Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/03/2018
FILOMENA MARTINS
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O que se passa em Ghouta Oriental, na Síria, é muito difícil de
explicar. Mas é muito fácil de resumir. Há muitos interesses em jogo.
Envolvem da Rússia à Coreia do Norte, da Turquia aos EUA. E mostram que
as resoluções da ONU são como as palavras das Miss Universo. E isso
significa que António Guterres tem apenas um papel de muito prestígio no
Mundo. Infelizmente, este e outros casos exigem muito mais que isso.
01/03/18
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O caso Montepio,
ou como nos querem
fazer de estúpidos
Como é que quase nada se sabe de um negócio como este? Qual é o
interesse (nacional) que o Governo vê nele? Estão a fazer Misericórdia
com quem? A quem vai sair o Euromilhões? Quem vai pagar? Quando?
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Primeiro esclarecimento: já tinha eleito o tema da entrada da
Santa Casa no Montepio como tema para este artigo antes do PSD de Negrão
e Rio o ter levado ontem ao seu primeiro debate com Costa. Como não
gosto de andar (ou de pensarem que ando) a reboque de nada, estive quase
a mudar de assunto. Mas o negócio (ou negociata) é demasiado importante
para lhe passar ao lado. Porque mais do que concordar com as
preocupações manifestadas pela bancada social-democrata, o que me
preocupa mesmo é a falta delas do lado do PS. É a ausência de
explicações claras do Governo e da Santa Casa. É o silêncio ensurdecedor
da esquerda radical (que nem imagino o que estaria a dizer se isto
estivesse a acontecer com Passos em S. Bento).
Segundo
esclarecimento: não sou especialista em banca nem em impostos.
Infelizmente, neste caso não preciso de o ser. Sei por experiência
própria, tal como a maioria dos portugueses, que ambos têm estado
diretamente relacionados pelas piores razões. Poupo-vos os pormenores
dolorosos do quanto custaram aos contribuintes nas suas deduções
fiscais, cortes salariais, taxas e taxinhas. Basta rever os números.
As
três grandes falências bancárias (perdão, os três grande casos de
polícia) dos últimos anos – BPN em 2008, BES em 2014 e Banif em 2015 –
vão custar mais mil milhões de euros em 2018. Continua por saber como
será contabilizada a recapitalização da CGD de 2017. Entre 2008 e 2016,
segundo o Tribunal de Contas, já tínhamos pago 14,6 mil milhões de euros
(1,8 mil milhões só em juros) com o salvamento e ajuda aos bancos. É 8%
do PIB. Quase seis vezes o valor do défice. E a fatura continua longe
de estar saldada.
Ora se além disto, a grande preocupação da
Comissão Europeia em relação à nossa economia é ainda com a banca. Se os
principais alertas do FMI a Portugal são sobre banca. Se as agências de
notação continuam com dúvidas em relação ao rating por causa da banca. Se o Novo Banco pode precisar de mais uma
injeção de capital. Se os bancos andam a subir comissões, a fechar
balcões, a fazer despedimentos e o diabo a sete para se reestruturarem e
voltarem a ser saudáveis. Se há problemas por resolver com os muitos lesados. Se foi preciso criar mecanismos novos, fundos de resolução e ainda se vai apertar mais a regulação.
Então que obsessão é esta da entrada de uma entidade que nada sabe de
banca num banco que, além dos nos últimos tempos parecer um saco de
gatos, tem de separar as áreas da caixa económica e da associação
mutualista por causa dos riscos de exposição? E de quem é essa obsessão?
E porque não aprendemos (ou não queremos aprender) a lição?
Já me
andava a fazer muita confusão que a Santa Casa estivesse a entrar de
forma muito atabalhoada (e estou a ser simpática no termo) no milionário
negócio dos jogos de fortuna e azar (sobre o qual há muito por
explicar). Mas tornar-se banqueira? O que é que isso tem a ver com “a
realização da melhoria do bem-estar das pessoas, prioritariamente dos
mais desprotegidos, abrangendo as prestações de ação social, saúde,
educação e ensino, cultura e promoção da qualidade de vida” de que falam
os estatutos da SCML?
