Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/05/2018
XV~MEGA FÁBRICAS 1-COCA COLA
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XV~MEGA FÁBRICAS
1-COCA COLA
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Ana Gomes diz que saída de Sócrates do PS serve “estratégia de vitimização”
A
eurodeputada socialista Ana Gomes considerou hoje que o pedido de
desfiliação por José Sócrates do PS serve “a estratégia de vitimização”
que o antigo primeiro-ministro tem escolhido para fazer face a
“acusações graves” de vários crimes económico-financeiros.
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“Obviamente que essa carta de Sócrates serve a estratégia de vitimização que ele tem escolhido para fazer face às acusações graves que contra ele pendem, portanto, não é nada de estranho [o pedido de desfiliação]”, disse Ana Gomes.
A eurodeputada reagia assim em declarações à agência Lusa a propósito do anúncio feito por José Sócrates num artigo de opinião publicado hoje no Jornal de Notícias a dar conta de que enviou uma carta ao partido a pedir a desfiliação do PS para acabar com um “embaraço mútuo”, após críticas da direção.
Para Ana Gomes, o PS tem agora de refletir e identificar o que falhou nos seus controlos internos e externos “para se credibilizar junto do povo português”.
“Só espero é que esta atitude de Sócrates facilite e estimule o PS a fazer o exercício de introspeção que é imperativo e que não pode mais ser adiado face ao que se sabe já e ao que ainda não se sabe sobre a teia de corrupção que tinha em Sócrates um ponto central”, destacou.
No entender de Ana Gomes, o PS tem “de fazer de tudo para não permitir mais este tipo de comportamentos e acionar os mecanismos externos e internos para combater a corrupção”.
A eurodeputada socialista disse ainda que o Congresso do partido a realizar entre 25 e 27 de maio na Batalha, distrito de Leiria, “é uma boa oportunidade” para o PS para analisar o tema.
Num artigo publicado hoje no Jornal de Notícias, José Sócrates, principal arguido na Operação Marquês, acusado de vários crimes económico-financeiros, nomeadamente corrupção e branqueamento de capitais, diz que está a ser alvo de “uma espécie de condenação sem julgamento”.
O anúncio de José Sócrates surge depois das declarações do líder parlamentar, Carlos César, de vários militantes do PS e do primeiro-ministro e atual secretário-geral socialista, António Costa, que disse na quinta-feira que ninguém está acima da lei.
“Sou agora forçado a ouvir o que não posso deixar de interpretar como uma espécie de condenação sem julgamento. Desde sempre, como seu líder, e agora nos momentos mais difíceis, encontrei nos militantes do PS um apoio e companheirismo que não esquecerei. Mas a injustiça que agora a direção do PS comete comigo, juntando-se à direita política na tentativa de criminalizar uma governação, ultrapassa os limites do que é aceitável no convívio pessoal e político”, sublinhou Sócrates.
“Considero, por isso, ter chegado o momento de pôr fim a este embaraço mútuo. Enderecei hoje uma carta ao partido Socialista pedindo a minha desfiliação do partido”, anuncia no artigo de opinião.
José Sócrates salienta que “durante quatro anos” não ouviu “por parte da direção do PS uma palavra de condenação sobre os abusos” de que se diz alvo.
José Sócrates aderiu ao PS em 1981 e foi secretário-geral do partido entre 25 de setembro de 2004 e 06 de junho de 2011.
Ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 2005 e 2011. Obteve, em 2005, a primeira maioria absoluta da história do PS em eleições legislativas.
* José Sócrates é o "vitimado", o povo português o entalado.
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“Obviamente que essa carta de Sócrates serve a estratégia de vitimização que ele tem escolhido para fazer face às acusações graves que contra ele pendem, portanto, não é nada de estranho [o pedido de desfiliação]”, disse Ana Gomes.
A eurodeputada reagia assim em declarações à agência Lusa a propósito do anúncio feito por José Sócrates num artigo de opinião publicado hoje no Jornal de Notícias a dar conta de que enviou uma carta ao partido a pedir a desfiliação do PS para acabar com um “embaraço mútuo”, após críticas da direção.
Para Ana Gomes, o PS tem agora de refletir e identificar o que falhou nos seus controlos internos e externos “para se credibilizar junto do povo português”.
“Só espero é que esta atitude de Sócrates facilite e estimule o PS a fazer o exercício de introspeção que é imperativo e que não pode mais ser adiado face ao que se sabe já e ao que ainda não se sabe sobre a teia de corrupção que tinha em Sócrates um ponto central”, destacou.
