Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/05/2018
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O mundo não está melhor, preocupam-nos as desmedidas e sórdidas ambições e ganâncias, a guerra, a desigualdade social, a escravatura em pleno século XXI, as crianças sem futuro, as mulheres assassinadas, as religiões opiáceas e muitas vezes a ciência que tanto admiramos ao serviço das piores intenções.
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Quando os pensionistas deste blogue resolveram brincar aos internautas estavam longe de conseguir dois milhões de visitas, queríam apenas divertir-se e pouco a pouco, fosse qual fosse a receptividade, mudaram um pouco o sentido desta brincadeira, passaram a ser mais intervenientes e acutilantes, sem serem caluniosos ou boatifundiários.
Hoje completámos mais cem mil visitas, uma alegria nos nossos modestos números, é gratificante.
Hoje completámos mais cem mil visitas, uma alegria nos nossos modestos números, é gratificante.
O mundo não está melhor, preocupam-nos as desmedidas e sórdidas ambições e ganâncias, a guerra, a desigualdade social, a escravatura em pleno século XXI, as crianças sem futuro, as mulheres assassinadas, as religiões opiáceas e muitas vezes a ciência que tanto admiramos ao serviço das piores intenções.
Vamos continuar a produzir informação e brejeirice para quem nos visita, estando especialmente gratos a quem decidiu ser nosso perseguidor/a.
PAZ E AMOR, PRATIQUEM!
ABJEIAÇOS
OS PENSIONISTAS
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GONÇALO MAGALHÃES COLLAÇO
Irá a eventual exploração de petróleo ao largo de Aljezur
resolver todos os nossos problemas? Não, não irá. A questão é saber se
queremos continuar atavicamente presos às mais retrógradas ideologias.
Conta-se a história de Salazar, então Presidente do Conselho de
Ministros, quando alguém, eufórico, lhe foi anunciar a descoberta de
petróleo em Angola, se ter limitado a comentar descorçoado: só me
faltava essa!…
Mudam-se os tempos, mudam-se as razões, mas há
atitudes que persistem imutáveis, atávicas, irredutíveis. Parece haver
petróleo comercialmente explorável ao largo de Aljezur? Maldição!…
Tocam-se
as trombetas, reúnem-se as tropas e ruma-se, seja lá onde for, ordeira e
ordenadamente, para tudo de imediato fazer parar, para que tudo
permaneça para todo o sempre quedo e mudo, em nome de uma vaga noção de
protecção da Natureza, de uma vaga noção de preservação de um suposto
idílico Éden e sacralização quase absoluta da deusa matéria e da
perfeita imobilidade.
Segundo os dados revelados, embora ainda
sujeitos a confirmação, ao largo de Aljezur poderão encontrar-se jazidas
passíveis de exploração comercial que poderão gerar entre mil 1 000 a
1 500 milhões de barris, recebendo o Governo Português 5% do respectivo
valor comercial nos primeiros 10 milhões e 7% na restantes produção, ou
seja, a preços actuais, um valor calculado na ordem dos 4 mil milhões de
euros, para além de outros proventos a receber por impostos a cobrar,
como o IRC, às respectivas empresas, como tem sido comummente relatado
nos meios de comunicação.
Tal como no passado ocorreu já em
relação à prospecção e possível exploração de gás natural ao largo do
Algarve, autarcas, novos hippies, os ingénuos úteis do costume e todos
quantos gostam sempre de seguir as multidões apenas pelo simples gosto
de seguirem qualquer multidão, muito bem capitaneados pelos novos
Ambientalistas de serviço, sempre de serviço, publicada a notícia, lá
vieram acentuar e contestar, uma vez mais, veementemente, a respectiva
prospecção e, mais ainda, a possível futura exploração, promovendo mais
umas quantas novas e muito ruidosas manifestações para gáudio de muitos.
Nós
nunca defendemos, de acordo, de resto, com a mais sábia e verdadeira
tradição Portuguesa, ser missão do Homem «tornar-se dono e senhor da
natureza», como determinado por Descartes, mas a argumentação
apresentada pelos novos e muito dedicados militantes Ambientalistas, em
grande medida pela razões aquijá explicadas, não pode senão fazer-nos
sorrir, no mínimo.
Como sempre, e mais ainda quando vivemos uma
época crescentemente dominada pelo império dos «afectos», não há como
tudo descer e simplificar de acordo com a mais infantil razão
dicotómica, colocando de um lado os mais altruístas paladinos da
Natureza, de coração puro e imaculado, tudo sacrificando ao mais supremo
bem do futuro e da Humanidade, e, do outro, o mais baixo e reles
capitalismo selvagem, os gananciosos de sempre, os absolutamente
incapazes de pensar em algo mais senão no interesse próprio e no mais
vil e imediato lucro financeiro, não sendo assim difícil saber e
estabelecer que lado escolher.
