Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/06/2018
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DA MAMA
9- IMAGENS COM E SEM
CONTRASTE
Uma interessante série conduzida por Salete de Jesus Fonseca Rêgo, Doutorada pela Universidade de S.Paulo
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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JOÃO CAMARGO e PAULO PIMENTA DE CASTRO
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Floresta e descarbonização:
biomassa ou biofarsa?
Não existe nenhum sumidouro de carbono quando ardem áreas enormes de plantações florestais – o que existe é mais um grande emissor de carbono.
O Governo português anunciou há dois anos que pretendia atingir a
“neutralidade carbónica”, isto é, que as suas emissões de gases com
efeito de estufa seriam contrabalançadas pelos sumidouros de carbono,
como forma de combater as alterações climáticas. Cada vez fica mais
claro que nunca passou de um exercício cosmético e de propaganda, tendo o
Governo autorizado furos petrolíferos ao mesmo tempo que abre a porta
para entregar o grande potencial de sumidouro para uma nova área de
negócios à fileira do papel e da biomassa: queimar floresta para
energia.
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É reconhecido no plano internacional que as florestas podem ter um
papel de destaque na descarbonização da sociedade. Em teoria, quanto
mais rápido o crescimento das árvores, mais rápido se processa o
sequestro de carbono. Seria válido, desde que depois não se cortassem as
árvores no curto prazo. E ainda menos válido se a madeira ficasse em
produtos de ciclo curto, como a queima para energia ou o fabrico de
pasta para papel (ao contrário da madeira para construção ou
mobiliário). E de validade nula com a falta de gestão que hoje predomina
nas áreas florestais em Portugal.
É preciso deitar por terra um
mito importante: uma floresta não é um sumidouro de carbono só por si.
Quando olhamos para as áreas florestais portuguesas isso torna-se claro.
Uma área florestal estabilizada, composta por múltiplas espécies que
interagem entre si, com capacidade de retenção de solos e água, pode ser
de facto um sumidouro de carbono, retendo-o nas suas raízes, no solo
com que interage, no seu tronco, nas suas folhas, durante décadas ou até
séculos. Uma área florestada com espécies de crescimento rápido,
instalada com mobilização e fertilização de solos, “tratada” com
agro-químicos, cortada uma dúzia de anos depois, com enorme potencial de
arder nessa dúzia de anos não é um sumidouro de carbono. O carbono que
retém será perdido assim que for processado numa fábrica, seja ela para
produzir pasta de papel ou energia, o que manifestamente ocorrerá em
pouco mais do que uma década.
A diferenciação entre conceitos de floresta, aceitando ou não a
presença de plantações florestais, é central para a questão de ser ou
não sumidouro de carbono: Portugal aceita o conceito oficial da FAO
(Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), que
inclui as plantações florestais de espécies exóticas (e em Portugal
estas predominam em área). Considerando a maneira como são geridas estas
plantações, em Portugal é absurdo considerar as suas áreas florestais
actuais como um sumidouro de carbono. Não são. E isto ainda sem sequer
falar de incêndios florestais.
Dizer que se vai apostar no papel da floresta (plantações incluídas)
para a descarbonização da sociedade portuguesa é totalmente incompatível
com qualquer ideia de expandir as áreas de plantações florestais, em
particular de eucalipto. Entende-se a dificuldade da governação em gerir
esta bipolaridade, entre a redução de emissões e a disseminação de
“fósforos” pelo território nacional, conhecidas que são as portas
giratórias entre o poder político e as celuloses em Portugal. Parte dos
intervenientes no debate sobre o papel da floresta na descarbonização da
sociedade enfermam deste vício. Não foi por isso de estranhar então um
debate recente do Roteiro para a Neutralidade de Carbono 2050, em que o
debate acerca do contributo da floresta para a neutralidade carbónica
foi totalmente dominado pelos interesses das celuloses e dos defensores
de grandes regadios (e o interesse das celuloses em começar a regar
eucalipto já é notório e público).
