Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/11/2018
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugal será o quinto país da UE
que menos crescerá em 2019
Portugal será um dos 28 Estados-membros que menos crescerá no próximo ano, segundo as previsões de Outono da Comissão Europeia.
Se as previsões de Outono da Comissão Europeia, publicadas esta
quinta-feira, 8 de Novembro, se concretizarem, Portugal vai registar o
quinto pior crescimento do PIB no próximo ano. No entanto, partilha essa
marca com outros três países: Alemanha, Dinamarca e Suécia também vão
crescer 1,8%.
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A previsão de Bruxelas vê
Portugal a crescer abaixo da média europeia, tanto da Zona Euro como da
Comissão Europeia, que se fixa em 1,9% em 2019. Ainda esta manhã a
expectativa do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, era de que a
economia portuguesa continue a crescer acima da média europeia. O
Governo está mais confiante, tendo desenhado o Orçamento do Estado para
2019 com um PIB de 2,2%.
No que toca ao défice também há
diferenças entre a Comissão e os planos do ministro das Finanças, Mário
Centeno. Bruxelas prevê que o défice desça apenas uma décima para 0,6%
em 2019, acima dos 0,2% que o Governo prevê. De qualquer das formas,
Portugal ficará nesse indicador com um desempenho melhor do que a média
da Zona Euro e da União Europeia no próximo ano.
Entre
os 28 Estados-membros, Itália é dos que tem o pior desempenho. Primeiro
porque será o que menos cresce: 1,2% em 2019, apenas igualado pelo
Reino Unido que, no próximo ano, oficializa o divórcio com a União
Europeia. No défice, Itália só é superada pela Roménia que deverá ter um
saldo orçamental de 3,4%, acima dos 2,9% para o Estado italiano pela
Comissão.
* No país que põe muitos dos seus professores a trabalhar a 200km ou mais de casa, quando é que se percebe que o problema de Portugal não é o índice de crescimento mas o défice na educação.
É escandaloso que políticos portugueses aldrabem as habilitações literárias, recebam subsídios indevidos, assinem o ponto sem trabalharem e no pior dos casos sejam vigaristas e criminosos em conluio com banqueiros e demais patrões, são estes comportamentos que baixam qualquer índice.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"Não sou assim tão estúpido",
diz príncipe Carlos
Filho mais velho de Isabel II garante que "não vai ser intrometido" quando subir ao trono.
Herdeiro do trono britânico, o príncipe Carlos garante que tem consciência das diferenças entre o papel de filho mais velho de Isabel II e príncipe de Gales e o papel de soberano. E afasta qualquer possibilidade de ser activista ou dar a sua opinião constantemente sobre temas polémicos.
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"Não, não vou ser intrometido. Não sou assim tão estúpido. Eu compreendo que ser um soberano obriga a uma forma de actuar diferente. Por isso, é óbvio que entendo absolutamente como tudo funciona", disse durante um documentário realizado pela BBC em honra do seu 70º aniversário, que se celebra a 14 de Novembro, Prince, Son and Heir, Charles at 70 (Príncipe, Filho e Herdeiro, Carlos aos 70).
"Decididamente, quando for rei não farei as mesmas coisas que faço enquanto herdeiro e, assim sendo, vou actuar de acordo com os parâmetros constitucionais", acrescentou Carlos, alvo de muitas críticas pelas suas campanhas em questões como o cultivo de produtos geneticamente modificados, a medicina integrada ou as mudanças climáticas. "É vital lembrar que só há espaço para um soberano de cada vez, não dois", recordou durante a mesma conversa, assegurando que procurou sempre ser um político não-partidário.
No mesmo documentário, a duquesa da Cornualha e mulher de Carlos, Camilla Parker Bowles, defendeu que a subida ao trono não vai ser "um peso nos ombros" do príncipe de Gales. "É apenas algo que vai acontecer", considerou.
