Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/05/2018
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
CGD paga quase 1 milhão de euros
para destituir um administrador
Paulo Macedo não quis Pedro Leitão na sua equipa de administração e a CGD teve de indemnizá-lo em 951 mil euros. Tiago Ravara Marques, que ficou a trabalhar no banco, recebeu uma compensação de 746 mil.
A Caixa Geral de Depósitos pagou perto de 1 milhão de euros para
destituir Pedro Leitão, administrador da administração de António
Domingues e que Paulo Macedo não quis na sua equipa, segundo confirma o relatório e contas da instituição relativo a 2017, que será sujeito a assembleia-geral (em que o Estado é accionista único).
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"Em
2017 foram registadas indemnizações por cessação antecipada de mandato,
devido ao facto de a destituição dos administradores não se fundar em
justa causa, nos termos do artigo 403º, nº 5 do Código das Sociedades
Comerciais, nos montantes de 746.416,83 euros, referente a Tiago Ravara
Belo Oliveira Marques, e de 950.833,27 euros referente a Pedro Humberto
Monteiro Durão Leitão", elenca o documento.
Tiago Ravara
Marques e Pedro Leitão foram convidados, no Verão de 2016, para a
administração da Caixa Geral de Depósitos pela mão de António Domingues.
No final daquele ano, o antigo vice-presidente do BPI saiu de funções,
depois de um diferendo com o Governo, e o seu substituto, Paulo Macedo,
só chamou um dos seus elementos para a sua equipa: João Tudela Martins.
Os restantes colegas da administração saíram, com as referidas duas
excepções. Acabaram, por isso, por ser destituídos pelo novo presidente.
Tanto
Pedro Leitão como Ravara Marques foram convidados pela gestão de Paulo
Macedo a continuar em funções no banco, ainda que saindo do conselho de
administração para onde tinham ido a convite de António Domingues. "Um
está a trabalhar connosco [Ravara Marques], o outro [Pedro Leitão]
decidiu que tinha outras alternativas", afirmou o presidente executivo
na altura. Só que teve de, para ambos, haver indemnização.
"O
Dr. Pedro Leitão não ocupou funções na Caixa depois de ter cessado a
posição no conselho de administração. A Caixa pagou de acordo com as
indicações da comissão de remunerações, o que era devido na lei",
afirmou Paulo Macedo na conferência de imprensa de apresentação de
resultados de 2017, que se realizou em Fevereiro.
Foram
950.833,27 euros, já que Pedro Leitão, ex-administrador da Portugal
Telecom, tinha mandato até ao final de 2019 – e o Código das Sociedades
Comerciais prevê que, quando há destituição sem justa causa, a
indemnização tenha de corresponder à remuneração a receber até ao final
do exercício de funções inicial. O salário mensal fixo do gestor era em
torno de 27 mil euros, com a remuneração anual bruta a ascender a 337
mil euros.
Mesmo ficando na instituição, na presidência da área de gestão de activos,
Ravara Marques recebeu uma indemnização, ainda que inferior àquela que
teria direito se saísse do banco. Ficou com 746.416,83 euros.
Ao
todo, as indemnizações pagas aos dois administradores, que não foram
por mútuo acordo, custaram à instituição financeira 1,7 milhões de
euros. Em 2016, a CGD já tinha constituído provisões para fazer face a
estes encargos, na ordem dos 2 milhões.
* Um regabofe de saltitantes, como se percebe pode ganhar-se muito dinheiro para não trabalhar na av. João XXI, onde paradoxalmente andam mendigos e dormem alguns sem abrigo.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Acidentes nas estradas portuguesas fazem 137 mortos entre Janeiro e Abril
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 137 mortos nos quatro primeiros meses deste ano, mais sete do que em igual período de 2017, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
A ANSR, que reúne dados da PSP e GNR, avança que, entre 01 de Janeiro e 30 de Abril, registaram-se 42.180 acidentes rodoviários, mais 2.403 do que no mesmo período de 2017.
