Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/06/2018
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COREOGRAFIA DE
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3-ACHTERLAND
ANNE TERESA DE KEERSMAEKER
Achterland, filmé par le chorégraphe flamand Anne Teresa De Keersmaeker, est une nouvelle manifestation de son intérêt pour les différences entre hommes et femmes. Elle se concentre sur la diversité et la multiplicité du concept de la féminité. Dans Achterland, la chorégraphe fait appel pour la première fois à des musiciens qui, en plus de jouer en direct, prennent également part au jeu théâtral. Des caractéristiques récurrentes de son travail peuvent être observées dans sa chorégraphie: références à des travaux antérieurs, mouvements maintenus jusqu’à la limite de l’endurance, répétitions, courses en rond rapide, ainsi que les rencontres intenses entre hommes et femmes.
FONTE: Carloes Hreis
FONTE: Carloes Hreis
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Campeões de hóquei arrasados
em SMS de Bruno
CMTV mostra nova mensagem enviada pelo presidente do Sporting.
A CMTV avançou este domingo uma nova mensagem do Presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, enviada à equipa de hóquei do clube, dia 12 de maio, após derrota de 5-2, frente ao Futebol Clube do Porto.
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"Vocês desonraram-me, a mim e ao Sporting, envergonharam-me (...) Não vai existir qualquer contratação para a equipa e quem não tem contrato sai já. Quem tem, não renova mais nada. Esta modalidade é a que tem sido mais apoiada e é uma vergonha", pode ler-se.
Este sábado, a equipa de hóquei em patins do Sporting voltou a sagrar-se campeã nacional, 30 anos depois do último título , e o presidente leonino esteve presente no Pavilhão João Rocha, onde festejou a vitória junto dos jogadores.
A equipa acabou por reagir de forma irónica, este domingo. "Obrigado presidente por nos despedir antes de sermos campeões!", é dito, numa mensagem partilhada no Instagram de um dos jogadores da equipa de hóquei em patins.
* Para bem do Sporting aguarda-se a qualquer instante o suicídio de BdC.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Cristas pede “voz grossa”
.ao Governo em Bruxelas para
.alterar proposta de orçamento
A presidente do CDS-PP exigiu em Santarém que o Governo tenha "voz grossa" em Bruxelas para que o primeiro plano do orçamento apresentado pela Comissão Europeia, "não seja aceite".
A presidente do CDS-PP exigiu este domingo, em Santarém, que o
Governo tenha “voz grossa” em Bruxelas, para que o primeiro plano do
orçamento apresentado sexta-feira pela Comissão Europeia, com um corte
de 15% no desenvolvimento rural, “não seja aceite”.
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Assunção
Cristas visitou hoje a 55.ª Feira Nacional da Agricultura, que decorre
até dia 10 no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas
(CNEMA), em Santarém, declarando a sua “alegria” em voltar ao certame e
“ver o empenho” das organizações de agricultores e dos produtores e como
a agricultura portuguesa está “cada vez mais sofisticada e mais
dinâmica”.
A líder centrista não fugiu ao tema que tem marcado o discurso dos
líderes políticos que têm visitado o certame e que foi introduzido
sábado, na inauguração, pelo Presidente da República, considerando,
também ela, que a primeira proposta de orçamento da Política Agrícola
Comum (PAC) para o período 2021 a 2027 tem que ser melhorada.
As notícias de Bruxelas não são boas, são más. Nem são boas para os agricultores, nem para o Orçamento do Estado, nem para a coesão territorial, nacional e europeia”, disse, sublinhando que o Governo “tem que trabalhar intensamente” nas “muitas rondas negociais” que tem pela frente.
Assunção Cristas afirmou que o seu partido “exige ao Governo” que
“não aceite perder nenhum euro de verbas comunitárias para o
desenvolvimento rural”, admitindo que, no limite, “chumbe” o orçamento
no Conselho Europeu.
Para a presidente do CDS, o plano apresentado
sexta-feira, que contempla um corte de 15% nas verbas para o
desenvolvimento rural, não pode ser aceite e pediu ao Governo que
“trabalhe intensamente” e explique “as especificidades de Portugal” e
como o segundo pilar é “muitíssimo importante”.
