Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/05/2018
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Isabela Minatel
O Mundo
Sob A Perspectiva da Criança
Docente de pós-graduação da FGV e da Fanan, psicopedagoga com especialização em Educação e Administração, sócia da empresa BRAIN, credenciada no Sebrae/ES nas áreas de Marketing e Vendas, Recursos Humanos, Empreendedorismo e Educacional Pedagógico e blogueira do Folha Vitória, Isabela costuma dizer que a sua verdadeira missão é disseminar um novo olhar sobre a infância.
Desde que tornou-se mãe tem buscado trazer estabilidade para a sua vida e para a de seu pequeno e nesse caminho tem feito grandes descobertas.
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VICENTE JORGE SILVA
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IN "PÚBLICO"
06/05/18
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Sócrates e o preço
da cegueira política
Do jornalismo de sarjeta passámos à política de sarjeta, onde impera a lei da selva, com cada um a sacudir a água do capote e a clamar "salve-se quem puder"?
José Sócrates demitiu-se do PS depois de o caso Manuel Pinho,
verdadeira gota de água a transbordar o copo, ter precipitado o
afastamento de ministros do actual Governo e dirigentes do partido em
relação ao ex-primeiro ministro. Saindo também em defesa de Pinho,
Sócrates considerou "ter chegado o momento de pôr fim a este embaraço mútuo". Ora, a sua desfiliação partidária leva-me a
Em 2004, estando Santana Lopes à frente de um Governo com naufrágio
anunciado e José Sócrates conspirando afanosamente nos bastidores para
tomar de assalto o PS, decidi apresentar a minha demissão de militante
do partido de que era então deputado. Porquê? Exactamente por causa
disso – ou seja, do socratismo triunfante que se avizinhava com a
complacência da maioria dos dirigentes e militantes do partido depois da
absurda renúncia de Ferro Rodrigues (que cedeu de bandeja a Sócrates a
liderança do PS).
Confesso que nunca percebi muito bem o que tinha
levado pessoas que até então eu prezava a renderem-se com tanta
facilidade e falta de sentido crítico a um homem que revelaria, como
primeiro-ministro, "uma sobranceria, uma soberba autoritária face às
opiniões divergentes e uma incapacidade de antecipar a terrível crise em
que o país mergulharia e de que ele, com a sua cegueira da
infalibilidade, foi largamente responsável". Esta passagem de um livro
de memórias que fiz com a jornalista Isabel Lucas e foi publicado em
2013 parece-me hoje de uma actualidade reveladora face ao que agora
sabemos ou presumimos, até pelas piores razões.
Como foi possível que pessoas como António Costa – que eu considerava o
quadro do PS mais bem preparado para suceder a Ferro Rodrigues mas me
afiançara, em tom aparentemente definitivo, que nunca seria
secretário-geral do PS e primeiro-ministro… –, Augusto Santos Silva ou
Vieira da Silva tivessem posto uma venda nos olhos e seguido cegamente
José Sócrates? Mas foi isso o que simplesmente viria a verificar-se,
atingindo mesmo requintes chocantes, como sucedeu a Santos Silva, pois
"acabaria em ministro de propaganda do socratismo, revelando uma vocação
trauliteira de que eu nunca suspeitara; achava-o até um dos deputados
mais bem preparados e brilhantes do PS". É o que recordo noutra passagem
do livro citado, onde tento também uma explicação singela para estes
casos: "Fui constatando que, em política, as pessoas se reconvertem e
mudam de camisa com uma facilidade impressionante". À luz destes tristes
ensinamentos é inevitável concluir aquilo que sabemos desde César e
Brutus: os mais fervorosos adeptos de um líder político incontestado são
os que aparecem primeiro a afiar a faca quando ele cai em desgraça.
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Para quem não se considera particularmente perspicaz – os que me
conhecem melhor apontam, pelo contrário, a minha ingenuidade e boa-fé
quase como características genéticas – é sempre surpreendente constatar
como pode ir tão longe o cinismo dos comportamentos, até ao ponto de
provocarem a náusea. Ora, é isso que me inspira algum cepticismo sobre a
capacidade de redenção política e recuperação da ética republicana
(essa expressão mágica que está em moda nos dias que correm para
enfrentar a ameaça do populismo).
