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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/01/2018
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HOJE NO
"i"
SIC.
‘‘Supernanny’’ avançou contra parecer negativo da Ordem dos Psicólogos
Unicef considera que programa da SIC que ajuda a lidar com mau comportamento infantil viola direitos da criança
Margarida nunca quer tomar banho,
recusa-se a comer a sopa, dá palmadas à avó quando é contrariada e diz
sempre que não quando a mãe lhe pede para arrumar os brinquedos que
ficaram espalhados na sala.
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Comportamentos como estes, repetidos todos os dias, levaram esta família a pedir ajuda à “Supernanny”, ou melhor, a Teresa Paula Marques, a psicóloga escolhida pela SIC para encarnar a figura que promete acabar com as birras e mudar maus comportamentos.
O formato é simples: primeiro mostram imagens do comportamento indisciplinado da criança e é nessa altura que entra em ação a ‘supernanny’, que avalia ao vivo a interação familiar, dá dicas à família de como lidar com as birras e impõe regras, à partida
O programa foi visto por mais de 1,5 milhões e pessoas, mas o verdadeiro burburinho sobre o tema chegou depois. As redes sociais encheram-se de comentários reprovadores ao formato escolhido e que mais não é que uma cópia do programa emitido originalmente no Reino Unido, em 2004, e que já foi replicado em vários países.
Foram muitos os que se mostraram desagradados com aqueles 45 minutos em que Margarida, de sete anos, é filmada a chorar, a sair do banho, a recusar comer ou a espernear por não querer ir para a cama.
Oficialmente, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) foi a primeira a reagir, alertando para o “elevado risco do programa violar os direitos das crianças, designadamente o direito à sua imagem, à reserva da sua vida privada e à sua intimidade”. A comissão encaminhou a situação para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) com competência territorial para avaliação e acompanhamento do caso.
Mas antes disso, em março de 2016, já a Ordem dos Psicólogos tinha dado parecer negativo a um pedido da produtora do programa “Supernanny”, por considerar que “a intervenção psicológica não deve ser associada a programas onde se exponham publicamente casos particulares”.
Reações
O Instituto de Apoio à Criança associou-se imediatamente à CNPDPCJ e considera o programa “uma violação do direito de uma Criança à sua imagem e à intimidade da sua vida privada”. Em comunicado, o Instituto explica que foi alertado por “diversas associações e personalidades” para o programa, “em que se assiste a situações de conflito entre uma criança e sua mãe, ocorridas em contexto privado, as quais foram exibidas em horário nobre num canal televisivo de grande audiência, o que decerto causará sérios prejuízos à imagem da criança vítima da exposição pública”.
Também a UNICEF já reagiu ao programa, considerando que “vai contra o interesse superior das crianças, violando alguns dos seus direitos”. Após analisar o conteúdo, a diretora Executiva da UNICEF Portugal, Beatriz Imperatori, pede ao Estado “para que tome as medidas necessárias para proteger a criança e o seu bem-estar”.
SIC defende-se
Entretanto, a ERC confirmou que também recebeu queixas sobre o programa, esclarecendo que “os textos versam essencialmente sobre uma alegada violação de direitos fundamentais”.
A SIC, também em comunicado, começa por lembrar que o programa “Supernanny” foi criado com o objetivo de “auxiliar pais e educadores a melhorarem a relação com os seus filhos, ajudando-os a estabelecerem regras e limites e melhorando a comunicação entre todos, criando assim uma dinâmica familiar mais saudável”.
O canal, mune-se da experiência do programa noutros países para garantir que “o ‘Supernanny’ não gera efeitos negativos ou de censura em ambiente escolar e social, antes contribuindo para uma melhoria significativa da qualidade de vida familiar”. Lembra ainda que o programa foi produzido e exibido no cumprimento da lei e reforça que “são abordadas situações reais, ocorridas em ambiente familiar, de um modo responsável, não exibicionista e sem explorar situações de particular fragilidade”.