É daí que vem a modernização e a sofisticação da nossa agricultura. É por aí que nos tornamos mais competitivos, que podemos ter apoios ao uso eficiente da água, por exemplo, só para falar de um tema que é muito importante quando se pensa em alterações climáticas e secura do clima”, declarou.
Assunção Cristas, que tutelou a pasta da
Agricultura no anterior Governo PSD/CDS, frisou que o efeito do corte de
15% no desenvolvimento rural “não é o mesmo” nos diferentes países,
sendo “muito mais negativo” em Portugal, porque se, na média europeia,
os agricultores recebem 80% no primeiro pilar (ajudas diretas) e 20% no
segundo, em Portugal essa proporção é 50%/50%.
“Portanto, um corte
de 15% no segundo pilar é muito significativo para a agricultura
portuguesa, que não pode ser admitido por Portugal”, disse, frisando que
no país há “muito discurso sobre coesão territorial, sobre o interior e
a necessidade de dinamizar o interior” e, se aceitar retirar verbas da
agricultura, não estará a contribuir para esse desafio.
Cristas
pediu ainda ao seu sucessor, Capoulas Santos, para que “dê o exemplo
internamente”, descativando as verbas que estão por pagar aos
agricultores e pondo “mais dinheiro na agricultura já no atual
programa”.
A líder centrista afirmou que estão, neste momento,
“16.000 candidaturas paradas sem aprovação e com atraso” e que estão 1,3
mil milhões de euros para pagar de candidaturas já aprovadas e em
execução.
* A senhora Assunção é o máximo, lembramo-nos de quando era ministra da lavoura ia para Bruxelas piar fininho para mendigar tostões e caso fosse de arrotar em hora de pedido logo a crista se lhe corava de humildade.
Não estranhamos porque ninguém a chama aldrabona, convém ter uma inadequada a liderar um partido.
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HOJE NO
"RECORD"
Exames confirmaram comoção cerebral de Loris Karius no lance com Sergio Ramos
Loris Karius, guarda-redes do Liverpool que foi destaque pela negativa
na final da Liga dos Campeões, sofreu uma comoção cerebral no lance com
Sergio Ramos, pouco antes do primeiro golo do Real Madrid, que nasceu de
uma falha inacreditável do guardião. A confirmação foi avançada por um
hospital de Massachusetts, nos Estados Unidos da América, citado pela
ESPN, para onde Karius viajou após o jogo no sentido de fazer uma TAC.
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"No
momento da nossa avaliação, os principais sintomas residuais e sinais
objetivos sugeriam que provavelmente, logo a seguir ao evento, houve uma
disfunção visual. Outros sintomas adicionais persistiram. É possível
que estas deficiências tenham afetado a performance", referiu o hospital
em comunicado, após ter examinado Karius na última quinta-feira, cinco
dias depois da final de Kiev. O guarda-redes dos reds continua nos
Estados Unidos de férias e os médicos recomendaram vigilância ao seu
estado de saúde.
Recorde-se que Karius cometeu dois erros que
originaram golos do Real Madrid, ambos após o referido lance com o
central do Real Madrid.
* Se estivermos de boa fé diremos que o lance com Sérgio Ramos foi fortuito, sem intenção e que os resultados dos exames defendem a seriedade de Karius. Estamos de boa fé!
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MARTA GUIMARÃES CANÁRIO
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IN "DELAS"
30/05/18
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Quarto 27
Sempre que me aproximo do edifício do Hospital Garcia de Orta, por momentos volto a viver dentro dele.
Mesmo que passem anos, mesmo que ali vá por motivos que nada tenham a
ver com o que passei em 2005, não consigo evitar sentir que aquilo faz
um bocadinho parte de mim. É como se voltasse a uma espécie de casa, onde me senti protegida e onde, quando saí, deixei uma parte da família.
A estrada que me leva até lá também me transporta para o momento em
que, depois de dois meses de internamento no quarto 27 do piso da
Cirurgia, me deram alta e me deixaram continuar a recuperação em casa. Descer aquele elevador, sabendo que ia poder sair pelas portas que davam para a rua, acelerou-me o coração.
Estava uma manhã cheia de luz, até quente para uma manhã de abril. O
hospital era rodeado de espaços verdes e o jardineiro tinha acabado de
cortar a relva. Sempre gostei do cheiro da relva acabada de cortar.