No entender de Ana Gomes, o PS tem “de fazer de tudo para não permitir mais este tipo de comportamentos e acionar os mecanismos externos e internos para combater a corrupção”.
A eurodeputada socialista disse ainda que o Congresso do partido a realizar entre 25 e 27 de maio na Batalha, distrito de Leiria, “é uma boa oportunidade” para o PS para analisar o tema.
Num artigo publicado hoje no Jornal de Notícias, José Sócrates, principal arguido na Operação Marquês, acusado de vários crimes económico-financeiros, nomeadamente corrupção e branqueamento de capitais, diz que está a ser alvo de “uma espécie de condenação sem julgamento”.
O anúncio de José Sócrates surge depois das declarações do líder parlamentar, Carlos César, de vários militantes do PS e do primeiro-ministro e atual secretário-geral socialista, António Costa, que disse na quinta-feira que ninguém está acima da lei.
“Sou agora forçado a ouvir o que não posso deixar de interpretar como uma espécie de condenação sem julgamento. Desde sempre, como seu líder, e agora nos momentos mais difíceis, encontrei nos militantes do PS um apoio e companheirismo que não esquecerei. Mas a injustiça que agora a direção do PS comete comigo, juntando-se à direita política na tentativa de criminalizar uma governação, ultrapassa os limites do que é aceitável no convívio pessoal e político”, sublinhou Sócrates.
“Considero, por isso, ter chegado o momento de pôr fim a este embaraço mútuo. Enderecei hoje uma carta ao partido Socialista pedindo a minha desfiliação do partido”, anuncia no artigo de opinião.
José Sócrates salienta que “durante quatro anos” não ouviu “por parte da direção do PS uma palavra de condenação sobre os abusos” de que se diz alvo.
José Sócrates aderiu ao PS em 1981 e foi secretário-geral do partido entre 25 de setembro de 2004 e 06 de junho de 2011.
Ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 2005 e 2011. Obteve, em 2005, a primeira maioria absoluta da história do PS em eleições legislativas.
* José Sócrates é o "vitimado", o povo português o entalado.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
JP Morgan contrata investigadora portuguesa para liderar área de inteligência artificial
É portuguesa, uma referência mundial na área da inteligência artificial, professora na Carnegie Mellon e agora foi contratada pela JP Morgan. Chama-se Manuela Veloso.
O banco norte-americano anunciou a
contratação de Manuela Veloso, uma investigadora portuguesa que é
referência mundial na área da robótica. Veloso irá liderar a unidade de
investigação em inteligência artificial que está incluída num pacote de
investimentos tecnológicos de 10,8 mil milhões de dólares da JP Morgan.
A
contratação faz parte da estratégia do banco de investimento de
implementar mais tecnologia no seu negócio. "Este esforço cada vez maior
terá como objectivo identificar oportunidades futuras", explica a JP
Morgan em comunicado.
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Uma
vontade que já tinha sido expressa por Daniel Pinto, vice-presidente do
banco, na sua carta anual para os accionistas: "Estamos a agregar
equipas talentosas para estimular a inovação em inteligência
artificial", escreveu, referindo também a tecnologia de blockchain,
machine learning, entre outras. A finalidade é aumentar a "eficiência"
do negócio e servir os clientes com maior "eficácia".
Manuela
Veloso era a líder do departamento de machine learning na Universidade
de Carnegie Mellon, um dos institutos de ensino superior com melhor
reputação na área. Numa entrevista ao Jornal de Negócios em janeiro deste ano,
a investigadora portuguesa disse estar "focada em tentar fazer com que a
inteligência artificial torne as pessoas mais robustas e menos
manipuláveis".
A
investigadora portuguesa identificou a "manipulação" como um dos
potenciais problemas futuros da área. "A inteligência artificial tem um
grande poder e, como tudo aquilo que tem poder, pode ser usada para o
bem ou para o mal", admitiu na mesma entrevista.
De
um ponto de vista empresarial, Manuela Veloso considera que "cada
empresa deve ter pelo menos 20% das pessoas a fazer ‘computer science’ e
inteligência artificial". "As empresas ainda estão muito agarradas às
pessoas, o que é óptimo, mas se as pessoas tiverem consigo a ferramenta
da inteligência artificial, serão muito mais valiosas", explicou,
assinalando que no futuro usar inteligência artificial será tão comum
como fazer uma pesquisa no Google.
