Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/07/2018
MANUEL CARVALHO DA SILVA
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
22/07/18
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Política e ética
Nesta última semana tivemos, em Portugal e
no plano internacional, comportamentos de alguns políticos que causam
indignação e deixam, ao cidadão comum, acrescidas desconfianças para o
futuro. Trump foi, uma vez mais, a expressão limite da amoralidade, da
utilização descarada da mentira, da negação de valores e princípios
éticos que se exigem no exercício da política. E não faltam por aí
atores políticos com total desprezo pela verdade e dispostos a mobilizar
os cidadãos contra a democracia e pela negação da política. Na
Assembleia da República (AR) assistimos a um comportamento desses:
Manuel Pinho achincalhou os deputados e gozou com os portugueses, talvez
por acreditar que os buracos nas leis, o espaço para manobras
processuais e o arrastamento dos processos judiciais, e a sobreposição
do poder económico ao poder político lhe permitirão passar impune. A sua
arrogância e sobranceria foram chocantes.
Entretanto,
também esta semana, vimos partir um político exemplar - João Semedo -
um Homem de enorme humanismo e compromisso com as gerações futuras, que
dedicou a vida à causa pública buscando como contrapartida a construção
de vida mais feliz para o conjunto dos seres humanos - sempre a partir
da defesa dos que mais precisam - e por consequência para ele. Era esse o
alimento da alegria que nos mostrava nas horas boas e más dos combates
políticos, sociais ou culturais em que se envolveu, a partir de uma
militância empenhada primeiro no PCP e depois no BE.
Este
contraste desafia-nos a uma reflexão séria sobre o que se passa com o
exercício de responsabilidades públicas, com a política e a ética,
identificando e denunciando as suas subversões. Imaginemos, por exemplo,
uma associação cuja missão é a ajuda a terceiros em situação de
necessidade e que nela, oportunisticamente, alguém se oferece para
ocupar um cargo de responsabilidade, não para cumprir a missão da
associação, mas para retirar do cargo vantagens pessoais de algum tipo.
Quando a tramoia é descoberta, o prestígio da associação sofre um duro
golpe, da mesma forma que a honorabilidade de todos os que trabalham
para essa associação, mesmo a dos mais honestos e dedicados. E basta a
existência de um ou outro caso destes para a reputação de todas as
associações serem postas em causa. A partir daí, o desconforto de ser
confundido com práticas detestáveis não afastará malandros dispostos a
obterem vantagens por qualquer forma, mas levará muitas pessoas
generosas e honestas a pensar duas vezes antes de se disponibilizarem
para assumir responsabilidades.
Nesta
sociedade tão dominada pela economia e pela finança, lembremos o
palavrão que os economistas usam - "seleção adversa" - para designar
situações em que o mau produto expulsa do mercado o bom produto. É claro
que falar de política é mais amplo e exigente do que tratar estas
questões, mas na verdade a política é para aqui chamada.
O
que designa a expressão "classe política" nestes dias? Um grupo sob
suspeita a que se associam normalmente epítetos do tipo "o que tu queres
sei eu" e "eles são todos iguais" - uma associação de malfeitores. Quem
quer ser da "classe política"?
As
coisas estão tão mal que há um certo espanto quando se descobre,
geralmente demasiado tarde, que há mulheres e homens honrados que
dedicam ou dedicaram uma vida inteira à política por convicção e por
generosidade. Aí surge uma espécie de ritual coletivo de penitência
pública feito de elogios adiados, alguns genuínos, outros hipócritas.
Se
queremos evitar que os partidos e outras instituições sejam
desacreditados, que as cadeiras do Governo ou da AR não passem a estar
em pleno ocupadas por malandros - mesmo que malandros finos, de gravata e
muito "bons modos" - são precisos mais do que elogios requentados. É
preciso sermos severos contra a conversa do "é tudo farinha do mesmo
saco" que polui as caixas de comentários da Internet. É necessário não
transigir com o "ele rouba mas faz" que já produziu, mesmo entre nós,
candidatos vencedores. É preciso combater os julgamentos na praça
pública feitos pelo jornalismo de cordel. É indispensável construir
projetos políticos alternativos de rigor e de compromisso efetivo com as
pessoas.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
22/07/18
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
INFORMÁTICA DE A A Z
25-Y
YOTTABYTE
Prof. João Paulo
* Um conjunto de professores do site AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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