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Obrigado ACT pelo envio
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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/02/2018
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Agressores ‘obrigados’ a ir à polícia
Patriarca da comunidade cigana obriga agressores de enfermeiros a assumirem culpas.
"Mandei as pessoas, que provocaram o caos no hospital de S. João, entregarem-se amanhã (hoje) na esquadra da PSP das Antas para assumirem a responsabilidade pelo que fizeram" disse, ao CM, Alberto Melo, patriarca da comunidade cigana.
O interlocutor entre o hospital e a comunidade não quer ver repetidas as agressões que ocorreram na noite do dia 13 e que deixou feridos dois enfermeiros, um auxiliar e um segurança. Um polícia foi mesmo obrigado a disparar um tiro para o ar após quase ter sido atropelado.
Os suspeitos são dez elementos de uma família cigana. "Estavam alcoolizados, mas isso não serve de atenuante. Estão muito arrependidos do que fizeram e depois de irem à PSP vão ao hospital, na terça-feira, apresentar desculpas", acrescentou o patriarca. "Cenas de violência não devem acontecer.
Temos de ser intransigentes com quem pratica estes atos reprováveis ", diz Alberto Melo. "Também eu vou apresentar um pedido de desculpas, em meu nome e da comunidade cigana, à administração do hospital. Temos de dar um exemplo positivo", concluiu.
* Serão muitos os da comunidade "não cigana" capazes desta dignidade? Não nos parece.
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Ligou para o número de apoio ao cliente que aparece no site, mas a única coisa que ouviu nas várias tentativas é que “o número para o qual ligou tem neste momento o telefone desligado“;
Tentou utilizar o chat online, que aparece como tendo um
horário de atendimento entre as 10h e as 18h, mas a ferramenta nunca
funcionou — não acontece nada no ecrã nem se abre nova janela para
conversação;
Enviou um email para o contacto geral de apoio ao cliente, mas até à hora a que este artigo foi publicado não obteve resposta;
Dirigiu-se à morada do showroom que aparece no site, mas não encontrou nem vestidos nem pessoas.
No Leap Docas, na Doca de Alcântara, em Lisboa, informaram que não
aparecia ninguém da empresa no local há vários dias, que as recentes
movimentações indicavam que estariam em mudanças e que já não estariam
vestidos naquele edifício;
Voltou ao espaço duas vezes e percebeu que o centro tinha encerrado.
Depois de telefonar para o Leap Center, nas Amoreiras (que pertence à
mesma empresa), soube que o centro das docas não voltaria a abrir, que
a Chic by Choice tinha deixado o espaço antes do encerramento e que
desconheciam a nova morada. No site, a referência ao espaço na Doca de
Alcântara mantém-se.
Dos seis funcionários que aparecem listados como colaboradores da Chic by Choice no LinkedIn, apenas uma aparece como estando atualmente vinculada à empresa, mantendo-se como operadora de armazém. Uma segunda está desde julho de 2017 noutra empresa, a terceira tem também uma nova função noutra entidade patronal desde janeiro de 2018 e há uma quarta colaboradora que, apesar de aparecer no LinkedIn ligada à empresa, acabou por confirmar ao Observador que também já não trabalha lá. No final de 2016, a empresa contava com 15 colaboradores.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Chic by Choice, o negócio fantasma
das portuguesas que foram
distinguidas pela Forbes
das portuguesas que foram
distinguidas pela Forbes
Aluguer de vestidos indisponível, telefone desligado, showroom que não existe e prejuízo de 1 milhão em 2016. As criadoras da Chic by Choice trabalham noutras empresas mas foram destacadas pela Forbes
A Forbes distingiu há um mês as portuguesas Lara Vidreiro e Filipa Neto como duas das 30 jovens sub-30 “mais brilhantes” da Europa, no ranking
anual “30 Under 30”, mas o negócio de aluguer de vestidos de luxo que
ambas lançaram em 2014 — e pelo qual foram distinguidas pela publicação
norte-americana — não funciona.
