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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/01/2018
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Madalena assinala os 300 anos
da crise vulcânica de 1718
A crise vulcânica que assolou o Pico, em 1718, vai ser recordada a 2 e 3 de fevereiro, na freguesia de Bandeiras, com
a tradicional peregrinação à
Ermida do Cachorro, que honra o voto feito, há 300 anos, a Nossa
Senhora dos Milagres.
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Segundo uma nota informativa da Câmara da
Madalena, a par da peregrinação irá realizar-se, na sexta-feira, uma
eucaristia, presidida pelo Bispo de Angra, D. João Lavrador.
A 3 de
fevereiro, sábado, a efeméride será celebrada com um serão cultural, com
uma palestra proferida por Albino Terra Garcia, sobre esta catástrofe
natural e a forma como este moldou as gentes da
nossa ilha.
Depois haverá lugar ao descerramento de uma lápide evocativa e seguir-se-ão, ao longo do ano,
diversos eventos comemorativos em toda a ilha que recordarão esse mesmo acontecimento que soma três séculos.
* Infelizmente cumpre-nos realçar o oportunismo da igreja católica em inventar logo, a propósito dum evento geológico, uma nossa senhora dos milagres.
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“Adicional” significa que em cima do financiamento público do Plano Juncker — realizado em “condições muito favoráveis”, a taxas de juro muito baixas — os projetos angariam financiamento ou investimento privado, e este acaba por ser maioritário.
O responsável do BEI destacou alguns exemplos em que o BEI prestou apoio financeiro. Na indústria farmacêutica referiu os Laboratórios Basi (Mortágua, Viseu). Mas falou também da Science4you (brinquedos inovadores), que recebeu um apoio de 10 milhões de euros; e do Campus da Universidade Nova (SBE), em Carcavelos, que beneficiou de 16 milhões de euros ao abrigo do Plano Juncker.
O responsável espanhol diz que a área da inovação é a mais saliente, com o Plano a aprovar 1,1 mil milhões de euros para esta área, para sectores como “indústria aeronáutica, energia, saúde e educação”.
“Estas operações de financiamento estão a apoiar o crescimento económico e o emprego em diferentes regiões do país”, acrescenta.
Considerando todo o dinheiro mobilizado com o financiamento do BEI/Plano Juncker, Portugal é o quarto país mais apoiado pela iniciativa europeia considerando o investimento mobilizado em relação ao PIB. O país mais apoiado segundo este critério é a Estónia, seguindo-se Grécia, Bulgária, Portugal e Espanha.
Atividade do grupo BEI também cresce
O BEI é um parceiro de décadas da economia portuguesa. Além de financiar em parte o Plano Juncker (que absorve 19% do dinheiro do BEI), o universo BEI também empresta dinheiro através dos seus próprios canais e iniciativas.
Tudo somado, isto é, ao nível do Grupo BEI — composto pelo BEI e pelo FEI (Fundo Europeu de Investimento) –, foi emprestado à economia portuguesa, em 2017, mais de 1,9 mil milhões de euros, apoiando um total de 25 projetos.
Em termos absolutos, Portugal foi o décimo país mais apoiado da União Europeia a 28 no ano passado. “Este financiamento representou cerca de 1% do PIB português”, o que faz do país o sexto mais apoiados em termos relativos (face à dimensão da economia doméstica), observou o vice-presidente.
Aqueles 1,9 mil milhões de euros injetados em 2017 foram repartidos por quatro áreas.
O BEI é um banco grossista que passa os seus fundos de rating máximo AAA (taxas de juros muito baixas, hoje quase zero) aos bancos comerciais locais, no sentido de estes depois os redistribuírem pelas empresas portuguesas.
As PME receberam mil milhões em financiamento e contratos de prestação de garantias bancárias. “Através deste financiamento, o grupo BEI apoiou, no ano passado, 6.600 empresas portuguesas, que empregam mais de 260 mil pessoas.”
“O financiamento do Grupo BEI em 2017 destinou-se maioritariamente a pequenas e médias empresas”, com este sector a absorver 54% do dinheiro disponibilizado.
Em segundo lugar vem o segmento “ambiente”, com 360 milhões de euros. Em terceiro, a vertente “inovação”, com 295 milhões de euros. Os empréstimos baratos para construir “infraestruturas” ascenderam a 228 milhões de euros, é o quarto sector mais importante, diz o BEI.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Plano Juncker injeta 2 mil milhões de
.euros em 28 projetos em Portugal
.euros em 28 projetos em Portugal
BEI aprovou empréstimos que depois mobilizam 5,5 mil milhões de euros, com a adesão dos privados. Portugal é o quarto país mais apoiado da Europa.