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Segundo a ANSR, Setúbal lidera a lista dos distritos com mais mortos nas estradas (22), seguido do Porto (17) e de Lisboa (14). Já os distritos com menos mortos este ano são Portalegre (um) e Viana do Castelo e Coimbra, com duas vítimas mortais em cada um.
Por sua vez, os feridos graves diminuíram, tendo ficado gravemente feridas 520 pessoas nos primeiros quatro meses do ano, menos 111 do que em igual período de 2017.
A ANSR indica ainda que 11.937 pessoas sofreram ferimentos ligeiros entre janeiro e abril, mais 100 do que nos mesmos meses de 2017.
Os dados da Segurança Rodoviária dizem respeito aos mortos cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
* Os portugueses em vez de fazerem pontaria com uma arma preferem o automóvel para acertar no alvo, 34 ao mês é um bom desempenho.
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FONTE: Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável
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2-Indústria da obesidade
A humanidade está ficando mais obesa. Quase um décimo da população
mundial está com sobrepeso. A principal razão é que a comida
industrializada está conquistando o mundo, principalmente os países
emergentes e em desenvolvimento.
O documentário “Indústria da Obesidade” (28min) mostra as estratégias da
indústria para atrair a população de baixa renda ao consumo de
ultraprocessados como biscoitos, refrigerantes, temperos prontos –
produtos com alta quantidade de açúcar e sal e que acabam por substituir
a comida tradicional e rica em nutrientes.
Filmado no Brasil e no Quênia, apresenta ainda depoimentos como do
professor Carlos Monteiro, coordenador científico do Núcleo de Pesquisas
Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo
NUPENS/USP e membro da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável.
Sobre o programa
Planet.e é uma série de documentários da ZDF, canal de televisão da
Alemanha, com a proposta de trazer temas variados sobre as preocupações
com o meio ambiente em que vivemos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Marcelo diz que há 3.059 sem-abrigo
em Portugal
O Presidente da República disse que há um total de 3.059 pessoas sem casa em Portugal e anunciou que vai ser assinado "um protocolo" que terá como principal objetivo a habitação para os sem-abrigo.
O Presidente da República anunciou esta quarta-feira que há 3.059
sem-abrigo em Portugal e que as secretarias de Estado da Segurança
Social e da Habitação vão assinar um “protocolo” para integrar aquelas
pessoas sem casa através da habitação.
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Em declarações aos
jornalistas no Porto, Marcelo Rebelo de Sousa disse que tomou
conhecimento, esta quarta-feira, de que há um total de 3.059 pessoas sem
casa em Portugal e que o número vai ser completado “brevemente” com o
apuramento das pessoas que se encontram em “risco de situação de
sem-abrigo”, o que naturalmente será um “número porventura mais
elevado”.
“O número a que se chegou é de 3.059. Estamos a falar daqueles que
não tem nem teto, nem casa”, declarou o Presidente da República,
anunciando que vai ser assinado “um protocolo” pelas secretárias de
Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, e da Habitação, Ana Pinho, e
que tem a “habitação” como um dos “componentes fundamentais da
integração dos sem-abrigo”.
“Na política da habitação definida e
que se traduzirá numa série de diplomas, alguns aprovados pelo Governo,
outros que irão à Assembleia da República para debate e aprovação, e que
serão apresentados já dentro de dias na Assembleia da República e
objeto de primeira discussão, entra a prioridade dos sem-abrigo”,
declarou após uma reunião de duas horas e meia com as secretarias de
Estado da Segurança Social e da Habitação e as associações de apoio aos
sem-abrigo no Porto.
O Presidente da República anunciou também que
nos próximos dias 31 de maio e 1 de junho está previsto participar no
Porto num “percurso com as várias instituições sociais”, em conjunto com
a Câmara Municipal do Porto e com a Santa Casa da Misericórdia do
Porto, para estar com os sem-abrigo.