* Sugerimos que os elementos da direcção de programas da SIC sejam ajudados no “Supernanny”
** Bruno Nogueira sobre a Supernanny: “Preferia ser adotado pela IURD”
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Comportamentos como estes, repetidos todos os dias, levaram esta família a pedir ajuda à “Supernanny”, ou melhor, a Teresa Paula Marques, a psicóloga escolhida pela SIC para encarnar a figura que promete acabar com as birras e mudar maus comportamentos.
O formato é simples: primeiro mostram imagens do comportamento indisciplinado da criança e é nessa altura que entra em ação a ‘supernanny’, que avalia ao vivo a interação familiar, dá dicas à família de como lidar com as birras e impõe regras, à partida
O programa foi visto por mais de 1,5 milhões e pessoas, mas o verdadeiro burburinho sobre o tema chegou depois. As redes sociais encheram-se de comentários reprovadores ao formato escolhido e que mais não é que uma cópia do programa emitido originalmente no Reino Unido, em 2004, e que já foi replicado em vários países.
Foram muitos os que se mostraram desagradados com aqueles 45 minutos em que Margarida, de sete anos, é filmada a chorar, a sair do banho, a recusar comer ou a espernear por não querer ir para a cama.
Oficialmente, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) foi a primeira a reagir, alertando para o “elevado risco do programa violar os direitos das crianças, designadamente o direito à sua imagem, à reserva da sua vida privada e à sua intimidade”. A comissão encaminhou a situação para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) com competência territorial para avaliação e acompanhamento do caso.
Mas antes disso, em março de 2016, já a Ordem dos Psicólogos tinha dado parecer negativo a um pedido da produtora do programa “Supernanny”, por considerar que “a intervenção psicológica não deve ser associada a programas onde se exponham publicamente casos particulares”.
Reações
O Instituto de Apoio à Criança associou-se imediatamente à CNPDPCJ e considera o programa “uma violação do direito de uma Criança à sua imagem e à intimidade da sua vida privada”. Em comunicado, o Instituto explica que foi alertado por “diversas associações e personalidades” para o programa, “em que se assiste a situações de conflito entre uma criança e sua mãe, ocorridas em contexto privado, as quais foram exibidas em horário nobre num canal televisivo de grande audiência, o que decerto causará sérios prejuízos à imagem da criança vítima da exposição pública”.
Também a UNICEF já reagiu ao programa, considerando que “vai contra o interesse superior das crianças, violando alguns dos seus direitos”. Após analisar o conteúdo, a diretora Executiva da UNICEF Portugal, Beatriz Imperatori, pede ao Estado “para que tome as medidas necessárias para proteger a criança e o seu bem-estar”.
SIC defende-se
Entretanto, a ERC confirmou que também recebeu queixas sobre o programa, esclarecendo que “os textos versam essencialmente sobre uma alegada violação de direitos fundamentais”.
A SIC, também em comunicado, começa por lembrar que o programa “Supernanny” foi criado com o objetivo de “auxiliar pais e educadores a melhorarem a relação com os seus filhos, ajudando-os a estabelecerem regras e limites e melhorando a comunicação entre todos, criando assim uma dinâmica familiar mais saudável”.
O canal, mune-se da experiência do programa noutros países para garantir que “o ‘Supernanny’ não gera efeitos negativos ou de censura em ambiente escolar e social, antes contribuindo para uma melhoria significativa da qualidade de vida familiar”. Lembra ainda que o programa foi produzido e exibido no cumprimento da lei e reforça que “são abordadas situações reais, ocorridas em ambiente familiar, de um modo responsável, não exibicionista e sem explorar situações de particular fragilidade”.
* Sugerimos que os elementos da direcção de programas da SIC sejam ajudados no “Supernanny”
** Bruno Nogueira sobre a Supernanny: “Preferia ser adotado pela IURD”
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A norte-americana Simone Biles, campeã olímpica de ginástica, acusou o antigo médico da seleção já condenado a 60 anos de prisão por posse de pornografia infantil, Larry Nassar, de abusos sexuais, ontem, juntando-se às denuncias de coação que estão a agitar a sociedade americana.
