II-ABECEDÁRIO

S
TRANSPARÊNCIAS
6-Sierra Skye



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XV- SEGUNDOS FATAIS
2- NAGAZAKI
A BOMBA ESQUECIDA



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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II-ABECEDÁRIO

S
TRANSPARÊNCIAS
5-Sadie Frost



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XVI -ERA UMA VEZ A VIDA

1- O Fígado



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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II-ABECEDÁRIO

S
TRANSPARÊNCIAS
4-Sabrina Salerno



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Marcos Piangers

Criatividade é o que nos faz humano


A inteligência artificial deve ultrapassar a inteligência humana nos próximos anos mas esta não deveria ser nossa preocupação. Pior do que perder nossos empregos para robôs é perdermos o que temos de mais humano dentro da gente.
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II-ABECEDÁRIO

S
TRANSPARÊNCIAS
3-Sandra Kubicka



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RUTH MANUS

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Os portugueses e 
a vergonha de torcer 
por Portugal

Se há um país onde as cores deveriam tomar as ruas, escolas e bares, era Portugal, tão verde e tão vermelho. Se há um país que não deveria ter vergonha da sua camisa, esse país era Portugal. 
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Era sexta-feira, 15 de junho, dia do primeiro jogo de Portugal neste Mundial. Ao vestir minha enteada para ir para a escola, perguntei se ela não queria ir com a camisa de Portugal. Ela, surpresa, me disse que não, que tinha que ir com o uniforme normalmente. Fiquei surpresa pois, crescendo no Brasil, sei que dia de jogo do meu país é dia no qual é terminantemente proibido não sair de casa de verde e amarelo. Ainda assim, quando fui prender os cabelos da miúda, escolhi os elásticos vermelhos e os ganchos verdes para representar o país. Ela ficou contente.

Ao sair para as ruas, imaginei que pelo menos os adultos estariam, senão com a camisa da seleção portuguesa, pelo menos vestidos de verde ou de vermelho- como eu mesma estava. Nada disso. Parecia um dia como qualquer outro, todos vestidos normalmente, exceto uma ou outra camisa vermelha que poderia perfeitamente ser uma coincidência.

Mais tarde, antes de buscar a miúda na escola, passei numa loja para comprar uma bandeira de Portugal e uma buzina. Esperava que o movimento de torcida fosse crescer no fim da tarde, mas nem por isso. Chegamos à casa dos amigos na qual íamos assistir ao jogo e ninguém estava uniformizado. 

O jogo iniciou e não havia barulho de foguetes, nem de cornetas, nem de buzinas. Eu ficava cada vez mais desnorteada.

E Portugal jogou bem, muito bem. Ronaldo, inspirado como sempre, marcou três vezes. Os amigos gritaram junto comigo e nos abraçamos. Pelo menos senti esse alívio. Mas nada de gritaria na vizinhança, nem de buzinasso após a partida. No dia seguinte imaginei que as pessoas estariam com suas camisas para comemorar. Mais uma vez fui surpreendida. Nada disso.

Eu poderia pensar que estou habituada a um clima completamente diferente por ser brasileira. Ocorre que já assisti a um Mundial na França e as ruas, lá, são tomadas pelas camisas azuis e pelos gritos de “allez les bleus”. Também já estive em Madrid no Mundial de 2014 e a cidade estava vermelha e amarela. Não se trata de uma patologia que atinja apenas o Brasil.

Me pergunto o porquê dos portugueses se comportarem dessa forma. Indiferença eu tenho certeza de que não é. O país é louco por futebol, esbanja orgulho do Cristiano Ronaldo e ficou radiante quando ganhou o Euro. Não me parece que nenhum dos 32 países que disputam a taça do Mundo tivesse mais razões para torcer, se orgulhar e estar confiante do que Portugal.

Mas não. A timidez impera novamente. Parece que ninguém quer confiar demais, se expor demais ou gritar demais. Ninguém estende bandeiras na janela, ninguém coloca bandeira na janela do carro. Ah, Felipão, como eu te entendo agora. Se esse país soubesse o tamanho que tem…

Acho mesmo uma pena. O prazer de crescer num país onde somos treinados para confiar, para pintar o rosto e para festejar é algo que não se paga. E a capacidade de continuar vestindo a camisa e torcendo depois de adulto também não. Mesmo na fase de lamentável que o Brasil atravessa. Mas, honestamente, se há um país onde as cores deveriam tomar as ruas, escolas e bares, era Portugal, tão verde e tão vermelho. Se há um país que não deveria ter vergonha da sua camisa, esse país era Portugal. Quem sabe na próxima fase. Veremos.