* O príncipe Carlos nada tem de estúpido, mostrou sempre uma grande serenidade no que respeita ao reinado demasiado longo da mãe, isso demonstra inteligência.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Hospital das Emoções deu consultas
a 43 mil jovens mexicanos infelizes
Um estudo de 2013 revelou que 55% dos jovens mexicanos eram infelizes. Foram criadas cinco clínicas de saúde mental na Cidade do México para lidar com o problema. Em cinco anos já viram 43 mil jovens.
Os cinco Hospitais das Emoções na Cidade do México já fizeram
consultas de saúde mental a mais de 43 mil jovens desde que foram
criados, noticia o jornal El País. Destes, cerca de dois mil jovens têm tendências suicidas.
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Um relatório encomendado pelo governo em 2013 — “Consulta de tendencias juveniles”
— mostrou que 55% dos jovens mexicanos, entre os 12 e os 29 anos, não
se consideravam pessoas felizes e que 67% já se tinha sentido deprimido
em algum momento da sua vida.
Depois disso, o governo criou o Hospital das Emoções e abriu cinco
clínicas na Cidade do México, localizadas nos bairros mais pobres e
problemáticos da cidade.
Esta terça-feira foi publicada uma
atualização desse estudo e um dos dados mais preocupantes é que 23% dos
inquiridos teve, em algum momento, ideias suicidas. As clínicas servem
exatamente para estar atentas a situações como estas e ajudar os jovens.
Tratar
pessoas desta idade requer formação específica e o Instituto da
Juventude mexicano (Injuve) tem um programa que trabalha semanalmente
com os profissionais das clínicas temas como sexualidade, uso de drogas e
gravidezes indesejadas.
As paredes coloridas das clínicas e o cão
que recebe os utentes à entrada pretendem dar um ar menos pesado ao
espaço, mas continua a ser uma área onde se tratam problemas de saúde
mental, o que faz com que muitos jovens se sintam inibidos em ir às
consultas e escondam dos pais e dos amigos que o fazem.
A
Organização das Nações Unidas reconheceu, em março deste ano, o Hospital
das Emoções por ser inovador, por ser de baixo custo e pelo grande
impacto no sentido de cumprir os objetivos da Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável. Mas a sua continuidade está dependente da
vontade do governo que assumir o poder a partir de dezembro.
* O Hospital das Emoções não pode fechar, é demasiado bom.
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HELENA MATOS
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IN "OBSERVADOR"
04/11/18
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Portugal:
perdidos, achados e oportunidades
Portugal em anúncios classificados. Há stock de fascistas. Mestre
espiritual para a Segurança Social. Alvíssaras e ilusionistas. Apelos
pelo líder da oposição e pelo desaparecido Tribunal Constitucional.
Procura-se. Para as
próximas eleições presidenciais procura-se pessoa séria. Cultura
mediana. Capacidade para enfrentar pressões e momentos de tensão. É
vital que distinga popularidade de poder e que não sofra de verborreia
diante dos microfones. A função a desempenhar é a de candidato
presidencial. Factores valorizados: não mudar de roupa em público, bom
senso e muito particularmente sentido do ridículo.
Mestre espiritual.
Curandeiro, dotado de poderes como magia branca e negra, resolve
problemas tais como falta de força, amor, insucesso nos negócios, mau
olhado, inveja, maus vícios e o encobrimento de dados pela Segurança
Social que continua a negar informação sobre o estado das suas contas ao
Conselho das Finanças Públicas.
Dão-se alvíssaras.
A quem conseguir que Mariana Mortágua exerça uma actividade
profissional que não consista em ir buscar por qualquer meio as
poupanças dos portugueses. O pagamento a quem conseguir esta mudança
contra-natura será sem dúvida generoso pois não só já nos faltam as
siglas para identificar os cúmulos fiscais concebidos por Mariana
Mortágua – já vamos no adicional ao adicional do IMI – como temos ainda
de lhe pagar para tornar legal o que antes se chamava roubo.