A medalhada de ouro por quatro vezes nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, 20 anos, recorreu à rede social Twitter para revelar alegados abusos sexuais de Larry Nassar, embora sem especificar. «A maior parte de vocês conhecem-me como uma jovem mulher feliz, sorridente e cheia de vitalidade», escreveu Simone Biles. «Mas recentemente senti-me esmagada e quanto mais procurava calar a voz na minha cabeça, mais a ouvia. Já perdi o medo de contar a minha história. Também eu fui uma das pessoas abusadas sexualmente por Larry Nassar.»
O médico arrisca prisão perpétua devido às acusações de abusos sexuais de 125 atletas, mas a sentença ainda não é conhecida.
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HOJE NO
"A BOLA"
Simone Biles acusa
antigo médico de abuso sexual
A norte-americana Simone Biles, campeã olímpica de ginástica, acusou o antigo médico da seleção já condenado a 60 anos de prisão por posse de pornografia infantil, Larry Nassar, de abusos sexuais, ontem, juntando-se às denuncias de coação que estão a agitar a sociedade americana.
A medalhada de ouro por quatro vezes nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, 20 anos, recorreu à rede social Twitter para revelar alegados abusos sexuais de Larry Nassar, embora sem especificar. «A maior parte de vocês conhecem-me como uma jovem mulher feliz, sorridente e cheia de vitalidade», escreveu Simone Biles. «Mas recentemente senti-me esmagada e quanto mais procurava calar a voz na minha cabeça, mais a ouvia. Já perdi o medo de contar a minha história. Também eu fui uma das pessoas abusadas sexualmente por Larry Nassar.»
O médico arrisca prisão perpétua devido às acusações de abusos sexuais de 125 atletas, mas a sentença ainda não é conhecida.
* Nojento!
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O "senhor televisão", que comemora no mesmo dia em que morreu Madalena Iglésias 58 anos de carreira, o que considerou um marco "com sabor amargo", recordou ainda a carreira cinematográfica da cantora. "Outro aspeto interessante da sua carreira, para além da sua música, é que ela fez par romântico em muitos filmes com o António Calvário. Eram filmes ingénuos, românticos, mas que chamavam muito público", lembrou.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Júlio Isidro lamenta morte de Madalena Iglésias: "Perdemos uma rainha"
Júlio
Isidro recordou Madalena Iglésias e a sua contribuição para a cultura
musical portuguesa. O "senhor televisão" lamentou a morte de uma
"rainha" e o facto de a cantora não poder assistir ao reviver do
espírito do Festival da Canção.
"Foi
uma grande vedeta do nosso meio artístico e a dada altura resolveu
tomar outras opções. Uma opção pela família, por outro tipo de vida, e,
quando cortou com a carreira, cortou mesmo. No entanto, exatamente por
isso, manteve uma aura de "desejada". Queríamos todos que ela voltasse",
começou por dizer Júlio Isidro, de 73 anos, ao JN.
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SILÊNCIO ENTRE NÓS
O "senhor televisão", que comemora no mesmo dia em que morreu Madalena Iglésias 58 anos de carreira, o que considerou um marco "com sabor amargo", recordou ainda a carreira cinematográfica da cantora. "Outro aspeto interessante da sua carreira, para além da sua música, é que ela fez par romântico em muitos filmes com o António Calvário. Eram filmes ingénuos, românticos, mas que chamavam muito público", lembrou.
Júlio
Isidro falou ainda ao nosso jornal sobre o tema que será recordado para
sempre como a maior herança de Iglésias. "Em 1966, ganhou o Festival da
Canção, com o tema "Ele e Ela", e o que é mais curioso é que esta
canção, que poderia ter ficado com o estigma de "uma cançãozinha",
acabou por ganhar vida e eternidade. Vários grupos e gente nova pegaram
nela e fizeram novas versões", afirmou.
O apresentador lamenta o facto de a
cantora não poder assistir ao Festival da Canção de 2018, que se
realizará em Portugal. "Todo esse espírito foi reconstituído a partir do
ano passado, com a vitória do Salvador Sobral, e ela no ano passado,
certamente, ainda teve ocasião de o ver, um festival à maneira do seu
tempo. A poucos dias de um novo Festival ela já cá não está, mas nós
estamos com ela", afirmou.