O aluguer de vestidos está sempre “indisponível”, o número de telefone da marca está desligado há semanas, a empresa aparenta não ter colaboradores, não se sabe onde é o espaço físico da marca e as empreendedoras estão desde o final do ano a trabalhar noutras empresas.
FALHADAS COM ELEGÂNCIA |
O aluguer de vestidos está sempre “indisponível”, o número de telefone da marca está desligado há semanas, a empresa aparenta não ter colaboradores, não se sabe onde é o espaço físico da marca e as empreendedoras estão desde o final do ano a trabalhar noutras empresas.
Mais: em 2016, as vendas da empresa totalizaram 278.162 euros, mas os prejuízos ascendiam a mais de um milhão de euros. No final desse ano, a empresa estava em falência técnica, com um capital próprio negativo de 28.155 euros.
O mistério que rodeia o negócio das jovens recentemente distinguidas pela Forbes tem sete meses. Desde julho de 2017 que o Observador tem tentado perceber o que se passa com a Chic by Choice —
altura em que apurou que os colaboradores estariam a sair da empresa
por motivos relacionados com a sustentabilidade das operações e que o
site começou a vender vestidos em promoção de forma permanente. Nesse
mês, contactou as cofundadoras e a Portugal Ventures, que é uma das
entidades portuguesas que financiaram o projeto. Objetivo: saber se a
empresa estaria a encerrar atividade e, por isso, a escoar o stock.
A capital de risco pública respondeu que “não lhes tinha sido comunicada qualquer informação que permitisse concluir que a Chic by Choice iria encerrar”
e Filipa Neto mantinha a mesma versão ao Observador dias depois,
explicando que o negócio estaria a passar por uma fase de reestruturação
e mudança, mas ativo.
Desde julho de 2017 que o site anuncia
campanhas de promoção de venda de vestidos que chegam a atingir
descontos de 80% — mas não é nesta lógica de vendas que assenta o modelo
de negócio da startup portuguesa.
Seis meses depois, a 22 de janeiro de 2018, a Forbes distinguia as
portuguesas de 27 anos como duas das 30 jovens “mais brilhantes” da
Europa na categoria de “Retalho e Comércio Eletrónico”. O Observador
percebeu nessa altura que as campanhas de promoções se mantinham ativas e
que era impossível alugar vestidos no site — tentámos mais de 40 vezes, com vestidos diferentes, sempre sem sucesso, e voltámos a contactar as empreendedoras. Até à hora a que este artigo foi publicado não houve qualquer resposta.
Na rede profissional LinkedIn, é possível ver que Lara Vidreiro está a trabalhar como consultora digital sénior de e-commerce na A2D Consulting desde novembro de 2017. Filipa Neto está a trabalhar como especialista de inovação na Farfetch desde dezembro de 2017.
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Na rede social, ambas mantêm os cargos de cofundadoras e Filipa Neto
aparece como diretora geral da Chic by Choice, mas fonte da Portugal
Ventures voltou a afirmar ao Observador: “Não nos foi comunicado
qualquer desenvolvimento que permita tirar conclusões sobre o
encerramento da empresa”.
Confrontada com o novo emprego das fundadoras, a mesma fonte acrescentou que “o
acordo parassocial que a Portugal Ventures tem com todas as
participadas e restantes parceiros que integram a estrutura acionista
destas empresas obedece a acordos de confidencialidade“, que
não iria quebrar. Ao Observador, a Faber Ventures, sociedade de capital
de risco que também investe na empresa desde o seu lançamento, não quis
prestar declarações.
Sem telefone, sem showroom e sem colaboradores
Na ausência de respostas, o Observador continuou a tentar alugar vestidos:
Dos seis funcionários que aparecem listados como colaboradores da Chic by Choice no LinkedIn, apenas uma aparece como estando atualmente vinculada à empresa, mantendo-se como operadora de armazém. Uma segunda está desde julho de 2017 noutra empresa, a terceira tem também uma nova função noutra entidade patronal desde janeiro de 2018 e há uma quarta colaboradora que, apesar de aparecer no LinkedIn ligada à empresa, acabou por confirmar ao Observador que também já não trabalha lá. No final de 2016, a empresa contava com 15 colaboradores.