IN "OBSERVADOR"
23/06/18

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1586.UNIÃO



EUROPEIA



NÃO DEIXEM ESTE ASSASSINO ENTRAR NA UE

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II-ABECEDÁRIO

S
TRANSPARÊNCIAS
2-Samantha Gradoville



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IV-"PORQUE  POBREZA?"

1-A CORRIDA PELA TERRA


O mundo é autossuficiente? 

Por décadas, as invenções destinavam-se ao aumento da produção de grãos. Porém, nos últimos anos, as invenções científicas estão sendo permeadas por uma corrida por terra. A China e a Arábia Saudita, nações ricas, famintas por terra, são exemplos de países que lutam para compra-las de países pobres. Esses esforços, porém, não são bem-vistos pelos camponeses, que os consideram outra manifestação do imperialismo. O filme de Hugo Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em agronegócio. À primeira vista, Mali pode parecer remoto e atrasado, mas é aqui que o futuro se faz presente. Em cinquenta anos, enquanto a população mundial migra para as cidades, talvez, não haja mais camponeses. Muitos em Mali estão determinados a evitar que isso aconteça.

FONTE: THE WHY

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XLII- VISITA GUIADA

2- Convento dos Cardaes
Lisboa - PORTUGAL



* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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II-ABECEDÁRIO

S
TRANSPARÊNCIAS
1-Sadie Gray




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Luka Sulic

Vocalise



Sergei Rachmaninof

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Trump impede entrada de 
Javier Solana nos EUA

Os Estados Unidos da América (EUA) rejeitaram o pedido de Javier Solana, antigo secretário-geral da NATO e antigo representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Europeia, para entrar no país, devido à visita que fez ao Irão, um dos países que consta na lista negra da administração de Donald Trump. A informação foi avançada este domingo pelo jornal "El País".

A embaixada dos EUA em Madrid, Espanha, optou por não comentar o caso, explicando apenas que o sistema rejeita automaticamente os pedidos daqueles que visitaram nos últimos anos países como o Irão, o Iraque, a Síria, o Sudão, a Líbia, a Somália ou o Iémen.
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A não aprovação da entrada nos EUA, de acordo com a embaixada, não significa que Solana não possa fazer a viagem. Para tal, o político espanhol vai ter de obter um visto, como qualquer cidadão de um país que não esteja isento desse requisito. De recordar que, os espanhóis não necessitam de um visto para permanecer menos de 90 dias nos EUA.

Contactado pelo "El País", Javier Solana afirmou não estar preocupado com o acontecimento, reforçando apenas que o processo de obtenção do visto está a decorrer.
* Que tipo de merda tem este enegúmeno, Trump, nos miolos?


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IX. O MUNDO SEM NINGUÉM 

3- CONDENADO E ENTERRADO



* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NA 
"BLITZ"
Mulher de Eddie Vedder responde a
.Melania Trump com mensagem em
.casaco num concerto de Pearl Jam


A mulher de Eddie Vedder, Jill McCormick, respondeu a Melania Trump após a primeira-dama dos EUA ter causado controvérsia numa visita a um grupo de crianças detidas na fronteira entre os EUA e o México.
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Para essa visita, Melania vestiu um casaco onde se podia ler, nas costas, "Na verdade não me ralo. E vocês?", o que foi visto como insensível. Um porta-voz da Casa Branca defendeu posteriormente a primeira-dama, dizendo que era "apenas um casaco".

No concerto dos Pearl Jam em Milão, Itália, esta semana, Jill subiu ao palco com o seu próprio casaco, onde se podia ler "Todos nós nos ralamos. Porque não tu?".

* Grande MULHER, os nossos respeitos.

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ANGOLA



Obrigado  GILDA pelo envio

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HOJE NA
"SÁBADO"
A guerra às superbactérias que 
se trava nos hospitais portugueses

Há cada vez menos antibióticos eficazes contra estes agentes multirresistentes – o último surto aconteceu em Abril. O objectivo não é eliminá-los, mas evitar a sua disseminação. Saiba como.