Desapareceu de casa. Líder da oposição. A última vez que foi visto achava que era ministro sem pasta do actual Governo.
Oportunidade.
Juízes em greve. Enfermeiros em greve. Professores em greve. Comboios
em greve. Metropolitano em greve… Faça Vossa Excelência greve também:
deixe de pagar impostos e verá como a sua vida (e a do país) muda num
instante.
Guia intérprete.
Pessoa dotada de capacidade para traduzir para português corrente a
sucessão de declarações em idioma “sacudir a água do capote” proferidas
pelo primeiro-ministro e presidente da República a propósito do
desaparecimento das armas dos paióis de Tancos (e de toda e qualquer
responsabilidade).
Detective.
Investigações sigilosas para empresas e também de caracter pessoal.
Averigua-se sentido de voto de cidadãos brasileiros residentes em
Portugal.
Foi escolhido!
Se é um dos deputados do BE e do PCP que votam a favor do Orçamento mas
que saem do parlamento para se manifestar contra esse mesmo orçamento
venha conhecer as nossas equipas de animação de festas. Temos números de
ilusionismo sem pombas e sem coelhos por causa dos direitos dos
animais, sem balões por causa do planeta e sem partenaires por causa do
assédio. Somos especialistas em animações com alçapões e saídas por
fundos falsos.
Leilão.
Tabuadas, ardósias, máquinas de calcular, papel quadriculado e demais
material usado até ser instituído o sistema de contabilidade “vamos
ver”. O sistema “vamos ver” anunciado pelo presidente da República em Julho deste ano
quando confrontado com o impacto da implementação do horário de 35
horas na função pública, nomeadamente nos serviços de saúde, apresenta
inúmeras vantagens sobre os pretéritos sistemas de avaliação. Por
exemplo, o sistema “vamos ver” permite adiar sempre o momento
desagradável da quantificação. Com o “vamos ver” tudo é dinâmico, cheio
de variantes, possibilidades, afectos… E quando finalmente se vê já é
tarde. Por exemplo, agora viu o Tribunal de Contas que a Presidência da
República gastou 500 mil euros em horas extraordinárias. A culpa – diz o
Presidente – é das 35 horas. O sistema “Vamos ver” está quase a dar
lugar ao sistema “Pagar para não ver”.
Renovação de stock.
Chegou grande e variado fornecimento de fascistas. É governante e
precisa de um assunto que afaste as atenções? É jornalista e não gosta
de fazer notícias que o tornem menos simpático diante dos seus colegas? É
tímido e quer saber qual o assunto que o pode tornar popular?… Venha
conhecer a nossa colecção de fascistas. Temos fascistas apenas
fascistas. Fascistas racistas. Fascistas racistas e homofóbicos.
Fascistas machistas que podem ser ou não racistas. Fascistas que são
fascistas de manhã e liberais à tarde (este são mais caros mas têm
inúmeras potencialidades)… Enfim uma variedade completa, proveniente de
diversos continentes, que certamente contribuirá para a renovação dos
seus indispensáveis ódios de estimação. Veja o nosso catálogo de
fascismos e fascistas e pode ter certeza que ninguém o incomodará mais
com assuntos internos.
Urgente.
Pede-se a quem souber do paradeiro do Tribunal Constitucional e da
CRESAP que contacte este jornal. Após um período de actividade frenética
estas instituições deixaram de dar sinais de vida no mês de Novembro de
2015. Teme-se que tenham sido sequestradas. Quiçá vítimas colaterais
das actividades de alguma equipa forense saudita.
Oferece-se sociedade. Negócio rentável: apoiar o governo António Costa. Aceita-se apoio por grosso ou a retalho.
IN "OBSERVADOR"
04/11/18
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HOJE NO
"RECORD"
Portugal vice-campeão do mundo no concurso completo de trampolins
Seleção terminou com 24 pontos, menos três do que a China
Portugal conquistou esta quinta-feira a medalha de prata no concurso
completo dos campeonatos do mundo de trampolins, que decorrem em São
Petersburgo, na Rússia.
