Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/07/2018
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Karine Priscila
Eu não tenho culpa
se ostento a minha negritude
Karine, a Negrita, fala sobre a (re)descoberta da identidade negra e como esse processo, em constante movimento, leva ao empoderamento.
Karine de Souza, barramansense, criadora da Bonegrita, faz da militância sua arte ao percorrer feiras e ocupar espaços públicos expondo as suas criações, distribuindo sorrisos.
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LUÍS PAULINO PEREIRA
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IN "SOL"
27/06/18
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SÓNIA,
das sombras do passado
ao Sol do presente
Sónia é uma jovem na casa dos trinta anos que acompanho regularmente
no centro onde trabalho, já lá vão uns anos. Ao fim de algum tempo de
nos conhecermos melhor, falou-me do seu passado - como que a pedir ajuda
para problemas que carregava desde a infância. Deixei-a falar e ouvi-a
talvez com mais coração de pai do que como médico de família.
Fiquei um pouco embaraçado com as suas revelações, mas
empenhei-me no seu caso, dedicando-lhe a melhor atenção. Sónia queria à
força ver a paternidade reconhecida (sempre negada até então), pois fora
criada pela avó materna, uma vez que tinha sido abandonada pelos pais.
Sua mãe, ‘mulher da vida’, terá engravidado acidentalmente (?), e o
seu pai, por não querer ser identificado - dado ser casado e se tratar
de uma figura pública -, foi ‘comprando o silêncio da mãe’, mantendo a
sua ‘aventura’ no anonimato e rejeitando a filha.
A criança foi crescendo, transportando consigo o desejo legítimo de
conhecer os seus progenitores, desejo esse que ia alimentando ano após
ano, à custa de muito sofrimento. Em cada encontro comigo falava-me do
assunto, recordando esse passado sombrio que a marcara profundamente.
Quantas vezes lhe ouvi dizer: «Que devo fazer?». «Acha que faço bem em reabrir o processo de paternidade?». «Não tenho o direito de conhecer os meus pais?».
A minha posição não era fácil, mas em nome da confiança que ela em
mim depositou nunca virei costas às exigências deste aliciante desafio,
que se prolongou durante anos. Basicamente, ouvi-a, emitindo o meu
parecer com a devida reserva, numa atitude psicoterapêutica, com a
consciência tranquila de ter feito o meu melhor. Tê-lo-ei conseguido?
Analisando o problema em todas as suas vertentes, identifico três pontos essenciais.
O primeiro tem que ver com as origens de cada um. Independentemente
do passado mais ou menos marcante, qualquer pessoa, mesmo afetada por
uma infância ingrata e difícil, pode vir a ser um adulto normalíssimo,
com uma carreira profissional brilhante e uma vida familiar saudável e
feliz. Este caso é a prova disso mesmo.
Outro ponto da maior importância tem a ver com a confiança - no
fundo, a base da relação médico-doente, conforme tenho referido nos
artigos anteriores. Não adianta manter qualquer relação entre duas
pessoas se alguma delas perder a confiança na outra. Da mesma forma, em
Medicina Familiar não pode ser imposto a um doente um médico em quem o
doente não confie, tal como um médico tem o direito de se recusar a
acompanhar um doente que não aceita (ou põe em causa) as suas decisões.
Este caso melindroso mostra inequivocamente que houve uma confiança
incondicional no médico, bem como na estratégia montada para o efeito.
O terceiro aspeto prende-se com a orientação a dar a um caso deste
género. Está na ‘moda’ dizer que estas situações devem, sem exceção, ir
parar às mãos dos psicólogos, as únicas pessoas capazes - e mais
indicadas pelas novas correntes de opinião - de acompanhar estes
‘doentes’.
A Psicologia é importante sem dúvida, e uma aliada da Medicina
Familiar, mas não se pode fazer dela a solução de todos os problemas.
Nem encaminhar para lá indiscriminadamente qualquer situação dessa área
sem uma prévia avaliação clínica, muito menos por imposição dos
familiares ou sugestão de amigos, quando o próprio não sente essa
necessidade. É preciso deixar na mão dos médicos a capacidade de decisão
de referenciar para a Psicologia só quando houver indicação - e sempre
com o parecer concordante do doente.