Alguém está a confundir fundos e operações financeiras de risco (é isso
que faz o Montepio) com o “desenvolvimento de iniciativas no âmbito da
economia social”?
Se não estão a confundir, estão a tentar
confundir-nos. Ou o Governo ou a Santa Casa ou o Banco de Portugal ou
todos. Porque dizer que investir no Montepio é como investir em arte,
depois da confusão com os Miró do BPN e a coleção de arte do BES, é uma
anedota. Começar por falar num investimento de 200 milhões por 10% do
banco e a seguir achar que reduzir para 160 milhões por 6% é um desconto,
já é gozar. Querer fazer-nos acreditar que estamos a falar de uma
instituição que vale entre 2 a 2,6 milhões, mais que o BPI e pouco menos
que o BCP, é mais do que atirar areia para os olhos dos ignaros da
economia. É mesmo chamar-nos estúpidos. E achar que somos.
O
negócio deve avançar ainda em março depois da avaliação final do
Haitong. Março começa hoje. Como é que quase nada se sabe de um negócio
como este? Qual é o interesse (nacional) que o Governo vê nele? Estão a
fazer Misericórdia com quem? A quem vai sair o Euromilhões? Quem vai
pagar? E daqui a quantas legislaturas vem a conta?
Só mais duas ou três coisas
- “A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima”. “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo”. Etc. Etc.. Podia estar aqui linhas e linhas com expressões populares. Iam todas acabar no mesmo: Vieira da Silva mentiu. O apoio à abertura de uma creche aos sábados para os trabalhadores da Autoeuropa é mesmo uma exceção. O DN confirmou que, ao contrário do que o que afirmou o ministro, só uma creche privada recebe uma comparticipação da Segurança Social para abrir todos os dias do ano.
- O Eurobarómetro da Comissão Europeia sobre a perceção de corrupção coloca Portugal ao lado da Roménia. Em 100 empresários, 70 acham que a única forma de ter êxito nos negócios passa por ter boas relações políticas (a média europeia pouco passa dos 40%). É preciso dizer mais alguma coisa?
01/03/18
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XXXVII-VISITA GUIADA
O Maior Museu
de Arte Paleolítica
do Mundo/1
Foz Côa - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
**
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Mulher seminua invade sala
onde Berlusconi votava
Uma ativista do movimento feminista italiano Femen, nua da cintura para cima, subiu para cima da mesa de voto onde o antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, líder do partido Forza Itália, votava, este domingo de manhã.
No peito, trazia escrita a frase "Berlusconi, sei scaduto" (Berlusconi, já eras, em tradução livre), que gritava a plenos pulmões diante das dezenas de fotógrafos que faziam cobertura da votação do político, rapidamente retirado da sala pela equipa de segurança.
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Mais de 46 milhões de italianos vão, este
domingo, a votos nas eleições que servirão para eleger os 630 deputados e
315 senadores gerais.
O
ex-primeiro-ministro Berlusconi não pode assumir cargos públicos até
2019, devido a uma condenação por fraude fiscal, mas lidera o partido
Forza Italia.
O novo sistema eleitoral
em vigor em Itália é uma complexa mistura entre os sistemas proporcional
e maioritário, fazendo com que, para ter maioria no parlamento, um
partido ou coligação precise de 40% dos votos, segundo uns
especialistas, 45%, segundo outros.
A
aliança entre a Forza Italia e a extrema-direita anti-imigração e
eurocética da Liga, de Matteo Salvini, e dos Fratelli d'Italia, de
Giorgia Meloni, liderava com entre 37% a 38% das intenções de voto.
A
seguir surgem o populista Movimento 5 Estrelas (M5S), de Luigi Di Maio,
com cerca de 28% das intenções de voto, e a coligação de
centro-esquerda encabeçada pelo Partido Democrata (PD, no poder), de
Matteo Renzi, com 26% a 27%.