* Inteligência portuguesa de topo.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Tribunal Constitucional chumba
recurso de Duarte Lima
O Tribunal Constitucional chumbou um novo recurso da defesa de Duarte Lima relativamente ao processo da alegada burla ao BPN, no chamado caso Homeland.
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Segundo avança a SIC, esta decisão do TC impede que o político recorra para o Supremo de Tribunal de Justiça de maneira a contestar a pena de prisão de 6 anos que lhe foi decretada.
Em declarações à mesma estação, a defesa do advogado garantiu que Duarte Lima não pode ser preso já, visto que ainda está por decidir um último recurso agora apresentando também ao Tribunal Constitucional.
Duarte Lima foi condenado, em Novembro de 2014, a dez anos de prisão em primeira instância, tendo, posteriormente, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) confirmado a condenação do antigo líder parlamentar do PSD por burla qualificada e branqueamento de capitais, mas reduzindo de dez para seis anos, em cúmulo jurídico, a pena de prisão.
Neste processo, Duarte Lima foi acusado de beneficiar de vários créditos no valor de mais de 40 milhões de euros, obtidos com garantias bancárias de baixo valor, que permitiram adquirir terrenos no concelho de Oeiras, nas imediações da projetada sede do Instituto Português de Oncologia (IPO).
O projeto da sede do IPO no concelho de Oeiras não avançou e o crédito pedido ao BPN ficou por liquidar.
* Mais um "brilhante" ex-deputado cheio de azar com a justiça.
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PEDRO BACELAR DE VASCONCELOS
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* DEPUTADO E
PROFESSOR DE DIREITO CONSTITUCIONAL
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
03/05/18
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Que futuro
para a democracia?
1. Muito dificilmente se encontraria alguém que melhor pudesse encarnar a negação sistemática de todos os valores que nos últimos 70 anos serviram de justificação para a alegada superioridade moral do Ocidente - e do seu principal instrumento económico e militar: os Estados Unidos da América - do que o próprio Donald Trump, atual presidente! A denúncia dos acordos de comércio livre no Pacífico e no Atlântico, o protecionismo, a imposição de barreiras alfandegárias aos seus principais parceiros comerciais, a construção de um muro na fronteira com o México, a discriminação religiosa de visitantes estrangeiros, os insultos aos povos que acusa de parasitas, a solidariedade com os neofascistas europeus, a banalização do racismo e da xenofobia, o desprezo pela condição feminina, a irresponsabilidade ambiental... não é possível, enfim, uma enumeração exaustiva, mesmo renunciando à contabilização dos assomos de fanfarronice doentia, aldrabices e flagrantes contradições!
2. A revolução tecnológica veio acelerar dramaticamente o fenómeno da globalização. A inteligência artificial, a robótica, as armas de controlo remoto, a Internet e as redes sociais subverteram profundamente o quadro de referencias físicas e culturais que condicionavam o funcionamento das sociedades contemporâneas, desde as atividades económicas até às engenharias financeiras, aos sistemas políticos e aos processos de formação da opinião pública, afetando a própria representação do conceito normativo de dignidade humana. A liberdade cedeu terreno à segurança. Em nome das ameaças terroristas e de todos os perigos indefiníveis amplificados pela globalização, viola-se o direito internacional e o princípio da não ingerência nos assuntos internos dos outros estados e lançam-se impunemente ataques aéreos sem autorização das Nações Unidas sobre qualquer alvo útil para a encenação de uma urgente vitória militar, tal como contava George Orwell, em 1949, na novela profética, "Nineteen Eighty Four". Nesta coreografia caótica, os direitos tendem a ser considerados como um empecilho e, naturalmente, a segurança tende a tornar-se em pretexto para tudo, das políticas de austeridade à flexibilização das leis do trabalho, da vigilância omnipresente às violações do segredo de justiça, dos fracassos eleitorais à pirataria informática.
3. A globalização e as novas tecnologias precipitaram transformações políticas de que foram pioneiros destacados, pelos anos oitenta do século passado, Ronald Reagan, Margareth Thatcher e o seu fiel discípulo, Tony Blair, este último amparado pelas doutrinas da chamada terceira via. As mudanças propagaram-se a todo o planeta ainda que com resultados diversos. Na Europa Ocidental, a Esquerda social-democrata fundiu-se no novo centro político - ou arco da governação - com a Direita mais conservadora, abdicando gradualmente de procurar alternativas que respondessem às aflições dos eleitores confrontados com a deslocalização das empresas, o desemprego, a quebra dos salários, o corte de benefícios sociais, a ausência de expectativas. As ilusões prometidas pelo fim da Guerra Fria, em 1989, rapidamente se desvaneceram com a proliferação de violentos conflitos armados. Em consequência, continuou a crescer o desinteresse dos cidadãos e a abstenção dos eleitores, a extrema-direita chegou ao poder e, aproveitando as tecnologias de comunicação, o populismo foi tomando o lugar do debate cívico, da ponderação e do confronto programático indispensáveis à subsistência das democracias representativas. As tentativas de judicialização da política e de criminalização dos dissidentes são perigosos sinais de alarme.