O dia 7 de Agosto de 2015 mudaria para sempre o hospital de Gaia. A equipa responsável pelo controlo de infecções do Centro Hospitalar recebeu uma mensagem, até então inédita, do laboratório: tinha sido isolada num doente uma bactéria multirresistente, ou seja, produtora de uma enzima que destrói os antibióticos. Foi preciso agir rapidamente. A prioridade, além de ajustar o tratamento ao doente – um homem de 60 e poucos anos que tinha sido operado a uma inflamação da vesícula biliar e que, três dias depois, desenvolveu uma pneumonia – para que ele pudesse sobreviver, era conter a infecção. Como? Investigando todos os locais do hospital por onde ele tinha passado para perceber qual a fonte da infecção e se mais doentes tinham a bactéria.
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Numa semana, encontraram-se sete casos e identificou-se a origem da infecção: uma mulher de 70 anos, operada a um tumor no intestino e cujo estado se complicara. Estava internada pela segunda vez, fazia mais de um mês. O hospital tomou medidas extremas: rastrear todos os doentes. Piso a piso, numa semana, foram analisadas (com zaragatoas rectais) mais de 300 pessoas. 

Este primeiro grande surto de Klebsiella pneumoniae em Portugal causou três mortes. Mais de 100 pessoas contraíram a bactéria. Só cinco meses depois, em Janeiro de 2016, foi decretado o fim do surto, mas a bactéria não desapareceu. "Este tipo de microrganismos, quando chega, fica. Nunca conseguiremos eliminá -los. O objectivo é controlá-los, evitar a disseminação", explica à SÁBADO Margarida Mota, do grupo coordenador local do Programa de Prevenção e Controlo das Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA) do Centro Hospitalar de Gaia.

Desde então já houve em Portugal pelo menos dois surtos com a mesma bactéria: em Fevereiro de 2016, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, foram detectados 24 doentes colonizados, e três morreram devido à infecção; e recentemente, em Abril deste ano, oito doentes foram isolados no hospital de Viseu. 

Pode parecer alarmista, mas em Portugal morrem mais pessoas por infecções contraídas em hospitais do que em acidentes de viação. Paulo André Fernandes, intensivista no Centro Hospitalar do Barreiro/ Montijo e também coordenador local do PPCIRA, fez as contas. "Hoje, em todo o mundo, morrem 700 mil pessoas de infecções associadas a microrganismos multirresistentes. Dá mais de 1.900 mortes por dia e, se estimarmos uma proporção para a população portuguesa, morrem duas a três pessoas por dia. Todos os dias", sublinha.

A Klebsiella é dos agentes que mais preocupa os profissionais de saúde, não só porque se dissemina muito rapidamente, mas também porque tem adquirido cada vez mais resistência aos antibióticos.

Nomeadamente, aos chamados carbapenemos, uma classe de medicamentos de última linha e um dos mais avançados. Faz parte de um grupo de bactérias que se podem encontrar no intestino humano. "O problema é que em determinadas condições, nomeadamente em meio hospitalar, em situações de depressão da imunidade, estas bactérias não vivem em harmonia umas com as outras e provocam doença", explica o médico. Entre pessoas saudáveis não constituem perigo, "porque elas têm as suas bactérias normais que não facilitam a proliferação deste tipo de agente resistente", explica.

Antibióticos antigos, mais tóxicos
Os sintomas não são facilmente distinguíveis, até porque a bactéria pode causar infecção em sítios diferentes. Por exemplo, um doente algaliado tem mais risco de infecção urinária e uma pessoa entubada ou com doença do pulmão tem mais tendência a ter pneumonia. Os casos mais graves são aqueles em que a infecção está presente no sangue e manifesta-se, normalmente, em doentes com cateteres venosos centrais. A diferença é que a doença provocada por esta bactéria é mais difícil de tratar – o que justifica a sua alta taxa de mortalidade, entre 20 e 60%, dependendo do local da infecção.

A resistência ao tratamento é o seu principal perigo. "Temos neste momento opções muito limitadas e precisamos de recorrer a antibióticos que já não usávamos porque têm relativa toxicidade", explica a especialista Margarida Mota. Como a fosfomicina ou a colistina, que são dos primórdios dos antibióticos e que tinham sido postos de parte devido a efeitos secundários, nomeadamente para os rins. Além disso, como a bactéria destrói várias classes de antibióticos, os médicos têm de usar associações destes medicamentos, o que acresce a toxicidade.

