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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/02/2018
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PAPEL DE FORMAÇÃO DO
ANESTESIOLOGISTA NA PREVENÇÃO
DE ELEMENTOS ADVERSOS
8 -Estratégias Preventivas/3
Uma interessante série conduzida por Luís Bomfim Pereira da Cunha, Título Superior de Anestesiologia, Hospital Universitário-Rio de Janeiro
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HELENA CRISTINA COELHO
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IN "OBSERVADOR"
20/02/18
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Sulistas, populistas e…
que mais?
Por um lado, Rui Rio aparece de peito feito a condenar o abominável populismo, que rejeita — por outro, parece cair em tentações populistas, em que cede. O que esperar daqui?
Há uma (ainda inexplicável) contradição na forma como Rui Rio está a
gerir temas relevantes para a sua nova liderança. Por um lado, aparece
de peito feito a condenar o abominável populismo, que rejeita — por
outro, parece cair em tentações populistas, em que cede. E isso
percebe-se facilmente em meia dúzia de recentes decisões e reações.
Comecemos
pelo chamado “pacote da transparência”, que inclui medidas sobre o
enriquecimento injustificado ou o lobby e que tem estado suspenso no
Parlamento à espera do novo líder do PSD. A sua aprovação seria um
importante avanço na ética e moralização políticas — mas Rio, que em
tempos criticou “amigos e afilhados” no partido, reclama agora que
transparência é populismo e demagogia e já avisou que não contam com ele
para aprovar esse pacote… que muito faria pela sua popularidade.
Outra:
o novo líder do PSD chama para a sua equipa nomes controversos, entre
os quais o de Elina Fraga, antiga bastonária da Ordem dos Advogados,
conhecida pela sua postura combativa, hostil, bem ao estilo de Marinho e
Pinto. Às acusações de escolha “populista” e “imprudente”, mesmo dentro
do próprio partido, Rio respondeu sempre com um sorriso, desvalorizou a
polémica e manteve a sua decisão… populista.
Mais: Rui Rio veio
defender reformas na justiça, diz que é preciso combater a politização
da justiça, bem como evitar a judicialização da política. O problema,
primeiro, é que não concretizou estas ideias (o que vai reformar
exatamente? e vai entregar essa reforma nas nãos de alguém que contestou
as mudanças do governo liderado por Passos Coelho?) Depois, a dúvida:
com tantos processos e figuras relevantes visadas pela justiça, será
este o melhor timing para mexer em algo que, finalmente, parece funcionar? Não se entende qual a orientação de Rio nesta matéria.
E
ainda: as ideias económicas de Passos Coelho que pareciam aborrecer Rui
Rio parecem ser agora as que inspiram o discurso do novo líder. Mesmo
usando os argumentos do diálogo e da negociação com o PS e o Governo
como se fossem paninhos quentes — manter a porta aberta, defende —, o
certo é que atira as culpas da crise financeira para os socialistas,
relembra a sua irresponsabilidade na quase bancarrota, fala em
privatizações na área da saúde, elogia a necessidade de investimento ao
mesmo tempo que diaboliza a euforia do crédito e do consumo das
famílias, e até inclui na lista de tarefas aqueles cortes nas
gordurinhas do Estado que faziam os pesadelos da esquerda. Por aqui, o
velho faz-se novo, os neo-liberais voltam a ser neo-liberais. Então,
quem é que não é populista, quem é?
Acidentais ou deliberadas, o
certo é que estas pequenas contradições e incertezas complicam o
trabalho de perceber o que realmente passa pela cabeça do novo líder do
PSD, de saber para onde corre Rio – e de descobrir se o partido vai ser
dirigido por um populista assumido, meio envergonhado ou radicalmente
oposto a isso. Talvez ainda seja cedo para lhe colar um rótulo, talvez
ele próprio ainda esteja a tomar o pulso e a avaliar qual a posição que
lhe dará mais dividendos. Mas talvez seja bom também recordar o que foi
uma das suas primeiras promessas no discurso de vitória, há pouco mais
de um mês, quando prometeu uma oposição “firme e atenta”, mas “não
populista”. Se não for isso que o orienta, o que esperar então?