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Na estreia do concurso completo em Mundiais de trampolins, a seleção
portuguesa terminou com 24 pontos, menos três do que a China, primeira
campeã do mundo de all-around, enquanto o Canadá arrecadou a medalha de
bronze, em igualdade com Portugal.
A equipa lusa foi composta por Mariana Carvalho e Diogo Abreu
(trampolim), Raquel Pinto e Diogo Vilela (tumbling), Mafalda Brás e
Diogo Carvalho (duplo minitrampolim) e as duplas feminina e masculina de
trampolim sincronizado, constituídas por Marina Carvalho e Nicole
Pacheco e por Diogo Ganchinho e Pedro Ferreira.
Em declarações publicadas no Facebook da Federação de Ginástica de
Portugal, Diogo Ganchinho, capitão da equipa portuguesa, não escondeu a
alegria pela conquista da medalha: "É espetacular. É a primeira vez que
esta competição acontece e conseguir este segundo lugar é espetacular
para o nosso país, para o nosso desporto."
"Foi especialmente bom para mim, depois de na quarta-feira não me ter
corrido bem, hoje foi bom ter ajudado a equipa e sentir que nos ajudámos
a obtereste resultado. Pensámos sempre que tínhamos uma hipótese.
Estávamos numa final e há sempre essa hipótese de conquistar uma
medalha. Temos de sonhar e trabalhar para isso. Numa final tudo é
possível, acreditámos sempre e conseguimos."
* Tão competentes e tão pouco divulgados.
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Sem jogos na TV
Um oficial no sítio certo
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
As ideias mais "radicais" da PSP
para travar a violência no futebol
Conhecida a nomeação de um oficial da PSP para comandar a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD), o DN recorda o que esta força de segurança defende para acabar com a impunidade.
A escolha de um oficial da PSP - o subintendente Rodrigo Cavaleiro -
para liderar a nova Autoridade contra a violência no desporto pode
trazer uma nova dinâmica ao combate a este fenómeno. Não só pela vasta
experiência deste oficial (ver mais abaixo), mas porque a PSP é a
policia que mais sabe do assunto. Não é por acaso que a PSP é o ponto de
contacto no nosso país, para a troca de informações a nível
internacional sobre a deslocação de adeptos, sobretudo os de risco.
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Rodrigo
Cavaleiro conhece bem a posição da sua polícia, que foi apresentada
publicamente pelo seu então comandante, superintendente Luís Simões,
numa conferência no parlamento, ainda este ano. Entre as ideias
preconizadas, há algumas mais radicais que, no entender da PSP, podiam
"acabar com a impunidade" que vinga no ambiente futebolístico.
Entre
as medidas que esta policia defende, destaca-se uma "sanção
extremamente gravosa e ainda não prevista na legislação que teria um
enorme efeito dissuasor": a "inibição de efetuar a transmissão
televisiva" dos jogos, sempre que os adeptos provocassem incidentes.
Eventualmente, acrescentou, "realizar também jogos sem adeptos
visitantes".
Controlar e penalizar adeptos de risco
Os últimos dados da PSP (maio de 2018) indicavam que estavam 2219
adeptos envolvidos em situações de violência no futebol. Destes adeptos
referenciados pelas autoridades apenas 19 estavam, nessa altura,
interditados de entrar nos estádios. Uma proporção que se mantém.
A PSP quer que seja definida uma "estratégia dirigida aos Grupos Organizados de Adeptos (GOA)", com seis objetivos principais:
1-
Afastamento dos adeptos de risco, principalmente os que adotam
comportamentos violentos ou ilícitos ou que mostrem capacidade de
mobilização dos GOA para episódios de violência (através da aplicação de
medidas de interdição judiciais, administrativas e disciplinares);
2-
Ação coordenada das autoridades judiciárias, visando a desarticulação
de fenómenos de violência e criminalidade organizada, bem como crimes
associados a organizações de cariz xenófobo, racista ou extremista;
3-
Política transparente de gestão dos apoios dos clubes aos GOA,
recusando apoio aos que não cumpram os requisitos legais e firmando
protocolos que corresponsabilizem objetivamente as partes visadas.
