Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/06/2018
FELICIANO BARREIRAS DUARTE
.
IN "SOL"
28/05/18
.
Porque não se proíbem
as claques no futebol?
«Lembra-te que o fracasso é um acontecimento, não uma pessoa».
Zig Ziglar
Os mais recentes acontecimentos na Academia de Alcochete, que tiveram
como protagonistas elementos de uma claque desportiva de um dos
principais clubes de futebol do nosso país, veio colocar mais uma vez na
ordem do dia as razões da existência (ou não existência) das claques no
futebol.
Apesar de nunca ter sido defensor de que devemos legislar ao sabor de
acontecimentos hípermediáticos – e muitas vezes explorados até à
exaustão pela negativa –, considero pertinente, com a ocorrência de mais
estes incidentes graves em Alcochete, que se discuta se deveremos
aderir a soluções já assumidas noutros países que proibiram a existência
de claques no futebol.
Porque este foi mais um de muitos outros incidentes perpetrados por
elementos de claques nos últimos anos em Portugal. Incidentes de que
resultaram desde mortos até feridos graves, passando por destruição de
bens, tudo dentro e fora dos estádios. E muitos deles, até, em dias em
que não decorreram jogos de futebol.
O histórico da criação de claques atesta que quem as criou e integrou
no início, e maioritariamente, eram pessoas bem-intencionadas,
responsáveis, e que nunca terão imaginado que as claques viessem a
provocar tantos problemas e fossem usadas como conjuntos de pessoas
nocivas ao desporto em geral e ao futebol em particular.
Permitam-me que confidencie algo que presenciei no recente jogo em Alvalade entre o Sporting e o Benfica.
Convidado por um amigo para ir ver o jogo, levei connosco os meus dois
filhos mais velhos (felizmente não se conseguiu à última hora bilhete
para o mais novo).
À entrada para o estádio fomos revistados pelas forças de segurança, com todo o profissionalismo.
Já na bancada, assisti antes, durante e depois do jogo a episódios perpetrados pelas claques dos dois clubes.
Desde a claque do clube da casa, logo nos primeiros minutos do jogo,
atirar literalmente contra o seu guarda-redes e a sua baliza vários
artefactos pirotécnicos (como entraram, se foram revistados como nós à
entrada?), até à claque do clube visitante possuir material pirotécnico
do mesmo calibre.
Para além disso, como ficámos perto da claque do clube visitante,
tive curiosidade de ir olhando, vendo e ouvindo a sua atuação no
estádio. E eu, que já não tenho idade para me surpreender e escandalizar
(porque a esse propósito, infelizmente, já vi e vivi muita coisa),
percebi que, no meio daquela gente – com os seus rituais, os seus
cânticos, a sua carga emocional irracional –, mesmo pessoas medianamente
bem formadas ficam contagiadas pela negativa. Vi como alguns estavam
vestidos no início e como saíram. Vi como se comportaram de início e no
final. Percebi que a maioria não vê o jogo mais do que poucos minutos.
Estão ali por todas as razões menos essa.
Julgo que o alarme social e desportivo criado à volta das claques de
futebol é demasiado grave para que façamos de conta que isto passa e é
normal. Até ao próximo incidente? Até às próximas mortes?
As claques dos últimos anos pouco ou nada têm que ver com a sua genética e com as razões que levaram à sua criação.
As claques de hoje pouco ou nada acrescentam de positivo ao futebol,
antes pelo contrário. São instrumentos negativos e perigosíssimos para a
segurança, para a sã convivência entre adeptos, famílias, rivais.
Não fazem falta. Sem a sua existência, tal e qual são hoje e naquilo
em que se transformaram, o desporto e o futebol serão mais atrativos,
seguros e melhorarão em muito vários indicadores.
Faz, pois, sentido que se equacione a sua proibição e a sua extinção.
Aliás, o exemplo inglês é muito inspirador sobre estas matérias.
Não duvido que existam pessoas bem-intencionadas em várias das atuais claques. Mas são uma minoria.