Entre 2015 e 2017, o Plano de Investimento
para a Europa, o chamado Plano Juncker, emprestou a Portugal cerca de 2
mil milhões de euros, dinheiro barato que foi canalizado para 28
projetos de referência, revelou esta quinta-feira, Román Escolano, o
vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) com a tutela de
Portugal.
Em percentagem do produto interno bruto (PIB), considerando todo o
dinheiro já mobilizado ou prometido (pelos privados), Portugal surge
como o quarto país mais apoiado por esta iniciativa, diz o balanço
oficial no final de 2017, agora divulgado.
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Na apresentação do balanço da atividade do
BEI e do Plano Juncker em 2017, que decorreu em Lisboa, Escolano referiu
que “desde que o Plano Juncker foi lançado em 2015, o BEI aprovou
financiamento para 28 projetos em Portugal ao abrigo desta iniciativa
que ascendeu a 2 mil milhões de euros que espera-se venham a mobilizar
cerca de 5,5 mil milhões de euros de investimento adicional”.
“Adicional” significa que em cima do financiamento público do Plano Juncker — realizado em “condições muito favoráveis”, a taxas de juro muito baixas — os projetos angariam financiamento ou investimento privado, e este acaba por ser maioritário.
O responsável do BEI destacou alguns exemplos em que o BEI prestou apoio financeiro. Na indústria farmacêutica referiu os Laboratórios Basi (Mortágua, Viseu). Mas falou também da Science4you (brinquedos inovadores), que recebeu um apoio de 10 milhões de euros; e do Campus da Universidade Nova (SBE), em Carcavelos, que beneficiou de 16 milhões de euros ao abrigo do Plano Juncker.
O responsável espanhol diz que a área da inovação é a mais saliente, com o Plano a aprovar 1,1 mil milhões de euros para esta área, para sectores como “indústria aeronáutica, energia, saúde e educação”.
“Estas operações de financiamento estão a apoiar o crescimento económico e o emprego em diferentes regiões do país”, acrescenta.
Considerando todo o dinheiro mobilizado com o financiamento do BEI/Plano Juncker, Portugal é o quarto país mais apoiado pela iniciativa europeia considerando o investimento mobilizado em relação ao PIB. O país mais apoiado segundo este critério é a Estónia, seguindo-se Grécia, Bulgária, Portugal e Espanha.
Atividade do grupo BEI também cresce
O BEI é um parceiro de décadas da economia portuguesa. Além de financiar em parte o Plano Juncker (que absorve 19% do dinheiro do BEI), o universo BEI também empresta dinheiro através dos seus próprios canais e iniciativas.
Tudo somado, isto é, ao nível do Grupo BEI — composto pelo BEI e pelo FEI (Fundo Europeu de Investimento) –, foi emprestado à economia portuguesa, em 2017, mais de 1,9 mil milhões de euros, apoiando um total de 25 projetos.
Em termos absolutos, Portugal foi o décimo país mais apoiado da União Europeia a 28 no ano passado. “Este financiamento representou cerca de 1% do PIB português”, o que faz do país o sexto mais apoiados em termos relativos (face à dimensão da economia doméstica), observou o vice-presidente.
Aqueles 1,9 mil milhões de euros injetados em 2017 foram repartidos por quatro áreas.
O BEI é um banco grossista que passa os seus fundos de rating máximo AAA (taxas de juros muito baixas, hoje quase zero) aos bancos comerciais locais, no sentido de estes depois os redistribuírem pelas empresas portuguesas.
As PME receberam mil milhões em financiamento e contratos de prestação de garantias bancárias. “Através deste financiamento, o grupo BEI apoiou, no ano passado, 6.600 empresas portuguesas, que empregam mais de 260 mil pessoas.”
“O financiamento do Grupo BEI em 2017 destinou-se maioritariamente a pequenas e médias empresas”, com este sector a absorver 54% do dinheiro disponibilizado.
Em segundo lugar vem o segmento “ambiente”, com 360 milhões de euros. Em terceiro, a vertente “inovação”, com 295 milhões de euros. Os empréstimos baratos para construir “infraestruturas” ascenderam a 228 milhões de euros, é o quarto sector mais importante, diz o BEI.
