X-OS RIOS E A VIDA
2- COLORADO - GRAN CANYON

FONTE:  MrVeddhas

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HOJE  NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Administradores indigitados para a Anacom defendem regras mais 
apertadas para os CTT 

João Miguel Coelho e Sandro Mendonça consideram que o serviço universal postal deve ser uma das prioridades do regulador. Defendem que tem de ser "revisto" e que o seu "desgaste" provém "de uma falta de enfoque da própria empresa".

O serviço universal postal está no topo das prioridades dos novos administradores da Anacom, indicados pelo Governo no final do ano passado. João Miguel Coelho sublinha que "é relevante reavaliar actual situação" do serviço prestado pelos CTT". Já Sandro Mendonça relembra que, apesar de ser "a questão do momento", já há um ano que tinham sido dado alertas sobre o "desgaste" do serviço".
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"Os CTT têm vindo a adaptar a sua actividade à digitalização. A privatização foi uma opção política", começou por explicar o economista João Miguel Coelho. "Mas", continuou, "estamos num mundo do comércio electrónico e a entrega de encomendas é algo que os CTT não podem deixar de apostar, mas também não podem deixar de apostar no serviço de qualidade, nomeadamente em regiões rurais com populações com outras características que pela sua idade não utiliza as novas tecnologias. Daí a importância de manter postos em localidade mais remotas", acrescentou durante a sua audição desta quarta-feira, 17 de Janeiro, na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Já o economista Sandro Mendonça relembrou que apesar de o serviço universal postal ser "uma questão do momento", "já há um ano esta comissão estava sinalizada para uma noção colectiva de que o serviço estava a sofrer algum desgaste. Esse desgaste, podemos inferir, provém de uma falta de enfoque da própria empresa que se tem desdobrado a abrir outras actividades", criticou.

João Miguel Coelho aproveitou para referir que as recentes propostas da Anacom para reforçar os indicadores de qualidade do serviço foram, no seu entender, uma boa decisão. E concorda ainda com o actual presidente do regulador, João Cadete de Matos, no que toca à alteração das regras de auditoria do serviço: "É relevante reavaliar a situação", do serviço postal. E "é preciso que a empresa que faz auditoria passe a responder à Anacom e não aos CTT. É a opinião da actual Anacom e parece-me uma ideia interessante", defendeu. Actualmente, como a lei prevê, são os CTT que contratam a auditora para monitorizar o serviço, através de um concurso público.

Por seu lado, Sandro Mendonça não quis deixar de comentar o anúncio do encerramento de 24 estações dos CTT: "A Anacom costuma emitir decisões de sentido provável. Infelizmente, não vimos os CTT a emitirem um sentido provável de encerramento e nem consultou o regulador sobre o possível impacto desta medida".

Reclamações e TDT na agenda
A TDT e o aumento das reclamações foram outros dos temas abordados pelos administradores indigitados.

Sobre a televisão digital, João Miguel Coelho considerou que "é um problema complexo. Acho que é importante aprender com o passado", comentou. "Sabemos que houve problemas com apagão analógico. Mas é verdade que a TDT ainda serve uma população significativa (17% )", por isso defendeu que se deve dar especial atenção a este tema. O economista "saudou" ainda "o facto de estarem mais canais na TDT (RTP3 e RTP Memoria)", bem como o concurso para dois novos canais que o Governo já disse que queria lançar mas que até ao momento ainda não arrancou.

Quanto ao aumento das reclamações no sector de telecomunicações, ambos consideraram que é um tema "preocupante". Na opinião de João Miguel Coelho, "deve ser feito um trabalho a priori junto das operadoras para evitar que os consumidores tenham motivo para reclamar". Já Sandro Mendonça defendeu a "automatização da leitura" das queixas por via digital, relembrando que à vezes há "várias barreiras" para fazer uma reclamação em papel.

Outra das decisões tomadas pela Anacom aplaudidas por João Miguel Coelho está relacionada com a compra da Media Capital pela Meo. O parecer da Anacom, não vinculativo, chumbava a operação por poder criar "entraves significativos à concorrência". O economista considera que são decisões "que mostram uma actuação musculada".