Margarida Mota diz que ainda não houve nenhum caso de infecção que não tenha reagido a qualquer tratamento, mesmo nos doentes que morreram. Mas os desafios são muitos: "Já temos de puxar pela cabeça, olhamos para o esquema de antibióticos e pensamos: ‘Agora, o que é que fazemos?’" Mesmo os antibióticos que foram usados na fase inicial do surto (em 2015) começam a não resultar. "Vamos perdendo armas e perdendo esta guerra", admite à SÁBADO.

A resistência bacteriana é, na verdade, um fenómeno natural. "As bactérias vivem no meio ambiente em que há compostos com acção antibiótica e elas, para se perpetuarem, têm de criar mecanismos de resistência a esses compostos", explica Paulo André Fernandes, o antigo director nacional do programa PPCIRA. Além disso, também é potenciada pelo uso dos antibióticos. As bactérias têm vários mecanismos de defesa: podem produzir enzimas que destroem os antibióticos, fechar os esporos por onde estes medicamentos entram ou até tornar a sua membrana impermeável às substâncias.

Uma das coisas que se podem fazer para evitar este problema, além de usar melhor os antibióticos a nível hospitalar, é detectar precocemente os casos de doentes que são portadores da bactéria – os que podem disseminá-la, embora não tenham manifestações clínicas da doença. É que as bactérias passam das pessoas para os ambientes e para as superfícies e de umas pessoas para as outras. E os dispositivos médicos, como drenos, cateteres, algálias, termómetros, etc., podem trazer a bactéria do interior para o exterior. Calcula-se que a Klebsiella possa sobreviver nas superfícies entre 48 e 72 horas.

Como os hospitais se defendem
Para evitar a disseminação, e aprendendo com o que aconteceu em 2015, o hospital de Gaia faz actualmente rastreios todos os dias – uma média de 60 por dia. Qualquer pessoa que entre nas urgências vinda de um lar, de uma unidade de cuidados continuados ou de outra instituição, que tenha estado internada no último ano ou que seja doente de hemodiálise faz rastreio na admissão. "Se for positivo vai para as áreas de isolamento, se for negativo, de sete em sete dias repete-se a análise para ver se o doente adquiriu a bactéria", diz.

Há duas áreas predefinidas só para estas pessoas e há também equipas de enfermagem e auxiliares dedicadas só a estes doentes; os médicos entram com os equipamentos de protecção individual (bata, luvas e máscara sempre que estão em contacto com o doente). Também se faz a limpeza do ambiente: retiram-se todos os doentes da enfermaria, limpam-se as superfícies, inclusive paredes e tecto, e depois ligam-se as máquinas de peróxido de hidrogénio (um produto que mata as bactérias).

Os últimos dados de infecção hospitalar conhecidos, do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (de 2013), indicam que Portugal tinha uma taxa de infecção hospitalar muito superior à média europeia. Também se assistiu a um aumento da percentagem de infecções com Klebsiella – entre 2015 e 2016 terá aumentado 73%.

Para mudar este cenário, a Fundação Gulbenkian lançou em 2015 o projecto STOP Infecção Hospitalar, com o objectivo de reduzir para metade, em três anos, quatro das mais comuns infecções hospitalares: do trato urinário associada ao cateter vesical (algália); pneumonias associadas a intubação; infecção do sangue relacionada com o cateter venoso central e cirurgias da anca, do joelho, vesícula e colorrectal. A iniciativa abrangeu 19 hospitais de todo o País e as metas propostas foram cumpridas – o que fez com que o Governo anunciasse o alargamento das práticas a todos os hospitais do País.

"O risco zero em saúde não existe, vamos sempre ter infecções, mas ao combatê-las estamos a reduzir um sério problema de saúde pública", diz à SÁBADO Paulo Sousa, coordenador da comissão executiva deste desafio da Gulbenkian. Além disso, a redução das infecções também é uma medida importante em termos de custos, já que as infecções aumentam a mortalidade, o tempo de internamento e as despesas.

Em última análise, admitem os profissionais, o que está em causa pode mesmo ser um recuo civilizacional. "Identificamos as bactérias porque temos técnicas altamente eficazes, mas depois não temos como resolver o problema ao doente. Corremos o risco de ir outra vez para a era pré-antibiótica, em que víamos os doentes a morrer porque não tínhamos antibióticos para lhes dar", diz Margarida Mota. 

