Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/03/2018
MARGARIDA BRITO PAES
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IN "DELAS"
22/02/18
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Diversidade real na moda
tem a ver com as formas do corpo,
não apenas com a cor da pele
O What’s App ainda não tinha tocado nessa manhã quando de repente
apitou três vezes. Primeiro, uma fotografia da campanha da Oysho, em
segundo, um “Já viste isto?” e, em terceiro, “Isto é muito giro!”. A
resposta: “Sim, já tinha visto” e “sim, é muito giro”. A razão do
alarido matinal: as imagens do catálogo da nova coleção que têm duas
modelos de tamanhos superiores ao normal.
A marca do grupo Inditex expõe no site, pela primeira vez se
estou bem recordada, barrigas por definir e braços cheios, sem pudor. E o mais surpreendente nem é isso: é que veste estes corpos mais roliços e mais aproximados na beleza real, com lingerie que, se fossemos incautas, juraríamos que só ficava bem às magras. Soutiens sem aros nem enchimentos em forma de triângulos, bodies transparentes e cuecas para lá de sexys, não tampam os refegos, nem a cintura pouca marcada e isso é inovador.
Outra coisa incrível é uma amiga minha que não tem medidas de top model,
mas também não é gorda nem nada que se pareça, ter reparado nisto e ter
gostado, ter-se identificado e possivelmente ter pensado em comprar lingerie com que, antes, nunca se tinha imaginado vestida.
A teoria de que as modelos devem ter uma beleza aspiracional
e que as mulheres gostam de olhar para um ideal inatingível, caiu por
terra com este look book. Não deixa
de ser verdade que algumas mulheres ao verem campanhas com modelos que
acham muito bonitas, se sintam influenciadas para comprar o que essa
musa veste na esperança inconsciente de se aproximarem à beleza
representada. No entanto, basta pensar um pouco para perceber que quando
uma cliente olha para um look book ou campanha, também olha
para a forma como a roupa cai e se a manequim tiver um corpo mais real e
com o qual se consiga identificar com maior facilidade fará uma compra
muito mais determinada e segura.
Quando falamos de roupa, sobretudo roupa interior, a diversidade deve prender-se também com as formas do corpo porque a roupa serve para vestir corpos.
É essa a sua função: vestir todos os tipos de corpos! Por isso a
verdadeira diversidade na moda tem de estar intimamente ligada a
diversos tipos de corpo.
Durante anos as marcas taparam o sol com a peneira,
representado nas suas campanhas belezas diferentes – europeia, africana,
asiática – mas todas elas tamanho 36. Esta estação a Oysho deu um passo
para a verdadeira diversidade, mas não arriscou tudo, ficou-se apenas
pelo look book. A campanha, essa, continua a ter como protagonistas modelos com as mesmas medidas de sempre. Falta correr o risco por inteiro, pôr corpos de todos os tamanhos em outdoors e montras se o objetivo for mesmo ter uma imagem de marca representativa da realidade das suas consumidoras.
Este pequeno passo pela diversidade foi, apesar disso, dado da melhor
forma, de maneira discreta, sem comunicados ou bandeiras hasteadas, com
modelos de medidas normais que não são famosas, são apenas modelos.
Esta foi a forma certa de o fazer porque foi a forma mais natural, e
nada agrada mais às mulheres reais do que marcas de grandes massas a
agir de forma natural.
* Coordenadora de Moda e Beleza Dela.pt na Global Media Group. Portugal
IN "DELAS"
22/02/18
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VII-TABU
AMÉRICA LATINA
AMÉRICA LATINA
2.AYAHUSCA - Santo Daime
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Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram
os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As
nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma
hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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COM PAPAS E BOLOS
SE ENGANAM OS TOLOS
20 Truques usados pelos
supermercados para consumir mais
supermercados para consumir mais
Conheça alguns truques usados pelas cadeias de distribuição de todo o mundo para levar os clientes a consumirem mais.
Quando vai às compras num supermercado ou
hipermercado provavelmente não se apercebe, mas existem alguns estímulos
criados dentro destes espaços que convidam os clientes a consumirem
mais.
Desde a iluminação, passando pelos cheiros, pela disposição dos produtos
nas prateleiras ou mesmo pela colocação dos produtos que se encontram
em campanha, todos estes elementos são estudados detalhadamente pelas
cadeias de distribuição no mundo inteiro.
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1. Som ambiente
A escolha da música ambiente não é aleatória. Vários estudos comprovam
que uma melodia calma leva a que as pessoas percam mais tempo e gastem
mais dinheiro no supermercado. Música alta e mais ritmada compele os
consumidores a moverem-se rapidamente, mas não influencia os valores
gastos. A música clássica incentiva compras de valor mais avultado.
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2. Tempo
A maioria dos supermercados não tem janelas nem relógios, para que não
seja perceptível a passagem do tempo.
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3. Luzes e cores
A escolha das luzes e das cores também não é deixada ao acaso nas
grandes superfícies comerciais. A cada alimento é associada uma cor: à
zona das frutas e dos legumes é geralmente atribuída a cor verde,
associada à ideia de natureza e de frescura. Nas carnes é muitas vezes
usado o vermelho e no peixe o azul, associado ao mar e ao frio.
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4. Localização em loja
Os bens de primeira necessidade, como o leite, a carne, os frutos e os
legumes, estão normalmente no fundo da loja. A ideia é obrigar o
consumidor a fazer um percurso maior e, no caminho, ir adicionando ao
cesto produtos que de outra forma não veria.