“Aqui estaremos para fazermos
em conjunto esse percurso”, prometeu, referindo que a iniciativa vai
decorrer numa parte do dia 31 de maio — fim da tarde e noite -, e outra
parte do dia 1 de junho — manhã -, altura em que estará em contacto não
só com as instituições de apoio aos sem-abrigo, mas sobretudo em
contacto com aqueles que são a razão de ser” daquela causa.
O
Presidente da República está empenhado em criar uma Estratégia Nacional
que dê resposta à integração das pessoas sem-abrigo até ao ano 2023,
participando na quarta reunião sobre aquele tema e que decorreu pela
primeira vez no Porto.
Em novembro de 2017, Marcelo Rebelo de
Sousa vestiu o ‘fato’ de voluntário e esteve no terreno com instituições
que apoiam sem-abrigo em Lisboa e em fevereiro deste ano veio dizer que
o número de sem-abrigo é superior ao que se pensa.
O Presidente
da República visitou esta manhã, no Porto, o Mercado Temporário do
Bolhão, depois reuniu da parte da tarde com as associações de apoio aos
sem-abrigo no Centro de Acolhimento de Emergência da Câmara Municipal do
Porto (antigo Hospital Joaquim Urbano), e visitou o Hospital Magalhães
Lemos.
* Não votámos em Marcelo Rebelo de Sousa para a Presidência da República e apesar disso alguém dos pensionistas afirmou que o PR é uma inteligência brilhante e incorruptível. MRS é o presidente da República com mais intervenção social e o mais hábil no relacionamento com um governo de diferente cor política, está longe de ser perfeito mas respeitamo-lo.
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MÁRIO CORDEIRO
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* Médico Pediatra
IN "i"
01/05/18
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1.º de Maio
– trabalhadores e crianças
A exploração do trabalho infantil – errada e
criminosa – não impede que as crianças e, sobretudo, os adolescentes não
possam fazer certos trabalhos remunerados, embora apenas nas suas horas
livres, nas férias e aos fins de semana
Celebra-se hoje o 1.o de Maio, Dia Internacional dos
Trabalhadores, comemorativo das manifestações de trabalhadores de
Chicago em 1886, em prol de melhores condições de trabalho, brutalmente
reprimidas pelas autoridades. Durante muitos anos foi uma data proibida,
depois demasiado conotada com certos setores políticos e, finalmente,
um dia que cada um celebra como quer, sem preconceitos e sem se sentir
pressionado, ou seja, com o descanso merecido para quem passa grande
parte da vida a trabalhar.
Os pais trabalhadores O que tem o 1.o de Maio a ver com as crianças?
Muito! Em primeiro lugar, todas ou quase todas as crianças e
adolescentes são filhas de trabalhadores ativos, seja intelectuais ou
manuais, rurais, da indústria ou de serviços. Atualmente, em Portugal,
não apenas os pais, mas também as mães trabalham – o nosso país é um dos
que têm a taxa mais elevada de mulheres em idade fértil com trabalho
fora de casa –, e as implicações deste facto são grandes, tendo levado a
enormes transformações no dia-a-dia das crianças. Todos damos por isso,
mas não será hoje o motivo desta “conversa”.
O trabalho dos pais é uma forma de a criança poder beneficiar de
maiores condições para o bem-estar e é bom pensar nos proventos dos pais
e na significativa percentagem que deles se destina às crianças.
Provavelmente, alguns gastos serão exagerados e alguns bens supérfluos
ou fúteis, inadequados, caros ou desnecessários. No entanto, é do
orçamento dos pais e do fruto do seu trabalho que vem a alimentação, o
vestuário, o conforto, os brinquedos, os infantários e amas, livros e
materiais escolares, a prática de atividades de lazer, etc., etc. E os
vários indicadores (económicos, de saúde, de educação) revelam que as
crianças portuguesas têm, sem margem para dúvidas, muito mais bem-estar
do que tinham há alguns anos.