Instantes depois, a minha mãe estacionou o carro à frente da porta principal e eu enfiei-me, ainda a custo, lá dentro. Fechou
a minha cadeira de rodas, colocou-a no porta-bagagens, sentou-se, pôs
as mãos no volante, olhou para mim, respirou fundo, e disse-me “pronto,
miúda, vamos para casa.”.
O percurso era curto, morávamos perto, e fizemo-lo com a sensação de
estar a caminho do paraíso. Assim que arrancámos, abri a janela para
sentir o vento e deixar que o sol me tocasse diretamente da cara, sem
ser através do vidro do carro ou, durante tanto tempo, da janela do
quarto. A sensação de perceber que ia finalmente voltar a casa,
ver a minha sobrinha, os meus cães, e poder dormir no meu quarto, foi
tão forte, que as lágrimas me inundaram os olhos. Pelo meio
delas, ainda olhei para trás, para o hospital, e pensei, “então e agora?
Quem é que me protege, se eu me sentir pior?”.
Há umas semanas voltei lá para uma consulta de rotina. E quis ir com tempo, para poder dizer “olá!” a quem cuidou de mim durante aquela fase da minha vida.
Quando se abriram as portas do piso da Cirurgia e senti o cheiro que
vinha do corredor, foi como se o tempo tivesse voltado para trás. Ali
estava eu, em 2005, a regressar porque a febre tinha dado sinal, com as
enfermeiras a receberem-me “no colo”, a dizerem-me “calma, que nós
estamos aqui…”, e a levarem-me até ao quarto 27. O quarto isolado onde acomodavam os casos mais complicados.
Percorri todo o corredor, abracei quem ainda conhecia. Fui avançando
devagar, continuava tudo no mesmo sítio. Inclusive o quarto 27. A porta
estava entreaberta. Apeteceu-me espreitar, entrar, deitar-me em
cima daquela cama que já tinha sido tão minha e olhar pela janela, como
fazia naquela altura. Senti o estômago apertado, mas o coração
tranquilo. Segui o meu caminho e só parei na sala das enfermeiras, onde
ainda hoje, 14 anos depois, está pendurado o quadro com uma caricatura
minha, de braços abertos e a dizer “Obrigada, convosco foi muito mais fácil!” E foi. Foi. Passado. Mas para nunca esquecer.
IN "DELAS"
30/05/18
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Governo retira proposta de devolver
dois anos e 9 meses a professores
Fenprof
considerava o encontro desta manhã "o mais importante do ano" mas saiu
de reunião com ministro com balanço "francamente negativo". Sindicatos
admitem alargar greves a exames e regresso às aulas
O
ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, confirmou ao final desta
tarde que o governo tirou da mesa das negociações a devolução de dois
anos, nove meses e 18 dias de tempo de serviço congelado aos
professores, acusando os sindicatos de terem inviabilizado a negociação.
Sem esta proposta, disse, "fica tudo como estava". O que significa que
os professores não irão beneficiar de qualquer reposicionamento nas
carreiras motivado por esse tempo.
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"A
partir do momento que as organizações sindicais não avançaram e não
deram nenhum passo depois de o Governo ter dado um passo não existem
condições neste momento para se proceder a um acordo e irmos para a
negociação formal", disse o ministro.
Ao
início da tarde, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, saiu
visivelmente descontente da reunião na Avenida 24 de Julho, tendo
acusado Tiago Brandão Rodrigues de não só não se aproximar do tempo de
serviço congelado que os docentes exigem ver devolvido - nove anos,
quatro meses e dois dias - como de inclusivamente ter "chantageado" os
sindicatos com a ameaça de retirar a proposta do governo, caso esta não
fosse aceite por estes como ponto de partida negocial.
Da
parte da tarde foi ouvida a Federação Nacional de Educação, FNE, com o
líder desta organização, João Dias da Silva, a repetir as acusações de
"intransigência" ao governo. Em relação ao tempo de serviço, contou, o
Ministério terá mesmo dito que só aceitaria dar início a uma negociação
"pormenorizada" sobre a forma como este será reposto se os sindicatos
aceitarem desde já a oferta colocada pelo governo em cima da mesa. Algo
que acabou por ser implícitamente reconhecido pelo ministro.
Greves aos exames e ao regresso às aulas em equação
Recorde-se
que a exigência da devolução integral do tempo de serviço congelado já
deu origem a vários protestos dos professores, nomeadamente uma
manifestação nacional que juntou cerca de 50 mil pessoas em Lisboa.