E por falar em populismos.
Augusto Santos Silva escreveu um artigo de opinião no jornal brasileiro Folha de São Paulo
sobre a influência das redes sociais e a sua força na substituição aos
intelectuais. Sobre o assunto, avisa o ministro dos Negócios
Estrangeiros, “a desinformação e o populismo alimentam-se um do outro,
ambos representam enorme perigo para a vida pública democrática” e as fake news são um perigo latente para toda a sociedade.
Mais: há cinco erros a apontar a intelectuais e jornalistas. O primeiro é
a arrogância de certos grupos e elites. O segundo é a traição, quando
estas classes profissionais aceitam tornar-se “porta-vozes de
ideologias”. Terceiro, o “descumprimento ostensivo da deontologia
profissional”. Quarto, a autossatisfação, que leva a que acabem a falar
uns para os outros. E, por fim, o que chama de “poder simbólico”.
Na parte biográfica, onde se destaca o facto de ser “licenciado em
História com doutoramento em Sociologia e obra publicada sobre o debate
público”, só faltou recordar que Santos Silva foi ministro de um governo
de José Sócrates que muito se esforçou para controlar o trabalho de
jornalistas e meios de comunicação social. Uma nota no currículo que lhe
empresta pouca legitimidade para considerações morais ou éticas sobre
os media e as suas falhas.
IN "OBSERVADOR"
20/02/18
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Cerca de 1.800 judeus sefarditas obtiveram nacionalidade portuguesa
em 2017
Registou-se um aumento de 600% nos processos aprovados em comparação com 2016, o primeiro ano de vigência da lei que permite aos descendentes de judeus sefarditas (expulsos de Portugal no século XVI) requererem a nacionalidade portuguesa. Há mais 12 mil pedidos já entregues e em fase de avaliação.
Cerca
de 1.800 descendentes de judeus sefarditas adquiriram a nacionalidade
portuguesa em 2017, beneficiando de uma lei que entrou em vigor dois
anos antes. De acordo com a publicação “Forward” (ligada à comunidade
judaica nos EUA), acrescem 12 mil pedidos já entregues e que estão em
fase de avaliação pelas autoridades portuguesas.
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O número de pedidos aprovados em 2017 representa um aumento de 600% em comparação com o primeiro ano de vigência da lei. “Nesse ano, a aplicação da nova lei colidiu com obstáculos burocráticos e mudanças políticas”, salienta a “Forward”.
A lei em causa deriva da perseguição e expulsão de judeus no âmbito da Inquisição, com início no século XVI, e surge integrada num conjunto de iniciativas legislativas “para reforçar os laços de Portugal com a comunidade judaica” e “reconhecer a sua herança judaica”, explica a mesma publicação.
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O número de pedidos aprovados em 2017 representa um aumento de 600% em comparação com o primeiro ano de vigência da lei. “Nesse ano, a aplicação da nova lei colidiu com obstáculos burocráticos e mudanças políticas”, salienta a “Forward”.
A lei em causa deriva da perseguição e expulsão de judeus no âmbito da Inquisição, com início no século XVI, e surge integrada num conjunto de iniciativas legislativas “para reforçar os laços de Portugal com a comunidade judaica” e “reconhecer a sua herança judaica”, explica a mesma publicação.
Na
vizinha Espanha há um processo similar em desenvolvimento, aprovado na
mesma altura, que concedeu a nacionalidade a mais de 5.000 descendentes
de judeus no total. O artigo
da “Forward” faz também referência ao turismo em Portugal e à
construção de um novo museu judaico em Lisboa que deverá abrir em 2019.
* Já aqui referimos a absoluta necessidade de aumentar o número de barragens pelo território português para colmatar a escassez de água que aí vem.