* É muita massa, mas não vai ser divulgado o resultado do investimento.
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HOJE NO
"DESTAK"
Privados estudam acesso dos beneficiários da
ADSE aos serviços fora do subsistema
ADSE aos serviços fora do subsistema
Os hospitais privados estão a estudar uma forma de os beneficiários da ADSE continuarem a ter acesso aos serviços, nas mesmas condições, mas sem ser através do subsistema de saúde dos funcionários públicos.
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A ideia foi avançada à agência Lusa pelo presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), Óscar Gaspar, a propósito da nova tabela com os valores que a ADSE quer pagar aos prestadores privados e que deverá entrar em vigor a 01 de março.
Segundo Óscar Gaspar, "pode haver soluções que permitam, ainda que não no regime convencionado, que os mesmos beneficiários tenham acesso à rede".
* A ADSE é uma aberração política por promover a desigualdade social no que respeita à saúde, os utentes do SNS são os mal-amados. Que porra de democracia!
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MARIANA MELO EGÍDIO
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Democracia, redes sociais
Redes sociais e liberdade de expressão
Filtros-bolha e cidadania digital
Democracia, redes sociais
e filtros-bolha
Este fenómeno de “democracia digital” ou “e-política” não
substituiria a democracia representativa, seria antes um seu
complemento. Mas também aqui as ameaças aos direitos são inúmeras.
“É inegável que o exercício de direitos pelos cidadãos pode hoje
ocorrer também no contexto de redes sociais. Mas, neste novo cenário,
surgem também novas ameaças e entraves ao exercício desses direitos. A
democracia digital apresenta novos desafios ao exercício do poder
político e será em torno das implicações que estes avanços poderão
trazer que a conversa se irá desenvolver.”
Foi esta a sinopse
relativa à Fnac Shaper Talk que moderei na última terça-feira, 16 de
janeiro, na Fnac Chiado, onde debatemos, a propósito de algoritmos e fake news,
como conseguirá o Direito regular novas realidades em constante
evolução e como poderão conceitos clássicos adaptar-se a um mundo
digital.
Desde abril de 2017 que os Global Shapers de Lisboa
promovem debates mensais, em parceria com a FNAC, sempre na terceira
terça-feira do mês, nos quais procuramos trazer à discussão temas
relevantes para o nosso país e que não se limitem a repetir aquilo que
já foi dito anteriormente. Entre os temas já debatidos no âmbito desta
iniciativa, saliento, entre outros, o futuro da Educação, da Política,
da Investigação Científica, do Trabalho ou da Igualdade. Debatermos “o
futuro” destes temas não significa, como me parece evidente, que
tenhamos qualquer pretensão de ditar verdades. Temos perfeita
consciência de que não somos os mais conceituados especialistas nestas
matérias e é também por isso que procuramos sempre assegurar a
diversidade possível no painel, convidando especialistas e interessados
em temas relevantes para a sociedade a virem debatê-los connosco e
abrindo sempre espaço para dialogar com as pessoas presentes. Só
explorando diferentes pontos de vista e ouvindo pessoas com percursos e
conhecimentos distintos conseguimos sair do debate com mais ideias do
que aquelas com que nele entrámos.
Redes sociais e liberdade de expressão
Voltando ao debate da passada terça-feira, de que forma poderão redes
sociais e filtros-bolha estar relacionados com o regime democrático e o
futuro da democracia?
Vejamos: encarando as redes sociais como
uma nova pólis, palco de novas interações sociais (quantos de nós temos
amigos no Facebook que nunca vimos na vida ou com quem só interagimos
virtualmente?), também através das redes sociais podemos exercer
direitos constitucionalmente configurados como “direitos fundamentais”.
Pensemos, por exemplo, na liberdade de expressão. Contudo, esta nova
pólis, surgindo como um novo palco para o exercício de direitos, arrasta
também consigo um conjunto de limites a esses mesmos direitos (como não
poderia, aliás, deixar de ser).
Tal como o legislador não pode
apaticamente ignorar que existem novas realidades que carecem de
regulação e que colocam problemas jurídicos complexos, por exemplo, em
sede de responsabilidade civil (veja-se o caso dos carros autónomos),
também não pode ignorar que as colisões entre direitos de diferentes
titulares ocorrem também no contexto das redes sociais e que é aí tão
possível violar direitos de terceiros (pense-se, por exemplo, no direito
à honra e bom nome) como em outros meios.