O absurdo de defender a queima
de biomassa florestal como medida de mitigação das alterações climáticas
em Portugal é um exercício muito esforçado para esconder realidades: a
enormidade dos incêndios florestais, a evidente desflorestação, a
escassez de água e o predomínio total no território nacional de
plantações de espécies exóticas e invasoras.
De acordo com os dados do Instituto de Conservação da Natureza e das
Florestas, só entre 1 de Janeiro de 2016 e meados de 2017 (a 30 de
Junho) foi validada e autorizada a expansão da área de plantações de
eucalipto em novos 5657 hectares. Ou seja, o actual Governo é
responsável por 57% das novas áreas de eucaliptal validadas e
autorizadas no âmbito do regime jurídico aprovado em 2013 (a “lei dos
eucaliptos”). Apesar da Estratégia Nacional para a Floresta, aprovada em
2015, limitar a 2030 a área de eucalipto em Portugal a 812 mil
hectares, o facto é que, de acordo com a FAO, a área de plantações de
exóticas em Portugal ascendia, em 2015, aos 900 mil hectares.
É
clara a tendência de envolvimento crescente dos povoamentos florestais
nos incêndios rurais. Desde a aprovação da Lei de Bases da Política
Florestal, em 1996, que essa tendência é crescente. O facto regista-se
apesar de o país se confrontar com uma situação de desflorestação, ou
seja, de mudança do uso do solo de floresta para outras ocupações,
maioritariamente para matos. Esta tendência crescente ocorre em
simultâneo com a redução da área de pinheiro-bravo, segundo os dados do
Inventário Florestal Nacional, e do crescimento da área de eucalipto
(defendida esta última como cultura de rentabilidade para os pequenos
proprietários, embora os dados de rendimento agrícola neguem esta
ideia). Acontece, porém, que, mesmo neste último caso, quanto maior a
área de eucalipto, mais se regista o seu envolvimento na área ardida
total e na área ardida em floresta. Apesar de em 2017, sobretudo com os
incêndios de Outubro, se ter identificado uma enorme área de pinhal
bravo ardido, onde o património do Estado assume destaque, o eucaliptal
terá atingido a maior área ardida até hoje registada em Portugal, na
ordem dos 90 mil hectares, superior ao registado em 2003. Se, em 1996, a
área de eucalipto estava envolvida em cerca de 3% da área ardida total e
em cerca de 13% da área ardida em floresta, em 2016 as percentagens
respectivas foram de 24% e 50% e em 2017 (dados provisórios) de 19% e
39%.
Não existe nenhum sumidouro de carbono quando ardem áreas
enormes de plantações florestais – o que existe é mais um grande emissor
de carbono. Essa é a realidade que nos é legada por áreas florestais
abandonadas e eucaliptizadas.
No
rescaldo dos incêndios do ano passado passou a estar na moda falar de
queimar biomassa para produzir energia, como se isso servisse para
combater incêndios. Não serve. Passou também a falar-se de
biorrefinarias para transformar madeira em combustível para meter nos
depósitos dos automóveis, como se isso servisse para, de alguma modo,
combater incêndios. Não serve. Perante o enorme drama humano e a
destruição dos incêndios de 2017, o oportunismo tomou conta dos
acontecimentos e, em vez de se procurar soluções para resolver a questão
dos incêndios, procuraram-se novas maneiras de fazer dinheiro, com o
enorme favor do Estado. Tanto para a questão do combate às alterações
climáticas como para o combate aos incêndios florestais, a queima de
biomassa é uma biofarsa.