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FONTE: m244986
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4-PROSTITUIÇÃO
OS SUPERMERCADOS
DO SEXO
Documentário que investiga o negócio da venda de sexo e a realidade da
prostituição, com destaque para países como a Bélgica (onde existe um
enorme número de bordéis muito pouco discretos), Espanha (onde um clube
para uma clientela selecta ultima os pormenores para a inauguração) e
França (onde abrem, por todo o lado, "casas de massagens" geridas pela
comunidade chinesa).
EXIBIDO PELA "SICNOTÍCIAS" EM 2012 NO PROGRAMA "TODA A VERDADE"
FONTE: m244986
* Nesta nova época de "bloguices" que vai
de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que
de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos
atrás, esta é uma delas.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Já há mais 35 mil árvores no Pinhal de Leiria
(mas são precisas 200 vezes mais)
(mas são precisas 200 vezes mais)
Num só dia, 500 voluntários da Siemens encheram 59 hectares da Mata de Leiria com 35 mil pinheiros. Mas em outubro arderam nove mil hectares e ainda são precisas mais de sete milhões de árvores
Para contar esta história como deve ser, há que subir ao alto
de um monte em plena mata nacional de Leiria, para se vislumbrar os 59
hectares onde andam cerca de 400 voluntários da Siemens (em outubro
arderam 9 mil hectares). Por aqui, ouvem-se falar para cima de uma
dezena de línguas e os que agora vemos curvados sobre a terra ocupam os
mais diversos cargos na empresa alemã. Só que, do topo deste morro, mal
se distinguem. Estão quase todos de corta-vento cinzento, com o logotipo
nas costas, e ainda bem - apesar do sol e do trabalho puxar pelo
físico, está bastante frio pela manhã.
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A cada par de
trabalhadores, vindos até Vieira de Leira em autocarro desde Alfragide,
perto de Lisboa, dão-se três caixas com 56 pezinhos de pinheiro bravo.
Os regos onde irão plantá-los já estão abertos, felizmente, mas mesmo
assim têm de recorrer a às varas cedidas pelo Instituto da Conservação
da Natureza e Florestas (ICNF) para saberem que só podem enterrá-los a
uma distância de um metro e meio. Entre valas, há um espaço de três
metros, o suficiente para um dia mais tarde poder por aqui entrar uma
máquina para limpar o que se chama de "combustível". Mas, sigamos com
calma, que as explicações já chegam.
AGORA, QUE VENHA A CHUVA
Por
ora, há que pôr os olhos no chão e caminhar com cuidado por entre o
terreno arenoso se não queremos calcar as espécies recém plantadas. E
observar como se trabalha. Cada par de trabalhadores tem também uma
enxada e um sacho e com eles abre uma zona de colocação, prende a
amostra de pinheiro, por fim ampara-o e desenha um pequeno rego em sua
volta - esta última operação é para que a água das chuvas, esperada já
na segunda-feira, consiga regar as árvores como deve ser.
Não foi por acaso que Madalena de Sá, 45 anos, diretora do
centro de competências internacionais, se lembrou de desafiar os colegas
para esta empreitada, antes do Natal. "O primeiro registo da Siemens em
Portugal, ainda no século XIX, encontra-se aqui muito perto, na Marinha
Grande, com a compra de um forno para a indústria vidreira."
Para
concretizar esta ação de responsabilidade social, contratou-se a
empresa Fuga Perfeita, especializada em organizar encontros de team building,
que acabou por tratar de toda a logística. Sofia Fonseca, a diretora,
trouxe mais 50 pessoas consigo para garantir que nada falha neste dia.
Antes, já houve muito trabalho de bastidores, que começou com um
contacto para o ICNF para se perceber como era possível ajudar no
terreno.
