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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/12/2017
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Infraestruturas de Portugal investe 900 mil euros em quatro pontes da linha do Minho
A Infraestruturas de Portugal (IP) informou ter concluído um investimento de 900 mil euros no tratamento anticorrosivo de quatro pontes metálicas na linha do Minho situadas nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Viana do Castelo.
Em comunicado enviado esta sexta-feira, a IP, que sucedeu à Refer na
gestão da rede ferroviária nacional, adiantou que as intervenções
incluíram "trabalhos de pintura e protecção anticorrosiva nas pontes do
Ave, em Vila Nova de Famalicão, do Cávado, em Barcelos e nas travessias
do Neiva e de Âncora, ambas no distrito de Viana do Castelo.
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"A
empreitada teve como propósito assegurar a observância de bons índices
de fiabilidade, comportamento e segurança destas pontes ferroviárias,
atenuando os efeitos da contínua exposição aos vários agentes, tais como
a humidade, a salinidade ou a poluição, que originam ambientes com
elevado grau de agressividade", explicou a IP.
A
empreitada inclui ainda "a decapagem integral das pontes com jacto de
areia para remoção de toda a tinta existente e de eventuais focos de
corrosão, tendo posteriormente sido aplicado um esquema de pintura
composto por três camadas de tinta".
Na Linha do Minho
existem 157 pontes e, destas, 14 são metálicas. Segundo a IP, "da rede
ferroviária nacional fazem parte 2.358 pontes, sendo que destas 547 são
pontes metálicas, algumas delas centenárias e de elevado valor histórico
e simbólico".
* É um prazer viajar de comboio num Portugal tão lindo.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Arranca programa para limpar
10 mil hectares florestais
Miguel Freitas, disse que esta é a primeira fase de candidaturas ao Programa Nacional de Fogo Controlado
Comunidades intermunicipais, autarquias e produtores florestais podem, a partir desta sexta-feira e até 23 de janeiro, candidatar-se ao Programa Nacional de Fogo Controlado (PNFC), que disponibiliza 120 euros por hectare para a limpeza da floresta através do fogo.
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Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, disse que esta é a primeira fase de candidaturas ao programa PNFC, em que se prevê a limpeza de 10 mil hectares de floresta, com técnicos credenciados para fazer fogo controlado, num investimento de 1,2 milhões de euros.
De acordo com o governante, a abertura de candidaturas ao PNFC representa "a implementação da primeira grande medida com impacto em espaço florestal da Reforma da Floresta".
"Do ponto de vista simbólico, é muito importante, porque esta é uma daquelas medidas absolutamente inovadoras, é a primeira vez que o país tem um plano nacional de fogo controlado", declarou Miguel Freitas, advogando que esta prática de gestão de combustíveis florestais é "boa" e "económica".
O PNFC tem "como objetivo direto o desenvolvimento de ações de prevenção estrutural duráveis e sustentáveis, promovendo a compartimentação dos espaços e, como objetivo indireto, o reforço do quadro de técnicos credenciados, contribuindo para o uso da técnica de fogo controlado na gestão silvícola e da paisagem", de acordo com o diploma publicado em Diário da República.
O programa tem definida uma área prioritária de "cerca de 50 mil hectares" para fazer fogo controlado nos próximos dois anos e meio, referiu o secretário de Estado das Florestas, acrescentando que os cerca de 100 técnicos credenciados existentes hoje para fazer fogo controlado é um número "insuficiente para as necessidades", pelo que o Governo tem "a intenção de qualificar mais técnicos no futuro".
"Neste momento, fazíamos uma média de 1.500 hectares por ano de fogo controlado", indicou o governante, pelo que o PNFC vai reforçar o uso desta técnica de limpeza das florestas nacionais para a prevenção dos fogos.
A primeira fase de candidaturas ao programa PNFC destina-se às zonas não ardidas, já que "o objetivo é, essencialmente, abrir ou manter rede primária de defesa da floresta contra incêndios", explicou Miguel Freitas.