Para culminar este processo, a
ideia mirabolante de criar um “novo Alqueva” no Tejo, o chamado
“Projecto Tejo”, ignorando olimpicamente os impactos ambientais
negativos que a intensificação agrícola associada ao próprio Alqueva
está a ter sobre o Alentejo. Não nos devemos iludir acerca da
possibilidade de este projecto vir a servir para regar eucaliptos para
queima e celulose – é seguramente parte do plano. O nível de ilusão
acerca de rendimentos futuros assume nos dias de hoje contornos
criminosos: usar os nossos recursos em declínio como a água, os solos e a
biomassa para queimar só servirá para dar dinheiro a meia dúzia de
grupos económicos e consultoras. Não combaterá incêndios, não conservará
solos e água, não contribuirá de maneira alguma para a descarbonização
ou para combater as alterações climáticas. A única coisa que faria tudo
isso era criar e gerir uma verdadeira floresta, de múltiplas espécies,
múltiplos usos, apoio aos produtores e que servisse para sustentar uma
população rural./span>
JC - Investigador em Alterações Climáticas
PMC - Engenheiro silvicultor
IN "PÚBLICO"
07/06/18
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HOJE NO
"RECORD"
Fernando Pimenta
campeão da Europa em K1 1000
Primeira final dos canoístas portugueses arranca da melhor maneira, com a medalha de ouro
Fernando Pimenta sagrou-se este sábado campeão da Europa em K1 1.000
metros, em Belgrado. O canoísta português conquistou a medalha de ouro
ao terminar a final em 3.29,200 minutos.
0
húngaro Balint Kopasz, segundo, a 280 milésimos de segundo, e o alemão
Max Rendschmidt, terceiro, a 2,320 segundos, completam o pódio.
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O canoísta de Ponte de Lima arrancou assim da melhor maneira o dia em
que também a dupla Bruno Afonso e Marco Apura disputa a final de C2
1.000 metros (10h26).
Fernando Pimenta já tinha conquistado o
título na mesma prova em 2016 (Moscovo) e 2017 (Plovdiv) e o bronze em
2011 e 2015. Em Europeus, soma mais quatro medalhas individuais, em K1
5.000, uma de ouro (2016), duas de prata (2013 e 2017) e uma de bronze
(2014).
No total, em Europeus, o canoísta de Ponte de Lima conta
mais quatro medalhas em K4 1.000 metros e uma em K2 500, para um total
de 14 'metais' - quatro de ouro, quatro e prata e cinco de bronze.
O
mais galardoado português de sempre na canoagem ganhou ainda uma
medalha de prata nos Jogos Olímpicos, em K2 1.000 metros, com Emanuel
Silva, em Londres2012, e cinco em Mundiais, uma delas de ouro, em K1
5.000 (2017).
Em Belgrado, Pimenta, que ainda soma duas medalhas de prata nos Jogos
Europeus, em 2015, pode aumentar o seu currículo, pois ainda compete
domingo na final de K1 500 metros.
* Sobre a classe de Fernando Pimenta já tudo foi dito, até fabulástico.
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ONTEM NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Morreu o arquiteto que imaginou o que é hoje o Parque das Nações
Luís Vassalo
Rosa assinou o plano de urbanismo da Expo 98. Era o atual provedor da
Arquitetura. Morreu na quinta-feira aos 83 anos
Tinha
83 anos. A morte do urbanista Luís Vassalo Rosa, na quinta-feira, foi
comunicada pela Associação Portuguesa de Urbanistas. O atual provedor da
Arquitetura, função que desempenhava desde 2011, e Grande Oficial da
Ordem de Mérito, foi o responsável pelo Plano de Urbanização,
coordenação e gestão urbanística da zona de intervenção da Expo'98, a
que se juntariam nomes como o do arquiteto Manuel Salgado.
Em
1975 recebeu o Prémio Valmor, enquanto coautor da Igreja do Sagrado
Coração de Jesus, em Lisboa, assinada por Nuno Portas e Nuno Teotónio
Pereira. Foi seu também o Primeiro Prémio nos Concursos para a Nova Sé
Catedral de Bragança, Novos Tribunais de Monsanto e Recuperação do
Palácio do Alvito de Lisboa.
Luís
Vassalo Rosa foi assessor do Secretário de Estado da Habitação e vogal
da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa após o 25 de
abril.