Em Dezembro, o Ministério das Infraestruturas anunciou que, além de  João Miguel Coelho, tinha proposto os nomes de Paula Meira Lourenço e Sandro Mendonça para a administração da Anacom. Isto depois de o primeiro processo de selecção não ter sido bem sucedido. Os deputados não deram parecer positivo às propostas de Dalila Araújo, Margarida Sá Costa e Francisco Cal - as duas primeiras por ligações à Altice.

Se os nomes forem aprovados, a Anacom ficará assim com a administração completa de cinco elementos.  Estes três nomes irão juntar-se a João Cadete de Matos, presidente da Anacom, e a Isabel Areia, vogal. Além disso, com estas nomeações, José Perdigoto poderá abandonar o cargo no qual tinha permanecido até haver novas nomeações para o conselho da Anacom ter quórum.

João Miguel Coelho, economista do Banco de Portugal e coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República, é mestre em Economia da Universidade Nova e licenciado em Economia pelo ISEG.

Sandro Mendonça também é economista e professor de economia no ISCTE e no ISEG.

Já Paula Meira Lourenço, que desempenha funções de jurista na CMVM, vai ser ouvida pelo Parlamento na quinta-feira, 18 de Janeiro.

* Até parece que a administração dos CTT faz troça dos portugueses  mais frágeis e mais isolados.

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MIU MIU
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OUTONO/INVERNO
2017/2018



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HOJE  NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Três autarcas entre os arguidos no processo do fogo de Pedrógão Grande 

Há pelo menos sete novos arguidos.

Sete novas pessoas serão constituídas arguidas no processo dos incêndios em Pedrógão Grande, entre os quais, estarão três autarcas dos concelhos afectados. 
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Ao que o CM apurou, os três autarcas acusados são os presidentes das Câmaras de Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra e de Pedrógão Grande. 

Recorde que até agora só tinham sido constituídos arguidos dois suspeitos de homicídios por negligência e ofensas à integridade física. São ainda arguidos dois altos dirigentes da Proteção Civil, e duas empresas, a EDP e a Ascendi. No total o número de arguidos no caso subirá para nove.

* Em termos jurídicos até à leitura da sentença gozam da presunção de inocência, para nós a negligência é a grande culpada e ela tem rostos e nomes.

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4-DIRTY PICTURES

O documentário “Dirty Pictures” (2010) acompanha o farmacologista, químico e herói alternativo Alexander "Sasha" Shulgin e a sua mulher Ann Shulgin durante as suas viagens a festivais e conferências para discutirem as qualidades psicológicas de inúmeras substancias psicoativas. Sasha, que entrou em Harvard aos 15 anos, ficou conhecido pela redescoberta do MDMA (Ecstasy) e pela criação de mais de 200 substâncias químicas psicoativas, descritas nos livros TIHKAL e PIHKAL, o que o levou a ganhar a alcunha de “Padrinho dos Psicadélicos” e a reputação como um dos maiores químicos do século XX.

Alexander começou a sua carreira como químico de pesquisas sénior na empresa multinacional de produtos químicos Dow. Em 1965 Shulgin deixou a Dow para prosseguir com os seus interesses próprios, e tornou-se consultor privado.

Através do seu amigo Bob Sager, presidente dos laboratórios da costa oeste da DEA (administração americana para a aplicação das drogas), Shulgin desenvolveu uma relação com a mesma e começou a organizar seminários farmacológicos para os agentes, fornecendo-lhes amostras de vários compostos e dando ocasionalmente testemunhos especializados em tribunal. Também foi autor de um livro de referência para a aplicação das leis às substâncias controladas, e recebeu vários prémios da DEA.

Em 1967 Shulgin foi apresentado ao MDMA (ecstasy) por Merrie Kleinman, uma estudante graduada de um grupo de estudantes de química médica que ele aconselhou na Universidade Estatal de São Francisco. O MDMA foi sintetizado em 1912 nos laboratórios da Merck, na Alemanha, e patenteado em 1914 como subproduto de outra síntese, mas considerado inútil e nunca investigado. Shulgin continuou a desenvolver um novo método de síntese, e em 1976 introduziu a substância química ao psicólogo Leo Zeff. Zeff usou a substância no seu consultório, em pequenas doses, como ajuda à terapia verbal. Zeff introduziu a substância a centenas de psicólogos por todo o país, incluindo Ann Shulgin, que Alexander Shulgin conheceu em 1979, e com quem casou em 1981.