"Perde-se um
elemento de um quarteto que eu desejaria que fosse eterno: o António
Calvário, o Artur Garcia, a Simone de Oliveira e a Madalena. Mas nada é
eterno. Foram os quatro reis e rainhas de rádio. Perdemos uma rainha",
conclui Júlio Isidro.
* Júlio Isidro disse tudo, uma perda triste.
* Júlio Isidro disse tudo, uma perda triste.
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PEDRO FONTES
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* ADVOGADO
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
14/01/18
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CR7 2023
Não
há sorriso ou correria que resista se CR7 se resolver candidatar à
Presidência do Governo Regional. Quem concorre nesse dia?
Na
América, Oprah Winfrey discursa nos Globos de Ouro. Para surpresa dos
inocentes, opõe-se ao assédio sexual, e recorda a caminhada dos
desfavorecidos e excluídos da América prometida, onde às tantas – e
apesar dos seus triunfos – se inclui.
Abrem as parangonas: Oprah
para Presidente. Oprah 2020. Trump comenta, desdenha, diz que ganharia.
Os republicanos contorcem-se. Os democratas deleitam-se. Hollywood
assina de cruz. Os media rejubilam. Os jornais lançam editoriais. O povo
diverte-se. Oprah é a criança da profecia, o paliativo e o antídoto, o
Anti-Trump.
Só que Oprah não é o oposto de Trump, mas o seu paralelo.
No
rescaldo das eleições, alguém – inteligente, que merecia melhor do que o
anonimato – comentou, na CNN, que Kennedy foi o candidato da TV, Obama o
candidato das redes sociais, e Trump o candidato do reality show. A
eleição de Trump seria o estado terminal da democracia, o triunfo do
sensacionalismo sobre a razão, a degradação moral e eleitoral para que
Tocqueville alertava já no século XIX.
É muito assim. Oprah não é
o antídoto, mas mais um sintoma do advento de uma realidade virtual que
vai, entre surreais aplausos, substituindo a vida. Não é a razão contra
a sensação, é o sensacionalismo oposto, se se quiser. É a ponta de
lança de uma luta – de audiências, porque em prestígio empatam – entre o
The Oprah Show e o The Apprentice, o reconhecimento de que na América,
governa quem melhor apresente e se apresente a ela.
Mau sinal,
portanto. Trump vs. Oprah não é o auge da experiência política. É o
título de um filme desastre, ou de um daqueles combates a 3D entre
animais perigosos que se faz por graça na National Geographic – o
Tubarão vs. Crocodilo, a Pantera vs. Pitbull, o Javali vs. Lince da
Malcata, e por aí adiante.
Esta coisa de cada idiota ter um
púlpito é capaz de nos fazer algum mal. Veja-se que políticos e
eleitores acordaram, tacitamente, que o governo se deve orientar pelos
critérios do entretenimento. E temos governantes convencidos de que, com
uma consultoria de imagem, conseguem a quadratura do círculo, e
encantar governando como um Obama, um Marcelo, ou um Papa Francisco.
Só
que não. E quando dão por si envolvem-se, junto com os eleitores, num
jogo que não dominam nem compreendem, que não é o deles nem o da coisa
pública – e que no limite os atira, abraçadinhos, afectuosos, e em
recíproca deseducação, para o primoroso charco garantido a toda a
lagartixa que aspira a jacaré. Só então percebem, talvez, que só com um
módico de reserva e distanciamento se preservam dos sentimentos
voláteis e das exigências irracionais que fatalmente afligem quem decide
sobre as vidas dos outros.
Na Madeira, o fenómeno vai dando os
seus primeiros passos. Porque a oposição finalmente percebeu, vive-se um
misto de encantamento e perplexidade com o valor eleitoral de um
sorriso, de um boato, de uma gravata, de um desfile ou de uma Volta à
Cidade, e com o desvalor de tudo o resto.
Por enquanto, o jogo
vai-se jogando. Porque o eleitorado é que manda, o político vai saltando
à corda com a linha entre popularidade e populismo. Um vício derivado
de outro, mais antigo, o de julgar que – na vida e na política – ganhar é
tudo.