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5. Lazer
Algumas superfícies comerciais estão a criar áreas de lazer
estrategicamente colocadas, como cafés, para levar os consumidores a
ficar mais tempo na loja.
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6. Largura dos corredores
Enquanto os corredores centrais são largos, os corredores interiores
tendem a ser mais estreitos. A ideia é que o movimento de carrinhos gere
congestionamento: os consumidores abrandam a velocidade e acabam por
reparar mais nos produtos.
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7. Entrada
Quando há categorias de produtos destacadas, como acontece no Natal ou
na Páscoa, ou quando há as chamadas feiras (de puericultura, de material
escolar ou de produtos regionais, por exemplo) é logo na entrada do
supermercado que os produtos são expostos. Quando entra, ainda de
carrinho vazio, o consumidor está mais recetivo a levar coisas que não
planeava comprar.
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8. Piso
A cor e o desenho do piso são escolhidos para acelerar ou atrasar o
consumidor. Até a textura e o barulho que as rodas do carrinho fazem é
pensada. Caso haja muito ruído, o consumidor tende a andar mais devagar.
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9. Ofertas
Todos os produtos que são dados a experimentar aos consumidores têm um
único propósito: levar à compra. Há estudos que referem até que quando
alguém prova um produto gratuitamente sente-se forçado a comprá-lo.
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10. Produtos em destaque
Nem sempre os produtos que estão numa 'ilha' estão em promoção. A ideia
é, muitas vezes, conseguir que o produto seja destacado e fique mais
visível, sem que o preço se tenha alterado. O consumidor tende a pensar
que sim e a juntá-lo ao carrinho com a ideia de que terá desconto.
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11. Temperatura
A temperatura nas superfícies comerciais é sempre amena para manter o
cliente confortável e tentar prolongar a visita.
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12. Reorganização
Quando conhecemos bem a loja, vamos diretos aos produtos de que
precisamos, sem dar grande atenção ao resto da oferta e sem margem para
grandes distrações. É comum que a localização dos produtos seja alterada
para obrigar o consumidor a procurar pela loja e a percorrer secções
onde habitualmente não iria.
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13. Carrinhos de compras
A partir de uma determinada dimensão, é comum que haja, à entrada das
lojas, longas filas de carrinhos de compras. Na verdade, os carrinhos
foram inventados nos anos 30 para levar os consumidores a comprar mais
produtos. Quanto maior for o carrinho, maior será o gasto. Por isso,
sempre que possível, opte por um cesto ou, se for comprar pouca coisa,
segure os produtos na mão. Vai sentir-se menos tentado.
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14. Altura dos produtos
Os produtos mais caros são colocados ao nível dos olhos. Para preços
mais vantajosos, olhe para cima e para baixo. Os produtos que possam
despertar o interesse das crianças são geralmente colocados mais abaixo.
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15. O número 9
Em vez de 1€, os produtos têm um preço de 0,99€ para levar o consumidor a
arredondar para baixo e aumentar a probabilidade de compra. Parece
disparatado, mas há vários estudos que o comprovam. Oito estudos
realizados nos Estados Unidos entre 1987 e 2004 dão conta de aumentos de
vendas na ordem dos 24% para produtos cujos preços terminam com o
número 9. Um outro estudo, levado a cabo pela Universidade de Chicago e
pelo MIT, procurou provar o efeito psicológico do algarismo. Para isso,
foram impressas três versões do mesmo catálogo e cada um foi exposto a
uma amostra de dimensão idêntica. O mesmo produto, com três preços
diferentes (34, 39 ou 44 dólares) vendeu mais na versão de 39 dólares.
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16. Promoções
Quando são apresentadas as frases promocionais "5 unidades por 5€" há
uma ideia de que está a beneficiar de um desconto. Mas convém fazer as
contas para verificar se o preço por unidade é mais reduzido e vantajoso
com a compra de um maior número de unidades. Por outro lado, limitar as
quantidades que cada consumidor pode adquirir também aumenta a
propensão para a compra, por causar a ilusão de desconto.
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17. "Casar" os produtos
A disposição de produtos nunca é deixada ao acaso, embora possa parecer.
Junto das massas encontram-se os molhos pré-preparados ou, junto das
cervejas, os snacks salgados. A ideia é levar o consumir a adquirir
ambos.
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18. Aromas
É habitual que as flores estejam à entrada da loja. Além da componente
visual, o objetivo é atrair o cliente através do olfacto. É também por
este motivo que alguns produtos de pastelaria são colocados à entrada,
sobretudo quando ainda estão quentes. Os aromas agradáveis, além de
abrir o apetite, levam a que se realizem mais compras por impulso.
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19. Promoções na frente de loja
Muitas das superfícies optam por colocar, na frente de loja, os produtos
em promoção. E já se sabe que as promoções são sempre atrativas e levam
os consumidores a comprar em maior quantidade ou mesmo produtos de que
não necessitam.
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20. Linha de caixas
Diz-se que a linha de caixas é a área mais rentável dos supermercados. É
onde normalmente são expostas guloseimas, pastilhas elásticas, revistas
ou pilhas, entre outros produtos que tendemos a agarrar. Enquanto
esperamos, sem poder sair do sítio e já cansados do exercício de
auto-controlo, há sempre qualquer coisa que acaba mesmo por chegar à
caixa.
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O objetivo é proporcionar aos clientes uma
experiência agradável de consumo e levá-los a consumir produtos que não
estavam na sua lista de compras inicial.
* IN "DINHEIRO VIVO"
* IN "DINHEIRO VIVO"
28/03/17
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