Deverão ser estipuladas condições disciplinadoras que levem os GOA a
beneficiar do seu próprio bom comportamento;
4- Estratégia inclusiva dos clubes para com os bons adeptos, patrocinando iniciativas como fan projects e fan coaching,
potenciando e dando voz aos GOA que sigam princípios de autorregulação,
integração dos adeptos mais novos e promoção de valores éticos, de
tolerância e respeito;
5- Mudança de atitude dos clubes
relativamente à instrumentalização dos GOA como meio de pressão,
cessando o apoio a grupos cujos seus elementos tenham praticado ou
participado atos de violência associada ao desporto ou ilícitos ao
regime legal que combate essa violência;
6- Ação disciplinar
firme, célere e consequente dos organizadores das competições, que
corresponsabilize os clubes pelo comportamento dos adeptos e os motive a
cumprir o seu papel numa abordagem multi-institucional.
Outra
medida é tornar a interdição de entrada em estádios, que agora só é
possível judicialmente, uma sanção que pode ser aplicada no regime
contraordenacional. "Assim, no âmbito administrativo poderia ser
determinada a obrigação de apresentação e permanência junto de órgão de
polícia criminal em dias e horas preestabelecidos, podendo ser
estabelecida a coincidência horária com a realização de competições
desportivas, nacionais e internacionais, da modalidade em cujo contexto
tenha ocorrido ilícito objeto da sanção principal e que envolvam o
clube, associação ou sociedade desportiva a que o agente se encontre de
alguma forma associado, tomando sempre em conta as exigências
profissionais e o domicílio do agente", explicou Luís Simões.
Sem jogos na TV
Nas competições profissionais - nas quais ocorre a maior parte dos
incidentes violentos - a prevenção passa, sublinha a PSP por, em
primeiro lugar fazer cumprir a lei que até já existe. "O incumprimento
pelo promotor do espetáculo desportivo das regras relativas ao apoio aos
GOA pode determinar a realização de espetáculos desportivos à porta
fechada. Ora, se tal medida fosse efetivamente aplicada teria um enorme
efeito dissuasor para clubes e adeptos", afirmou o responsável da PSP.
Para
a PSP seria ainda "útil a previsão de uma sanção/medida acessória que
impeça a prestação de qualquer apoio a GOA, durante um lapso temporal
determinado (3 jogos por exemplo), quando ocorram incidentes de
violência ou ilícitos à legislação de combate à violência com algum
desses adeptos".
Corresponsabilizar o clube promotor pelo
comportamento de um elemento do seu GOA é outra ideia defendida. Por
exemplo, a PSP nota que nas competições europeias "o número de objetos
pirotécnicos deflagrados no interior do recinto é significativamente
menor do que nas competições nacionais. Verifica-se assim que existe,
para além de diferenças significativas na ação do clube/promotor, uma
autorregulação dos adeptos procurando que o seu clube não seja
prejudicado com o seu comportamento".
A PSP não exclui também "uma
medida/sanção extremamente gravosa e ainda não prevista na legislação,
mas que teria um enorme efeito dissuasor no desporto profissional": "a
inibição de efetuar a transmissão televisiva dos espetáculos
desportivos".
Eventualmente - e não se conseguindo reduzir a
violência grupal e os incidentes nos grandes jogos (derbies e clássicos)
- "será de equacionar estabelecer uma medida que preveja a realização
de jogos sem adeptos visitantes, aquilo que no Brasil se designa por
"jogos de torcida única" e que acontece, por exemplo nos granes derbies
de São Paulo", assinala esta força de segurança.