4. É neste contexto estranho e ameaçador - entre o medo do regresso à barbárie e o estímulo para um novo salto civilizacional - que a Esquerda se terá de reinventar. A crise de representação política é global e apenas se cura com mais participação democrática: no Estado, nas escolas e nas empresas, na administração local e nas regiões, no país e na Europa.
* DEPUTADO E
PROFESSOR DE DIREITO CONSTITUCIONAL
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
03/05/18
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
OMS propõe redução do consumo individual de
gorduras saturadas para menos de 10%
gorduras saturadas para menos de 10%
OMS propõe a redução do consumo individual de gorduras saturadas (leite, manteiga, carne, entre outros) para menos de 10% e de gorduras 'trans' (óleo vegetal, peixe, entre outros) para menos de 1%.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe a redução do consumo
individual de gorduras saturadas para menos de 10% do total de calorias
ingeridas e de gorduras ‘trans’ para menos de 1%, informaram esta
sexta-feira especialistas da agência da ONU.
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POLINSATURADAS |
A OMS iniciou uma
consulta pública, que termina a 1 de junho, para rever, pela primeira
vez em 15 anos, as suas orientações sobre o consumo destes ácidos gordos
prejudiciais para a saúde e que se encontram em muitos alimentos. As
novas diretrizes baseiam-se na dieta individual e não no consumo médio
de calorias da população.
A proposta da Organização Mundial de Saúde é que, nas crianças e nos
adultos, as gorduras saturadas devem diminuir para menos de 10% da
energia total ingerida e não devem ser aumentadas se a percentagem já é
menor. Quanto às gorduras ‘trans’, devem ser reduzidas para menos de 1%
das calorias consumidas e não devem aumentar se a percentagem é menor.
De
acordo com a OMS, ambos os ácidos gordos devem ser substituídos pelas
gorduras polinsaturadas, as mais saudáveis, e nas quais se incluem as
gorduras omega-3 e omega-6, essenciais para o crescimento das células e o
funcionamento do cérebro.
As gorduras saturadas podem
encontrar-se na manteiga, no leite, na carne, na gema de ovo, no
chocolate, na manteiga de cacau, no coco ou no óleo de palma. Os ácidos
gordos ‘trans’ podem produzir-se industrialmente, através da
hidrogenação parcial de óleos vegetais e de peixe, mas também de forma
natural na carne e no leite de animais ruminantes, como vacas, ovelhas,
cabras e camelos.
Este tipo de gordura, quando gerada
industrialmente, existe em bolachas, bolos, aperitivos, alimentos
pré-embalados e no óleo de fritar.
* Siga um bom conselho.
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HOJE NO
"RECORD"
Pedro Pablo Pichardo bate recorde
.nacional de Nélson Évora
.nacional de Nélson Évora
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O saltador Pedro Pablo Pichardo bateu esta sexta-feira o recorde
nacional do triplo salto, que estava na posse de Nelson Évora, ao vencer
a prova do Meeting de Doha, da Liga Diamante, com 17,95 metros.
O
português de origem cubana, naturalizado em 7 de dezembro passado,
deixou o campeão olímpico e mundial, o norte-americano Christian Taylor,
em segundo, com 17,81. A marca hoje conseguida no Qatar coloca-o também
como líder mundial do ano.
Évora também esteve em Doha, para ser quarto, com 17,04.
O
anterior recorde nacional era de 17,74 e fora feito por Nelson Évora em
2007 em Osaca, Japão, quando se sagrou campeão mundial.
* Grande atleta, parabéns!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Subcomissão de Ética defende
alteração de regras de apoio
.a viagens de deputados
Decisão tem em conta os valores do subsídio de mobilidade dos residentes insulares
O
esboço de parecer da subcomissão de Ética sobre apoios às viagens dos
deputados das regiões autónomas conclui pela necessidade de alterar as
atuais regras, levando em conta os valores do subsídio de mobilidade dos
residentes insulares.