"No próximo ano, abriremos um outro anúncio para ser executado ainda no ano de 2018, portanto, a nossa ideia é acima de tudo consolidar uma prática em Portugal, que é a prática do fogo controlado, que é um instrumento muito económico de gestão de combustíveis", avançou o tutelar da pasta das Florestas, referindo que, em termos de janela meteorológica de oportunidades, existem dois períodos em que se pode fazer o fogo controlado: a primavera e o outono.
Neste sentido, a primeira fase de candidaturas ao PNFC prevê-se que seja executada até maio de 2018 e a segunda fase entre setembro e novembro de 2018. "Admitimos com esta prática, se continuarmos a dar sinais de que isto é uma prática para ficar, que no ano de 2019 poderemos ter a área prioritária [cerca de 50 mil hectares] praticamente toda tratada", perspetivou o secretário de Estado das Florestas.
O governante reforçou ainda que a prática de fogo controlado só pode ser realizada por técnicos credenciados, que usam o fogo para fazer limpeza de matos "em zonas devidamente condicionadas e em ambiente absolutamente controlado".
* Até que enfim!
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Ashrams e o poder dos líderes espirituais
Mulheres mantidas em condições “piores do que animais”
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Mulheres indianas presas em ashrams
são tratadas “pior do que animais”
Mais de 250 mulheres e 48 crianças indianas foram encontradas a viver em propriedades confinadas, sob a organização religiosa Adhyatmik Vishwa Vidyalaya (AVV). São tratadas "pior do que animais".
Foram encontradas 21 mulheres indianas e crianças a
viverem no complexo Mohan Garden, no sábado passado, no oeste de Nova
Deli, naquilo que parecia ser uma “universidade espiritual”. As
autoridades acreditam que, pelo menos, cinco eram menores.
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Já na semana passada, segundo o jornal The Guardian,
tinham sido feitas buscas em propriedades ligadas à mesma organização
religiosa — Adhyatmik Vishwa Vidyalaya (AVV) –, tendo sido encontradas perto de 250 mulheres e 48 meninas confinadas a um espaço protegido por várias ‘camadas’ de portões fechados.
As autoridades afirmaram que várias mulheres pareciam drogadas, tendo encontrado seringas e medicamentos
nos sítios onde elas estavam. A maior parte das mulheres recusou sair
das residências, sendo que as menores foram levadas para casas de
acolhimento, mas não estão a dar grandes informações sobre o que está a
ocorrer.
Perguntamos de onde são, elas não sabem dizer. Perguntamos a moradas dos
pais, elas não têm. Perguntamos há quanto tempo lá estão, dão respostas
dúbias”, afirmou Swati Maliwal, Comissária da cidade para as mulheres.
Ashrams e o poder dos líderes espirituais
Os chamados ashrams, locais onde, na antiga Índia, os hindus
viviam em tranquilidade, rodeados pela natureza, dizem hoje respeito a
uma comunidade que tem o intuito de promover a evolução espiritual dos seus membros e que é orientada por um líder religioso. Foi nestes locais que as mulheres foram encontradas.
Os
líderes aconselham muitos indianos em questões que vão desde conselhos
morais à escolha de um carro novo, por exemplo. Mas as buscas feitas nos
últimos tempos vieram dar conta do poder, não controlado, exercido por
eles.
No centro da organização que detém estas mulheres, está Virendra Dev Dixit, acusado de assédio sexual em 1998, e que atualmente está a ser procurado pela polícia.
O grupo AVV diz ser fundamentalista do movimento espiritual indiano, Brahma Kumaris, que tem com cerca de 800 mil seguidores em todo o globo, mas há algumas décadas que a entidade não governamental Brahma Kumaris despromoveu Dixit e rejeitou as suas crenças.
Muitas
famílias têm-se vindo a queixar de que perdem as suas filhas para a
organização de Dixit, mas nunca receberam grande atenção, até agora,
quando o Supremo Tribunal lançou um processo contra o grupo.
