo com menos 500 euros desde que estamos em greve ao trabalho
extraordinário, fazemos o esforço, a minha mulher está ansiosa, mas não
me importo, é por todos (…) além disso, agora vejo o meu filho todos os
dias (sorri). Aguento ficar em greve ao trabalho suplementar mais um
ano!". Nesta luta ele e os seus desenvolveram o sentido de cooperação,
de justiça, de coragem. Sentido que o trabalho desumanizado, onde um VW
parado parece ser mais importante do que eles, não lhes pode dar.
IN "PUBLICO"
18/11/18
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Esta quarta-feira há ciência no
Mercado dos Lavradores
O presidente do
Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, visita, pelas 19 horas,
no Mercado dos Lavradores, o evento ‘Ciência no Mercado 2018’.
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À
semelhança das edições anteriores, este evento surge integrado na
Semana da Ciência e Tecnologia e pretende ser uma mostra da C&T que
se faz na Região, aberta ao público em geral para que todos possam
observar, interagir e participar.
Desta forma, os participantes
vão mostrar os seus projectos científicos e tecnológicos ao público em
geral, num ambiente dinâmico e de interacção.
* A ciência fica bem em todo o lado, só nas religiões é que não é bem vinda.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Sindicato:
Greve dos juízes teve adesão
de cerca de 90%
Segundo a ASJP, cerca de 2.000 juízes terão aderido à greve.
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) estima que o
número de juízes que aderiu à greve desta terça-feira, 20 de Novembro,
"rondará os 2.000", o que equivale a um nível de adesão de "cerca de
90%".
Num comunicado, o
sindicato refere que as comunicações recebidas directamente na ASJP, até
às 17:00 de hoje, indicam que 1.200 juízes fizeram greve.
"Tendo
em conta o elevado número de juízes que enviaram directamente a
comunicação aos Conselhos Superiores e aos juízes presidentes e dos que
só comunicarão nos próximos dias, estimamos que o número total, quando
se fizer o apuramento final, rondará os 2.000, que corresponde a cerca
de 90% de todos os juízes", refere o comunicado. Existem cerca de 2.300
magistrados em Portugal.
A greve de hoje dá início a um
protesto nacional sobre a revisão do seu estatuto, que a ASJP considera
"incompleta", por não contemplar reivindicações remuneratórias e de
carreira.
Estão previstos mais 20 dias de greve parcial,
repartidos por diferentes tribunais e por datas que vão até Outubro de
2019. A greve foi convocada para todos os juízes em funções em todos os
tribunais judiciais, tribunais administrativos e fiscais, Tribunal
Constitucional e Tribunal de Contas.
Quanto à abrangência
da greve, a ASJP adianta que houve participação nos Supremos Tribunais,
Tribunal Constitucional, Tribunal de Contas, Tribunais da Relação e
Tribunais Centrais Administrativos, Tribunais de Primeira Instância e
Juízes Presidentes de tribunais superiores e de 1ª instância.
No que diz respeito à distribuição geográfica, a ASJP avançou com estas médias provisórias em tribunais de primeira instância:
Açores – 88%
Aveiro – 75%
Beja – 52%
Braga – 92%
Bragança – 60%
Castelo Branco – 70%
Coimbra – 64%
Évora – 64%
Faro – 87%
Guarda – 94%
Leiria - 88%
Lisboa Oeste – 64%
Lisboa – 87%
Lisboa Norte – 90%
Madeira – 82%
Portalegre – 92%
Porto – 91%
Porto Este – 80%
Santarém – 60%
Setúbal – 92%
Viana do Castelo – 80%
Vila Real – 78%
Viseu - 78%
Juízes estagiários – 70%
A greve dos juízes foi hoje criticada por várias personalidades, entre elas o primeiro-ministro e o presidente do Supremo.
* Salientamos o comentário do senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Jovens estão a aderir de novo ao Exército
Exército dá acesso a um conjunto de carreiras que podem passar pela GNR, PSP, Forças Armadas, entre outros.
O Exército tem registado um aumento da procura dos jovens para se alistarem voluntariamente naquele que pode ser um início de carreira nas forças armadas ou de segurança portuguesas, revelou esta terça-feira o comandante da Brigada de Intervenção.
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O general Xavier de Sousa presidiu, em Vinhais, a uma cerimónia de Juramento de Bandeira de 75 novos soldados que acabaram a formação e vão integrar o Regimento de Infantaria 19 de Chaves, um dos vários regimentos que a Brigada de Intervenção tem espalhados pelo país.
Segundo o responsável, o Exército faz questão de realizar estas cerimónias fora das zonas onde se encontram os regimentos para se mostrar a toda a população e nos últimos tempos têm sido realizadas várias pelo país com o alistamento de algumas centenas de soldados.
A adesão é voluntária e tem crescido, o que o comandante atribui à imagem que o Exército tem passado com ações de proximidade junto das populações.
"Começa a haver novamente adesão dos jovens, houve uma fase em que não houve tanta adesão, agora, como demonstram as incorporações nos últimos tempos, 120 em Chaves, outros 120 em Abrantes, em Beja, já começa a haver novamente uma adesão", sustentou.
O ingresso no Exército pode ser, segundo disse, "sem dúvida um início de uma carreira para muitos" jovens.
"Alguns deles são licenciados, alguns enfermeiros, mas já tivemos inclusive engenheiros como soldados, tivemos um economista, para eles é um início de uma carreira e um vislumbrar outros caminhos", afirmou.
O Exército dá acesso a um conjunto de carreiras que podem passar pela GNR, PSP, Guardas Prisionais, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras ou Forças Armadas.
A descentralização de cerimónias como a que decorreu esta terça-feira em Vinhais, no Nordeste Transmontano, serve para "mostrar que (o Exército) não está dentro dos quartéis".
"Hoje estamos presentes no acidente de Arraiolos, é um regimento do Exército que está a fazer ali as avaliações e está a tentar resgatar os corpos", exemplificou.
O general lembrou que estão também presentes nos incêndios florestais ou em cenários de catástrofe, como o provocado pela tempestade Leslie na zona centro de Portugal.
"Além disso estamos a fazer a segurança e a defesa do nosso país em outras terras: no Iraque, Afeganistão, Mali, Timor", acrescentou.
Para o presidente da Câmara de Vinhais, Luís Fernandes, este foi "um dia importante para o concelho", porque foi a primeira vez que se fez na vila transmontana um Juramento de Bandeira, uma cerimónia a que "muitas pessoas nunca assistiram e que gostam de ver".
Outro aspeto "muito positivo" é o facto de esta cerimónia arrastar também familiares dos soldados para as localidades onde decorre.
"Traz gente ao concelho, pessoas que já ficaram cá a dormir, que vão ficar durante o dia e fazer as refeições, também é importante para o comércio local, também foi outro motivo por que nós tentamos trazer esta cerimónia aqui para Vinhais", afirmou o autarca.
Outro concelho do distrito de Bragança, o de Vimioso, irá receber uma cerimónia idêntica no mês de dezembro.
* Não é garantido que seja um bom emprego.
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XVII-TABU
BRASIL
3. MEU PET,
MEU FILHO
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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