Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/05/2018
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DA MAMA
4- AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA
E CINÉTICA DO REALCE
Uma interessante série conduzida por Salete de Jesus Fonseca Rêgo, Doutorada pela Universidade de S.Paulo
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HELENA GARRIDO
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IN "OBSERVADOR"
03/05/18
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Das rendas da energia
a Manuel Pinho
Os alertas de Marcelo no 25 de Abril começam a ser percebidos uma
semana depois. Misturar as rendas da energia com os comportamentos
políticos e éticos de Sócrates e Pinho é danoso para a democracia.
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Uma comissão parlamentar de inquérito sobre as designadas “rendas
da energia” podia e devia ter sido realizada há muito tempo. Até a
troika, com especial relevo para o FMI, se escandalizava com os CMEC
(Contratos de Manutenção do Equilíbrio Contratual) que substituiu os CAE
(Contratos de Aquisição de Energia). Mas nunca nenhum partido político,
da esquerda à direita, se preocupou em ser consequente com as criticas
que ia fazendo a esses contratos.
O Bloco de Esquerda foi, ao
longo dos anos, o partido que mais alto falou sobre esse caso das rendas
da energia – que nos fazem pagar caro a electricidade. Já podia ter pedido uma comissão parlamentar de inquérito
há muito tempo e até tomado iniciativas legislativas que mudassem esse
estado de coisas. Nunca o fez de forma eficaz. Podemos estar a ser
injustos, mas querer agora uma comissão parlamentar de inquérito sobre
as rendas da energia quando estamos perante suspeitas de um ministro ter
recebido do BES dinheiro, quando era ministro, e perante uma acusação
como a da Operação Marquês, que envolve um ex-primeiro-ministro, é
falhar no essencial. A iniciativa do PSD, ainda que limitada, surge como muito mais focada no que é importante para a democracia.
Não
que o caso das rendas da energia não seja importante e que, no limite,
não tenha como responsáveis políticos Manuel Pinho e José Sócrates. Mas
não é nesse processo que temos a maior ameaça à confiança dos cidadãos
na política e nos políticos, pilares essenciais para acreditarmos na
democracia. Uma comissão parlamentar de inquérito sobre esse tema é
menos importante do que fazer todos os esforços para corrigir o que
ainda se pode fazer nesse domínio.
A documentação que já existe sobre o caso das rendas da energia revela que as alterações substanciais foram feitas em 2007.
A passagem dos CAE para os CMEC foi ditada por directivas europeias. O
respectivo decreto-lei é de Dezembro de 2004 – com Pedro Santana Lopes
como primeiro-ministro — mas é aplicado apenas em 2007 — já com José
Sócrates como primeiro-ministro e Manuel Pinho ministro da Economia.
Esse diploma entra em vigor com uma portaria com data de 20 de Julho de
2007 (Portaria 611) e com um decreto-lei com data de 31 de Maio (D-L
226-A/2007 que consagra as condições de extensão do domínio hídrico). E é
nesta última legislação que se centra boa parte das dúvidas. Primeiro
porque, contrariamente aos anteriores diplomas, não foi submetida à
avaliação da Comissão Europeia no âmbito das ajudas de Estado. Em
segundo lugar porque é este último pacote legislativo de 2007 que contém
as regras consideradas como generosas para a EDP.
Há uma
vastíssima documentação sobre esta matéria que, com certeza, exige a
avaliação de responsabilidades políticas mas que, à luz do que sabemos
hoje sobre a Operação Marquês e sobre os recebimentos de Manuel Pinho,
são um pequeno aspecto. Requer trabalho político, com certeza. Mas mais
concentrado nas possibilidades de mudar a legislação do que numa
comissão parlamentar de inquérito. Com esta iniciativa, o Bloco de
Esquerda corre o risco de ser visto, por absurdo que pareça, como um
partido que tenta limpar a imagem de Ricardo Salgado, de Manuel Pinho e
de José Sócrates.
O que exige uma comissão parlamentar de
inquérito ou, no mínimo, uma audição, ao que foram os anos de governação
de José Sócrates e que têm não apenas o caso da anergia mas também a
gestão da CGD, com os créditos que concedeu, e o negócio da falecida PT,
para citar os casos mais conhecidos. O próprio PS não pode fingir que
nada disto aconteceu com um Governo em que tinha a maioria absoluta e no
qual foram ministros algumas das personalidades que hoje fazem parte da
equipa de António Costa.
Manuel Pinho não pode ser o escudo para
se evitar falar no que se passou na gestão governativa desses anos. Se
tudo o que se passou na altura se resumir a Manuel Pinho ficamos com a
ideia defendida por João Miguel Tavares em “Está aberta a época de tiro ao Pinho”.
Os partidos não podem funcionar como associações que defendem os seus
militantes, seja o que for que eles façam, muito menos quando se trata
de um ex-primeiro-ministro. É por isso bem vinda, embora minimalista e
inconsequente, a declaração de Carlos César quando diz que o PS se sente “envergonhado” com o caso Sócrates.
O
Presidente da República tem antecipado os riscos que corremos com a
acumulação de processos e casos envolvendo a classe política. O último
alerta que fez, para os riscos de populismo, no discurso das
comemorações do 25 de Abril, junta-se outros que são aqui enquadrados
por Joana Ferreira da Costa.
Até
às eleições do próximo ano continuaremos a assistir a sucessivas
revelações de aproveitamento de cargos políticos para enriquecimento
privado que, todos sabem, são perigosíssimos para a participação
política dos cidadãos e que tornam tentadores os chamamentos populistas e
autoritários.