O esboço de
parecer elaborado pelo presidente da subcomissão de Ética aguarda ainda
contributos de deputados com assento naquela subcomissão, que volta a
reunir-se na terça-feira para redigir o texto final, mas uma primeira
versão hoje discutida aponta para a necessidade de harmonizar a
resolução do parlamento que regula os apoios, fixando-os em 500 euros
semanais, com os valores estabelecidos para o subsídio de mobilidade do
qual qualquer residente insular pode ser reembolsado.
De
acordo com fontes parlamentares ouvidas pela Lusa, o esboço de parecer
aponta para a necessidade de alteração da resolução da Assembleia da
República n.º 57/2004, para levar em conta a legislação produzida em
2015, os decretos-lei nº. 134/2015, de 13 de agosto, e 41/2015, de 24 de
março.
Nessa legislação estabelece-se
que "o valor do subsídio social de mobilidade tem por referência o custo
elegível e o valor máximo estabelecido em portaria dos membros do
Governo responsáveis pelas áreas das finanças e dos transportes aéreo e
marítimo".
De acordo com informação
divulgada na página da internet da companhia aérea TAP, o valor do
subsídio é a diferença entre o custo elegível e um valor máximo, que é
de 134 euros, por viagem de ida e volta, entre o continente e Região
Autónoma dos Açores, e de 86 euros, entre o continente e a Região
Autónoma da Madeira.
Os CTT são a
entidade prestadora do serviço de pagamento do subsídio, mediante a
apresentação de documentação, designadamente os cartões de embarque.
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O
presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, pediu à
subcomissão de Ética e à comissão eventual da Transparência uma
interpretação conjugada da resolução do parlamento que regula os apoios
às viagens dos deputados das regiões autónomas e da legislação do
subsídio de mobilidade de todos os residentes insulares, bem como que se
pronunciem sobre uma eventual necessidade de alteração legal.
O
pedido de Ferro Rodrigues foi feito na sequência de uma notícia do
semanário Expresso, segundo a qual os deputados dos círculos eleitorais
das regiões autónomas dos Açores e da Madeira beneficiam da duplicação
de apoios estatais ao transporte entre o continente e as ilhas.
Esta
notícia levou a um pedido de desculpa e à renúncia ao mandato do
deputado BE eleito pela Madeira Paulino Ascenção. Pelo PS, estarão nesta
situação o líder da bancada socialista, Carlos César, e os deputados
Lara Martinho, João Azevedo Castro, Luís Vilhena e Carlos Pereira, e,
pelo PSD, parlamentares como Berta Cabral, Costa Neves, Sara Madruga da
Costa e Paulo Neves.
Segundo um
memorando do secretário-geral da Assembleia da República, divulgado em
abril, a resolução do parlamento que fixa em 500 euros o valor das
viagens semanais pagas aos deputados das ilhas é "a matriz regulamentar
única de atribuição de despesas de transporte aos deputados", que é
seguida "à risca pelos serviços financeiros" da instituição.
Contudo,
admitiu, "pode colocar-se a questão de saber se um deputado que tem a
deslocação paga pela Assembleia da República pode adicionalmente
prevalecer-se do recurso a um subsídio de mobilidade pago nas regiões
autónomas, do qual podem gozar todos os passageiros residentes".
Os
deputados residentes nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira
recebem, mensalmente, "o valor correspondente ao custo de uma viagem
semanal de ida e volta" nas "semanas em que têm presença em trabalhos
parlamentares (processamento adiantado)", expôs Albino Azevedo Soares no
memorando.
Esse apoio tem atualmente o
valor de referência de 500 euros que, de acordo com o mesmo documento
do secretário-geral do parlamento, foi negociado com as transportadoras
TAP e SATA e aprovado em Conselho de Administração da Assembleia da
República.
Aos deputados não é exigido
qualquer "documento justificativo da sua deslocação", acrescenta, tal
como acontece com "os demais deputados com residência em território
continental fora de Lisboa".
* Percebe-se que os deputados têm estado acima da ética da cidadania porque não precisam de provar quase nada, percebe-se que o resto da populaça tem de aceitar isto porque em tempos votou para que antigos deputados redigissem leis que acima de tudo os protegessem bem como aos correligionários vindouros, continua a "intransparência" seguindo o léxico da anterior presidente da A.R..
Não esquecer que pela Assembleia da República já passaram brilhantes individualidades como Miguel Relvas, Miguel Macedo, José Sócrates e Armando Vara.
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11.Os IMPRESSIONISTAS
* Uma história verdadeira, baseada em documentos históricos, produzida pela BBC
**As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
*** Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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