Nas redes sociais, há alguns meses que a empresa não tem atividade. Na página da Chic by Choice no Twitter, o último post é de 31 de julho de 2017 e mostra a atriz Vanessa Martins a utilizar um vestido da loja. No Instagram, a última fotografia data de 17 de outubro de 2017
e mostra a blogger Bárbara Corby com um vestido da designer Catherine
Deane. Na página da marca no Facebook, o último post da empresa é de 28 de novembro de 2017 e é uma felicitação ao noivado do príncipe Harry com Meg Markle. A atriz aparece com um vestido da designer Jill Stuart Aline.
No site da Chic by Choice, há um item no qual estão publicados os
comentários dos leitores — o último data de julho de 2017. Na página do
Facebook, contudo, há três publicações de clientes a queixarem-se de
terem comprado vestidos e de nunca os terem recebido. Uma delas data de 9 de janeiro de 2018, outras duas de 25 de setembro de 2017.
Na secção “Como Funciona”, continuam a estar disponíveis os passos que
cada consumidor deve executar para alugar um vestido e que passam por
escolher o dia de entrega, guardar a embalagem e devolvê-la. Não há
referência à possibilidade de compra dos vestidos, que é, na verdade, a
única disponível para os consumidores.
Até à mudança para a Doca de Alcântara, a empresa tinha um espaço
físico noutra zona de Lisboa, na Rua Castilho — em pleno centro da
cidade. Em julho, a marca anunciou que iria reabrir a sua sample store
ao público para pôr à venda vestidos de coleções anteriores com um
desconto mínimo de 30%. O intervalo de preços a que os clientes poderiam
comprar os vestidos ia de 65 a 350 euros.
Em outubro, quando o novo espaço na Doca de Alcântara foi inaugurado, a marca voltou a anunciar
que tinha uma seleção de vestidos de luxo com descontos até 85% de
marcas como Valentino, Missoni, BCBG Max Azria ou Nicole
Miller. Desde então que as promoções se mantêm no site.
Prejuízo superior a um milhão e capital próprio negativo em 28 mil euros
A 30 de novembro de 2015, a startup portuguesa anunciou que tinha recebido uma ronda de investimento no valor de 1,5 milhões de euros dos
fundos de investimento em capital de risco Faber Ventures, Portugal
Ventures e dos investidores Paulo Mateus Pinto (presidente da La Redoute
Iberia) e Nuno Miller (ex-responsável pela área tecnológica da Farfetch
e, na altura, responsável pelos canais digitais da Sonae). O objetivo
da ronda era permitir que a empresa crescesse nos mercados do Reino
Unido e Alemanha durante o próximo ano e meio, ou seja, até meados de
2017.
No final do ano seguinte (a última prestação individual de contas que
a empresa apresentou é relativa a 2016), a Chic by Choice estava em
falência técnica , com um capital próprio negativo de 28.155 euros,
ou seja, com um passivo superior aos ativos. Simplificando: as dívidas
que a empresa tem para com terceiros são superiores aos ativos que
possui. Isto não quer dizer que a empresa esteja falida — para que isso
aconteça tem de ser entregue uma declaração de insolvência. O Observador
confirmou no portal Citius que não tinha sido entregue nenhum pedido
deste tipo.
O relatório e contas da Chic by Choice de 2016 também
apresenta um prejuízo de 1,074 milhões de euros e um volume de negócios
de 278.162 euros. As contas de 2017 da empresa ainda não constam da Base
de Dados de Contas Anuais do Instituto dos Registos e do Notariado.