Vale a pena mencionar também os descontos que são feitos sobre os
rendimentos do trabalho e que permitem ao Estado proporcionar, através
dos impostos e do próprio trabalho de centenas de milhares de pessoas,
serviços vários – saúde, educação, etc. – que vão beneficiar a criança,
independentemente da opinião que tenhamos sobre o modo como esse
orçamento é planeado e gerido e sobre a qualidade dos referidos
serviços.
Trabalhos em casa e de colaboração com a família – um bom meio de
aprender a vida Os trabalhos em casa, que ajudam à construção e
manutenção da vida familiar, são indispensáveis. É muito pedagógico que
as crianças e jovens se habituem a ajudar os pais, através de pequenos
trabalhos desde que adequados ao seu desenvolvimento físico e às suas
capacidades, não apenas em força, mas em destreza e compreensão, e não
pensem que tudo lhes é devido, quais reizinhos sentados no sofá a
teclar.
Arrumar o quarto, pôr e levantar a mesa, lavar a loiça, aspirar e
limpar a casa, ou ajudar os pais nas fazendas, no cultivo ou a tratar
dos animais – estas e outras são tarefas que as crianças e adolescentes
deverão habituar-se a fazer, quer porque é da mais elementar justiça (se
os pais não devem escravizar os filhos, a verdade é que eles trabalham e
não podem ser eles próprios escravos dos filhos), quer porque aumenta o
sentido de responsabilidade e maturidade e cria uma atmosfera de
respeito e colaboração em objetivos comuns. Ou seja, faz parte da
aprendizagem da vida e da preparação para a vivência democrática e
participativa e da exercitação da sua própria autonomia, atual e futura.
Pequenos trabalhos remunerados A exploração do trabalho infantil –
errada e criminosa – não impede que as crianças e, sobretudo, os
adolescentes não possam fazer certos trabalhos remunerados, embora
apenas nas suas horas livres, nas férias e aos fins de semana, com a sua
concordância e adequados às suas possibilidades e capacidades, desde
que não prejudiquem também o estudo e as suas outras atividades.
Para lá dos trabalhos de ajuda no dia--a-dia da casa já referidos, há
por vezes pequenos trabalhos (lavar o carro, pintar paredes, passar
textos no computador, tratar dos animais, passear o cão, etc.) que podem
ser vistos como extras e, como tal, se forem bem executados, deverão
até ser merecedores de uma recompensa (sem exageros) à qual a criança ou
o adolescente darão destino (com supervisão dos pais, claro, mas com
uma grande liberdade de opção).
É, pois, fundamental entender a necessidade do trabalho como meio de
poder usufruir de alguns bens materiais e de-senvolver simultaneamente o
gosto pelo trabalho como meio de satisfação e mesmo de entretenimento. A
esmagadora maioria das crianças e dos adolescentes virão, mais cedo ou
mais tarde, a ser parte da classe trabalhadora, seja em trabalhos mais
intelectuais, seja em trabalhos mais manuais. Todos os empregos, porque
honestos, merecem respeito e são parte da organização da comunidade a
que todos pertencemos e de que todos necessitamos. Entender o trabalho
de cada um como uma peça do puzzle social é indispensável para a
aprendizagem da vida... e para que, afinal, o 1.o de Maio tenha algum
significado na vida de cada um e da sociedade, para além de eventuais
leituras políticas ou partidárias, que são importantes na manifestação
social mas não devem ser entendidas como a expressão única da dinâmica
dos cidadãos.
Bom feriado, bom trabalho para quem tem de trabalhar, e nunca
esqueçamos as origens deste 1.o de Maio e como é obrigação de todos
dignificar o trabalho e a sua prática, como elevação pessoal, social e
civilizacional.