"Pimenta na língua"
A PSP considera que há discursos demasiados inflamados e que há
dirigentes e comentadores que merecem "pimenta na língua" (expressão
nossa). Esta é uma das preocupações que faz parte do "diagnóstico" sobre
os facto que contribuíram para a presente situação:
1- Falta de celeridade processual das autoridades administrativas;
2- Falta de sensibilização do poder judicial, em especial na aplicação das sanções acessórias;
3- "Expedientes" jurídicos vários que atrasam ou anulam decisões administrativas ou judiciais punitivas;
4- Discursos provocatórios, por vezes agressivos ou mesmo violentos, de dirigentes e figuras públicas ligadas aos clubes;
5-
Mediatização de todos os fatores de conflitualidade clubística, nos
espaços noticiosos e nos espaços de debate, com a perceção generalizada -
não sei se estatisticamente confirmada - de que as audiências serão
tanto maiores quanto maior for a agressividade, a gritaria e a falta de
educação dos intervenientes nos debates, que para desempenharem esses
papéis, até auferem, dizem, bons "cachês".
As narrativas
A PSP identifica cinco tipo de tendências e discursos que imperam no discurso público para "justificar" a violência no futebol:
1-
Uma que afirma que os fenómenos de violência são casos de polícia e que
só à policia compete prevenir e reprimir este tipo de comportamentos;
2- Outra que afirma que a principal responsabilidade é dos clubes;
3-
Outra tendência, seguida pelos responsáveis dos principais clubes, que,
normalmente, consideram que os casos em que os seus adeptos são
agressores é um problema de polícia e de responsabilidade individual dos
seus autores e os casos em que os seus adeptos são vítimas são também
responsabilidade coletiva de outro ou outros clubes;
4- Os que
afirmam que em Portugal a situação não é grave, que existem países -
veja-se a Grécia, a Polónia, ou mesmo o Brasil ou a Argentina - onde a
violência é muito maior e mais frequente;
5- Os que afirmam que a
situação já foi pior e que hoje árbitros e agentes desportivos estão
muito mais protegidos, e que a segurança atual nos grandes espetáculos
desportivos é muito maior;
6- Os que defendem que a violência associada ao desporto é uma "válvula de escape" das tensões quotidianas.
Para
a PSP "a violência não pode ser desvalorizada" e, sim, "é um caso de
polícia" sempre que "é exercida violência e há vitimas". No entanto, é
sublinhado, "o problema da violência no desporto, nomeadamente no
futebol, não pode ser resolvido apenas pela dimensão policial, sendo
também necessário um papel ativo de todos os poderes públicos -
político, legislativo, judicial, administrativo - e de todas as outras
entidades e instituições de utilidade pública e empresas privadas - que
direta e indiretamente estão relacionadas com a promoção do desporto e
com a organização de competições e espetáculos desportivos profissionais
ou amadores".
Um oficial no sítio certo
Rodrigo Cavaleiro, 38 anos, foi apresentando pelo secretário de
Estado do Desporto, Paulo Rebelo, como "alguém que tem um vasto
currículo e especialização em matérias de segurança, prevenção e combate
à violência no desporto", assuntos que passarão da alçada do Instituto
Português da Juventude e Desporto (IPDJ) para a APCVD.
Foi
coordenador do Ponto Nacional de Informações sobre Futebol, do
Departamento de Informações Policiais da Direção Nacional da PSP de 2010
a 2018, é membro da Direção do Comité Permanente de Acompanhamento da
Convenção Europeia sobre a violência no desporto, do Conselho da Europa,
e chefe da delegação nacional no mesmo Comité.
A nova autoridade
foi criada com o intuito de dar mais um passo importante na luta contra o
fenómeno da violência, que "tem de ser erradicado do panorama
desportivo" e que assegurará a fiscalização e prevenção do cumprimento
do regime jurídico do combate não só à violência, mas ainda ao racismo, à
xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos, previsto na Lei
39/2009.