Mulheres mantidas em condições “piores do que animais”
As investigações relacionadas com este caso iniciaram-se depois do desaparecimento de uma mulher de 24 anos
de uma cidade perto de Jaipur, no estado de Rajasthan. A família diz
que, inicialmente, a jovem se envolveu em eventos de ioga e meditação
organizados pelo Brahma Kumaris. Contudo, os mais próximos dizem que, ao longo dos anos, ela ficou mais próxima dos membros do grupo de Dixit.
No mês passado, a mulher entrou numa esquadra da polícia e afirmou que estava a juntar-se ao AVV por vontade própria. Logo depois, a mulher desapareceu tendo sido encontrada, mais tarde, num grande ashram
em Rohini, uma vizinhança no noroeste da capital. Ao tribunal, a
família contou que a foi encontrar num estado de anestesia, e que
tiveram de passar sete ‘camadas’ de portões para chegarem até ela.
Depois de esta história ter sido noticiada, outras famílias que procuravam as suas filhas há anos acusaram Dixit de ter agredido sexualmente várias mulheres e crianças, dizendo que ele as mantinha em condições “piores do que os animais”. Um porta-voz da AVV recusou comentar, mas disse que as residentes ficam por sua própria vontade nos ashrams e que são bem tratadas.
* Quando estivemos na Índia disseram-nos que estávamos na maior democracia do mundo, não acreditámos.
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LUÍS ALBERTO RIBEIRO
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IN "OBSERVADOR"
24/12/17
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EMEL: Uma estória pró Natal
A presença da EMEL é esmagadora. São mais visíveis que qualquer polícia. E porque montou a EMEL um apurado sistema de bloqueios imediatos e sistemáticos? Afinal quem é a EMEL e que interesses serve?
Era um final de tarde, já noite, quando em época natalícia, talvez
num sonho, uma família cruzou com o “Pai EMEL e as suas renas”. O
progresso clonou esta simpática figura e o tradicional fato vermelho era
agora substituído por muitas fardas azuis. As famílias também tinham os
seus trenós e agora os “Pais EMEL” enfeitavam-nos com a sua bijutaria.
Um brinco aqui, outro acolá e as prendas lá se iam distribuindo, a bem
da organização que se propunha solucionar o parqueamento na cidade de
Lisboa…
São 18.00 do dia 20 de dezembro. Em casa, alerto o meu
filho mais velho para se preparar para a atividade desportiva que iria
começar meia hora depois: “quando a mãe e o teu irmão chegarem, temos
que ser rápidos para não nos atrasarmos.” Às 18.20 recebo uma chamada do
meu filho mais novo: “Pai! Põe, por favor, o fato em cima da cama para
ser só trocar e seguir que nós estamos quase a chegar.”
Ao toque
da campainha seguiu-se a correria, de quem tem muita energia. A mãe
chega logo a seguir, carregada com as compras, que a época e o espírito
assim o exigem. Sempre se procura lembrar as pessoas próximas e fazer um
esforço, rapando a conta, para dar mais um mimo de Natal. Ainda faziam o
saco quando informei: “Vou descer. Despachem-se e vão ter comigo ao
carro!”. Desço as escadas e deparo-me com o carro bloqueado pela EMEL.
Fiquei atónito!
Estava estacionado, mesmo em frente à porta do
prédio, em cima do passeio, que é bem largo, não impedindo a passagem de
peões, nem prejudicando ou obstruindo quem quer que seja. Não existe um
local de cargas e descargas, mas apesar da falta de opções para um
simples ato quotidiano de efetuar uma descarga, a lei salvaguardar a
atuação da EMEL. Senti uma profunda indignação e exaltação: Como foi
possível num espaço de tempo tão curto? Tinham acabado de subir e eu
desci quase de imediato. Não poderiam ter decorrido mais de 5 minutos
entre o momento do estacionamento para subir com as compras e a minha
apressada descida.