Em 1994, dois anos após a publicação de PIHKAL, a DEA invadiu o laboratório de Shulgin. Alegando ter encontrado problemas com a sua arquivação de produtos, a agência requeriu que Shulgin devolvesse a sua licença por violação dos termos da mesma, e multou-o em 25 mil dólares por posse de amostras anónimas que lhe haviam sido enviadas para controlo de qualidade. Nos 15 anos seguintes à publicação de PIHKAL, dois relatórios planeados falharam na apresentação de quaisquer irregularidades.

Richard Meyer, porta-voz da divisão de São Francisco da DEA, afirmou que “É nossa opinião que esses livros são em grande parte livros de receitas para a preparação de drogas ilegais. Os nossos agentes relataram que nos laboratórios clandestinos que invadiram encontraram cópias desses livros”, sugerindo a muitos que a publicação de PIHKAL e a cancelação da licença de Shulgin estavam relacionadas.

Numa entrevista, o realizador Etienne Sauret fala da relação que desenvolveu com os Shulgins durante os 5 anos que passou com eles a filmar “Dirty Pictures”. Num extracto da entrevista conta-nos o que o levou a realizar o documentário:

Em 2005, um amigo que dirige um centro de prevenção contra drogas no Reino Unido queria trazer Sasha até Londres para falar numa conferência. Como Sasha não pode vir, fomos à Califórnia e fizemos uma pequena metragem para a conferência. Durante as filmagens, achei Sasha e a sua mulher Ann verdadeiramente diferentes e amáveis. Mais tarde, quando estava editar as imagens, os meus colegas de escritório estavam sempre a passar por mim e a perguntar-me “Mas afinal quem é este tipo?”. Nunca pensei que Sasha, um senhor de cabelos grisalhos, grandes sobrancelhas brancas e um sorriso de criança, seria tão apelativo a pessoas entre os 20 e os 30 anos, e achei que se Sasha conseguia despertar a atenção deles valeria a pena realizar um filme mais longo sobre ele e a sua mulher Ann. Apercebi-me rapidamente de que a história tinha muito mais interesse do que eu imaginara inicialmente.

FONTE: Penso, logo Sou! - Laboratório de Investigação da Consciência

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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"
Quanto mais tempo passar no mar, mais bactérias resistentes terá no intestino

Por enquanto, a investigação só foi feita no Reino Unido, mas o que se viu é que há mais bactérias resistentes nos intestinos dos surfistas do que dos banhistas regulares.

Surfistas e bodyboarders têm uma maior probabilidade de apresentarem bactérias resistentes no intestino do que os banhistas regulares. A explicação é simples: passam mais tempo no mar, logo engolem mais água. A investigação agora publicada na revista científica Environment International analisou as águas costeiras do Reino Unido, mas o problema pode existir noutras partes do mundo.
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Para o grupo estudado — 143 surfistas e 130 banhistas regulares — os investigadores concluíram que: os surfistas tinham três vezes mais probabilidade de ser contaminados com uma bactéria resistente a antibióticos de terceira linha do que os banhistas regulares. Os surfistas também tinham quatro vezes mais probabilidades de serem contaminados por bactérias portadoras de um gene que lhes confere resistência contra múltiplos antibióticos do que os banhistas. A amostragem é pequena e muito localizada, o que pode condicionar a interpretação dos resultados, mas para os investigadores justifica que se dê mais atenção à contaminação ambiental.

Para ser incluído no grupo dos surfistas estudados, era preciso praticar desportos aquáticos desta categoria pelo menos três vezes por mês. Os banhistas regulares tinham muito menos exposição às águas costeiras.