A 9 de agosto último, o Conselho de Ministros aprovou
uma proposta de alteração à referida lei, que deverá ser em breve
debatida e votada em plenário na Assembleia de república. Segundo João
Paulo Rebelo, a proposta de lei contra a violência no desporto pretende
combater o fenómeno através de processos mais céleres, estando previsto
ainda um aumento dos valores das coimas e sanções, além da possibilidade
de interdição parcial de estádios.
* Ideias radicais às quais desejamos o melhor resultado. Os grandes responsáveis pela violência no desporto são todos os governos que tivemos, não gizaram educação cívica e sempre lhes deu geito o porradum desportivo para desviar a atenção do povinho de coisa mais importantes.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
29% dos madeirenses
acham irrelevante ter televisão
Estudo revela que os habitantes da Madeira preferem a Internet à TV e a Região também lidera nas chamadas internacionais
De
acordo com as últimas 30 mil simulações no comparador gratuito de
Internet, Telefone e TV do ComparaJá.pt, os habitantes da Madeira são
os que mais acham ser irrelevante possuir serviço de TV.
O portal
ComparaJá.pt revela pela primeira vez quais as diferenças, em termos
proporcionais, nas preferências em relação aos serviços de
telecomunicações nos diferentes distritos, com a Madeira a surgir em
destaque em vários parâmetros.
Além da perda de importância da
televisão, a Madeira destaca-se ainda por ser a segunda região do país
onde mais se utiliza telefone para fazer chamadas para o estrangeiro.
Grande fatia dos madeirenses acha que ter TV é irrelevante
A
Televisão, apesar de ter vindo a perder relevância para a Internet,
continua a ser um dos serviços mais valorizados pelos portugueses: 42%
consideram este serviço “Importante” e 11% como “Muito Importante” na
escolha do seu pacote de telecomunicações.
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Olhando às
preferências por região, verifica-se que são os madeirenses quem menos
valoriza a TV (29% considera “Irrelevante”). Os portalegrenses voltam a
diferenciar-se com apenas 8% a considerar o serviço “Irrelevante” e 83% a
considerar “Importante”.
É nos Açores que, proporcionalmente,
mais consumidores afirmam que o serviço de Televisão é “Muito
Importante” (22%) na escolha do seu pacote de telecomunicações.
Madeirenses são os segundos nas chamadas internacionais
Pese
embora o telefone fixo esteja incluído na grande maioria dos pacotes
contratualizados, regra geral com um elevado número de minutos gratuitos
incluídos no ‘plafond’ para chamadas nacionais e internacionais, 55%
dos consumidores portugueses admite não utilizar o telefone fixo.
As
chamadas nacionais são a utilização mais comum (34%), sendo que apenas
11 em cada 100 consumidores nacionais fazem uso do telefone fixo para
comunicações internacionais.
Analisando as preferências por
distrito é possível perceber que é em Faro (58,8%) e em Bragança (57,7%)
que os consumidores menos fazem uso do telefone fixo. No extremo oposto
está Portalegre, com 81,3% dos utilizadores a afirmarem utilizar o
serviço para chamadas nacionais, mas apenas 2,5% para chamadas
internacionais.
Açores (20,8%), Madeira (19,8%), Guarda (19,2%) e
Bragança (19%) são as regiões em que os consumidores mais afirmam
utilizar o telefone fixo para chamadas internacionais.
Bragança é o distrito em que os utilizadores menos utilizam o telefone fixo para chamadas nacionais (20,1%).
Vasta maioria dos madeirenses quer Internet para navegação e redes sociais
Segundo
os dados compilados pelo ComparaJá.pt, 86,5% dos habitantes da Região
Autónoma da Madeira apenas querem Internet para navegar e espreitar o
Facebook e outras redes sociais. É um número que se encontra em linha
com o resto de Portugal.