Como os americanos vão porém percebendo, é possível ganhar
mal. E é possível perder pela forma como se ganha. Afinal existe, fora
do Governo e dos profissionais da gestão pública, quem melhor desempenhe
a celebridade e quem mais granjeie popularidade. Basta constatar, por
exemplo, que não há sorriso ou correria que resista se CR7 se resolver
candidatar à Presidência do Governo Regional.
Quem concorre nesse dia?
Que podem os jornais contra aquele Instagram? Quem lhe tira - numa
estimativa conservadora, antecipando cerca de 15% de mal resolvidos e
fãs de Messi – a maioria de 85% com que augura cilindrar os outros
desgraçados? Nem o Tubarão da National Geographic.
Brinquem, brinquem. CR7 2023.
* ADVOGADO
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
14/01/18
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Conselho de Finanças Públicas
alinha com Governo e prevê
défice abaixo de 1,4%
O Conselho de Finanças Públicas (CFP)
acredita que o défice orçamental de 2017 será inferior a 1,4% do PIB,
devido ao aumento da receita com impostos e à menor despesa com juros,
alinhando com as previsões do Governo.
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No
relatório ‘Evolução orçamental até ao final do terceiro trimestre de
2017’, divulgado hoje, o CFP tem em consideração os resultados dos
primeiros nove meses do ano (divulgados pelo INE) e a informação já
conhecida sobre o último trimestre e antecipa “um défice interior a 1,4%
do PIB no conjunto de 2017”.
Para
o Governo, é já ponto assente que o défice orçamental do ano passado
será inferior à meta que foi revista com o Orçamento do Estado para 2018
(OE2018), de 1,5% para 1,4%, sendo que, na semana passada, o
primeiro-ministro, António Costa, disse esperar que ronde os 1,2% do
Produto Interno Bruto (PIB).
Hoje,
o CFP alinha com a estimativa do Governo, ao dizer que o défice fica
abaixo dos 1,4% do PIB, sem indicar valores, e sublinha que esta
estimativa exclui o eventual impacto da operação de recapitalização da
Caixa Geral de Depósitos (CGD), que ainda está a ser avaliado pelas
autoridades estatísticas nacionais e europeias.
A
entidade liderada por Teodora Cardoso justifica que o “fecho do ano
melhor do que o estimado” se deve a um desempenho da receita fiscal e
contributiva acima do esperado pelo Ministério das Finanças e a menor
despesa com juros.
Recorde-se
que, no final de setembro, o CFP projetou que o défice orçamental de
2017 representasse 1,4% do PIB. Em outubro, quando apresentou o OE2018, o
Governo melhorou também a sua estimativa para esse valor.
No
entanto, afirma o CFP, o montante em concreto do défice do conjunto do
ano, “só poderá ser estimado com mais precisão uma vez clarificada a
incerteza ainda existente quanto ao impacto orçamental do apoio
financeiro do Estado aos lesados do BES/GES, bem como em relação à
classificação em contas nacionais de despesas relacionadas com os
incêndios florestais”.
Ainda
assim, a entidade liderada por Teodora Cardoso, admite que o desempenho
da receita fiscal e contributiva acima do esperado pelo Ministério das
Finanças e a menor despesa com juros “sugerem margens capazes de
acomodar eventuais desvios ao nível da receita não fiscal e não
contributiva e da despesa primária, incluindo o impacto do diferente
perfil de pagamento do subsídio de Natal”.
Em
2017, metade do subsídio de Natal da Administração Pública foi pago em
duodécimos e a restante metade em novembro, pelo que esse impacto só
será conhecido quando forem apuradas as contas do quarto trimestre.
A
entidade tem em consideração também a “recuperação parcial” da garantia
do Banco Privado Português (BPP), com a qual o Governo estimava reaver
450 milhões de euros. O Estado recuperou apenas 73 milhões de euros –
até ao terceiro trimestre - um valor “distante” do total previsto
inicialmente, e, por isso, o CFP afirma que a meta do défice “será
obtida com um contributo significativamente menor de receitas
temporárias”.
* Como sempre respeitámos a dra. Teodora Cardoso, embora nem sempre concordássemos com ela, estamos contentes.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Mais de 40% do novo crédito
ao consumo é para comprar carro
Aceleração nos empréstimos para compra de automóveis levaram a concessão de crédito ao consumo a bater novos máximos.