A maioria, os líderes e alguns dos seus financiadores são
infelizmente pessoas que veem as claques como instrumentos para a
manutenção de pequenos, médios e grandes poderes. Mesmo quando vemos
factos associados ao desporto exageradamente mediatizados, como tem
acontecido, tudo aquilo que tenha a ver com as claques do futebol tem de
merecer a prioridade legislativa e política.
IN "SOL"
28/05/18
.
.
III-"PORQUE POBREZA?"
3-MÃE SOLAR
A capacidade das mulheres para melhorar as condições de vida é maior do que as dos homens?
Por duas décadas Bunker Roy vem desenvolvendo uma ideia revolucionária: ajudar mulheres de meia-idade, principalmente avós, analfabetas e de comunidades carentes a se tornarem engenheiras de energia solar. Jehane Noujaim e Mona Eldaief acompanham uma mulher beduína, mãe de quatro filhos, que luta contra a ignorância e a hostilidade do marido para levar energia elétrica para sua casa.
.
Por duas décadas Bunker Roy vem desenvolvendo uma ideia revolucionária: ajudar mulheres de meia-idade, principalmente avós, analfabetas e de comunidades carentes a se tornarem engenheiras de energia solar. Jehane Noujaim e Mona Eldaief acompanham uma mulher beduína, mãe de quatro filhos, que luta contra a ignorância e a hostilidade do marido para levar energia elétrica para sua casa.
.
.
>
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
.
XLI- VISITA GUIADA
3- Museu do Caramulo
Serra do Caramulo - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
**
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
.
.
VIII. O MUNDO SEM NINGUÉM
4- ONDAS DE DEVASTAÇÃO
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
..
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
..
.
68-CINEMA
68-CINEMA
FORA "D'ORAS"
II-A COSTA DOS
MURMÚRIOS
SINOPSE
O filme "A costa dos murmúrios" de Margarida Cardoso retrata com bastante realismo o ocaso da ocupação colonial portuguesa em África, centrando-se na história de dois casais. Na abertura, ouvem-se os acordes da canção “ Sol de Inverno” de Simone de Oliveira, canção da época que fica a ecoar como um prenúncio da desagregação do matrimónio que se irá consumar. O filme abre com o casamento de Evita, a narradora da história que recorda os factos em flashback, para encontrar um sentido para a história individual que vivenciou. Mas esta narrativa bem sua e dos personagens a que se ligou na cidade da Beira, no norte do Moçambique, dá voz à vivência de um povo (o português) que se vê envolvido nas contradições ideológicas e morais de uma guerra colonial. Por isso, a história de Evita, a protagonista, é a voz colectiva dos vários interesses e tensões que se confrontavam naquele espaço recuado da África oridental.
Realização:Margarida Cardoso
Ano:2004
Argumento: Cedric Basso, Margarida Cardoso, baseado no romance homónimo de Lídia Jorge Fotografia: Lisa Hagstrand
Intérpretes:
José Airosa,
Beatriz Batarda,
Carla Bolito,
Dinarte Branco,
Monica Calle,
Filipe Duarte,
Sandra Faleiro,
Custódia Galego,
João Lagarto,
Fernando Luís,
Adriano Luz.
Montagem: Pedro Marques
Música original: Bernardo Sassetti
Som: Carlos Alberto
Produção: Filmes do Tejo e Les films de l`aprés-midi co-produção: ZDF/ARTE Network Movie Duração: 120min
FONTE: Animalesco
.
Realização:Margarida Cardoso
Ano:2004
Argumento: Cedric Basso, Margarida Cardoso, baseado no romance homónimo de Lídia Jorge Fotografia: Lisa Hagstrand
Intérpretes:
José Airosa,
Beatriz Batarda,
Carla Bolito,
Dinarte Branco,
Monica Calle,
Filipe Duarte,
Sandra Faleiro,
Custódia Galego,
João Lagarto,
Fernando Luís,
Adriano Luz.
Montagem: Pedro Marques
Música original: Bernardo Sassetti
Som: Carlos Alberto
Produção: Filmes do Tejo e Les films de l`aprés-midi co-produção: ZDF/ARTE Network Movie Duração: 120min
FONTE:
.