Os
docentes invocam um princípio de entendimento, assinado em novembro com
os ministérios da Educação e das Finanças, que contemplava a devolução
"do tempo de serviço" congelado, sem referir frações desse mesmo tempo,
para além de uma resolução aprovada na Assembleia da República - votada
favoravelmente pelo próprio PS. apontado para devolução de "todo" esse
tempo.
Para a segunda quinzena deste
mês, caso não surja acordo entretanto, estão previstas greves às
reuniões de avaliação, abrangendo desde o Pré-escolar ao décimo ano de
escolaridade.
As greves a exames, bem
como às avaliações dos alunos finalistas do secundário, tinham ficado de
fora no pré-aviso de greve emitido na semana passada pelos sindicatos.
Mas face ao desenrolar da reunião desta segunda-feira, com Mário
Nogueira a acusar mesmo o ministro Tiago brandão Rodrigues de
"chantagem", os sindicatos já admitem uma paralisação mais ampla,
abrangendo desde os exames nacionais às aulas e a tarefas burocráticas
como o lançamento de notas.
Já João
Dias da Silva revelou que a FNE irá ainda "colocar à consideração" dos
restantes sindicatos a realização de uma greve no regresso ás aulas, em
setembro: "Não estamos disponíveis para começar o ano letivo caso se
mantenha esta intransigência", avisou.
* Palmas para o sr. ministro da Educação, um excelso acrobata da palavra.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Banco Alimentar da Madeira recolheu menos alimentos do que no ano passado
As
várias delegação do Banco Alimentar contra a Fome recolhem, em todo o
país, no fim-de-semana, 1.602 toneladas de alimentos. Ao todo, estiveram
envolvidos 42 mil voluntários em 2.000 lojas. O apoio, segundo dados do
Banco Alimentar deverá chegar a 400.000 pessoas carenciadas apoiadas em
parceria com 2.600 Instituições de Solidariedade Social em todo o país
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Na
Madeira, a ‘Campanha Saco’ que decorreu nos dias 1 e 2 Junho em 28
supermercados da Região e envolveu aproximadamente 1000 voluntários,
teve como resultado final a angariação de 20 toneladas.
A partir do dia 18 do corrente serão entregues os primeiros cabazes, às 30 Instituições das 52 que o Banco apoia.
Os
números representam um decréscimo de 6 toneladas em relação à campanha
de Maio do ano passado, mas o Banco Alimentar e as instituições
parceiras, mobilizarão esforços conjuntos para suprir a diminuição
registada, no sentido de assegurar a continuidade da ajuda a 10 mil
pessoa.
O Banco Alimentar agradece a todos os que colaboraram e
lembra que quem pretender ajudar ainda pode fazer até 10 de Junho
através da campanha “Ajuda Vale” com vales de produtos disponíveis nas
caixas dos supermercados do Pingo Doce, bem como no portal de doação
online www.alimentestaideia.pt.
* O "Banco Alimentar contra a Fome" tem necessidade de existir porque todos os governos portugueses foram e são absolutamente incapazes e incompetentes de acabar com a fome em Portugal.
Primeiros ministros de governos constitucionais: o primado da incompetência
- Mário Soares
- Nobre da Costa
- Maria de Lurdes Pintassilgo
- Francisco Sá Carneiro - Freitas do Amaral (vice primeiro ministro)
- Cavaco Silva
- António Guterres
- Durão Barroso
- Pedro Santana Lopes
- José Sócrates
- Pedro Passos Coelho - Paulo Portas (vice primeiro ministro)
- António Costa
Obrigado a todos os que pugnam por uma vida mais digna ao colaborarem no "Banco Alimentar contra a Fome".
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8. Facilitar o banco de horas grupal
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
O que vai mudar na lei laboral?
As 10 principais medidas do acordo
O Governo começou por defender a restrição dos contratos a prazo, mas acabou por assumir mexidas no período de experiência ou o alargamento dos contratos de muito curta duração. O banco de horas individual não acaba de repente e a nova taxa sobre a rotatividade admite excepções.
Vieira da Silva começou por defender uma série de
medidas para reduzir a duração dos contratos a prazo, mas acabou a ser
elogiado pelos patrões. Conheça as principais medidas que constam do acordo fechado esta quarta-feira com a UGT e com as quatro associações patronais.