A ideia dos autores não é fazer com que as pessoas deixem de ir à praia ou deixem de praticar desportos aquáticos, mas querem deixar um alerta de que “o risco de colonização por bactérias resistentes a antibióticos associado à exposição a ambientes naturais pode ser mais importante do que se julgava anteriormente”.

As bactérias resistentes e a água do mar

Para perceber se as águas do mar estavam realmente contaminadas, a equipa de Anne F.C. Leonard, investigadora no Centro Europeu para a Saúde Ambiental e Humana, na Universidade de Exeter (Reino Unido), analisou a água de 97 praias na costa do Reino Unido: 15 praias tinham bactérias E. coli resistentes a antibióticos de terceira linha e 11 praias tinham bactérias E. coli portadoras de um gene que lhes confere resistência contra múltiplos antibióticos.

Se as águas estão contaminadas, o que acontecerá a quem se banha ou pratica atividades recreativas nelas? Dos 143 surfistas que fizeram parte do estudo, 13 tinham bactérias resistentes ao antibiótico de terceira linha — cefotaxima — e nove tinham bactérias portadores do gene blaCTX-M. Já entre os 130 banhistas, quatro tinham bactérias resistentes à cefotaxima e dois bactérias com o referido gene.
“O ambiente é importante”, afirma Carlos Palos, médico no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures. E dá um exemplo: “Os bebés recém-nascidos na Índia ficam rapidamente colonizados com bactérias resistentes. A água, os alimentos e os utensílios ficam colonizados e os intestinos são a nossa principal fonte de colonização”.

Estar colonizado com bactérias resistentes não é o maior problema

Os surfistas, banhistas e demais cidadãos podem estar colonizados com bactérias resistentes a antibióticos e não apresentarem quaisquer sintomas. “Na maioria dos casos, as demais bactérias contêm as bactérias resistentes e o equilíbrio mantém-se”, explica Carlos Palos. “Mas existe uma maior propensão destas pessoas para, caso tomem antibióticos ou caso fiquem gravemente doentes, terem infeções causadas por estas bactérias resistentes, que entretanto ganham vantagem competitiva.”

Outro dos problemas é que as pessoas colonizadas são potenciais fontes de transmissão para outras pessoas, fazendo com que as formas de resistência sejam cada vez mais comuns na comunidade.

A bactéria E. coli e a resistência aos antibióticos

A bactéria analisada é uma das mais comuns no nosso organismo, a Escherichia coli. Esta bactéria é muito variável e tem muitas estirpes diferentes que vão da bactéria totalmente inofensiva e até indispensável ao bom funcionamento do nosso organismo, até à bactéria capaz de causar infeções graves e dificilmente tratáveis com os antibióticos mais poderosos. É a E. coli que aparece muitas vezes associada às infeções urinárias e é ela a causa mais comum de infeção no sangue.

Uma das formas mais comuns de ser infetado com estas bactérias é pela ingestão de água e alimentos contaminados, daí que seja tão importante ter cuidado com o que bebe e come quando está em viagem. Por isso é também um risco aderir à nova moda da “água crua“. Outras das formas de contaminação, cada vez mais comum, ocorre em ambiente hospitalar. Já a exposição em ambiente natural está ainda pouco estudada.

Como é que aparecem bactérias superresistentes na natureza? 
 Primeiro, através de formas naturais, porque faz parte da própria evolução. Cada comunidade de bactérias pode produzir antibióticos que inibem o crescimento de outras comunidades: as que conseguirem sobreviver tornam-se mais resistentes. Segundo, pela introdução de produtos antimicrobianos nos solos e linhas de água, seja pelo uso de antibióticos na pecuária ou de pesticidas na agricultura. Os microorganismos que não forem mortos por estes produtos, tornam-se resistentes a eles. E para agravar estas situações, as bactérias resistentes podem transferir os genes que lhes conferem resistência para bactérias vizinhas — ou seja, não são só as células-filhas a herdar esta capacidade.

* O médico e professor Pinto Coelho aconselha a misturar-se um litro de água de mar a cinco litros de água doce para baixar o Ph ácido desta última.