DE OLHO NA MATA
Octávio
Ferreira, o engenheiro técnico que está a uns meses da reforma,
justifica a escolha destes talhões e não de outros. "Apesar de terem
ardido 9,5 hectares, só em 3,5 é que o arvoredo era baixo, plantado na
altura do último grande incêndio há 14 anos." Na restante área, como o
pinhal estava crescido, a pinha já caiu, há de abrir e espalhar a
semente, regenerando a floresta naturalmente.
"Neste talhão, e em mais
cem, não há peniscos [sementes] e é preciso plantar as árvores, 7,5
milhões em três anos", explica, soltando os números de cor. Depois, há
que fazer a manutenção: em outubro, vêm ver as falhas, que normalmente
rondam os 10 por cento, e fazer a retancha (plantar de novo, onde a
árvore não pegou). Quando daqui a quatro ou cinco anos o terreno se
encher de mato, terão de entrar com um trator e limpá-lo.
Maria
Leonor Marques, 65 anos, e as suas colegas do ICNF distinguem-se bem
aqui do alto. Estão vestidas de verde e identificadas como técnicas
deste instituto afeto ao Ministério da Agricultura. Desde há 40 anos que
faz de tudo um pouco, quer seja marcação de terrenos ou acompanhamento
dos cortes. Hoje, o dia será diferente, porque anda a checar como se
comportam estes voluntários vindos da capital. "Estou a ver se o
pinheiro está bem plantado, para garantir que quando chover ele não
morre."
Quem também anda a checar, mas apenas por
genuína curiosidade de meter conversa com os seus trabalhadores, é Pedro
Pires Miranda, CEO da empresa, com mais de 30 anos de casa. "É
fantástica a abertura das pessoas nestas condições. Esta foi ação que
organizámos que teve maior adesão, porque o tema dos incêndios mexe com
toda a gente", conta, antes de plantar mais um exemplar.
* Iniciativa valente.
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
Durão Barroso apanhado a fazer lóbi pela
.Goldman Sachs na Comissão Europeia
.Goldman Sachs na Comissão Europeia
O ex-presidente da Comissão Europeia e líder do PSD entre 1999 e 2004 reuniu-se em outubro num hotel em Bruxelas
com o comissário finlandês que ocupa as pastas do emprego, crescimento,
investimento e competitividade. O encontro a dois foi combinado por
telefone e teve lugar a pedido do atual presidente não-executivo da
Goldman Sachs International para falar de “assuntos de comércio e
defesa”.
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A reunião foi anotada no registo de reuniões do
comissário, mas sendo apontado como interlocutor “The Goldman Sachs
Group, Inc. (GS)”, sem referência explícita ao nome de Durão Barroso.
Estranhamente, não há qualquer documento escrito sobre o que resultou do
emcontro. O facto de Durão Barroso ter violado explicitamente o
compromisso de não fazer lóbi em Bruxelas pelo banco americano foi
confirmado pelo próprio comissário finlandês, Jyrki Katainen: “De facto,
encontrei-me com o Sr. Barroso, do Goldman Sachs, no Silken Berlaymont
Hotel em Bruxelas, a 25 de outubro de 2017”.
Recorde-se que na altura em que abandonou a presidência da
Comissão Europeia, Durão Barroso garantiu ao seu sucessor, Jean-Claude
Junker, não estar a ser “contratado para fazer lóbi em nome do Goldman
Sachs e não pretendia fazê-lo”. Enquanto a Goldman Sachs justificava que
o novo quadro iria trazer “imensos conhecimentos e experiência”, o
comité de ética da Comissão Europeia concluía que esta contratação não
violava os deveres de integridade e discrição – uma decisão “baseada na
promessa do Sr. Barroso de não fazer lóbi”.
* Durão Barroso só se compromete com o tio Patinhas.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Oh não, ele voltou: o 'invasor'
mais famoso do Mundo em ação nos
.Jogos Olímpicos de Inverno
.Jogos Olímpicos de Inverno
Já não é a primeira vez e dificilmente será a última que vemos Mark
Roberts a fazer destas.