Aos casos gravíssimos que lemos na acusação Marquês e
agora com Manuel Pinho descoberto no âmbito do caso EDP,
juntam-se os outros como o aproveitamento de lacunas na lei para os
deputados ganharem dinheiro com as viagens à Madeira e aos Açores
através de um subsídio social que, como a designação “social” indica, se
destina aos que ganham menos na sociedade.
Tudo o que a classe
política puder fazer para mostrar que não perdoa a quem, militante ou
não, retira benefícios privados de cargos públicos será pouco. Aquilo a
que estamos a assistir é demasiado aterrador e corre o risco de abalar
mesmo os que mais defendem a democracia. Vale mais prevenir do que
remediar, como diz o Presidente que lhe disse um jovem. É preciso ser
implacável com quem viola regras éticas e políticas básicas. O colapso
do BES foi, como já alguém disse, a mais importante reforma estrutural
da era da crise. Temos de saber tirar partido dela e fazer nascer daqui
uma sociedade menos corrupta. Seremos mais felizes e menos expostos a
riscos populistas e autoritários.
IN "OBSERVADOR"
03/05/18
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Estas áreas incluem Lisboa, Cascais e Almada. O Porto, por outro lado, fica abaixo do limite e Guimarães tem o valor mais baixo da lista: 3.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
02/05/18
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As 15 cidades e áreas mais poluídas de Portugal, segundo a OMS
Em causa está a poluição com partículas minúsculas que entram nos pulmões e no sistema cardiovascular
Quinze locais em Portugal ultrapassam o
nível máximo de partículas finas inaláveis (PM2,5), que a Organização
Mundial de Saúde determina não dever ser superior a 10 microgramas por
metro cúbico de ar, mostram os dados mais recentes do organismo,
revelado esta terça-feira e que incluem dados para cerca de cinco
dezenas de locais no país.
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POLUIÇÃO |
Em
causa está a poluição com partículas minúsculas (PM2.5 - as mais finas e
suscetíveis de se infiltrarem nos organismos) que entram nos pulmões e
no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas
como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e
infeções respiratórias.
Os valores limite indicados pela OMS são, no entanto, mais baixos do que os da legislação portuguesa e comunitária,
que é de 25 microgramas por metro cúbico de ar. Assim, todas os locais
referidos ficam dentro dos limites permitidos legalmente.
A
Câmara Municipal de Estarreja, localidade que no relatório da OMS
apresenta o valor mais elevado, realça que a taxa de eficiência de
recolha de dados foi inferior ao legislado a nível nacional, pelo que
considera os dados inconclusivos e "meramente indicativos".
A
autarquia lembra ainda que "a estação de monitorização da qualidade do
ar existente no concelho não se limita a avaliar a qualidade do ar do
concelho, porque não há fronteiras físicas", e que a emissão de
partículas ocorre a partir de diversas fontes, "nomeadamente tráfego
rodoviário, áreas industriais e fontes de combustão doméstica
(essencialmente de lareiras)".
A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou esta terça-feira que, a nível global, nove em cada dez pessoas respiram ar poluído e contaminado.
Na Europa e no continente americano, os níveis de contaminação do ar
têm-se mantido estáveis ao longo dos últimos seis anos, com ligeiras
melhorias.
Para ter noção da diferença,
na comparação com o resto do mundo, o máximo registado em Portugal foi
em Estarreja (15), enquanto a cidade mais poluída do mundo, Muzaffarpur
na Índia, registou 197 microgramas por metro cúbico - um valor que está,
no entanto, a ser revisto.
Os 15 locais que excedem o limite de 10 microgramas por m3:
Estarreja - 15
Almada - 14
Cascais -14
Lisboa -13
Portimão - 13
Albufeira - 12
Buraca - 12
Faro - 12
Algueirão-Mem Martins - 12
Ílhavo -12
Marateca - 12
Aveiro - 11
Chamusca - 11
Setúbal - 11
Vila do Conde - 11
Os sete locais no limite
Barreiro -10
Coimbra - 10
Loures - 10
Odivelas -10
Perafita - 10
Santiago do Cacém - 10
Senhora da Hora (Matosinhos) - 10
Quanto
ao limite para as partículas mais grossas (PM10), que a OMS põe nos 20
microgramas, este é ultrapassado em
Albufeira (25),
Almada (22),
Aveiro
(24),
Barreiro (21),
Buraca (21),
Cascais (30),
Coimbra (22),
Coimbrão
(22),
Estarreja (25),
Faro (22),
Ílhavo (27),
Lisboa (28),
Loures (21),
Marateca (25),
Odivelas (21),
Perafita (22),
Portimão (27),
Santiago do
Cacém (22),
Senhora da Hora (21),
Setúbal (23),
Sines (21).
* Um bom indicador para os turistas...
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
02/05/18
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FONTE: ONU Brasil
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1600
Senso d'hoje
RAFAELA SILVA
JUDOCA BRASILEIRA
MEDALHADA OLÍMPICA
"A atleta critica racismo
em abordagem policial"
* “Desce! Desce!”
Foi com essas palavras e com arma em punho que um policial abordou a
judoca Rafaela Silva. Em fevereiro desse ano, a atleta foi parada por
agentes de segurança quando estava num táxi indo do aeroporto Tom Jobim
para Jacarepaguá, bairro onde mora, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Em entrevista à ONU, a campeã olímpica lembra o ocorrido e questiona: se
fosse uma pessoa de cor diferente, o tratamento não seria o mesmo.
FONTE: ONU Brasil
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