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HELENA MATOS

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O pudim

A imagem que define o que vivemos não vem da política nem da História mas sim da culinária: nós somos um pudim. Pouco consistente mas um pudim em que as diversas fatias se amparam umas às outras


Devia escrever sobre a vitória de Rui Rio não era? Pois devia mas acontece que preciso que passe tempo para conseguir ver com nitidez na plataforma deslizante constituída pela presente situação política.

A imagem que melhor define o que vivemos não vem da política nem da História mas sim da culinária: nós somos um pudim. Pouco consistente mas um pudim em que as diversas fatias se amparam umas às outras na expectativa do momento em que caia a primeira: o PS desliza para a esquerda podendo ou não absorver o BE; o CDS que não pode governar sozinho não sabe se pender para uma coligação com o PS ou com o PSD; o BE tremelica avaliando as vantagens de tornar-se na ala esquerda do PS ou pelo contrário radicalizar à esquerda enquanto os seus comissários entretanto colocados no aparelho de Estado se encarregarão de infernizar a vida aos próximos governos de que o BE não fizer parte e por fim o PSD que não se sabe se é desta que deslaça.

Assim, à excepção do PCP que está a tratar de se blindar enquanto grupo de oligarcas que mantém a sua influência através de uma milícia sindical, todos estão à espera que o outro se mova, sabendo cada um que PS e PSD não podem continuar a ser o que são. O PSD tem de decidir se quer ser alternativa de governo ou auxiliar de governação do PS. Já o PS, para lá da questão de fundo – ser um partido democrático ou um instrumento de poder que serve abulicamente o caudilho do momento –, tem à sua espera o encontro com o momento em que o dinheiro dos contribuintes e do BCE, que ao contrário da voracidade do BE e do PCP não é infinito, deixará de ser suficiente para pagar a tença ou melhor dizendo o pizzo à extrema esquerda. Em cima disto, qual molho envolvente, está o presidente da República mais atrabiliariamente táctico da democracia.

Em resumo, Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio e António Costa estão à espera de acertar com a sua hora Macron. Esse momento em que um homem pode cavalgar a onda de um regime que se procura regenerar. Sabem que esse homem virá provavelmente de dentro do regime e acreditam ser eles neste momento os melhores posicionados para o conseguir. Não ignoram também que há um quarto nome nesta espera: Passos Coelho. Mas outros nomes podem surgir porque não é em vão que um país transforma a Procuradoria Geral da República na sua derradeira e única fronteira. Quando a PGR se tornou na última instância é porque todos os outros filtros falharam. E os protagonistas sabem-no. Para Marcelo o “tema não existe”. Para António Costa, Rui Rio e Catarina Martins é um “nãoassunto”. Ou seja, a substituição de Joana Marques Vidal é o Assunto. Com maiúscula.

Como sempre acontece em Portugal quando algo é grave, oficialmente não só não existe como aludir-lhe torna-se pecado. Foi assim com os retornados, que oficialmente não existiram durante meses. Foi assim com a dívida, que só lembrava aos derrotistas. É assim com a sustentabilidade da Segurança Social, de que não se deve falar porque se põe em causa a confiança no sistema. Até foi assim com a explicação para a morte de Sá Carneiro. O regime defende-se tenazmente em Portugal ao conseguir não só que os problemas não se discutam mas sobretudo ao transformar nuns corpos estranhos quando não nuns inapresentáveis aqueles que denunciam os problemas.

Entretanto o pudim vai deslaçando. As fatias amparam-se mas uma delas vai desfazer-se antes das outras.

PS. Há sinais de degradação do sistema que conseguem ir rompendo a cortina de silêncio imposta pelas corporações beneficiadas com o actual arranjo governativo, corporações essa que cada vez mais dividem os portugueses entre os seus e os outros. Neste momento temos medicamentos que estão vedados a doentes seguidos no privado. Note-se que o problema não é não serem menos comparticipados para quem e seguido no privado: é serem vedados, pois uma portaria do Ministério da Saúde impõe que os medicamentos para a doença de Chron sejam prescritos “apenas por médicos especialistas em gastroenterologia dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. Poupança de recursos? Certamente que aqueles que usam este argumento nunca se confrontaram com o argumento ouvido nas farmácias hospitalares “vai levar na mesma o medicamento apesar de ter lá em casa porque caso contrário para o ano dão-nos menos”. Não é uma questão de poupar recursos mas sim de atacar a liberdade de escolha.