A campanha
eleitoral foi dominada pelo discurso anti-imigração, em alguns casos
xenófobo e racista, num país envelhecido e em crise económica que
recebeu nos últimos quatro anos 600 mil imigrantes africanos.
As assembleias de voto abriram às sete horas locais (seis de Lisboa) e assim permanecerão até às 23 horas (22 horas de Lisboa).
Tendo
em conta a complexidade do novo sistema eleitoral, espera-se que só na
madrugada de segunda-feira haja uma ideia da composição do próximo
parlamento italiano.
* Para o trabalho ser perfeito faltou atirar-lhe um penso higiénico usado à tromba.
* Para o trabalho ser perfeito faltou atirar-lhe um penso higiénico usado à tromba.
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V. O MUNDO SEM NINGUÉM
2- CASAS ARRASADAS
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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ESTE MÊS NA
"LUX WOMAN"
"LUX WOMAN"
Ainda não conhece a Missão Dimix?
Trata-se de uma associação sem fins lucrativos, que nasceu em 2016, pelas mãos de Sónia Pessoa e dos seus amigos, com o objetivo de ajudar as comunidades de São Tomé e Príncipe, na promoção e defesa dos Direitos Humanos e no apoio ao desenvolvimento das áreas da Educação, Saúde, Igualdade, Desenvolvimento, Habitação, Alimentação, Higiene e Solidariedade.
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É objetivo, ainda, a promoção da cultura, ensino e divulgação de actividades artísticas num contexto socialmente desfavorecido, através de várias iniciativas e eventos, tais como, acções de informação, educação, comunicação e de responsabilidade social, que envolvam a organização e participação em palestras, sessões de esclarecimento e de informação e recolha e angariação de fundos ou de bens.
O que se pretende? No fundo, que todas as crianças tenham acesso a experiências que lhes promovam memórias felizes e que contribuam para o seu desenvolvimento humano.
"O Mundo só nos fará sorrir se as nossas crianças crescerem felizes e equilibradas", pode ler-se no site da missão.
Para que tudo isto seja possível, a Missão Dimix precisa de
"parceiros para desenvolvermos sinergias que possam ajudar a tornar
possível a continuação da realização das actividades", conforme se lê no site.
Por isso já sabe, se quer ajudar, visite a página oficial da missão, entre em contacto com a equipa e ajude a criar mais sorrisos...
* Seja um "Dimixfriend"
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
McDonald's expulsa sem-abrigo
após cliente lhe comprar comida
Um cliente do McDonald's de Myrtle Beach, na Carolina do Sul, EUA,
ofereceu voluntariamente comida a um sem-abrigo. Contudo, o gerente do
restaurante decidiu chamar a polícia para expulsar o sem-abrigo. O
momento foi gravado pelo cliente e o vídeo já se tornou viral. Veja-o.
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* A desumanidade estilo "bigmac"
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HOJE NO
"A BOLA"
Nélson Évora conquista medalha de bronze nos Mundiais de pista coberta
Nélson
Évora conquistou a medalha de Bronze no triplo-salto nos Mundiais de
pista coberta, em Birmingham, Inglaterra, batendo o recorde nacional por
sete centímetros, que lhe pertencia e tinha já 10 anos.
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Após
seis séries de saltos, o atleta português terminou com a melhor marca de
17,40 metros, a apenas três centímetros do novo campeão mundial e
medalha de ouro, Will Claye (Estados Unidos), que conseguiu saltar 17,43
metros.
O atleta do Sporting conquistou a sua nona medalha em grandes competições e a 13.ª medalha para Portugal em Mundiais de pista coberta. A última tinha sido arrecadada por Naide Gomes (salto em comprimento), em 2010.
No 2.º lugar ficou o brasileiro Almir dos Santos, que com mais um centímetro que o português levou para casa a medalha de prata.