O inglês já invadiu o Super Bowl, jogos da Liga
dos Campeões, e até o torneio de Wimbledon: desta feita, apareceu de
tutu cor de rosa nos Jogos Olímpicos de Inverno em PyeongChang... e
até tentou uns passos.
* O gajo tem piada e subtileza.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu também que "a tradição portuguesa é também reservar ou apenas indicar os chamados embaixadores políticos para organizações multilaterais como o Conselho da Europa, OCDE ou a UNESCO" e, "quando o têm feito vários governos, os resultados têm sido positivos".
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Presidente da República nomeia
Sampaio da Nóvoa para a UNESCO
Diplomatas contestaram a escolha do Governo para este posto
O
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou hoje que
nomeou António Sampaio da Nóvoa como representante permanente de
Portugal junto da UNESCO, em Paris, seguindo a proposta do Conselho de
Ministros, aprovada no início deste mês.
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"Sob proposta do Governo, o Presidente da República nomeou hoje o Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa como Representante Permanente de Portugal junto da UNESCO, em Paris", lê-se numa nota colocada hoje no site da Presidência da República.
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"Sob proposta do Governo, o Presidente da República nomeou hoje o Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa como Representante Permanente de Portugal junto da UNESCO, em Paris", lê-se numa nota colocada hoje no site da Presidência da República.
A 08
de fevereiro, o Conselho de Ministros tinha aprovado a nomeação do
professor e antigo candidato presidencial para a chefia da missão
permanente de Portugal junto da UNESCO, a Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura, depois de os diplomatas terem
contestado esta escolha do Governo.
"Foi
proposta a nomeação de António Manuel Seixas Sampaio da Nóvoa para a
chefia permanente de Portugal junto da Organização para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO)", informa o comunicado do Conselho de
Ministros de então.
Esta decisão de
escolher o professor e antigo candidato presidencial Sampaio da Nóvoa já
tinha sido contestada pela Associação Sindical dos Diplomatas
Portugueses, que manifestou "completa surpresa e estranheza" perante
esta escolha.
Os diplomatas pediram ao
Governo que reconsiderasse esta escolha, mas o Executivo garantiu então
que o processo seguiria o seu curso.
Contactado
pela Lusa, o presidente da assembleia-geral da associação, o embaixador
Manuel Marcelo Curto considerou então que "para um posto diplomático,
nomeia-se um diplomata".
Já no dia
anterior à aprovação em Conselho de Ministros, o chefe da diplomacia
portuguesa, Augusto Santos Silva, sublinhou que quem escolhe os
embaixadores é o Governo e "não uma classe profissional" e indicou que
Sampaio da Nóvoa, nomeado para representar Portugal na UNESCO, seria o
único "embaixador político".
"A
nomeação de embaixadores que não são diplomatas, na tradição portuguesa,
que é uma boa tradição, é absolutamente excecional. Com a sua nomeação,
o professor Sampaio da Nóvoa será o único chefe de missão que não é
diplomata", afirmou então aos jornalistas Augusto Santos Silva.
O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu também que "a tradição portuguesa é também reservar ou apenas indicar os chamados embaixadores políticos para organizações multilaterais como o Conselho da Europa, OCDE ou a UNESCO" e, "quando o têm feito vários governos, os resultados têm sido positivos".
O Governo decidiu
reabrir este posto, encerrado em 2012 pelo anterior executivo, na
sequência da eleição do país para o conselho executivo deste organismo.
Em
declarações à Lusa na primeira semana deste mês, quando foi conhecida a
decisão do Executivo, Augusto Santos Silva sublinhou que a escolha de
Sampaio da Nóvoa se deveu, entre outras razões, ao facto de o ex-reitor
ser uma "autoridade internacionalmente reconhecida" na educação.
Para
o ministro dos Negócio Estrangeiros, o convite do Governo ao professor
António Sampaio da Nóvoa assentou em "três razões essenciais",
nomeadamente a de ser "uma autoridade internacional" na educação, "uma
das áreas fundamentais na missão da UNESCO".