Aliás, nas redes sociais, em
que facilmente se consegue criar um perfil falso, é frequente serem
feitos comentários, alguns deles até com relevância penal, que nunca
existiriam caso a interação fosse frente-a-frente. O filtro que cada um
impõe a si próprio nas interações sociais presenciais esbate-se no
contexto das redes sociais e em alguns casos desaparece mesmo.
Faz
todo o sentido, por isso, que empresas como o Facebook permitam aos
seus utilizadores que denunciem páginas que reputem ofensivas ou, por
exemplo, violadoras da propriedade intelectual do denunciante. Mas é
aqui que reside o problema: é que estas denúncias, à partida legítimas,
podem ser subvertidas e traduzirem, elas próprias, um limite à liberdade
de expressão, legitimamente exercida por outro utilizador.
Vamos
imaginar dois casos meramente hipotéticos: A é um fotógrafo que publica
as suas fotografias numa página do Facebook. As fotografias são todas da
sua autoria, não havendo qualquer violação de direitos de propriedade
intelectual. Vamos agora imaginar que entre as fotografias há imagens de
nudez, mas que todos os fotografados consentiram na publicação online
dessas imagens. Sucede que um dia a página é bloqueada, fruto de várias
denúncias invocando o carácter pornográfico das imagens em causa.
Imaginemos um outro exemplo, também ele hipotético: por exemplo, uma
página de humor que faz comentários de forma caricatural sobre a
atualidade política e social, vestindo a pele de alguém de determinada
orientação política.
Vamos imaginar que após várias denúncias
concertadas, todas elas invocando o caráter ofensivo das sucessivas
publicações desta página, a página é também bloqueada. O encerramento
destas duas páginas, sob a aparência de uma restrição adequada ao
direito à liberdade de expressão e à liberdade de criação artística dos
autores – esses infames que teriam extravasado claramente os limites do
aceitável, violando direitos de terceiros – transformou-se, ele próprio,
numa arma abusiva de imposição por parte de terceiros do que pode ser
expresso ou criado nas redes sociais.
Dir-me-ão: não há problema
porque a denúncia tem de ser verificada e calibrada por alguém e só há
bloqueio depois dessa confirmação. O problema é que o encerramento das
páginas não é aferido mediante intervenção humana, mas sim através de um
algoritmo. Consegue o algoritmo compreender as fronteiras entre arte e
pornografia, entre ofensa e humor? Não. Por isso, nestes exemplos
hipotéticos, sem intervenção humana não teria sido possível corrigir a
falha e voltar a por as páginas acessíveis aos que as quisessem
consultar. Resta dizer, como é evidente, que os exemplos não são
académicos. Ocorreram em Portugal e ocorrem em todo o mundo, todos os
dias.
A conciliação entre o respeito pelos direitos, liberdades e
garantias dos utilizadores das redes sociais e as pressões que advêm das
ameaças e desafios que este novo cenário também coloca a estes direitos
surge, assim, como um tema relevante a ter em conta no Estado de
Direito democrático do século XXI.
Filtros-bolha e cidadania digital
Deixem que vos alerte ainda para outro dos temas que debatemos nesta
última Fnac Shaper Talk e o seu impacto sobre o regime democrático:
filtros-bolha. As redes sociais e os motores de busca permitem-nos hoje
ter acesso a um manancial de informação muito maior do que até agora era
possível. Conseguimos hoje em dia aceder, em escassos segundos, à
informação que procuramos e esse potencial de acesso à informação
permite-nos, querendo, ser cidadãos mais informados e conscientes da
realidade política nacional e internacional.
Facilmente se consegue hoje comprovar a veracidade das afirmações feitas pelos titulares do poder político, acedendo a fact checks
sobre as mesmas; os líderes políticos têm crescente participação em
variadas redes sociais, onde partilham o seu dia-a-dia; um comentário
menos feliz pode ser rapidamente disseminado e gerar consequências para o
seu autor; as redes sociais permitem não só a responsabilidade
democrática (accountability) dos governantes como, ainda,
convocar rapidamente manifestações e protestos ou alertar a comunidade
para discriminações ou violações de direitos.