IN "OBERVADOR"
14/01/18

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1475.UNIÃO



EUROPEIA


NÃO PERCA A MEMÓRIA, SÃO ASSASSINOS

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HOJE NO 
"RECORD"
Espanhola abandona após fazer 
140 quilómetros a sangrar

A espanhola Rosa Romero, esposa do piloto Nani Roma, abandonou esta quarta-feira o Dakar'2018, devido a uma ferida profunda provocada por uma queda sofrida durante a etapa 10, realizada no dia de ontem. Ao que parece, a espanhola, que até então era 66.ª colocada, percorreu cerca de 140 quilómetros com a perna a sangrar até chegar a Belén, cidade na qual acabou por decidir abandonar.
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De acordo com os relatos da imprensa local, a queda sofrida por Rosa Romero sucedeu na ligação entre a primeira e a segunda parte da especial de ontem, a cerca de 700 metros do reinício, quando esta terá caído e chocado com uma rocha. A espanhola recompôs-se e quando se preparava para retomar a marcha, uma parte metálica da sua KTM acabou por lhe fazer um corte profundo na perna esquerda, muito próximo da veia femoral. Rosa seguiu em prova, cruzou a linha de meta, mas chegou ao bivouac totalmente ensanguentada, com uma ferida que necessitou de ser suturada com oito pontos.

"À medida que ia avançando na etapa notava que o sangue começava a baixar pela minha perna. Cheguei a pensar que devia parar para pedir assistências, mas não queria parar. Queria chegar ao final ou até onde o meu corpo aguentasse. E consegui. Terminei a etapa", relatou a piloto, de 48 anos, para quem a desistência traz um sentimento de "raiva". "Estava a aguentar muito bem este Dakar tão difícil e bonito e estava certa de que conseguiria chegar a Córdoba", acrescentou.

Esta manhã, e depois de ser observada pela equipa médica do Dakar'2018, a espanhola acabou por ser aconselhada a abandonar, pois existia o risco de a sua situação piorar durante a exigente tirada desta quarta-feira.

* Valente na coragem e sofrimento

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5-MAGIA EM ÁFRICA

Os ZANGBETO
Togo - Benin - Senegal




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2- O LÁPIS AZUL

* Excelente documentário sobre como a censura do Estado Novo agia sobre os órgãos de comunicação social.

FONTE: EXPRESSO DOCUMENTÁRIOS

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Governo vai criar "cabras sapadoras" 
para gestão de combustível florestal

Segundo o governante, as organizações de produtores florestais são "os parceiros privilegiados" para a defesa da floresta contra incêndios

O Governo vai avançar este ano com projetos-piloto de "cabras sapadoras" com rebanhos dedicados à gestão de combustível florestal na rede primária, anunciou hoje o secretário de Estado das Florestas, destacando o reforço na prevenção de incêndios.
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"A questão silvo-pastoril é essencial, por isso vamos fazer projetos-piloto este ano de chamadas 'cabras sapadoras'", declarou Miguel Freitas, explicando que o Governo vai intervir na rede primária através da componente mecânica com o fogo controlado e através da componente biológica com silvo-pastorícia.

Segundo o governante, as organizações de produtores florestais são "os parceiros privilegiados" para a defesa da floresta contra incêndios.

No âmbito de uma audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar, requerida pelo BE, o secretário de Estado das Florestas lembrou que já foram disponibilizados 17 milhões de euros para executar ações de defesa da floresta contra incêndios, destinados essencialmente à rede primária.

"Temos 130 mil hectares para executar", referiu o governante, acrescentando que "estão feitos apenas 40 mil hectares" e a expectativa é "nos próximos três anos poder executar a totalidade da rede primária da defesa da floresta contra incêndios".

Aos 17 milhões disponíveis neste âmbito "serão somados 15 milhões para executar este ano cerca de mil quilómetros de rede primária de defesa da floresta contra incêndios e manter 20 mil hectares da rede primária que está executada", indicou Miguel Freitas.