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Na
altura em que a Chic by Choice recebeu o investimento de 1,5 milhões de
euros, Filipa Neto disse ao Observador que o negócio estava a crescer
entre 12% a 35% por mês e que “agora era necessário fazer crescer a empresa, captar novos clientes para continuarmos a crescer no Reino Unido e Alemanha
e aumentar a equipa, em especial a tecnológica”. Em agosto desse ano, a
startup já tinha feito notícia por ter comprado a rival alemã La
Remia, mas as condições financeiras que envolveram a operação não
chegaram a ser reveladas.
Aquando da compra da rival, Filipa Neto
disse que a empresa estava “a ter um franco crescimento” e que, por
isso, fazia todo o sentido acelerar a expansão da Chic by Choice e
entrar num mercado que é muito forte em comércio eletrónico”. Em agosto
de 2015, a empresa também anunciou
que as fundadoras da alemã La Remia, Anna Mangold e Claudia von
Boeselager, iriam integrar a equipa da empresa portuguesa como
consultoras.
Chic by Choice tem sido destacada por várias publicações internacionais
Filipa Neto e Lara Vidreiro têm 27 anos e em janeiro de 2017 foram distinguidas no ranking
dos jovens “mais brilhantes” da Europa no ramo “Retalho e Comércio
Eletrónico”. No perfil das empreendedoras na Forbes, pode ler-se que a
empresa foi fundada em 2014 e que aspira ser a Rent the Runaway da Europa
(empresa americana fundada por Jennifer Hyman e Jennifer Fleissan, em
2009, que permite alugar vestidos e outros acessório de designers).
“A
empresa com sede em Lisboa cobra apenas 85% do preço de retalho por
vestidos de designer e envia-os para mais de 15 mercados europeus”, lê-se no perfil das empreendedoras na publicação.
O processo de seleção dos jovens “30 Under 30” para as várias áreas terá começado em outubro,
bem como os contactos da Forbes, apurou o Observador. Terminaram em
dezembro. Para que as candidaturas fossem aprovadas, os candidatos
tiveram de responder a vários questionários com perguntas sobre a sua
vida pessoal e profissional. O anúncio dos 30 escolhidos para cada área
foi feito num evento em Londres.
Esta não foi a primeira vez que a
Chic by Choice foi alvo de destaque internacional, nem da Forbes. Em
fevereiro de 2015, a startup já tinha sido destacada
pela mesma revista por estar a mudar a forma como as pessoas acedem a
produtos de moda assinados por designers e a aproximar as marcas de luxo
dos cidadãos. A jornalista Alison Coleman escrevia na altura que a Chic
by Choice tinha dois objetivos: “Democratizar as marcas de
designers e possibilitar às marcas líderes e aos sites de comércio
eletrónico melhorar a gestão de stocks de uma forma mais proveitosa do
que recorrendo a campanhas de descontos”.
Em 2016 e em 2017, a Chic by Choice também foi destacada pela revista Wired como uma das 10 startups mais sexy de Portugal e das 100 mais sexy da Europa.
No último ano, a empresa de aluguer de vestidos de moda de luxo foi
distinguida ao lado de nomes como a Attentive, Unbabel, Feedzai, Zaask,
Misk, Landing.jobs, Uniplaces, Sword Health, Mellow ou Codacy. A 14 de
junho de 2016, também foi considerada a melhor startup de moda dos “The
Europas Conference & Awards”, um ano depois de a Farfetch ter
arrecadado o mesmo prémio.
No final de 2015, o Observador também destacou Filipa Neto como uma das pessoas com menos de 30 anos a manter debaixo de olho para 2016.
A Chic By Choice nasceu em 2014 e conta com cerca de 2 milhões de
euros de investimento captados em duas rondas: a primeira, no valor de
500 mil euros, decorreu em junho de 2014 e contou com a participação da
Portugal Ventures, da Faber Ventures e da Edge Group. A segunda, no
valor de 1,5 milhões de euros, ocorreu em novembro de 2015.
Em entrevista
ao Jornal de Negócios, em dezembro de 2015, Lara Vidreiro contava que a
empresa tinha surgido porque as empreendedoras queriam dar oportunidade
“a todas as mulheres de poderem aceder a um vestido de sonho para cada
ocasião, sem terem de investir demasiado numa peça que sabem que irão
usar apenas uma ou duas vezes”. Tinham 23 anos quando lançaram a
startup.