* Vivemos uma época perigosa, somos muito evoluídos mas incapazes de resolver questões fulcrais, dá azo a que epidemias religiosas apocalípticas tenham terreno fácil para a crendice.

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VEÍCULO SÉC. XXI



Obrigado TÓ pelo envio


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HOJE NO
"A BOLA"
Bruno de Carvalho impugna AG 
e vai a eleições 

Menos de 24 horas depois de Bruno de Carvalho ter sido destituído da Presidência do Sporting, o, agora, ex-presidente do clube leonino já veio reagir nas redes sociais à nomeação de Sousa Cintra como Presidente da SAD, referindo que irá impugnar a Assembleia Geral e que vai a eleições.

* Este gajo é o maior traste da história do Sporting, só pára quando for preso ou morto.

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Europa dividida face 
à vaga de migração



FONTE: EURONEWS

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HOJE NO 
"SOL"
"Delação premiada"
vai a discussão no Parlamento

A discussão sobre delação premiada e enriquecimento ilícito chegou ao Parlamento, depois de ter dado entrada uma petição com mais de quatro mil assinaturas a pedir a convocação de um referendo sobre se a Assembleia da República deve legislar novos diplomas sobre estas matérias. 
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A Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias ficou encarregue de apreciar o texto, tendo nomeado o deputado socialista Fernando Rocha Andrade como relator. O relatório com a análise da petição foi apresentado na quarta-feira passada. O próximo passo é a discussão do tema em Plenário.

Com os olhos no exemplo brasileiro e tendo as acusações ao antigo primeiro-ministro José Sócrates como pano de fundo, os peticionários defendem que estas medidas podem ajudar a reduzir a corrupção. «A Justiça portuguesa não pode fazer milagres se não tiver um conjunto de leis que permitam penalizar os atos corruptos», defendem.

No texto da petição pode ler-se que o referendo que é pedido «está totalmente de acordo com todos os programas eleitorais que todos os partidos apresentaram e que pretendem reduzir a corrupção».
O relatório elaborado por Rocha Andrade começa por dizer que a Assembleia da República não poderia aprovar a realização de um referendo com o texto da questão proposta na petição: «Deve a Assembleia da República legislar novos diplomas acerca da Delação Premiada e do Enriquecimento Injustificado?».

Em primeiro lugar, na Constituição da República está escrito que cada referendo só deve recair sobre uma única matéria de cada vez. Em segundo lugar, as questões devem ser formuladas com «objetividade, clareza e precisão», o que não acontece com a enunciação dos termos jurídicos em causa, «cujo conteúdo pode em teoria ser bastante variado», acrescenta o relatório.

A verdade é que as matérias são realmente difíceis de definir e isso é um dos problemas da petição apontado por Rocha Andrade. «Os peticionários falam apenas nos termos sem definir exatamente quais são os contornos. No caso da delação premiada, pode ter muitos contornos possíveis. Já no caso do enriquecimento injustificado, nós conhecemos, sobretudo, os contornos do enriquecimento ilícito, que foi duas vezes chumbado no Tribunal Constitucional na legislatura passada», explicou o deputado do PS ao SOL.

Rocha Andrade defende ainda que «há contornos da delação premiada e do enriquecimento injustificado que são problemáticos de compatibilizar com a Constituição da República». No entanto, «como os peticionários não dizem exatamente qual é a definição destas figuras que defendem, a petição vai prosseguir para ser discutida em Plenário», acrescentou.

Numa posição pessoal, o deputado socialista refere que tem «imensas dúvidas quer sobre a compatibilidade constitucional quer sobre a utilidade e necessidade destas figuras».

Delação premiada 
Segundo o relatório do deputado do PS, a delação premiada não está consagrada no direito penal português. Contudo, pode integrar-se num conceito mais vasto de ‘colaboração premiada’, um regime em que a colaboração do arguido – ou seja, o seu contributo para o sucesso da investigação criminal e para a descoberta ou condenação de outros arguidos – lhe traz benefícios.

O problema para Rocha Andrade é que, no debate público recente – muito também devido à Operação Lava Jato, no Brasil, que levou à condenação de Lula da Silva – a delação premiada de que normalmente se fala tem características próprias que se afastam das soluções do direito português.