1. Alargar contratos de muito curta duração
O
Governo quer alargar os chamados "contratos de muito curta duração",
que não estão sujeitos a forma escrita, em dois sentidos: por um lado,
aumentando a duração de 15 para 35 dias (num máximo de 70 dias por ano
com o mesmo empregador) e por outro permitindo que outros sectores, além
da agricultura e do turismo, possam recorrer a esta forma de
contratação, como pedia a CCP.
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"Alargar de 15 para 35 dias a duração
máxima dos contratos de muito curta duração, em situação de acréscimo
excepcional e substancial da actividade da empresa cujo ciclo anual
apresente irregularidades decorrentes do respectivo mercado ou de
natureza estrutural que não seja passível de assegurar pela sua
estrutura permanente". "Nomeadamente", em actividade sazonal do sector
agrícola ou de turismo, "preservando a duração máxima anual de 70 dias
de trabalho com o mesmo empregador".
2. Criar nova taxa mas admitir excepções
O
Governo já tinha anunciado que queria criar uma taxa de até 2% a
aplicar às empresas que mais recorram à contratação a termo face à média
do seu sector. A ideia é que a média seja apurada no final deste ano,
que o comportamento seja avaliado no próximo e que a taxa seja cobrada
em 2020. Contudo, admitem-se agora excepções, que a agricultura quer
aproveitar. Não serão considerados os contratos para substituição de
trabalhadores ou aqueles que forem celebrados a termo por imposição
legal ou "em virtude dos condicionalismos inerentes ao tipo de trabalho
ou à situação do trabalhador".
3. Limitar a contratação a termo e temporária
Tal como já tinha sido anunciado, as alterações prevêem a redução da duração máxima dos contratos a termo certo de três para dois anos,
a limitação das renovações (que não poderão exceder a primeira duração
do contrato), o corte da duração máxima dos contratos a termo incerto
(de seis para quatro anos) ou a imposição de um limite de seis
renovações ao trabalho temporário. Contudo, para este último limite não
contarão os contratos feitos para "substituição directa ou indirecta de
trabalhador ausente ou que, por qualquer motivo, se encontre
temporariamente impedido de trabalhar". Se o limite for violado, o
trabalhador pode ser integrado no quadro da empresa utilizadora.
4. Restringir as justificações para a contratação a termo
Só
as empresas com menos de 250 trabalhadores (em vez de 750) vão poder
contratar a termo, sem mais justificação, quando lançam nova actividade
ou abrem novo estabelecimento. Por outro lado, a contratação de jovens à
procura de primeiro emprego ou de desempregados de longa duração (salvo
quando procurem emprego há mais de dois anos) também passará a ter de
ser justificada.
5. Alargar o período de experiência de jovens e desempregados
Em
contrapartida, se os jovens à procura de primeiro emprego e os
desempregados de longa duração forem contratados para o quadro, o
período de experiência será de 180 dias (em vez de se aplicar a regra
geral de 90 dias). Mas os estágios vão passar a ser descontados a todos os períodos de experiência, precisou o Governo.
6. Flexibilizar o contrato intermitente
O
Governo também flexibiliza o contrato de trabalho intermitente, que
permite que o período anual de trabalho tenha momentos de actividade e
outros de inactividade. O acordo que ficou fechado esta quarta-feira em
concertação social reduz o período mínimo de prestação de trabalho para
cinco meses (em vez de seis) com um mínimo de três meses consecutivos
(em vez de quatro). Além disso, caso o trabalhador exerça outra
actividade o montante que recebe pode ser deduzido à compensação
prevista.
7. Atrasar o fim do banco de horas individual
Estava previsto que o banco de horas individual desaparecesse. Mas, para atenuar os efeitos de uma das medidas mais contestadas pelos empregadores, e em especial pela grande distribuição, o Governo estabeleceu que os bancos de horas que já foram introduzidos por negociação individual poderão manter-se até um ano após a entrada em vigor da nova lei, que só deverá ser aprovada mais para o final do ano.