Formado na Escola de Belas-Artes
de Lisboa, o arquiteto fez ainda especialização em Planeamento
Urbanístico na Universidade de Sussex e estágios em Espanha, França,
Inglaterra, República Federal Alemã e Estados Unidos da América, lê-se
no site da Ordem dos Arquitetos.
Numa recente entrevista à Rádio Renascença,
por ocasião dos 20 anos da EXPO'98, Vassalo Rosa mostrou o seu
desagrado pelo nome Parque das Nações, a área urbana cuja coordenação do
plano urbanístico assinou: "O tema eram os oceanos, razão pela qual eu
acho que devia ser Bairro dos Oceanos ou então deixassem lá estar Expo
98. Nunca Parque das Nações, que é um desastre."
* Um grande homem, português e que não morreu satisfeito por o actual PR ter dado aos engenheiros a possibilidade de assinarem projectos de arquitectura.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugueses e espanhóis juntos
em Salamanca em manifestação
contra nuclear
Protesto, convocado pelo Movimento Ibérico Antinuclear, juntou mais de duas mil pessoas.
Ambientalistas portugueses e espanhóis participaram este sábado numa manifestação, em Salamanca, Espanha, para exigir que o novo Governo espanhol tome medidas para encerrar as centrais nucleares e não autorize a mina de urânio em Retortillo, perto da fronteira.
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DITADURA ECONÓMICA |
A manifestação, convocada pelo MIA - Movimento Ibérico Antinuclear, juntou mais de duas mil pessoas, incluindo portugueses, segundo a organização.
Nuno Sequeira, dirigente da Quercus, disse à agência Lusa que os manifestantes pedem ao novo Governo de Espanha, liderado por Pedro Sánchez (PSOE -- socialista), que "se sente imediatamente à mesa das negociações e que negoceie o plano de encerramento faseado das centrais nucleares em Espanha que estão ainda em funcionamento".
A central de "Almaraz deverá ser a primeira a encerrar, pelo facto de ter apenas licença de funcionamento até junho de 2020", disse.
Os ambientalistas de ambos os países exigem também que o Governo espanhol "suspenda de imediato o projeto de exploração de urânio a céu aberto" que existe próximo de Salamanca, em Retortillo.
Defendem que o Governo de Espanha "realize uma avaliação de impacto ambiental transfronteiriça, que nunca foi feita", vaticinando o dirigente da Quercus que, no final, perceberá que "nem Espanha nem Portugal têm nada a ganhar com este projeto e [que] deverá desistir do mesmo", referiu.
José Ramon Barrueco, do movimento espanhol Stop Urânio, disse à Lusa que a presença dos portugueses na manifestação de Salamanca é importante, porque a mina de Retortilho terá consequências para Portugal, sobretudo para a zona do Douro.
"Se houver uma contaminação, das águas do rio Yeltes, que desemboca no rio Douro, os materiais radioativos chegarão à zona de produção do vinho do Porto", justificou.
Os manifestantes defendem que o Governo espanhol deve encerrar a central nuclear de Almaraz, que fica situada junto ao rio Tejo, na província de Cáceres, a cerca de 100 quilómetros da fronteira com Portugal, e não deve autorizar a abertura da mina de urânio de Retortillo, localizada a cerca de 40 quilómetros da fronteira portuguesa.
"A mina vai-nos contaminar o ambiente e vamos perder todo o trabalho de uma vida. Não podemos permitir esta barbaridade", disse Maria Martin, residente em Yecla de Yeltes, um povoado situado a cerca de 11 quilómetros de distância de Retortillo, Espanha.
Já Ivo Francisco, residente em Portalegre, disse que "é absolutamente contra o nuclear", porque "qualquer central nuclear é um perigo para a humanidade".
Os participantes realizaram uma marcha a pé pelo centro de Salamanca e no percurso gritaram palavras de ordem como "O povo unido jamais será vencido" e "Salamanca desperta, a mina está à tua porta".
Os manifestantes também empunharam vários cartazes com mensagens como "Perigo à nossa porta! É urgente travar minas de urânio e fechar Almaraz!", "Nuclear? Não, obrigado", Mina não, vida sim", Não ao projeto nuclear! Retortillo cultivado e limpo" e "Futuro digno para os nossos povos", entre outros.