P. S. Seria muito útil, quando possível, os pais levarem as crianças a
visitar o seu trabalho e falarem dele, bem como da relação que existe
entre trabalhar, ser útil, ter sustento e o nível de vida e poder de
compra que têm. A maioria das crianças, estou convencido, não entende
nada desta relação, sobretudo quando quase tudo lhes aparece como
evidente e sem esforço” – nos tempos atuais, é bom relacionar o trabalho
com o resto da vida, e também as crianças entenderem melhor que os pais
não vão sempre trabalhar com um sorriso na cara e que têm dias em que
chegam a casa e, por causa do cansaço do trabalho, só lhes apeteceria
emigrar para uma ilha deserta.
* Médico Pediatra
IN "i"
01/05/18
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HOJE NO
"RECORD"
Suspensão tira Bruno de Carvalho
do dérbi
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Bruno de Carvalho não vai marcar presença no banco de suplentes do
Sporting no dérbi de sábado, por ter sido suspenso pelo Conselho de
Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por seis dias.
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Em causa estão as declarações no seu Facebook sobre António Salvador,
que levaram primeiro a uma análise pela Comissão de Instrutores da
Liga, passando depois a decisão ao CD da FPF, que determinou, então, a
referida suspensão de seis dias.
* Que sossego para os jogadores e equipa técnica.
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
INFORMÁTICA DE A A Z
13-M
(MEMÓRIA VIRTUAL)
Prof. JoãoPaulo
* Um conjunto de professores do site AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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Estas áreas incluem Lisboa, Cascais e Almada. O Porto, por outro lado, fica abaixo do limite e Guimarães tem o valor mais baixo da lista: 3.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
As 15 cidades e áreas mais poluídas de Portugal, segundo a OMS
Em causa está a poluição com partículas minúsculas que entram nos pulmões e no sistema cardiovascular
Quinze locais em Portugal ultrapassam o
nível máximo de partículas finas inaláveis (PM2,5), que a Organização
Mundial de Saúde determina não dever ser superior a 10 microgramas por
metro cúbico de ar, mostram os dados mais recentes do organismo,
revelado esta terça-feira e que incluem dados para cerca de cinco
dezenas de locais no país.
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POLUIÇÃO |
Em
causa está a poluição com partículas minúsculas (PM2.5 - as mais finas e
suscetíveis de se infiltrarem nos organismos) que entram nos pulmões e
no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas
como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e
infeções respiratórias.
Os valores limite indicados pela OMS são, no entanto, mais baixos do que os da legislação portuguesa e comunitária,
que é de 25 microgramas por metro cúbico de ar. Assim, todas os locais
referidos ficam dentro dos limites permitidos legalmente.
A
Câmara Municipal de Estarreja, localidade que no relatório da OMS
apresenta o valor mais elevado, realça que a taxa de eficiência de
recolha de dados foi inferior ao legislado a nível nacional, pelo que
considera os dados inconclusivos e "meramente indicativos".
A
autarquia lembra ainda que "a estação de monitorização da qualidade do
ar existente no concelho não se limita a avaliar a qualidade do ar do
concelho, porque não há fronteiras físicas", e que a emissão de
partículas ocorre a partir de diversas fontes, "nomeadamente tráfego
rodoviário, áreas industriais e fontes de combustão doméstica
(essencialmente de lareiras)".
A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou esta terça-feira que, a nível global, nove em cada dez pessoas respiram ar poluído e contaminado.
Na Europa e no continente americano, os níveis de contaminação do ar
têm-se mantido estáveis ao longo dos últimos seis anos, com ligeiras
melhorias.
Para ter noção da diferença,
na comparação com o resto do mundo, o máximo registado em Portugal foi
em Estarreja (15), enquanto a cidade mais poluída do mundo, Muzaffarpur
na Índia, registou 197 microgramas por metro cúbico - um valor que está,
no entanto, a ser revisto.