O mundo, porém, é um pouco mais complexo.
Vivemos
um momento de transição energética? Vivemos, mas mesmo que se
pretendesse acabar amanhã com o petróleo, seria materialmente impossível
por manifesta falta de alternativa, e não apenas pela gula das grandes
petrolíferas. A idade do petróleo irá terminar e passar como toda as
idades, mas além de ir ficar por aqui ainda por alguns anos,
inevitavelmente, do petróleo também não se extrai apenas gasolina,
gasóleo e fuel para os transportes e produção de energia, sendo ainda
importante em múltiplas outras áreas, incluindo, indirectamente, até a
cosmética ou mesmo a farmacêutica.
Devemos pugnar mais pela
produção alternativa de energia? Com certeza, mas mesmo a produção de
energia hídrica não deixa de ter os seus óbices, desde o problema da
erosão costeira pela retenção de sedimentos, até à eutrofização e
consequente produção de metano nas respectivas águas, assim como a
produção de energia eólica não deixa de provocar poluição visual e
sonora, para além de todos os efeitos negativos que poderá ter sobre a
fauna, assim como, mesmo sendo possível produzir energia de forma
alternativa para alimentar toda a frota mundial de veículos, não haver
actualmente nem capacidade ou sequer a quantidade necessária em terra,
tanto quanto se saiba, de determinados elementos minerais indispensáveis
à produção das correspondentes baterias.
O mundo é, de facto, um pouco mais complexo do que gostaríamos que fosse.
Numa
muito louvável atitude de precaução ambiental, decidiu Angela Merkel
terminar com as Centrais Nucleares? Magnífico, a Alemanha passou a
importar o carvão que os Estados Unidos deixaram de consumir devido à
nova produção de gás de xisto que os Ambientalistas, com os melhores
argumentos, com certeza, sempre contestaram e contestam, transformando
os mesmos sempre tão odiados Estados Unidos uma das nações mais
gaseificadas do mundo de hoje, se assim se pode dizer.
Tem perigos
a exploração petrolífera em mar aberto? Tem, com certeza, mas os riscos
estão cada vez mais mitigados. Mesmo na Noruega, uma das nações mais
avançadas em termos ambientais, mesmo na produção e uso de energias
alternativas, a exploração petrolífera não só não parou como a contínua
investigação e desenvolvimento de novas tecnologias de extracção já
permitem à Statoil, por exemplo, instalar plataformas de quase perfeita
economia circular, ou seja, plataformas onde não há praticamente
produção de resíduos, ou talvez melhor dizer, onde os resíduos
produzidos são virtualmente reutilizados e eliminados na sua quase
absoluta integralidade.
Por outro lado, para se contestar as
vantagens de tal possível exploração, afirma-se igualmente não ser pelo
facto de vir a verificar-se a mesma exploração que os preços dos
combustíveis irão diminuir em Portugal.
Argumento interessante. É
possível que assim aconteça, não sabemos, mas o que sabemos, com
certeza, é, por um lado, dever-se o actual preço dos combustíveis muito
mais ao valor dos impostos cobrados e nem tanto, eventualmente, ao
respectivo preço base, bem como, como outro, residir a importância da
exploração de petróleo ao largo de Aljezur em factores que vão muito
para além de uma mera questão de preço dos combustíveis, o que, não
deixando de ser igualmente importante, não é, de facto, no caso, o mais
decisivo.
E não, não é também por a questão da respectiva receita
financeira, muito criticada por muitos por se entender escassa, como se,
sendo os contractos eventualmente melhor negociados e se mais avultada
fosse, não ficando o principal do vil lucro para as empresas
investidoras, talvez, de acordo com o raciocínio e argumento defendido,
menos críticos muitos dos actuais ambientalistas críticos fossem, quanto
se entende como mais decisivo.
No aperto financeiro em que
vivemos, as potenciais receitas financeiras não serão, com certeza,
inteiramente de descurar mas, de facto, muito mais importante do que as
receitas financeiras, o que a possível futura exploração poderá
permitir, assim tenhamos inteligência, visão, estratégia e consequente
plano, é Portugal dar um decisivo salto para o início de uma nova era de
exploração do mar profundo, nas suas mais variadas dimensões,
compreendendo também como irá ser igualmente determinante no futuro para
qualquer nação, possuir ou não possuir tal capacidade. Isso sim, isso é
que é decisivo, o mais decisivo.
É terrível termos de escrever
isto, mas olhe-se, uma vez mais, para a Noruega e perceba-se, de uma vez
por todas, tudo quanto tem vindo a realizar em termos de investigação,
ciência e desenvolvimento tecnológico, nesse domínio.