De acordo com o titular da pasta das Florestas, o país vai ter, "pela primeira", um equilíbrio orçamental entre a prevenção e o combate aos incêndios florestais.

O governante referiu ainda que o país vai ter uma diretiva única de prevenção e combate aos fogos.

"Pela primeira vez em Portugal, vamos ter uma diretiva operacional que mostra bem aquilo que se vai fazer quer em combate quer em prevenção. Até agora, a diretiva operacional era apenas de combate", declarou o secretário de Estado das Florestas.

Questionado pelos deputados do PSD sobre como é que o Governo vai garantir que a Infraestruturas de Portugal cumpre a lei para a limpeza das faixas de gestão de combustível florestal, Miguel Freitas disse que a empresa pública já abriu um concurso, no valor de 18 milhões de euros, para fazer a limpeza da rede viária, considerando que "há uma grande determinação para avançar com a limpeza".

* Porque é que o sr. secretário de Estado das Florestas não se lembrou disto antes de Junho do ano passado, porque é que só teve esta brilhante ideia depois de dezenas de mortes acontecerem, ou não havia cabras disponíveis?

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Orquestra Ligeira de Óbidos
e Mário Laginha

Rhapsody in Blue



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 HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Portugal distinguido em Madrid
 com prémio da Organização Mundial
 do Turismo

O Turismo de Portugal foi hoje distinguido com o primeiro lugar na categoria “Inovação nas Políticas Públicas e Governança” da Organização Mundial do Turismo (OMT), numa cerimónia realizada na Feira Internacional de Turismo de Madrid.
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A autoridade responsável pela promoção internacional do turismo português foi distinguida pelo projecto formativo das escolas do Turismo de Portugal - denominado Tourism Training Talent (TTT, Formação de Talentos do Turismo em português) -, que concorreu contra outros dois projectos apresentados pela Argentina e pela China.

O galardão ganho pela instituição pública portuguesa é um dos quatro que foram concedido pela OTM para a “Excelência e Inovação no Turismo”.

A Organização Mundial do Turismo (OMT) é uma agência especializada das Nações Unidas com sede em Madrid e a principal organização internacional neste sector.

O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral recebeu o prémio, acompanhado pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.

O programa TTT visa o aumento das competências dos alunos e profissionais, adaptando a sua formação às novas tendências, abrindo as escolas à comunidade e incentivando o empreendedorismo, ampliando o papel da formação a outras actividades e valorizando as carreiras, promovendo o trabalho no turismo.

Segundo o Turismo de Portugal, este “novo e abrangente programa” foi criado para a sua rede de 12 Escolas de Turismo e é focado essencialmente no talento das pessoas, no desenvolvimento de “soft skills”, na inovação e na internacionalização dos profissionais do turismo.

“Receber este prémio dá-nos a certeza de que, apesar de ambiciosa, a estratégia que foi delineada e as consequentes mudanças que implementámos, eram imperativas num mercado em constante mutação”, disse o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.

* Fantástico, um orgulho.

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XVII.O MUNDO SECRETO DOS JARDINS


BEIJA FLOR


 * Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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A CIÊNCIA SABE BRINCAR


Obrigado GILDA pelo envio

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Insólito
Primeiro-ministro de ‘cartão’ substitui ‘real’ na Tailândia


Prayuth Chan-ocha, primeiro-ministro da Tailãndia, fez-se substituir por uma réplica sua em cartão e pôs os jornalistas a falar, literalmente, para o boneco. Eis o momento insólito.


FONTE: "O JORNAL ECONÓMICO"

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Pelo menos 10 milhões de pessoas em todo 
o mundo não têm uma nacionalidade



FONTE: ONU Brasil

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1492
Senso d'hoje
MULHERES FERIDAS
EM ACIDENTES
"AMO AS MINHAS CICATRIZES"


* Mulheres com cicatrizes de todos os tipos posaram para a fotógrafa britânica SOPHIE MAYANNE para celebrar o amor próprio.

FONTE: BBC Brasil

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