No “Sobre Nós” disponível no site da Chic by Choice, a empresa assume-se como “uma plataforma de aluguer premium,
que disponibiliza vestidos de luxo inigualáveis, com 85% de desconto
sobre o preço de venda”, porque as empreendedoras acreditam “numa
experiência de estilo globalmente acessível: envio para mais de 15
mercados europeus, incluindo os principais centros de moda de Portugal,
Reino Unido, França, Itália e Alemanha, e uma seleção de mais de 40
designers”.
* Falhadas com elegância, um must de incompetência, apreciamos terem aldrabado a Forbes. Mais um excelente trabalho da jornalista ANA PIMENTEL
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HOJE NO
"RECORD"
Moita Flores:
«Não compro o jornal do Sporting
e nem vejo a Sporting TV enquanto
o senhor Bruno for presidente»
Diz que o presidente se imagina "um ditadorzeco, educador e proprietário dos sportinguistas"
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Francisco Moita Flores mostrou-se indignado com as palavras de Bruno de
Carvalho sobre o boicote a algums órgãos de comunicação, falando numa
"brutal declaração antidemocrática".
Adeptos
dos leões, Moita Flores reconhece "algum apreço" pelo trabalho da atual
direção, mas diz que Bruno de Carvalho se imagina "um ditadorzeco,
educador e proprietário dos sportinguistas".
"O
desequilíbrio emocional leva-o a transformar momentos de apoteose
pessoal, como foi a última assembleia, a descarregar insulto e ataques
aos valores da cidadania mais elevados", referiu o escritor numa
mensagem publicada no Facebook.
"Nos seu momentos mais
fantasiosos julga-se presidente da Coreia do Norte impondo gostos e
apoios sob ameaças de expulsão. Nos momentos de maior depressão acusa os
sportinguistas de o matarem. Não! Não vale tudo. O senhor Carvalho
passará e o Sporting continuará", acrescenta Moita Flores, dizendo ainda
que não voltará a comprar o jornal do Sporting nem a ver a Sporting TV
"enquanto o senhor Bruno for presidente", ainda que torça por um
Sporting campeão.
* A posição dum sportinguista com carácter.
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ANTÓNIO BARRETO
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Negócio da China
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
18/02/18
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Negócio da China
A Fundação Gulbenkian prepara-se para
vender, a uma empresa chinesa, o seu departamento de petróleo, isto é,
tanto quanto sabemos, a Partex, o grupo de empresas ligadas ao petróleo.
O
petróleo da Gulbenkian é da Gulbenkian. Por enquanto. A instituição
fará com esse produto o que bem entender, mesmo se esperamos, de uma
fundação de utilidade pública, que as decisões sejam no melhor interesse
das suas obras, assim como da eternidade, ambição desmedida mas
estatutária.
Curioso é que o petróleo
da Gulbenkian não é só o problema da Gulbenkian. É também um problema
dos portugueses. O facto de a Gulbenkian ser privada não faz que o
governo não tenha nada que ver com isso. Tem com certeza, desde que
estejamos a falar do essencial e não da sua gestão. Sobretudo se certas
decisões têm implicações para o país. Aliás, as leis sobre as fundações,
do antigo regime até aos dias de hoje, prevêem circunstâncias em que o
governo tem de se exprimir.
Parece que
os chineses pagam bem. Também consta que não apareceu outro interessado.
Ao que se murmura, terá havido contactos, mas ninguém revelou intenção.
Dito isto, onde está o problema? Será por serem chineses? Certamente
não. O preconceito, frequente em Portugal, sobre certas origens de
capital, tem muito de racista e de fidalgote arruinado. Quando se diz
que um investidor estrangeiro é angolano, chinês, árabe ou russo, há
logo quem tenha arrepios! Já tal não acontece quando os capitais são
espanhóis (onde vai o tempo do medo da vizinha?), europeus ou
americanos.