Sim, como é possível ter havido
tamanha cegueira face a José Sócrates durante tanto tempo, cegueira que
apenas se tornou insustentável depois do silêncio ensurdecedor de Manuel Pinho
e de os interrogatórios judiciais a Sócrates terem caído na praça
pública? Quem triunfa, afinal, são os justiceiros que defendem a
legitimidade das encenações televisivas "coladas" à investigação dos
magistrados? Do jornalismo de sarjeta passámos à política de sarjeta,
onde impera a lei da selva, com cada um a sacudir a água do capote e a
clamar "salve-se quem puder"? Confesso que ainda ando à procura de
respostas satisfatórias.
IN "PÚBLICO"
06/05/18
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XL- VISITA GUIADA
2- Teatro Thalia,
Palácio das Laranjeiras
LISBOA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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VII. O MUNDO SEM NINGUÉM
4- A CRIPTA DA CIVILIZAÇÃO
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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Sabia que os ciclistas podem pagar
.multas e perder pontos na carta?
.multas e perder pontos na carta?
Que documentos deve ter quando circula de bicicleta? Regras de circulação e os valores das multas a pagar, no caso de cometer uma infração. Deixamos estas e outras respostas neste artigo.
Que documentos um ciclista tem de ter na sua posse quando anda na via pública?
O
cartão de identificação pessoal seja ele o cartão de cidadão ou
passaporte são obrigatórios. Caso não tenha este documento consigo
poderá estar sujeito a uma coima de 60 euros a 300 euros, mas se
apresentar a sua identificação pessoal às autoridades nos oito dias
seguintes, o valor desce para metade.
Sou obrigado a usar equipamento de proteção?
Não,
mas é recomendado que o faça especialmente no que diz respeito ao
capacete, pois este protege-o de lesões cranianas que poderão ser
fatais. Os óculos e luvas também devem ser usados, pelo facto de o
protegerem de pós, no caso dos óculos e as luvas de feridas nas mãos em
caso de queda.
É obrigatório existir um seguro para a bicicleta?
Não.
Somente os veículos ou bicicletas a motor são obrigados a ter seguro.
Os seguros para bicicletas foram lançados por algumas companhias de
seguros para a cobertura de acidentes pessoais, de responsabilidade
civil, de assistência em viagem e de transporte.
Qual a melhor forma para circular em segurança?
Em
primeiro lugar assegure-se de que é visível para os outros condutores.
Use colete retrorrefletora e equipe a sua bicicleta com iluminação.
Luzes brancas na parte da frente e vermelhas atrás. Na estrada nunca
circule em contramão, nem passe rente aos carros, porque mesmo parados
existe sempre a possibilidade de alguma porta ser aberta e provocar uma
queda. Tal como nos veículos a motor, também as bicicletas devem
circular pelo lado direito. Caso circule com um grupo de amigos faça-o
sempre em fila indiana, ou aos pares.
Os ciclistas são obrigados a parar no sinal vermelho e no STOP?
Sim.
A sinalização luminosa não se aplica só ao trânsito de veículos. Se não
parar no vermelho pode estar sujeito a uma coima que varia entre os 74
euros e 374 euros. No caso de não parar no sinal de STOP, seja num
cruzamento ou entroncamento, o pagamento da coima pode ir no mínimo dos
99 euros até aos 498 euros.
A que velocidade deve o condutor de bicicleta circular?
Não
existe uma velocidade definida. Tal como nos veículos motorizados,
também o ciclista deve andar a uma velocidade moderada, principalmente
quando circula em passagens assinaladas na faixa de rodagem para a
travessia de peões, ou velocípedes e à aproximação de utilizadores
vulneráveis, com por exemplo pessoas com mobilidade reduzida ou com
deficiência. Neste caso a multa é de 60 euros.
Posso circular de bicicleta no passeio?
Não,
pois esse espaço está destinado aos peões. As únicas pessoas que podem
circular de bicicleta no passeio, são crianças até ao limite de 10 anos
de idade, desde que não coloquem em perigo a circulação dos peões.
* Bem explicado para toda a gente e sobretudo para os ciclistas taliban.
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
21/04/18
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