O crédito ao consumo não para de acelerar.
Só em novembro, os novos empréstimos ao consumo totalizaram quase 655
milhões de euros, divulgou ontem o Banco de Portugal. Foi o montante
mais elevado desde 2013, data dos primeiros dados disponibilizados pelo
banco central. A puxar por estes valores está o crédito para a compra de
carro, que representa mais de 40% do novo crédito dado para bens de
consumo.
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Nos primeiros 11 meses do ano, as entidades financeiras emprestaram mais de 6,1 mil milhões de euros para compra de bens ou serviços de consumo. Foram quase 555 milhões por mês. E um montante superior ao de anos anteriores. Por exemplo, em relação ao total de 2016 foi uma subida de 2,39%, um aumento de mais de 140 milhões de euros.
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Nos primeiros 11 meses do ano, as entidades financeiras emprestaram mais de 6,1 mil milhões de euros para compra de bens ou serviços de consumo. Foram quase 555 milhões por mês. E um montante superior ao de anos anteriores. Por exemplo, em relação ao total de 2016 foi uma subida de 2,39%, um aumento de mais de 140 milhões de euros.
Mais de 2,52 mil milhões de euros foram
destinados para a aquisição de automóvel a um ritmo de cerca de 230
milhões por mês. E neste segmento a aceleração é maior. Houve um
crescimento de mais de 9% em relação ao ano anterior, um aumento de mais
de 210 milhões de euros.
O montante concedido para a compra de carro foi o dobro do que foi emprestado em 2014. O peso do crédito automóvel no total dos empréstimos ao consumo é cada vez maior. Em 2017, pela primeira vez, passou a ser responsável por mais de 40% do total de financiamentos ao consumo concedidos por entidades financeiras em Portugal. Há quatro anos, essa proporção era de 30%.
Vendas de carros aceleram
Com a maior confiança dos consumidores e a abertura da torneira por parte das entidades financeiras, a venda de automóveis em Portugal meteu a quinta velocidade. Em 2017 foram vendidos mais 260 mil veículos ligeiros, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Foram quase mais 20 mil carros do que em 2016 e o ano mais forte em quase dez anos. Entre as maiores subidas de vendas, em termos percentuais, estiveram algumas marcas de luxo.
No Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado em dezembro, o Banco de Portugal já havia notado a aceleração de crédito automóvel. E explicado o que está a motivar esta subida. O “crescimento deveu-se primordialmente ao financiamento para aquisição de automóvel, num contexto de melhoria do mercado de trabalho, de crescimento significativo do rendimento disponível real e de expectativas favoráveis quanto à evolução da situação económica geral”.
Bancos notam maior procura
O peso do crédito automóvel é agora semelhante ao dos empréstimos para outros fins (seja para obras para a habitação, consolidação de créditos ou sem nenhuma finalidade). Neste segmento foram concedidos 2,54 mil milhões de euros nos primeiros 11 meses de 2017. Está relativamente estável face a 2016.
Já no crédito pessoal para educação, saúde e energias renováveis tem havido um crescimento. Os empréstimos concedidos com estes objetivos crescem para mais de 57 milhões de euros. No total de 2016 foram de 51,1 milhões.
E o segmento do crédito ao consumo aparenta ser apetecível para os bancos, que têm diminuído os juros cobrados para fazer face à concorrência. Nos inquéritos que costuma fazer aos bancos sobre o mercado de crédito, o Banco de Portugal notou que se tem “observado um continuado aumento da procura de empréstimos para a finalidade referida [consumo], a par de um estreitamento de spreads para os empréstimos de risco médio, onde a pressão concorrencial de outras instituições financeiras é mais relevante”.
O supervisor liderado por Carlos Costa nota mesmo que contrariamente à generalidade de intermediários financeiros, “continuou a observar-se um aumento da atividade do subconjunto dos outros intermediários financeiros especializados na concessão de crédito, refletindo em particular o maior dinamismo do crédito ao consumo”.
* Gosta-se mais de conduzir do que ler...