É verdade que convém a um
Estado não deixar certas coisas ao deus-dará. A origem, legal ou não, de
certos capitais deve ser escrutinada. Será que esse argumento é
bastante? É claro que não. O caso dos investimentos chineses merece
outro exame. Sem preconceitos, pois a China não pode ficar a pagar
eternamente o preço dos rumores do "perigo amarelo", tanto em voga no
século XIX.
A verdade é que a maior
parte dos investimentos chineses em Portugal não é privada nem segue as
regras dos mercados internacionais. Dependem do Estado chinês e são
gestos de política. Há interesses chineses importantes em sectores
vitais, como na produção de energia, gás e electricidade, na rede
eléctrica nacional, na banca, nos seguros, na saúde, nos transportes
aéreos e em muitos sectores dispersos, como o turismo, a hotelaria, a
comunicação e o futebol. Com esta amplitude e com uma visão estratégica
unitária, o governo da China tem a capacidade de orientar a economia
portuguesa de maneira efectiva! O problema não é a China, o problema é
ser um governo estrangeiro, que não pertence à União Europeia e que não
está obrigado às regras e aos costumes dos países da OCDE.
O
governo português tem evidentemente de se ocupar da questão. Tem a
obrigação de dizer o que entende, dado que está em causa uma parte do
legado do senhor Calouste e que a sua alienação não pode ser feita sem
autorização do governo.
A dúvida é
pertinente: por que razão o governo português e as empresas se retiraram
de negócio tão interessante? É verdade que, por causa da dívida e
eventualmente de interesses menores, se assistiu a uma venda ao
desbarato de empresas e "utilidades e serviços públicos". Essa tendência
foi criticada, então, pelas oposições. Por isso não se entende que as
mesmas forças políticas, hoje no poder, não olhem para este assunto com
mais severidade.
A venda "aos chineses"
não é uma venda "aos chineses". É uma venda "ao Estado chinês", o que
não é a mesma coisa. Este último é já proprietário de enormes interesses
em Portugal. Tem uma influência considerável nas decisões nacionais. É
arriscado aceitar que um governo muito poderoso, ainda por cima de um
país que não é membro da União Europeia, tenha tanta influência. Pode
ter más consequências económicas, financeiras e políticas.
A
lei portuguesa obriga e dá ao governo a capacidade e o direito de
autorizar, ou não, a venda de um activo legado pelo fundador. É o caso
de alguns interesses da Gulbenkian em Omã. Não se percebe por que razão o
Governo entende que a participação de Portugal nos negócios do petróleo
não é de interesse nacional.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
18/02/18
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As Comunidades Judaicas Nórdicas já emitiram uma
carta aberta aos deputados islandeses em que classificam a ideia como
um ataque ao judaísmo, que diz respeito aos judeus de todo o mundo, uma
vez que a circuncisão dos bebés (Brit Milah) é um rito
religioso muito importante. "A Islândia seria o único país a banir um
dos ritos mais centrais, se não o mais central, da tradição judaica nos
tempos modernos", diz a carta.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Islândia pondera banir circuncisão e
.provoca críticas de líderes religiosos
.provoca críticas de líderes religiosos
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, cerca de 30% dos homens com mais de 15 anos no mundo são circuncidados
Um
projeto de lei apresentado este mês na Islândia para proibir a
circuncisão sempre que o procedimento não seja recomendado por um
médico, por razões de saúde, está a ser muito criticado por líderes
religiosos de vários quadrantes. O documento apresentado por uma
deputada do Partido Progressista defende que se trata de proteger os
direitos das crianças e não de uma questão de liberdade religiosa.
"Toda
a gente tem o direito de acreditar no que quiser, mas os direitos das
crianças estão acima do direito a acreditar", defende Silja Dögg
Gunnarsdóttir, citada pela BBC. O texto compara mesmo a circuncisão à
mutilação genital feminina, segundo o jornal Guardian.