Na concentração também participou Pedro Soares, deputado do Bloco de Esquerda e presidente da Comissão de Ambiente, que frisou que a Assembleia da República "tem tido um grande consenso à volta da necessidade do Governo português diligenciar junto do Governo espanhol que não autorize" a mina de Retortillo.
"Com a mudança de Governo em Espanha abre-se uma nova janela de oportunidade" para que "acabe a energia nuclear e para que não haja a mina de Retortillo", afirmou.
Miguel Martins, dirigente do Partido Ecologista Os Verdes também se associou à iniciativa e reafirmou que o partido "é contra a energia nuclear" e desde a primeira hora está "contra a exploração de urânio" naquela zona de Espanha, perto da fronteira portuguesa.
* Com a nuvem negra da ditadura económica é difícil ter esperança.
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2-RADICAIS NAS CLAQUES
* A 7 de Junho/18 a CMTV deu espaço a um ESPECIAL INFORMAÇÃO, debate com investigação jornalística sob o título indicado acima. Dada a importância e actualidade do tema decidimos editar com a devida vénia, durante sete dias consecutivos a totalidade do programa sempre às 15 horas.
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* Que nos tragam grandes alegrias.
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
Mundial 2018:
os 23 que viajaram hoje para a Rússia
Portugal é candidato. A seleção é a atual campeã europeia e quarta classificada no ranking da FIFA, além de contar com o atual Bola d’Ouro. Entre 2016 a 2018, a convocatória sofreu dez alterações e Fernando Santos é também um fator de peso, por ser dos mais experientes em prova. Esta é a sua quinta fase final de uma prova de seleções.
.* Que nos tragam grandes alegrias.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Donald Trump contra todos
.na cimeira do G7 no Canadá
A cimeira do G7 começou esta sexta-feira em Charlevoix, na província canadiana do Québeque, dominada pelas medidas comerciais unilaterais dos Estados Unidos, às quais responderam para já o Japão, o Canadá e a França
O
protecionismo de Donald Trump, intransigente na defesa dos interesses
comerciais norte-americanos, tem colocado problemas que estão a esgotar a
paciência dos restantes membros do G7 - Canadá, Japão, França,
Alemanha, Reino Unido e Itália.
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Na quinta-feira, o
Presidente da França, Emmanuel Macron, convocou para a manhã de hoje uma
reunião com os chefes de Governo da Alemanha, Itália e Reino Unido e
com responsáveis da União Europeia - o presidente da Comissão Europeia,
Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk -
para analisar a questão.
Macron afirmou que "o comportamento norte-americano conduz a recriar as alianças e reforçar a frente europeia".
O
chefe de Estado da França assegurou que canadianos, europeus e
japoneses não estão "disponíveis a renunciar a tudo para ter a
assinatura" de Donald Trump em comunicado conjunto.
Seria "um
erro desistir de tudo para ter essa assinatura", acrescentou, durante
uma conferência de imprensa conjunta em Otava, com o primeiro-ministro
canadiano, Justin Trudeau, na quinta-feira.
Além
do combate à evasão fiscal e as medidas que visam garantir que os
cidadãos possam beneficiar do crescimento económico mundial, as relações
com Irão, Rússia e Coreia do Norte são outra das matérias que serão
discutidas na cimeira do G7.
Uma reunião dos sete países mais
industrializados do mundo, sob presidência do Canadá até dezembro deste
ano, que sucede à saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o
clima e a rutura norte-americana no que concerne ao programa nuclear do
Irão.
Também a cimeira entre Trump e o líder da Coreia do Norte,
Kim Jong-un, a 12 de junho, em Singapura, será abordada na reunião do
G7, cuja primeira reunião realizou-se em 1975, organizada pelo
Presidente francês Valéry Giscard d'Estaing, em Rambouillet.