«No Brasil, acontece que o Ministério Público tem, por exemplo, um magistrado e um deputado federal suspeitos de comparticipação num mesmo crime de corrupção. E decide, por exemplo, que o magistrado é o delator premiado e o deputado é o acusado. O primeiro resultado da delação premiada é que há um magistrado que é suspeito de um crime de corrupção e que não é acusado. O segundo problema é definir com que critérios é que o Ministério Público escolhe se é mais importante acusar A ou B», explica.

Sem benefício no combate à corrupção
Para o deputado socialista, esta medida – no caso extremo, como é usada no Brasil – não traz benefícios no combate à corrupção. «A única coisa que garante é que há um indivíduo que é suspeito de um crime de corrupção que não é acusado. Isso é que é o prémio. Portanto, não me parece que reduza a corrupção», afirmou.

Rocha Andrade refere que, no caso do sistema português, o delator também devia ser acusado do crime de corrupção. «Normalmente falamos da delação em crimes em que o delator também comparticipou e, portanto, o delator deixa de ter um processo crime, deixa de ser punido como a lei entenderia que devia ser punido e isso corresponde a menos redução de corrupção. É inevitável», defende.

Se considerarmos que enriquecimento injustificado é semelhante ao chamado enriquecimento ilícito – que já foi chumbado duas vezes no Tribunal Constitucional – define-se como a aquisição, posse ou detenção de «património, sem origem lícita determinada, incompatível com os seus rendimentos e bens legítimos».

Rocha Andrade afirma que considera muito difícil perceber a eficácia desta matéria, uma vez que a maioria dos países não admite a criminalização do enriquecimento injustificado ou ilícito.

O deputado refere ainda que vê graves problemas na medida. «O Ministério Público iria ficar, de repente, com um conjunto enorme de patrimónios de que não tem informação sobre a sua aquisição e iria começar a abrir investigações a torto e a direito, dispersando os meios de investigação. Além disso, haveria sempre quem dissesse: ‘Como é que estão a abrir uma investigação em relação àquela pessoa por causa daquele património e não àquela outra pessoa por causa de outro património?’», argumentou.

* A PIDE/DGS premiava os delatores, mesmo que  a delação  fosse uma absurda calúnia. A delação premiada é um método salazarento.

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OMELETE PERFEITA



De: Fabrizio Fasano
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HOJE NO 
"EXPRESSO"
Números contraditórios na Turquia: Erdogan 
.apontado como vencedor à primeira volta,
.oposição tem números diferentes

Agência estatal turca Anadolu avança que o atual presidente deve ser reeleito com ampla maioria, mas há dados contraditórios e a oposição não concede a derrota

Após a contagem de 50,3% dos votos, Recep Tayyip Erdogan lidera os resultados eleitorais com 56,5%, enquanto o social-democrata Muharrem Ince tem 28,6%, diz a agência oficial da Turquia.
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Os números divergem dos dados divulgados pela plataforma Adil Seçim, formada pelos partidos da oposição, e que dão a Erdogan 43% dos votos, contra 34% de Ince, após a contagem de 12% de sufrágios.

Ince tinha advertido os seus apoiantes, pouco depois do encerramento das urnas, para que não se deixassem impressionar com os primeiros resultados, porque, defende, as autoridades divulgam sempre primeiro os resultados de municípios próximos do partido de Erdogan, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), e do chefe de Estado.

O candidato Selahatiin Demirtas, detido, reunia perto de 6% dos votos.

Se nenhum dos candidatos à presidência conseguir mais de 50% dos votos, a segunda volta realiza-se em 8 de julho.

Cerca de 56 milhões de cidadãos foram chamados este domingo às urnas para eleger o Presidente e um novo parlamento, numas eleições consideradas decisivas porque são um passo para a implementação da reforma constitucional aprovada em 2017, que entrega todos os poderes executivos ao chefe de Estado.

* Os assassinos viciam resultados com muita facilidade, torna-se imperioso que a Turquia não entre na UE enquanto a  tirania usurpar o poder.

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O DRAMA DO CANHOTO

 A FITA MÉTRICA  É DE DIREITA

 A TESOURA COMPLICA

A ARTE DECORATIVA
ESTÁ POR  TRÁS

VESTÍGIOS DA CANETA

COM O LÁPIS VIRA ESCULTURA

CADERNO DE ARGOLAS FERE NA CERTA

1 - TECNOLOGIA

2-TECNOLOGIA

3 - TECNOLOGIA

QUERO SER CANHOTO!

TECNOFOBIA

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