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CORAJOSA |
Um grupo britânico de defesa e promoção do direito da comunidade judaica de realizar circuncisões, o MilahUK, considerou que o brit milah é
um elemento não negociável da identidade judaica. "Para um país como a
Islândia, que se considera uma democracia liberal, bani-lo, tornando
insustentável a existência de judeus no país, é extremamente
preocupante", consideram, assegurando que é uma intervenção muito
pequena, sem impacto negativo a longo prazo, ao contrário da mutilação
genital feminina.
O imã Ahmad Seddeeq,
do Centro de Cultura Islâmica da Islândia, também criticou o projeto de
lei, considerando que é algo que vai contra a liberdade religiosa.
O
bispo de Reiquejavique juntou-se aos outros líderes religiosos
referindo o perigo de se estar a "criminalizar" as duas religiões e de
judeus e muçulmanos deixarem de ser sentir bem-vindos no país.
Segundo as estimativas da Organização Mundial de Saúde,
que assumem que todos os homens judeus e muçulmanos são circuncidados,
cerca de 30% dos homens com mais de 15 anos no mundo são circuncidados,
sendo que a prática é comum por razões religiosas, mas também por razões
culturais, em países como os Estados Unidos.
* Admiramos a coragem de Silja Dögg
Gunnarsdóttir, as regras religiosas só têm servido para reduzir o ser humano a um objecto formatado pronto para cometer crimes, pronto para subjugar a mulher, pronto para reproduzir as mentiras mais descaradas da história da humanidade.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Angola tem 30.000 milhões de euros de dívida para pagar entre 2019 e 2022
Angola
vai ter de desembolsar oito biliões de kwanzas (30.000 milhões de
euros) no resgate da dívida interna e externa entre 2019 e 2022, segundo
dados oficiais do Governo angolano compilados pela agência Lusa.
A
informação resulta de uma análise ao Plano Anual de Endividamento (PAE)
para 2018, do Ministério das Finanças, que aponta para um pico de
desembolsos em 2020, ano em que o total de resgates a pagar pelo Estado
ascenderá a 2,6 biliões de kwanzas (9.800 milhões de euros).
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Em
2019 estão previstos resgates, entre dívida interna e contraída
externamente, na ordem dos 2,2 biliões de kwanzas (8.400 milhões de
euros), em 2021 no valor de 1,5 biliões de kwanzas (5.700 milhões de
euros) e em 2022 de 1,7 biliões de kwanzas (6.500 milhões de euros),
seguindo-se depois numa curva fortemente descendente de desembolsos.
O
documento reconhece que em termos de dívida interna, a maturidade média
residual da carteira da dívida é de aproximadamente 5,12 anos, que
desce para 2,16 anos quando retiradas as emissões especiais.
Já
na dívida externa, a maturidade média situa-se em cinco anos, “sendo que
apenas 7% vence entre 1,5 a 2 anos”, lê-se no documento.
O
Governo angolano prevê captar 6,721 biliões de kwanzas (23.800 milhões
de euros) de dívida pública em 2018, totalizando 54.500 milhões de euros
de endividamento até final do ano, para “colmatar as necessidades de
financiamento” do Orçamento Geral do Estado (OGE), igualmente de acordo
com o PAE.
“O ?stock’ de dívida governamental deverá permanecer
com a tendência de crescimento verificada nos anos anteriores, que se
fundamenta numa maior participação da dívida titulada”, refere o
documento, apontando um crescimento de 18% face a 2017.
A
cumprir-se, por outro lado, a previsão governamental de crescimento
económico de 4,9% em 2018, o rácio da dívida pública angolana deverá
ascender no final do ano a 60% do Produto Interno Bruto (PIB).
Desta
forma, Angola deverá chegar ao final de 2018 com um volume de dívida
pública governamental (exceto empresas públicas) de aproximadamente
14,302 biliões de kwanzas (54.500 milhões de euros).
O serviço da
dívida governamental totalizará em 2018 cerca de 5,665 biliões de
kwanzas (21.500 milhões de euros), dos quais cerca de 65% corresponderão
aos encargos com a dívida interna e 35% com a divida externa.