No que à utilização da internet diz
respeito, conclui-se que é em Setúbal (83,6%) e Faro (83,8%) que a
finalidade de “Navegação e Redes Sociais” apresenta uma preponderância
mais reduzida. Estes números contrastam com Portalegre (96,1%), o
distrito em que esta finalidade assume maior predominância.
Por
sua vez, é nas regiões de Vila Real (9,8%) e Setúbal (9,2%) que o uso da
internet para “Streaming de Filmes e Séries” mais se evidencia. Desta
feita, é em Portalegre (2,5%) que este tipo de utilização menos se
destaca.
Já Guarda (7,7%), Aveiro (7,2%), Faro (7,2%) e Porto
(7%) são os distritos em que existe um maior número de consumidores que
afirma utilizar a internet para “Jogar Online”. Por outro lado, voltam a
ser os portalegrenses os que menos se evidenciam (1,4%) neste tipo de
utilização.
A finalidade menos preferida dos portugueses é o
“Streaming de Música”, existindo vários distritos com valores próximos
de 0%. É em Beja (2,4%), Faro (1,6%) e Aveiro (1,4%) que este tipo de
utilização tem mais adeptos.
Pacotes ficaram mais completos por um preço mais reduzido
A
plataforma ComparaJá.pt promove a cada ano os “Prémios de
Telecomunicações”, iniciativa que visa confrontar as características dos
pacotes de telecomunicações face ao seu custo de forma a apurar a
oferta mais competitiva. A MEO foi a operadora que arrecadou mais
distinções na edição deste ano, cujos resultados são agora revelados.
A
operadora da Altice recebeu os prémios de ‘Pacote 3P mais Competitivo’,
‘Pacote 5P mais Competitivo’, ‘Melhor Pacote para Desporto’ e ‘Melhor
Pacote para Crianças’.
A NOWO foi distinguida com os prémios de
‘Pacote 4P mais competitivo’ e a NOS recebeu o prémio de ‘Melhor Pacote
para Filmes e Séries’.
No seguimento da iniciativa, José
Figueiredo, um dos directores gerais da start-up sublinha que “foram
notadas várias evoluções nos pacotes de telecomunicações neste último
ano”.
“No geral, pode-se afirmar que os consumidores podem agora
aceder a pacotes mais completos, em particular no que à velocidade da
internet fixa e aos dados móveis diz respeito, por um preço
inclusivamente um pouco mais reduzido do que em 2017. Por exemplo, em
2017, o pacote 3P ‘Total 100’ da MEO, com velocidade de internet de 100
Mbps e com 200 canais, apresentava uma mensalidade de 44,99 euros.
Actualmente, a operadora oferece o pacote 3P ‘TV+NET+VOZ 200’, com
internet com velocidade de 200 Mbps e com 200 canais, por apenas 40,49
euros’, dertalha o responsável.
“Já no caso da NOS, a título
exemplificativo, as características do pacote ‘NOS 3 - UMA TV’ foram
mantidas - Internet com velocidade de 200 Mbps e 177 canais -, no
entanto, em 2017 a mensalidade era de 44,99 euros enquanto atualmente é
de 42,99 euros”, acrescenta José Figueiredo.
O porta-voz do
ComparaJá.pt conclui que, analisando a evolução das ofertas, “se pode
antecipar que os pacotes com 1GB de velocidade na internet fixa se
tornarão o padrão do mercado muito em breve, o que confirmará Portugal
como um dos países europeus com melhor rede de ligação à internet”.
* Cada vez mais irrelevante, bons programas são excepção à regra.
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6 - CIENTISTAS E
6 - CIENTISTAS E
APOCALIPSE
Este documentário maravilhoso
apresentado há alguns anos pelo History Channel, banido de diversos
provedores, possui uma pesquisa profunda para uma situação
pós-catástrofe. O objetivo do vídeo não é criar pânico algum, mas
levar à reflexão de situações que experimentamos sejam elas climáticas,
espaciais, sísmicas entre outras. Se puder, mantenha-o nos seus arquivos.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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