Além
disso, o executivo entende que Sampaio da Nóvoa "combina a sua
experiência como académico e perito nas áreas da educação e da ciência"
com uma experiência "não menos relevante de gestão e direção em
instituições culturais, científicas e académicas", nomeadamente como
reitor, durante vários mandatos, da Universidade de Lisboa.
Santos
Silva também apontou a experiência do professor universitário na
própria organização, para a qual tem trabalhado como perito.
*Uma excelente escolha, tem competência e seriedade.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Identificados 70 bares e discotecas
por risco de segurança pública
Avaliação pedida pelo Ministério da Administração Interna, depois de agressões junto ao Urban Beach.
A PSP e a GNR identificaram 70 bares e discotecas em Lisboa, Porto e Albufeira, que representam risco para a segurança pública, no âmbito de uma avaliação pedida pelo Ministério da Administração Interna, em dezembro.
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Este levantamento foi feito na sequência de uma avaliação de risco a um total de estabelecimentos de diversão noturna de todo o país, após as agressões junto ao Urban Beach e ao homicídio de um segurança no Barrio Latino, em Lisboa, avança este sábado a imprensa nacional.
O objetivo era "identificar o risco em estabelecimentos de diversão noturna cuja atividade seja suscetível de alteração da ordem pública ", segundo uma fonte. Inicialmente a avaliação foi pedida à PSP e cingia-se a Lisboa, mas, numa fase posterior, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, solicitou também à GNR um levantamento em todo o país.
Foram identificados 23 espaços de diversão noturna de risco em Lisboa, 28 no Porto e 19 em Albufeira, sendo nestas cidades que se encontra o maior número de estabelecimentos com problemas de segurança, e onde as autoridades policiais têm registado maior número de ocorrências.
Perante estes resultados, o ministro quer que sejam adotadas "medidas de caráter preventivo em locais onde têm ocorrido incidentes e nas zonas envolventes", segundo fonte do gabinete do ministro. Assim, Eduardo Cabrita planeia uma intervenção a três níveis: a criação de um grupo de trabalho com a GNR e a PSP, a articulação com as autarquias locais para desenvolver medidas especiais de funcionamento destes estabelecimentos, e a aplicação de medidas de segurança adequadas ou "medidas de polícia", que podem passar pela suspensão do funcionamento dos espaços até ao seu encerramento.
As associações do setor afirmaram não ter sido ouvidas no processo, mas apontam a necessidade de uma maior presença policial junto aos espaços de diversão noturna, para que exista mais dissuasão e mais segurança.
Desconhecendo "os critérios que foram utilizados para a avaliação", o presidente da Associação de Discotecas de Lisboa, José Gouveia, espera que seja tido em conta o facto de a vida noturna da capital ser apontada pelos turistas como um dos três fatores de atração, juntamente com a gastronomia e o clima.
Já Liberto Mealha, da Associação de Discotecas do Sul e Algarve, acredita que "um polícia fardado vale mais como dissuasão do que 10 seguranças privados" e desconhece quais os 19 estabelecimentos de risco.
* Porque é que os contribuintes portugueses têm de pagar a segurança feita pela PSP ou GNR, correndo os agentes elevados riscos, de casas nocturnas frequentadas por bárbaros? Se os proprietários não conseguem fazê-lo fechem os 70 barracos, não fazem falta.
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11-TEATRO
FORA "D'ORAS"
VI-MINHA LINDA
SENHORA
FONTE:
Título Original
My Fair Lady - Minha Linda Senhora
Intérpretes:
Anabela, Carlos Quintas, Miguel Dias, Helena Rocha, Manuela Maria,
Lurdes Norberto, Joaquim Rosa, Joel Branco, Manuel Maria, Mariema, Rosa
Areia, Sofia Duarte Silva, Tiago Diogo, Tó Leal, entre outros
Encenação e produção - Filipe La Féria
Ano - 2004
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