O montante concedido para a compra de carro foi o dobro do que foi emprestado em 2014. O peso do crédito automóvel no total dos empréstimos ao consumo é cada vez maior. Em 2017, pela primeira vez, passou a ser responsável por mais de 40% do total de financiamentos ao consumo concedidos por entidades financeiras em Portugal. Há quatro anos, essa proporção era de 30%.
Vendas de carros aceleram
Com a maior confiança dos consumidores e a abertura da torneira por parte das entidades financeiras, a venda de automóveis em Portugal meteu a quinta velocidade. Em 2017 foram vendidos mais 260 mil veículos ligeiros, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Foram quase mais 20 mil carros do que em 2016 e o ano mais forte em quase dez anos. Entre as maiores subidas de vendas, em termos percentuais, estiveram algumas marcas de luxo.
No Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado em dezembro, o Banco de Portugal já havia notado a aceleração de crédito automóvel. E explicado o que está a motivar esta subida. O “crescimento deveu-se primordialmente ao financiamento para aquisição de automóvel, num contexto de melhoria do mercado de trabalho, de crescimento significativo do rendimento disponível real e de expectativas favoráveis quanto à evolução da situação económica geral”.
Bancos notam maior procura
O peso do crédito automóvel é agora semelhante ao dos empréstimos para outros fins (seja para obras para a habitação, consolidação de créditos ou sem nenhuma finalidade). Neste segmento foram concedidos 2,54 mil milhões de euros nos primeiros 11 meses de 2017. Está relativamente estável face a 2016.
Já no crédito pessoal para educação, saúde e energias renováveis tem havido um crescimento. Os empréstimos concedidos com estes objetivos crescem para mais de 57 milhões de euros. No total de 2016 foram de 51,1 milhões.
E o segmento do crédito ao consumo aparenta ser apetecível para os bancos, que têm diminuído os juros cobrados para fazer face à concorrência. Nos inquéritos que costuma fazer aos bancos sobre o mercado de crédito, o Banco de Portugal notou que se tem “observado um continuado aumento da procura de empréstimos para a finalidade referida [consumo], a par de um estreitamento de spreads para os empréstimos de risco médio, onde a pressão concorrencial de outras instituições financeiras é mais relevante”.
O supervisor liderado por Carlos Costa nota mesmo que contrariamente à generalidade de intermediários financeiros, “continuou a observar-se um aumento da atividade do subconjunto dos outros intermediários financeiros especializados na concessão de crédito, refletindo em particular o maior dinamismo do crédito ao consumo”.
* Gosta-se mais de conduzir do que ler...
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HOJE NO
"DESTAK"
Governo admite mais dois canais de TV
e analisa situação de precários
da Lusa e da RTP
O ministro da Cultura afirmou hoje que, este mês, começam a ser analisados os processos de regularização dos trabalhadores com vínculos precários da agência Lusa e da RTP, e admitiu avançar com concursos para dois canais privados de televisão.
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Luís Filipe Castro Mendes falava numa audição parlamentar, de quase quatro horas, na qual referiu, sem especificar uma data, que ainda este mês é iniciada a análise dos quase 400 trabalhadores precários da Lusa e da RTP - duas empresas que disse terem uma situação financeira estável -, no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (Prevap).
O ministro da Cultura disse ainda que, no processo de concessão da TDT (televisão digital terrestre) há condições, este ano, resolvido o "impasse na ERC" (Entidade Reguladora da Comunicação Social), para avançar com concursos de atribuição de duas licenças para canais privados.
* O governo precisa de dinheiro mesmo que venha não se sabe de onde, sugestão: entreguem um canal a Ricardo Salgado e outro a Manuel Vicente.
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IV-TABU
AMÉRICA LATINA
AMÉRICA LATINA
4.Dietas Exóticas
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Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram
os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As
nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma
hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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2- A grande exposição
do Mundo Português
1940
*Um documentário histórico importante da ditadura de Salazar conluiado com a igreja católica, sobre o espavento da exposição citada em título, para justificar a exploração do povo português e dos povos das colónias sob dominação portuguesa.
FONTE: FilmesJP
FONTE:
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