Olhei à volta e nada vi. Tive um momento de
incredibilidade! Dei uns passos em direções opostas, para abarcar todas
as possibilidades e por entre as colunas, nas traseiras do prédio,
avistei as fardas azuis. Estavam a rebocar um carro. Corri para eles.
Questionei-os e respondem-me que não sabiam se o carro estava ali há
muito tempo ou não… O carro, embrulhadinho na fita amarela ainda tinha o
capô bem quente fruto da circulação no trânsito que nos fez atrasar. Os
funcionários da EMEL, a carrinha dos bloqueadores e o reboque com uma
viatura, já atrelada, estavam prestes a sair do local.
Lembrei-me da
técnica do “toca e foge” usada para as partidas de tocar às campainhas.
Evoquei que tinha dístico de morador, que estacionei em frente à porta
de casa para descarregar. Fui informado pelo funcionário da EMEL que
deveria ter deixado os 4 piscas ligados “para sinalizar que não me
demoraria”. A resposta surge da minha mulher que entretanto se apercebe e
desce: “E o código prevê a sinalização de emergência para essa
função?”.
Nada do que se pudesse dizer tinha qualquer efeito sobre
a forma como pensavam e agiam. Seguros da legalidade da sua atuação
incitaram-me a reclamar. Pelo tom se percebia que seria uma ação inútil.
Pedi-lhes para se despacharem, que tinha mais que fazer. Apressaram-se a
solicitar o Cartão de Cidadão, a Carta de Condução e a perguntar se
pagava em dinheiro ou com Multibanco. Puxei dos três cartões e, embora o
pagamento tenha sido feito de imediato, estive perto de 20 minutos à
espera da necessária papelada.
E lá fui comentando que para
bloquearem não precisam sequer de 5 minutos, mas para fazerem o resto
demoram bem mais. O carro poderia ter saído de cima do passeio bem mais
cedo se se limitassem a multar! E continuei a retorquir da vergonha do
comportamento. “Mesmo com objetivos, vocês são novos, também têm família
não se sujeitem a este papel. É um comportamento vergonhoso a forma
como vocês atuam.” Juntaram-se entretanto mais funcionários da empresa a
tentar perceber o que se tinha passado e os motivos da nossa indignação
e a tentar justificar “a boa atuação que vão tendo em certos casos”.
Nesta
estória para o Natal de 2017, poderíamos ficar por um relato triste de
comportamentos, mas seria injusto considerar todos de igual forma. A
correção com que dois dos funcionários da empresa, peões, se nos
dirigiram tentando apaziguar, merece a nossa consideração. Estes,
pedindo calma e bem mais dialogantes, não eram da equipa da joalharia
que, de reação bem fria, se percebia que estava devidamente centrada em
faturar e andar….
É interessante verificar como as nossas
organizações tendem a atribuir mais poder aos que dele fazem pior uso.
Sente-se cada vez mais a mão pesada, a inflexibilidade e a arrogância de
quem tudo pode.
Entretanto foi-se contando a história e ouvindo
os comentários: “É mesmo assim, já me aconteceu o mesmo. Quando veem
alguém a estacionar mal e percebem que a pessoa está atarefada com
qualquer assunto não se dirigem e advertem procurando evitar a situação.
Esperam que a pessoa se afaste e vão a correr multar ou bloquear.”;
“Vai ser horrível quando começarem a circular de noite. Agora vamos
gerindo e tirando os carros de manhã cedo…”, “É uma perseguição. Tenho
sempre medo de chegar para descarregar ou para ir buscar qualquer coisa a
casa e ter uma surpresa dessas.”; “A carrinha com os bloqueadores que
circula aqui na zona não atende a nada nem a ninguém. Só querem bloquear
tudo o que podem”. A EMEL encarna a figura do odioso. Não tinha que ser
assim, até porque os moradores de Lisboa têm consciência que o
estacionamento tem que ser regulado.