8. Facilitar o banco de horas grupal
Além
disso, o Governo flexibiliza o banco de horas grupal, ou seja, aquele
que pode ser decidido por uma maioria de trabalhadores de uma equipa,
grupo ou secção, e imposto aos restantes trabalhadores, ainda que estes
últimos não concordem. A ideia é poder aumentar o período normal de
trabalho até duas horas diárias, com o limite de 50 horas semanais e de
150 horas por ano, caso isso seja aprovado "por voto secreto" por pelo menos 65% dos trabalhadores (em vez dos 75%). Este banco de horas pode vigorar por quatro anos.
9. Criar novos direitos na contratação colectiva
Quanto ao trabalho suplementar, os contratos colectivos só poderão estabelecer regras mais favoráveis do que a lei. O Governo mantém a caducidade, mas explica agora que o processo que a isso leva deve ser fundamentado. Um novo tribunal arbitral poderá ainda prolongar a vigência dos contratos por quatro meses. Quando as convenções caducarem, o trabalhador mantém os direitos da parentalidade e de segurança e saúde no trabalho.
10. Apoiar a conversão de contratos
O Governo promete reforçar os apoios que existem para a conversão de contratos a termo em contratos sem termo. Jovens e desempregados de longa duração terão programas especiais.
Quanto ao trabalho suplementar, os contratos colectivos só poderão estabelecer regras mais favoráveis do que a lei. O Governo mantém a caducidade, mas explica agora que o processo que a isso leva deve ser fundamentado. Um novo tribunal arbitral poderá ainda prolongar a vigência dos contratos por quatro meses. Quando as convenções caducarem, o trabalhador mantém os direitos da parentalidade e de segurança e saúde no trabalho.
10. Apoiar a conversão de contratos
O Governo promete reforçar os apoios que existem para a conversão de contratos a termo em contratos sem termo. Jovens e desempregados de longa duração terão programas especiais.
* A bem do patronato feudal português.
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FONTE: Fórum Oceano
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Portugal bem português
III-Regresso ao Mar/3
4-AQUACULTURA
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: Fórum Oceano
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68-CINEMA
68-CINEMA
FORA "D'ORAS"
III-A COSTA DOS
MURMÚRIOS
SINOPSE
O filme "A costa dos murmúrios" de Margarida Cardoso retrata com bastante realismo o ocaso da ocupação colonial portuguesa em África, centrando-se na história de dois casais. Na abertura, ouvem-se os acordes da canção “ Sol de Inverno” de Simone de Oliveira, canção da época que fica a ecoar como um prenúncio da desagregação do matrimónio que se irá consumar. O filme abre com o casamento de Evita, a narradora da história que recorda os factos em flashback, para encontrar um sentido para a história individual que vivenciou. Mas esta narrativa bem sua e dos personagens a que se ligou na cidade da Beira, no norte do Moçambique, dá voz à vivência de um povo (o português) que se vê envolvido nas contradições ideológicas e morais de uma guerra colonial. Por isso, a história de Evita, a protagonista, é a voz colectiva dos vários interesses e tensões que se confrontavam naquele espaço recuado da África oridental.
Realização:Margarida Cardoso
Ano:2004
Argumento: Cedric Basso, Margarida Cardoso, baseado no romance homónimo de Lídia Jorge Fotografia: Lisa Hagstrand
Intérpretes:
José Airosa,
Beatriz Batarda,
Carla Bolito,
Dinarte Branco,
Monica Calle,
Filipe Duarte,
Sandra Faleiro,
Custódia Galego,
João Lagarto,
Fernando Luís,
Adriano Luz.
Montagem: Pedro Marques
Música original: Bernardo Sassetti
Som: Carlos Alberto
Produção: Filmes do Tejo e Les films de l`aprés-midi co-produção: ZDF/ARTE Network Movie Duração: 120min
FONTE: Animalesco
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Realização:Margarida Cardoso
Ano:2004
Argumento: Cedric Basso, Margarida Cardoso, baseado no romance homónimo de Lídia Jorge Fotografia: Lisa Hagstrand
Intérpretes:
José Airosa,
Beatriz Batarda,
Carla Bolito,
Dinarte Branco,
Monica Calle,
Filipe Duarte,
Sandra Faleiro,
Custódia Galego,
João Lagarto,
Fernando Luís,
Adriano Luz.
Montagem: Pedro Marques
Música original: Bernardo Sassetti
Som: Carlos Alberto
Produção: Filmes do Tejo e Les films de l`aprés-midi co-produção: ZDF/ARTE Network Movie Duração: 120min
FONTE:
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