Há quem designe este
fenómeno como “democracia digital” ou “e-política”, a qual, sem
substituir a democracia representativa, seria um seu complemento. Mas
também aqui as ameaças são inúmeras: assim como as redes sociais
permitem rapidamente divulgar informação e alertar para determinado
problema, também poderão divulgar informação falsa ou “desinformação”,
sem que os destinatários da mesma consigam aferir a sua veracidade, o
que pode (também apenas hipoteticamente, é claro) ter um impacto
determinante em cenários eleitorais; por outro lado, não temos todos
acesso à mesma informação e podemos até estar a ser privados de
informação relevante, porque um algoritmo qualquer escolhe por nós, com
base alegadamente nas nossas preferências anteriores, aquilo que devemos
ver ou, até, quem são os nossos amigos relevantes no Facebook.
Um
algoritmo que, por hipótese, pode ser discriminatório, tendencioso e
que pode até ter sido programado com determinado intuito. Com a
consciência de que vivemos nesta bolha artificial, estamos em condições
de afirmar que o futuro da democracia passa também pelas redes sociais
mas não, certamente, que as redes sociais são o futuro da democracia.
Na
última terça-feira, estes foram alguns dos tópicos abordados na Fnac
Shaper Talk, sem certezas absolutas mas com interesse em debater ideias.
Dia 20 de fevereiro voltamos, com novo tema.
* Tem 31 anos e é assistente convidada da Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa, onde se licenciou e está a concluir o
doutoramento em Ciências Jurídico-Políticas. É também docente em
pós-graduações na área do Direito Público e autora de vários artigos em
Direito Constitucional e Direito Administrativo. É actualmente assessora
jurídica no gabinete do primeiro-ministro.
IN "OBSERVADOR"
23/01/18
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**O Observador associa-se aos Global Shapers Lisbon, comunidade do Fórum Económico Mundial
para, semanalmente, discutir um tópico relevante da política nacional
visto pelos olhos de um destes jovens líderes da sociedade portuguesa.
Ao longo dos próximos meses, partilharão com os leitores a visão para o
futuro do país, com base nas respetivas áreas de especialidade. O artigo
representa, portanto, a opinião pessoal do autor enquadrada nos valores
da Comunidade dos Global Shapers, ainda que de forma não vinculativa.
IN "OBSERVADOR"
23/01/18
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HOJE NO
"i"
Supernanny “viola Convenção dos
.Direitos da Criança”, defende juiz
.Direitos da Criança”, defende juiz
Juiz Paulo Guerra acredita que MP vai avançar procedimento cautelar para proibir programa da SIC
Está longe de terminar a polémica em torno do programa “Supernanny”, da SIC. O juiz desembargador Paulo Guerra foi o último a pronunciar-se, esta quarta-feira, e defendeu à Lusa que o formato viola a Convenção dos Direitos da Criança. “O programa viola flagrantemente o disposto no artigo 16.° da Convenção dos Direitos da Criança, diploma internacional que se aplica diretamente na ordem jurídica portuguesa, como se fosse lei nacional, a partir do momento em que o seu texto foi ratificado por Portugal, em 1990”, disse.
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O especialista na área de proteção da criança, que rejeita qualquer valor pedagógico no programa, diz confiar “que o Ministério Público (MP) achará a providência judiciária adequada, que poderá passar por um procedimento cautelar, com vista à proibição da emissão desta repetida e básica ignomínia que torpedeia os direitos fundamentais e humanos de qualquer criança, sujeito de direito e de direitos”. Se queriam ser pedagogos”, contrapõe o magistrado, “simulassem com atores, e nunca com crianças reais que, tenho a certeza, nem sequer foram ouvidas sobre esta exposição e forçosa encenação”, comentou Paulo Guerra.
Depois de a estação televisiva ter recusado a retirar as imagens do primeiro episódio – emitido em 14 de janeiro – de todos os meios, o Ministério Público reagiu e instaurou, esta terça-feira, um inquérito, pelas mãos do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa Oeste, “para investigar factos suscetíveis de integrarem o crime de desobediência”.
Na base do inquérito está o facto de a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Loures ter pedido, na última quinta-feira, que as imagens saíssem do ar. No mesmo dia em que divulgou a abertura do inquérito, a Procuradoria-Geral da República disse também que o MP “está a acompanhar e a analisar todas as possibilidades legais de intervenção”.
Entretanto, como reação à polémica, a SIC organizou um debate emitido na segunda-feira.
A diretora de programas defendeu o conteúdo, reiterando a “intenção puramente social e pedagógica” do formato, uma ideia apoiada também por Teresa Paula Marques, a psicóloga do programa.