Os relatos serão muitos já
que a presença da EMEL é esmagadora. São mais visíveis que qualquer
polícia. E as notícias prometem já para o próximo ano, um alargamento do
horário de funcionamento para 24 horas diárias. Surge por isso a
necessidade de reflexão e de percebermos o que está aqui em causa. O
bloqueio sistemático de automóveis faz sentido? Se as viaturas mal
estacionadas perturbam, o bloqueio só prolonga o tempo de incómodo para a
circulação. Porque montou a EMEL um apurado sistema de bloqueios
imediatos e sistemáticos? A multa, pelo menos numa punição de primeira
linha não seria suficiente para dissuadir o estacionamento abusivo?
Afinal quem é a EMEL e que interesses serve? Como contrata? Como forma?
Quantos funcionários tem? Quanto fatura? Onde investe? Para quem são os
lucros?
Pagar 98 euros pelo estacionamento indevido de uma viatura
identificada com dístico de residente, numa zona residencial, durante
cerca de cinco minutos para descarregar e sem que a viatura impedisse a
circulação quer de automóveis quer de peões, num país onde o salário
mínimo é de cerca de 500 euros pode ser legal, mas não é proporcional
nem adequado e vai contra a moralidade e o bom senso. Sabemos que ao
morar em Lisboa estamos a todo o momento sujeitos a situações destas. É
desesperante e é sentido pelos moradores como violência institucional. É
preocupante pensar que poderemos ter que viver com esta situação em
períodos cada vez mais alargados. Os moradores vivem alarmados com esta
perspetiva uma vez que os lugares “legais” são insuficientes e são
obrigados a usar os passeios para estacionar, à noite, quando chegam a
casa.
Embora a regulação do estacionamento seja fundamental, em
Lisboa, a atuação das entidades responsáveis deve ser pedagógica,
adequada e proporcional, tendo em conta o número de lugares existentes e
o efetivo prejuízo de cada situação. Esta questão não pode ser entregue
à exploração e ao lucro fácil.
Fica-nos o desatino e a lembrança
de outros tempos em que se cantava “Eles comem tudo, Eles comem tudo e
não deixam nada.” Conseguíamos perceber a quem se referia o pronome
pessoal. E agora, noutros tempos, sabemos nós quem são “Eles”?
A
EMEL é uma empresa da Câmara Municipal de Lisboa (seu único acionista).
Os seus funcionários têm salários indexados à produtividade. Os
proveitos dos bloqueamentos são chorudos. Assumem que criam lugares de
estacionamento, embora se desconheça que construam edifícios para
estacionamento, como o fazem, por exemplo, as grandes superfícies
(parques subterrâneos ou em altura) ou em outras cidades europeias.
Investem em tecnologia e em bicicletas. Dizem que existem para nos
servir e para criar lugares aos residentes. Nota-se!
E assim se vive o Natal em Lisboa, trauteando, também, uma nova versão do “Jingle Bell”:
“Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada.”
IN "OBSERVADOR"
24/12/17
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HOJE NO
"RECORD"
Schumacher ganhou 840 milhões
de euros e já gastou 28 milhões
em cuidados médicos
Segundo a revista Forbes, Michael Schumacher foi um dos atletas que mais
dinheiro ganhou na sua carreira desportiva (é o quinto da lista
liderada por Michael Jordan), um total de 840 milhões de euros,
mas estima-se que a sua família já tenha gasto cerca de 28 milhões só em
cuidados médicos.
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O antigo
piloto alemão, sete vezes campeão do Mundo, que representou a Jordan, a
Benetton, a Ferrari e a Mercedes, sofreu um grave acidente quando
esquiava nos Alpes franceses há quatro anos e esteve em coma induzido
durante alguns meses, tendo sido depois transferido para a sua casa na
Suíça, onde é diariamente acompanhado por uma equipa de médicos,
enfermeiros e fisioterapeutas.
O real estado de Schumacher foi sempre mantido em segredo por parte da família.