Classificação final:1.º Will Claye (17,43m)
2.º Almir dos Santos (17,41m)
3.º Nelson Évora (17,40m)
O atleta do Sporting conquistou a sua nona medalha em grandes competições e a 13.ª medalha para Portugal em Mundiais de pista coberta. A última tinha sido arrecadada por Naide Gomes (salto em comprimento), em 2010.
No 2.º lugar ficou o brasileiro Almir dos Santos, que com mais um centímetro que o português levou para casa a medalha de prata.
Classificação final:1.º Will Claye (17,43m)
2.º Almir dos Santos (17,41m)
3.º Nelson Évora (17,40m)
* Nelson Évora é um caso singular de longevidade triunfante na especialidade que pratica, felicidades para o europeu.
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HOJE NO
"SOL"
Aos 93 anos
foi para o Quénia fazer voluntariado
A italiana partiu para o Quénia no passado dia 19 de fevereiro, onde vai passar três semanas a fazer voluntariado.
A “avó Irma”, como é chamada, tem 93 anos e foi, no passado dia 19 de
fevereiro, para o Quénia numa missão humanitária: trabalhar como
voluntária num orfanato do país africano durante três semanas.
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Quem conta a sua história é a neta de Irma, Elisa Coltro, através de
uma partilha no Facebook, publicada pelo El País, e já se tornou viral
na internet, contando já com quase 20 mil partilhas e 90 mil reações.
"Esta é a minha avó Irma, uma menina de 93 anos que foi esta noite
para o Quénia. Não para um resort turístico com tudo incluído, mas sim
para uma aldeia de crianças, para um orfanato. Estou a mostrar isto
porque acredito que todos devemos manter sempre um pouco de
inconsciência para viver e não para sobreviver. Vejam-na, quem é que a
detém?", pode ler-se na descrição da publicação feita pela neta de Irma.
Sobre a “avó Irma” não se sabe muito, mas a família conta que esta
ficou viúva aos 26 anos e que educou os seus três filhos sozinha. Pela
primeira vez na sua vida, na semana passada decidiu abraçar uma causa
humanitária e foi trabalhar para fora durante umas semanas, acompanhada
pela sua filha.
* Com este fantástico exemplo porque ainda há desigualdade de género, os homens fazem melhor?
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HOJE NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Quem protege os nossos dados?
Lei da proteção de dados obriga empresas a contratar especialistas. Multas chegam aos €20 milhões
Os avanços tecnológicos estão a abrir
caminho a novas profissões até aqui inexistentes e a colocar desafios às
empresas que os têm de contratar em tempo recorde. Os especialistas em
proteção de dados, ou fiscais de dados (data protection officers), são
um dos exemplos do momento. Em toda a Europa, as empresas têm até 25 de
maio para implementar internamente o Regulamento Geral sobre a Proteção
de Dados (RGPD) — regulamento UE 2016/679 — que prevê, entre outras
coisas, que cada organização tenha um responsável para supervisionar o
tratamento de dados pessoais, zelando pelo cumprimento da legislação de
proteção de dados.
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Há uma nova oportunidade de carreira a surgir, mas está a constituir um problema para muitas empresas. Porquê? Porque escasseiam no mercado perfis com competências específicas nesta área. E as empresas que entrem em incumprimento e não consigam contratar estes especialistas, arriscam coimas na ordem dos €20 milhões ou 4% do seu volume de negócios.
A dois meses da entrada em vigor do RGPD, que impõe novas regras às organizações que tratam dados sensíveis em grande escala ou asseguram o tratamento de dados pessoais, a confusão não podia ser maior. Num comunicado recente, a tecnológica Sage revela que “67% das pequenas e médias empresas nunca ouviram falar ou não estão familiarizadas com o novo regulamento para a proteção de dados” e 44% reconhecem não terem a certeza se a sua empresa estará em cumprimento com a nova lei até 25 de maio deste ano.