* Donald Trump deixa precipitadamente a companhia de governantes eleitos por sufrágio democrático para ir apertar a mão a um assassino e ditador, fixe.
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
Proposta de Rio tira 6700 euros por ano à classe média para dar 5000 aos mais ricos
Substituir o abono de família por uma prestação que vai retirar 6
mil e 700 euros às famílias mais carenciadas e dar 5000 mil euros aos
mais ricos, é a tão aguardada primeira proposta de Rui Rio na liderança
do PSD. As contas são do colunista do Diário de Notícias Pedro Tadeu e não foram, até ao momento, desmentidas.
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Na prática, a proposta de Rui Rio de substituição do abono
de família prejudica todos os atuais titulares: mais de um milhão de
portugueses. Contudo, a proposta iria beneficiar financeiramente os
poucos milhares que atualmente não estão nos escalões cobertos pelo
abono de família. Ou seja, o abono de família não é um apoio universal. É
uma prestação que é paga em função dos rendimentos do agregado
familiar. A universalização do abono prejudicaria as famílias da classe
média para beneficiar uns poucos com rendimentos médios-altos.
A estreia de Rui Rio rivaliza com as propostas de Passos em
termos de regressividade. Também o quociente familiar, quando foi
criado, atribuía um benefício muito maior às famílias ricas que às
famílias de menores recursos. Numa sociedade já tão desigual como a
portuguesa, dispensam-se propostas em modelo Robin dos Bosques ao
contrário: que tiram aos pobres para dar aos ricos.
* Sem palavras.
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68-CINEMA
68-CINEMA
FORA "D'ORAS"
VIII-A COSTA DOS
MURMÚRIOS
SINOPSE
O filme "A costa dos murmúrios" de Margarida Cardoso retrata com bastante realismo o ocaso da ocupação colonial portuguesa em África, centrando-se na história de dois casais. Na abertura, ouvem-se os acordes da canção “ Sol de Inverno” de Simone de Oliveira, canção da época que fica a ecoar como um prenúncio da desagregação do matrimónio que se irá consumar. O filme abre com o casamento de Evita, a narradora da história que recorda os factos em flashback, para encontrar um sentido para a história individual que vivenciou. Mas esta narrativa bem sua e dos personagens a que se ligou na cidade da Beira, no norte do Moçambique, dá voz à vivência de um povo (o português) que se vê envolvido nas contradições ideológicas e morais de uma guerra colonial. Por isso, a história de Evita, a protagonista, é a voz colectiva dos vários interesses e tensões que se confrontavam naquele espaço recuado da África oridental.
Realização:Margarida Cardoso
Ano:2004
Argumento: Cedric Basso, Margarida Cardoso, baseado no romance homónimo de Lídia Jorge Fotografia: Lisa Hagstrand
Intérpretes:
José Airosa,
Beatriz Batarda,
Carla Bolito,
Dinarte Branco,
Monica Calle,
Filipe Duarte,
Sandra Faleiro,
Custódia Galego,
João Lagarto,
Fernando Luís,
Adriano Luz.
Montagem: Pedro Marques
Música original: Bernardo Sassetti
Som: Carlos Alberto
Produção: Filmes do Tejo e Les films de l`aprés-midi co-produção: ZDF/ARTE Network Movie Duração: 120min
FONTE: Animalesco
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Realização:Margarida Cardoso
Ano:2004
Argumento: Cedric Basso, Margarida Cardoso, baseado no romance homónimo de Lídia Jorge Fotografia: Lisa Hagstrand
Intérpretes:
José Airosa,
Beatriz Batarda,
Carla Bolito,
Dinarte Branco,
Monica Calle,
Filipe Duarte,
Sandra Faleiro,
Custódia Galego,
João Lagarto,
Fernando Luís,
Adriano Luz.
Montagem: Pedro Marques
Música original: Bernardo Sassetti
Som: Carlos Alberto
Produção: Filmes do Tejo e Les films de l`aprés-midi co-produção: ZDF/ARTE Network Movie Duração: 120min
FONTE:
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