* A realidade é que Schumacher ganhou através do seu trabalho e risco não defraudou clientes nem recebeu donativos de amigos. Foi uma grande infelicidade o acidente que o conduziu ao estado em que está.
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Foi então que lhe foi sugerido que substituísse a bateria do aparelho, o que fez, e notou uma melhoria no telemóvel, o que o fez concluir que o problema fosse mesmo da bateria.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Foi um jovem de 17 anos que descobriu
o segredo da lentidão do iPhone
Adolescente do Tennesse publicou as suas conclusões no Reddit
Alguns
modelos do iPhone vão ficando mais lentos à medida que o tempo passa.
Este facto tem sido uma das polémicas do final de 2017 e foi já confirmado pela Apple.
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A
18 de dezembro, a empresa de software Primate Labs - detentora do
Geekbench, medidor de eficácia de processadores - publicou um estudo que
demonstra o que se passa. E o Geekbench começa logo o seu artigo a
dizer que foi uma publicação no Reddit que despoletou toda a discussão em torno das capacidades dos telemóveis da marca.
O que um jornal do Tennesse,
EUA, revelou é que a publicação no Reddit foi de um jovem de 17 anos,
Tyler Barney, que descobriu que os iPhones ficam mais lentos com o
tempo.
Depois de atualizar o seu iPhone, o jovem notou uma diferença na performance do aparelho e assumiu que um novo update
resolveria a questão. Não resolveu e, após testar o iPhone do seu
irmão, com um processador inferior mas um ano mais recente, resolveu
recorrer à Internet para pedir ajuda.
Foi então que lhe foi sugerido que substituísse a bateria do aparelho, o que fez, e notou uma melhoria no telemóvel, o que o fez concluir que o problema fosse mesmo da bateria.
Depois, através do seu nickname
TeckFire, partilhou o que descobriu no Reddit, desencadeando toda a
situação que levou a uma explicação oficial da Apple, que envolveu,
inclusivamente, uma descida dos preços nas trocas de bateria.
* Além da determinação e inteligência deste jovem, o mais "notável" da notícia é a aldrabice que recheia a tecnologia obrigando os utilizadores a abrirem os cordões à bolsa.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Quercus “chocada” apela à Celtejo
para desistir de acção judicial
contra ambientalista
A
associação ambientalista Quercus “apelou” hoje ao “bom senso da
Celtejo” e pediu-lhe para “desistir da ação judicial que interpôs contra
Arlindo Marques”, ambientalista do proTEJO, a quem reclama 250 mil
euros por difamação.
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Em comunicado, a Quercus afirma que “esta
não é a forma responsável nem correta de a empresa lidar com os vários
problemas que se têm registado ao longo dos últimos anos no rio Tejo”.
A
associação ambientalista faz ainda saber que, “caso a Celtejo não
retire a queixa contra este cidadão, a quem todos muito devemos pela
forma como tem lutado pela qualidade da água do rio Tejo, a Quercus
tentará travar este processo com todos os meios ao seu alcance”.
Em
causa está um processo instaurado pela empresa Celtejo, fábrica de
celulose instalada em Vila Velha de Rodão, no distrito de Castelo
Branco, ao ambientalista Arlindo Marques, do movimento proTEJO, com sede
em Vila Nova da Barquinha, em Santarém, por este associar os episódios
de poluição no Tejo à empresa.
Associações ambientalistas,
autarquias e alguns políticos já manifestaram publicamente estarem
“solidários” com Arlindo Marques, guarda prisional de profissão e
conhecido como o “guardião do Tejo”, tendo a Quercus afirmado hoje estar
“chocada e indignada” com o processo judicial da Celtejo (Grupo ALTRI)
ao cidadão.
A associação afirma ainda “não deixar de ser curioso
que não tenham sido interpostas ações judiciais contra políticos,
deputados e outras figuras públicas, e que a Celtejo venha fazer de bode
expiatório este simples cidadão sem meios para fazer frente a este
gigante da indústria”.