Os 15 locais que excedem o limite de 10 microgramas por m3:
Estarreja - 15
Almada - 14
Cascais -14
Lisboa -13
Portimão - 13
Albufeira - 12
Buraca - 12
Faro - 12
Algueirão-Mem Martins - 12
Ílhavo -12
Marateca - 12
Aveiro - 11
Chamusca - 11
Setúbal - 11
Vila do Conde - 11
Os sete locais no limite
Barreiro -10
Coimbra - 10
Loures - 10
Odivelas -10
Perafita - 10
Santiago do Cacém - 10
Senhora da Hora (Matosinhos) - 10
Quanto
ao limite para as partículas mais grossas (PM10), que a OMS põe nos 20
microgramas, este é ultrapassado em
Albufeira (25),
Almada (22),
Aveiro
(24),
Barreiro (21),
Buraca (21),
Cascais (30),
Coimbra (22),
Coimbrão
(22),
Estarreja (25),
Faro (22),
Ílhavo (27),
Lisboa (28),
Loures (21),
Marateca (25),
Odivelas (21),
Perafita (22),
Portimão (27),
Santiago do
Cacém (22),
Senhora da Hora (21),
Setúbal (23),
Sines (21).
* Um bom indicador para os turistas...
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Mais de 80% das escolas queixam-se
de falta de funcionários
Oito
em cada dez directores escolares queixam-se da falta de assistentes
operacionais, segundo um estudo, que revela também que quase metade
destes funcionários tem mais de cinquenta anos e apenas 1% ganha mais de
650 euros.
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A grande maioria dos directores escolares (82%)
depara-se diariamente com a falta de funcionários, segundo um inquérito
realizado durante o mês de Abril pelo blogue ComRegras com o apoio da
Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas
(ANDAEP), ao qual responderam 176 directores.
Para muitos, este é
um problema antigo: há escolas que têm falta de funcionários há mais de
dez anos, uma queixa feita por 17,6% dos inquiridos.
Um em cada três directores (34,7%) vive este problema há mais de cinco anos, mas há menos de dez.
“Este
inquérito vem confirmar o que há muitos anos os directores têm vindo a
queixar-se, que é a escassez de funcionários. As escolas estão à
míngua”, sublinhou Filinto Lima, presidente da ANDAEP, acrescentando que
actualmente “esta é a principal queixa” de quem tem de gerir
diariamente uma escola.
Filinto Lima lembra que, muitas vezes, a
ligação dos encarregados de educação com a escola é feita através dos
assistentes operacionais, “em especial no caso das crianças do primeiro
ciclo, em que os pais contactam diariamente com eles”.
Os assistentes operacionais estão na portaria, nos recreios, nas cantinas e bares, na biblioteca, nos ginásios.
Muitos
trabalham nas escolas há mais de 20 anos e recebem o salário mínimo:
41,5% ganham 580 euros, 57,4% levam para casa entre 581 e 650 euros e
apenas 1,1% tem um vencimento superior a 650 euros, segundo o inquérito.
“São
uma peça essencial nas escolas e ganham uma miséria. Eles fazem tudo
para que a escola funcione bem, mas é gente já com alguma idade”,
lamenta Filinto Lima.
Quase metade (45,5%) tem entre os 50 e os
60 anos e os casos de auxiliares com menos de 30 anos reduzem-se a menos
de 1% do total.
As baixas médicas são a causa mais apontada para
a falta de assistentes operacionais, uma situação que é agravada pela
dificuldade em conseguir substituir os funcionários em falta, segundo a
maioria dos directores.
Outro dos problemas revelados pelo estudo
hoje divulgado prende-se com a falta de formação: No último ano, 46,6%
não teve qualquer formação.
Os trabalhadores não docentes da rede pública têm uma greve marcada para sexta-feira.
Convocada
pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções
Públicas e Sociais, a greve visa “a integração de todos os trabalhadores
precários, a alteração da nova portaria de rácios, a dotação dos mapas
de pessoal com número de trabalhadores efectivamente necessário que
garanta a criação da carreira especial e o fim da municipalização”.
* Não há nada mais importante que a "deficefobia", a educação ou a saúde podem esperar.
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O Porteiro do Prostíbulo
Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o
PORTEIRO DO PROSTÍBULO!!!
Geralmente as mudanças são
vistas como adversidades.