Uma das mudanças impostas pelo novo RGPD incide sobre a contratação de um especialista em proteção de dados. E esta é para as empresas uma das questões que levantam maiores problemas. Não só porque muitos líderes não sabem se terão, ou não, de nomear um data protection officer (DPO) — a Sage diz que em 64% das empresas esta é a questão de fundo —, mas também porque quem quer contratar não tem a vida facilitada. Margarida Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Data Protection Officers (APDPO), criada em julho do ano passado, e atualmente com 50 associados, reconhece que para as empresas a contratação destes profissionais pode não ser fácil, sobretudo se procurarem um profissional mais experiente, já “esta é uma nova profissão”. Mas reforça que “há diversas pessoas a formarem-se para o efeito, mesmo dentro das empresas e, por outro lado, há também empresas a constituírem-se para poderem prestar a função de DPO externamente, tal como o regulamento também prevê.
Multas pesadas
A grande preocupação de Margarida Ferreira é que “a maioria das empresas, particularmente as PME, ainda não está sensibilizada para as consequências do não cumprimento do RGPD e, muitas vezes, não sabe que o regulamento se aplica a todas”, reconhece, acrescentando que “na maior parte das organizações não existe uma cultura de proteção de dados pessoais e de privacidade”. E para os que não cumpram, as coimas não são leves e podem ascender aos €20 milhões.
João Maciel, consultor sénior da Michael Page Tax & Legal, especialista em recrutamento de quadros especializados nas áreas da Fiscalidade e do Direito, acredita que a implementação do novo regulamento “poderá criar um mercado bastante dinâmico em termos de recrutamento para estes profissionais”, mas reconhece, por parte das empresas prestadoras de serviços, “uma maior dificuldade ao nível do recrutamento, não só pela escassez de candidatos disponíveis para abraçar um novo projeto profissional nestes moldes, mas também porque um número considerável de candidatos especializados nesta área mantém uma postura reativa face à possibilidade de as empresas poderem vir a recrutar DPO in-house, possibilitando-lhes a passagem para o cliente final”.
O especialista em proteção de dados é, tipicamente, um profissional que, independentemente da sua formação (Direito, Tecnologias, ou outras), deverá ser capaz de “aconselhar e informar a administração de forma independente, prestando aconselhamento sobre o impacto de todas as matérias relativas à proteção de dados, controlar a implementação e a realização de todos os procedimentos internos necessários para o cumprimento do RGDP e de comunicação com a Comissão Nacional de Proteção de Dados”, explica João Maciel.
Para apoiar empresas na missão de contratar os profissionais certos, a APDPO está a preparar o perfil e as competências do Profissional de Proteção de Dados, juntamente com o organismo público responsável pelo “Catálogo das Qualificações”, a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, num grupo de trabalho em que participam também representantes do Ministério da Justiça e do Centro Nacional de Cibersegurança. O objetivo é acelerar a qualificação de profissionais nesta que é uma nova profissão.
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Há uma nova oportunidade de carreira a surgir, mas está a constituir um problema para muitas empresas. Porquê? Porque escasseiam no mercado perfis com competências específicas nesta área. E as empresas que entrem em incumprimento e não consigam contratar estes especialistas, arriscam coimas na ordem dos €20 milhões ou 4% do seu volume de negócios.
A dois meses da entrada em vigor do RGPD, que impõe novas regras às organizações que tratam dados sensíveis em grande escala ou asseguram o tratamento de dados pessoais, a confusão não podia ser maior. Num comunicado recente, a tecnológica Sage revela que “67% das pequenas e médias empresas nunca ouviram falar ou não estão familiarizadas com o novo regulamento para a proteção de dados” e 44% reconhecem não terem a certeza se a sua empresa estará em cumprimento com a nova lei até 25 de maio deste ano.