No debate estiveram presentes a presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), Rosário Farmhouse, que notou que os pais de Margarida, cujo comportamento foi retratado no primeiro episódio, se mostraram “preocupados” com o facto de terem exposto a sua filha.
Dulce Rocha, do Instituto do Apoio à Criança (IAC), também marcou presença, criticando o programa por expor as crianças na sua intimidade. Ambas as instituições já tinham, aliás, emitido opiniões desfavoráveis à emissão do programa depois do primeiro episódio.
* A "SIC" que tem no seu historial programas de excelência em variadíssimas áreas, que tem sido servida por excelentes profissionais, cometeu a maior argolada do seu passado recente, pior do que cuspir na sopa. Claro que a SIC continuará a ser uma estação confiável.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Sporting em vantagem e mais perto da meia-final da Liga dos Campeões
O
Sporting venceu esta quinta-feira os franceses do Stella Sport por 3-1,
na 1.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões de ténis de mesa.
Os verde e brancos até começaram a perder na sequência do triunfo de Shihao Wei, mas conseguiram vencer os restantes três duelos, fruto dos triunfos de João Monteiro, Diego Carvalho e Quadri Aruna.
A 2.ª mão da eliminatória está agendada para o dia 9 de fevereiro.
Os verde e brancos até começaram a perder na sequência do triunfo de Shihao Wei, mas conseguiram vencer os restantes três duelos, fruto dos triunfos de João Monteiro, Diego Carvalho e Quadri Aruna.
A 2.ª mão da eliminatória está agendada para o dia 9 de fevereiro.
* Força leões.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
André Ventura
garante corrida ao PSD em 2020
André
Ventura anunciou que vai candidatar-se à liderança do PSD, em 2020. O
vereador de Loures acredita que Rui Rio não conseguirá levar o partido
às vitórias. "Não voltará a haver eleições no PSD sem a minha presença",
disse.
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Apoiante de Santana
Lopes nas diretas, André Ventura disse, à revista "Sábado", que Rui Rio
irá "manter o PSD neste círculo de enorme proximidade ao PS e ao
politicamente correto".
"Duvido muito -
Deus queira que esteja errado - que nos leve à vitória em 2019 [ano em
que há dois atos eleitorais - europeias e legislativas]", considera.
O
comentador televisivo, que não vai ao congresso social-democrata, de 16
a 18 de fevereiro, garantiu ainda que pretende avançar para a corrida à
liderança do partido daqui a dois anos, porque "é mesmo preciso um novo
projeto para o PSD, uma linguagem diferente, uma abertura diferente a
discutir temas que atualmente são tabu".
* Sugestão à comunidade cigana, matriculem-se no PSD e votem contra Ventura quando ele se candidatar. O sr. Ventura está cheio de pressa e a comunicação social dá-lhe espaço, Rui Rio ainda nem tomou posse e já o outro se põe em bicos de pés, chama-se a isto pulhítica.
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ÚLTIMO EPISÓDIO
21.OS MESTRES
DO DINHEIRO
ÚLTIMO EPISÓDIO
Como uma série de 1996 está tão actual, à parte algumas afirmações "datadas", tudo o resto ensina-nos a compreender o espírito da Troika, a economia de Trump, os capitalismos russo e chinês.
FONTE: lucas84doc
FONTE: lucas84doc
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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60-CINEMA
Data de lançamento:
23 de setembro de 1988 (Portugal)
WIKIPEDIA
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60-CINEMA
FORA "D'ORAS"
VIII-A ÚLTIMA TENTAÇÃO
DE CRISTO
Baseado
no romance de Nikos Kazantzakis, o filme traz Jesus Cristo como um
homem comum, encarnado num Messias contraditório, frágil e perturbado,
que se autoproclama filho de Deus. As suas pregações na Judeia, então
colônia romana, chocam e incomodam o governo, que decide livrar-se dele.
Na cruz, imagina como seria a vida se, ao
invés de assumir o peso da salvação dos homens, tivesse levado uma vida
comum com mulher e filhos.
Data de lançamento:
Direção: Martin Scorsese
Música composta por: Peter Gabriel
Roteiro: Paul Schrader
ELENCO - Willem Dafoe como Jesus Cristo, Harvey Keitel como Judas Iscariotes, Barbara Hershey como Maria Madalena, David Bowie como Pôncio Pilatos, e Harry Dean Stanton como Paulo. O filme foi inteiramente rodado em Marrocos
WIKIPEDIA
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