Exploração do mar profundo irá significar investigação, muita
investigação, desenvolvimento científico, desenvolvimento tecnológico,
robótica, novos sistemas de informação, inteligência artificial,
metalomecânica, novas plataformas marinhas dos mais variados tipos, o
desenvolvimento dos mais variados tipos de veículos autónomos, aéreos,
de superfície, submarinos, ou simplesmente submersíveis, novos serviços
de consultoria, serviços financeiros, seguros até, assim como novos
serviços de manutenção, de vigilância e segurança, enfim, todo um novo
mundo que começa a surgir um pouco por todo o mundo e que nós,
distraídos e muito satisfeitos por estarmos a servir cafés a um número
crescente de turistas, ocupando assim também um mesmo crescente número
de muitos que a última crise conjugada com os desvarios de muitos dos
nossos sucessivos governos, parecemos dar pouco por isso.
Ainda há
um par e anos se falou na possibilidade de um investimento da Volstad
para a instalação em Sines de um centro de apoio para as plataformas offshore
no Atlântico. Um projecto que razões, umas mais obscuras do que outras,
veio a determinar que nunca se concretizasse, mas, independentemente da
situação específica, não seria, e é, exactamente esse mesmo tipo de
projectos que necessitamos e, tanto quanto possível, ainda mais
sofisticados e maior contributo da inteligência, imaginação e
criatividade nacional, melhor?
Afinal, que Nação Marítima é que
queremos realmente ser? Uma Nação Marítima que fica apenas a ver os
navios passar ou que avança decidida e determinadamente para a
exploração do mar do futur
Irá a eventual exploração de petróleo
ao largo de Aljezur pelo consórcio ENI/GALP resolver, por si só, todos
os nossos problemas? Não, não irá, evidentemente. Mas essa não é a
questão. A questão é saber se queremos continuar atavicamente presos às
mais retrógradas ideologias políticas travestidas de pseudo-nobre
preocupação ambientalista ou, pelo contrário, se mudamos de atitude e
compreendemos, de uma vez por todas, quais os verdadeiros desafios do
nosso tempo, planeando, agindo e investindo consequentemente, sabendo
ver no petróleo não apenas uma maldição mas também uma oportunidade para
irmos, eventualmente, mesmo mais além.Tão simples quanto isso, como simples e evidente onde nos conduzirá a correspondente decisão sobre o caminho a seguir.
IN "OBSERVADOR"
07/05/18
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X-TABU
AMÉRICA LATINA
1.CIRURGIAS
PLÁSTICAS
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Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram
os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As
nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma
hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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66-CINEMA
66-CINEMA
FORA "D'ORAS"
II-ECLIPSE EM PORTUGAL
SINOPSE
O caso remonta a Agosto de 1999, quando um casal foi encontrado assassinado em sua casa, em Ílhavo, num crime que a Polícia Judiciária admitiu estar ligado a rituais litúrgicos de apologia satânica. Mais tarde, Tó Jó, filho do casal, confessou o crime, sustentando que o praticou sozinho, embora instigado pela companheira da altura, que era também sua parceira na banda de "death metal" Agonizing Terror. Porém, apesar de Tó Jó ter sido considerado culpado e estar hoje a cumprir uma pena de 25 anos, mantêm-se por esclarecer os factos que envolveram este caso. As versões que contou ao tribunal deixam dúvidas, nomeadamente quando alega que estava só na noite do crime, noite essa que correspondeu ao dia do último eclipse solar total do milénio.
Inspirados por este fatídico evento, os realizadores Edgar Alberto e Alexandre Valente ("Second Life") recriam uma história intencionalmente de "faca e alguidar", onde a comédia se mistura com a tragédia. Conta com um elenco de peso, com actores como Pedro Fernandes, Sofia Ribeiro, FF, Ricardo Carriço, Fernanda Serrano, Pedro Lima, José Eduardo, Sandra Cóias, Silvia Rizzo, José Wallenstein, Rute Miranda ou António Raminhos, e convidados musicais como Virgul, André Sardet, Heber Marques, Diogo Dias, Toy, Mikkel Solnado ou David Antunes.
FONTE: TV GOLD
Inspirados por este fatídico evento, os realizadores Edgar Alberto e Alexandre Valente ("Second Life") recriam uma história intencionalmente de "faca e alguidar", onde a comédia se mistura com a tragédia. Conta com um elenco de peso, com actores como Pedro Fernandes, Sofia Ribeiro, FF, Ricardo Carriço, Fernanda Serrano, Pedro Lima, José Eduardo, Sandra Cóias, Silvia Rizzo, José Wallenstein, Rute Miranda ou António Raminhos, e convidados musicais como Virgul, André Sardet, Heber Marques, Diogo Dias, Toy, Mikkel Solnado ou David Antunes.
FONTE: TV GOLD