Uma das mudanças impostas pelo novo RGPD incide sobre a contratação de um especialista em proteção de dados. E esta é para as empresas uma das questões que levantam maiores problemas. Não só porque muitos líderes não sabem se terão, ou não, de nomear um data protection officer (DPO) — a Sage diz que em 64% das empresas esta é a questão de fundo —, mas também porque quem quer contratar não tem a vida facilitada. Margarida Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Data Protection Officers (APDPO), criada em julho do ano passado, e atualmente com 50 associados, reconhece que para as empresas a contratação destes profissionais pode não ser fácil, sobretudo se procurarem um profissional mais experiente, já “esta é uma nova profissão”. Mas reforça que “há diversas pessoas a formarem-se para o efeito, mesmo dentro das empresas e, por outro lado, há também empresas a constituírem-se para poderem prestar a função de DPO externamente, tal como o regulamento também prevê.
Multas pesadas
A grande preocupação de Margarida Ferreira é que “a maioria das empresas, particularmente as PME, ainda não está sensibilizada para as consequências do não cumprimento do RGPD e, muitas vezes, não sabe que o regulamento se aplica a todas”, reconhece, acrescentando que “na maior parte das organizações não existe uma cultura de proteção de dados pessoais e de privacidade”. E para os que não cumpram, as coimas não são leves e podem ascender aos €20 milhões.
João Maciel, consultor sénior da Michael Page Tax & Legal, especialista em recrutamento de quadros especializados nas áreas da Fiscalidade e do Direito, acredita que a implementação do novo regulamento “poderá criar um mercado bastante dinâmico em termos de recrutamento para estes profissionais”, mas reconhece, por parte das empresas prestadoras de serviços, “uma maior dificuldade ao nível do recrutamento, não só pela escassez de candidatos disponíveis para abraçar um novo projeto profissional nestes moldes, mas também porque um número considerável de candidatos especializados nesta área mantém uma postura reativa face à possibilidade de as empresas poderem vir a recrutar DPO in-house, possibilitando-lhes a passagem para o cliente final”.
O especialista em proteção de dados é, tipicamente, um profissional que, independentemente da sua formação (Direito, Tecnologias, ou outras), deverá ser capaz de “aconselhar e informar a administração de forma independente, prestando aconselhamento sobre o impacto de todas as matérias relativas à proteção de dados, controlar a implementação e a realização de todos os procedimentos internos necessários para o cumprimento do RGDP e de comunicação com a Comissão Nacional de Proteção de Dados”, explica João Maciel.
Para apoiar empresas na missão de contratar os profissionais certos, a APDPO está a preparar o perfil e as competências do Profissional de Proteção de Dados, juntamente com o organismo público responsável pelo “Catálogo das Qualificações”, a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, num grupo de trabalho em que participam também representantes do Ministério da Justiça e do Centro Nacional de Cibersegurança. O objetivo é acelerar a qualificação de profissionais nesta que é uma nova profissão.
* Achamos a medida indispensável para evitar um "bigbrother" global. Mas há um porém, em todos os países existe uma autoridade reguladora bancária fiscalizadora da actividade, em Portugal, o melhor que o BdP fez enquanto regulador foi pôr os portugueses a pagar as vigarices de banqueiros e amigalhaços, como podemos acreditar na propalada protectora de dados?
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SENHORA
FONTE: MeZOTP
Intérpretes:
Encenação e produção - Filipe La Féria
11-TEATRO
FORA "D'ORAS"
XIV-MINHA LINDA
SENHORA
(ÚLTIMO EPISÓDIO)
PRÓXIMO "FORA-DE-HORAS" a 09/03/18
FONTE:
Título Original
My Fair Lady - Minha Linda Senhora
Intérpretes:
Anabela, Carlos Quintas, Miguel Dias, Helena Rocha, Manuela Maria,
Lurdes Norberto, Joaquim Rosa, Joel Branco, Manuel Maria, Mariema, Rosa
Areia, Sofia Duarte Silva, Tiago Diogo, Tó Leal, entre outros
Encenação e produção - Filipe La Féria
Ano - 2004
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