Segundo a Quercus, “o cidadão Arlindo
Marques (...) tem sido incansável nos últimos anos a fazer denúncias,
acompanhadas de fotografias e filmes vídeo, de inúmeras situações reais
de episódios de poluição das águas do rio Tejo, tendo feito notar que,
“em muitas das situações registadas e denunciadas por Arlindo Marques,
existem fortes suspeitas de a poluição existente no rio Tejo ser
proveniente da Celtejo ou de indústrias de papel associadas”.
De
resto, continua, “a atribuição de responsabilidades a esta indústria de
celulose ligada à fileira do eucalipto por poluição do rio Tejo foi
feita publicamente por numerosas pessoas, nomeadamente por várias
figuras públicas”.
Assim, a Quercus considera que “esta indústria
ligada aos eucaliptos poderá estar a tentar condicionar o direito
constitucional que todos os cidadãos têm de expressar livremente a sua
opinião”.
No comunicado, a Quercus lista “citações várias que
provam que existem fortes suspeitas de a Celtejo ter responsabilidades
na poluição do rio Tejo”.
* Estamos na democracia dos tubarões e na indecência da falta de fiscalização estatal e contraordenações pesadas para quem vai matando o país.
A Celtejo que nos ponha um processo.
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17- A HISTÓRIA
17- A HISTÓRIA
DO AUTOMÓVEL
MAIS HISTÓRIAS NA HISTÓRIA
ATENÇÃO SRS./AS VISITADORES/AS
Esta série foi difundida pela TVE, Rede Minas, em 1986, é portanto muito datada. No entanto até à data indicada, o seu conteúdo tem rigor histórico.
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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1473
Senso d'hoje
CYNTIA DE PAULA
PRESIDENTE
DA CASA DO BRASIL
“A regularização afeta
diretamente a integração
na comunidade portuguesa”
* Em entrevista ao esquerda.net, Cyntia de Paula, presidente da Casa do
Brasil, afirma que o processo de regularização de uma pessoa imigrante
em Portugal é um processo moroso, demorado e injusto, “muito devido aos
atrasos do SEF”. Entrevista de Carlos Santos.
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3-BIZARRO
FORA "D'ORAS"
XXVI-MOUNT OLYMPUS/3
*Quem diz que os artistas não são atletas?
O artista belga Jan Fabre e 27 outros artistas conceberam uma apresentação de 24h sem paragem nem intervalos, intitulada de Mount Olympus, que foi estreada no Berliner Festspiele.
O incrível feito de resistência foi escrito, dirigido e coreografado por Fabre, que novamente empurra os limites do teatro.
Depois de 12 meses de ensaios, Mount Olympus tentou unir todas as facetas do trabalho anterior do artista.
Descrito como 'um projecto excepcional' no site do Berliner Festspiele, os artistas 'dançaram, actuaram, amaram, sofreram, dormiram e sonharam ao percorrerem os mitos da Grécia antiga'. Levaram os espectadores através duma actuação entre o acordar e o
sonhar, entre o sonho e a realidade.
Actuações anteriores baseadas na resistência, tal como a sua peça de oito horas 'Isto é Teatro Como Era Esperado e Antecipado' (1982), revolucionaram o conceito da arte de teatro e actuação.
Desde 1951 que o Berliner Festspiele une uma variedade de entre-cruzamentos de disciplinas artísticas e de eventos culturais para promover a rica e colorida paisagem artistica de Berlim.
** Somos suficientemente incultos e incapazes para considerar como arte este espectáculo, não há como aprender e digerir.
*** A primeira parte da encenação foi editada neste blogue entre 07 e 25 de Abril.
**** A segunda parte da encenação foi editada neste blogue a partir de 02/06/17.
Disfrute.
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** Somos suficientemente incultos e incapazes para considerar como arte este espectáculo, não há como aprender e digerir.
*** A primeira parte da encenação foi editada neste blogue entre 07 e 25 de Abril.
**** A segunda parte da encenação foi editada neste blogue a partir de 02/06/17.
Disfrute.
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