O
ministro das Finanças de Angola alertou na quarta-feira que o peso da
dívida pública ameaça “hipotecar as gerações futuras”, defendo por isso
que o eventual diferencial entre as receitas do petróleo, com a subida
da cotação, seja utilizado na amortização.
Em causa está o preço
de referência de 50 dólares por barril utilizado pelo Governo angolano
para elaborar o OGE para 2018, quando o valor no mercado internacional
tem estado acima dos 60 dólares, tendo mesmo chegado a tocar nos 70
dólares.
“O melhor é continuarmos a pensar no preço de referência
definido no Orçamento Geral do Estado para 2018. Logicamente que se ao
longo do exercício fomos verificando os aumentos que estamos a verificar
até agora, isso significará para nós, em termos de gestão das finanças
públicas, menor pressão sobre a dívida pública”, admitiu o ministro
Archer Mangueira.
O petróleo representa um peso de 95% sobre o
total das exportações angolanas, tendo o Governo angolano estimado no
OGE para 2018 - aprovado quarta-feira na Assembleia Nacional -, encaixar
2,399 biliões de kwanzas (9.150 milhões de euros) com impostos
decorrentes das vendas de crude ao exterior.
“Temos de alterar a
atual trajetória da dívida, sob pena de estarmos a hipotecar as gerações
futuras. Portanto, o objetivo deve ser usar a folga que for obtida pelo
diferencial do preço do petróleo, comparativamente ao preço de
referência definido no Orçamento Geral do Estado, para reduzir a pressão
sobre a dívida”, disse Archer Mangueira.
* Pobres angolanos, nunca tiveram nada de seu e agora vão pagar a gestão fraudulenta de "zedu" e da quadrilha de malfeitores que o seguia.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governador do Banco Central
da Letónia acusado de receber
suborno de 100 mil euros
O governador do Banco Central da Letónia, Ilmars Rimsevics, detido neste fim-de-semana pela agência anti-corrupção da Letónia, é suspeito de ter recebido um suborno no valor de 100.000 euros, anunciou hoje a agência.
O director da agência anticorrupção letã (KNAB), Jekabs Straume,
confirmou hoje em conferência de imprensa, sem avançar nomes, que foram
abertos procedimentos legais contra dois funcionários da instituição.
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100 MIL AÉREOS |
Os procedimentos legais surgem no seguimento de suspeitas de extorsão e recebimento de subornos no valor de 100.000 euros.
Straume
adicionou que uma das acusações, dirigida a um alto representante, "não
permitem que o funcionário continue a desempenhar as suas funções".
Ilmars
Rimsevics foi detido para interrogatório neste fim-de-semana, após a
condução de buscas no seu escritório e na sua residência na sexta-feira.
Após
uma reunião extraordinária hoje, o primeiro-ministro letão, Maris
Kucinskis, disse que o banqueiro irá enfrentar "restrições" a anunciar
ainda hoje.
De acordo com a agência noticiosa dos países
bálticos, a Baltic News Service, o primeiro-ministro avançou que "no
mínimo, [Rimsevics] será impedido de continuar no cargo" mesmo após a
saída sob fiança.
Ilmars Rimsevics foi governador do Banco
da Letónia desde 2001 e ocupava ainda um lugar no Conselho do Banco
Central Europeu (BCE).
Entretanto, BCE reportou que o
regulador financeiro da Letónia proibiu todos os pagamentos do Banco
ABLV, um dos maiores do país, após alegações de lavagem de dinheiro de
origem norte-coreana e das sanções aplicadas pelos Estados Unidos.
O ABLV é o terceiro banco com maiores activos na Letónia.
* Felizmente no que respeita ao nosso governador do BdP podemos estar descansados, o homem é incorruptível
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FONTE: RTV Agronegócio
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Portugal bem português
II-Agricultura biológica
17 -STATICE
* Esta é uma série pelo o nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: RTV Agronegócio
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