Sónia conseguiu finalmente encontrar a mãe e chegar à fala com ela.
Quanto ao pai, só falou com ela uma vez pelo telefone e procura evitá-la
a todo o custo.
O mais importante é que esta jovem é hoje professora, mãe de um
rapaz, o Filipe, casada com um engenheiro, bom pai e bom marido.
Ambiente familiar saudável, família nuclear normal muito unida, onde
brilha um sol radioso que vai atenuando recordações sombrias dos tempos
que já lá vão. O Filipe é a alegria daquela casa - e de vez em quando
vem fazer-me uma visita, pois gosta que eu lhe pegue ao colo.
Fica aqui a minha homenagem às Sónias da nossa sociedade, tantas
vezes ignoradas e abandonadas. Nos nossos dias, quando a Medicina tende a
seguir outros caminhos, são desafios destes que nos fazem sentir ‘o
orgulho de sermos médicos’ e ouvir aquela voz como que a dizer-nos
baixinho: «Valeu a pena!».
(Por se tratar de um caso verídico, os nomes das pessoas envolvidas foram alterados).
IN "SOL"
27/06/18
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IV-"PORQUE POBREZA?"
2-A CORRIDA PELA TERRA
O mundo é autossuficiente?
Por décadas, as invenções destinavam-se ao aumento da produção de grãos. Porém, nos últimos anos, as invenções científicas estão sendo permeadas por uma corrida por terra. A China e a Arábia Saudita, nações ricas, famintas por terra, são exemplos de países que lutam para compra-las de países pobres. Esses esforços, porém, não são bem-vistos pelos camponeses, que os consideram outra manifestação do imperialismo. O filme de Hugo Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em agronegócio. À primeira vista, Mali pode parecer remoto e atrasado, mas é aqui que o futuro se faz presente. Em cinquenta anos, enquanto a população mundial migra para as cidades, talvez, não haja mais camponeses. Muitos em Mali estão determinados a evitar que isso aconteça.
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Por décadas, as invenções destinavam-se ao aumento da produção de grãos. Porém, nos últimos anos, as invenções científicas estão sendo permeadas por uma corrida por terra. A China e a Arábia Saudita, nações ricas, famintas por terra, são exemplos de países que lutam para compra-las de países pobres. Esses esforços, porém, não são bem-vistos pelos camponeses, que os consideram outra manifestação do imperialismo. O filme de Hugo Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em agronegócio. À primeira vista, Mali pode parecer remoto e atrasado, mas é aqui que o futuro se faz presente. Em cinquenta anos, enquanto a população mundial migra para as cidades, talvez, não haja mais camponeses. Muitos em Mali estão determinados a evitar que isso aconteça.
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XLII- VISITA GUIADA
3- Convento dos Cardaes
Lisboa - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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IX. O MUNDO SEM NINGUÉM
4- CONDENADO E ENTERRADO
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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DO MALANDRO
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12-TEATRO
FORA "D'ORAS"
XIII-A ÓPERA
DO MALANDRO
Em 2003, a dupla Möeller & Botelho voltou a trabalhar em cima da obra de Chico Buarque, na remontagem do musical "Ópera do Malandro", que se tornou um estrondoso sucesso de público e crítica no Rio, São Paulo e em Portugal, onde foi apresentado em duas temporadas. O espetáculo, uma luxuosa produção assinada por Charles (direção, cenários e figurinos) e Claudio (direção musical) trouxe 20 atores em cena, 12 músicos tocando ao vivo, três palcos giratórios montados num cenário de três andares, e 75 figurinos. Ao todo foram apresentadas 20 canções. Além das já consagradas na primeira versão, como "Folhetim" e "Geni e o Zepelim", foram inseridas músicas compostas para a adaptação cinematográfica feita por Ruy Guerra em 1985, como "Palavra de Mulher" e "Las Muchachas de Copacabana". No elenco, Alexandre Schumacher, Soraya Ravenle, Lucinha Lins, Mauro Mendonça, Cláudio Tovar, Alessandra Maestrini, Sandro Christopher, entre outros nomes.
FONTE: Alessandra Maestrini - You´re The Top FC
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